Title | Prova de português |
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Course | Português |
Institution | Ensino Médio Regular (Brasil) |
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avaliação de português sobre pronomes e interpretação de texto...
Estudante: Curso : Data: Unidade curricular: 01. (FGV- SP – adaptada) Leia este trecho da letra de “Lero-Lero”, composição musical de Edu Lobo e Cacaso, e responda à questão. Sou brasileiro de estatura mediana Gosto muito de fulana, mas é sicrana quem me quer No segundo verso, encontram-se as formas fulana e sicrana. Quanto a elas pode-se afirmar que são: a) pronomes de tratamento usados pejorativamente tanto na conversa informal como na poesia. substantivos usados para designar pessoas cujo nome não se quer ou não se pode revelar. c) pronomes pessoais oblíquos de uso arcaico. d) substantivos próprios, que devem ser grafados com maiúsculas iniciais. e) termos de gíria não aceitos na linguagem coloquial. A alternativa correta é a letra ‘’B’’, pois fulana e sicrana são substantivos comuns usados para referência vaga e indeterminada. A letra ‘’A’’ está incorreta pois os termos encontrados não são pronomes de tratamento e não é usado de forma pejorativa (não é um adjetivo que descreve uma palavra ou ideia que tem um significado insultuoso). A ‘’C’’ está incorreta pois trata-se de pronomes pessoais oblíquos e não se enquadra nos termos ‘’fulana e sicrana’’. Alternativa ‘’D’’ incorreta, pois substantivo próprio in dicam seres, países com letra maiúscula. Ambos os termos podem ser aceitos na linguagem coloquial, por isso a alternativa ‘’E’’ está incorreta. 02. N arizinho correu os olhos pela assistência. Não podia haver nada mais curioso. Besourinhos de fraque e flores na lapela conversavam combaratinhasdemantilhaemiosótis nos cabelos. Abelhas douradas, verdes e azuis, falavam mal das vespas de cintura fina – achando que era exagero usarem coletes tão apertados. Sardinhas aos centos criticavam os cuidados excessivos que as borboletas de toucados de gaze tinham com o pó de suas asas. Mamangavas de ferrões amarrados para não morderem. E canários cantando, e beija-flores beijando flores, e camarões camaronando, e caranguejos caranguejando, tudo que é pequenino e não morde, pequeninando e não mordendo (LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense,1947. - fragmento) No último período do trecho, há uma série de verbos que contribuem para caracterizar o ambiente fantástico descrito. Expressões como “camaronando”, “caranguejando” e “pequeninando e não mordendo” criam, principalmente, efeitos de: a) esvaziamento de sentido. b) monotonia do ambiente. c) estaticidade dos animais. d) interrupção dos movimentos. dinamicidade do cenário. Alternativa ‘’E’’ está correta, pois os verbos no gerúndio dão ideia de continuidade, ou seja, contribui para a ideia de movimento, dinamicidade do cenário. Já a alternativa ‘’A’’ diz que há um esvaziamento de sentido e nas expressões indicam sentido. A ‘’B’’ está incorreta, pois as expressões não dão ideia de monotonia. A ‘’C’’ está incorreta, pois
no contexto os animais não estão parados e sim em movimento. A ‘’D’’ não se aplica, pois os verbos estão no gerúndio e dão ideia de movimentação. 03. U m homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar porsi,comseusolhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Umhomem precisa viajar para lugares que não conhece para quebraressa arrogânciaquenosfazvero mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser, que nos faz professores e doutores doq ue não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver. (KLINK, Almir. Mar sem fim) Na frase “que nos faz professores e doutores do que não vimos”, o pronome sublinhado retoma a expressão antecedente: a) “para lugares”. b) “o mundo”. c) “um homem”. “essa arrogância”. e) “como o imaginamos”. Alternativa ‘’D’’ é a única que está correta, o pronome ‘’que’’ antecede a expressão ‘’essa arrogância’’. Assim, eliminando as alternativas ‘’A,B,C,E’’ pois não condizem com o contexto aplicado. 04. Menininho doente Na minha rua há um menininho doente. Enquanto os outros partem para a escola, Junto à janela, sonhadoramente, Ele ouve o sapateiro bater sola. Ouve também o carpinteiro, em frente, Que uma canção napolitana engrola, E pouco a pouco, gradativamente, O sofrimento que tem se evola… Mas nesta rua há um operário triste não canta nada na manhã sonora E o menino nem sonha que ele existe. Ele trabalha silenciosamente… E está compondo este soneto agora, Pra alminha boa do menino doente… (QUINTANA, Mario. Para gostar de ler. ão Paulo: Ática, 1930.p.6 a 25) Neste soneto há várias ocorrências de uso dos artigos definido e indefinido. No verso “Mas nesta rua há um operário triste”, o artigo indefinido um leva a perceber que: a) naquela rua há apenas um operário. o poeta é um dos operários. c) aquele operário é uma pessoa célebre. d) na rua há mais de um poeta. A ‘’B’’ estácorreta, poisno soneto ele afirma que é o operário. Alternativa ‘’A’’ está incorreta, na interpretação é visível que não há apenas um operário. ‘’C’’ não condiz com o operário. ‘’D’’ incorreta, o texto informa que ele é o poeta operário. 05. Selinho, sim, mas só para poucos Primeiro, Hebe Camargo, toda animada, pediu a Silvio Santos um “selinho” (beijinho). Não ganhou: “Nem selinho, nem selo, nem selão”, ouviu dele, categórico. Emseguida, Gilberto Gil entrou no palco, de mão estendida para cumprimentá-lo. O que faz o apresentador? Disse “selinho” , esticou os lábios e zás -tascou um beijinhonaboca do músico. A cena foi ao ar de madrugada, no encerramento do Teleton, a Maratona Beneficente exibida pelo SBT. Gil ficou
surpreso. Hebe fingiu brabeza e Silvio riu muito. “Tirei uma onda, foi só uma bicadinha”, diz ele. “Tudo tem uma primeira vez”. (V eja, São Paulo, Abril, 7 nov. 2001, p. 10) O termo “selinho” é bastante utilizado na linguagem atual. O diminutivo no uso da palavra serve para enfatizar que se trata de um beijo: a) indiscreto. b) demorado. c) engraçado. d) indecente. breve. Alternativa ‘’E’’ está correta, o diminutivo selinho enfatiza que é um beijo rápido/breve. ‘’A’’ incorreta, pois diz que ele é indiscreto. ‘’B’’ é um equívoco, pois não se trata de um beijo demorado. ‘’C’’ está incorreta por que não é considerado engraçado e a ‘’D’’ não se aplica pois não se trata de uma indecência. 06. (Enem) Nas conversas diárias, utiliza-se frequentemente a palavra “próprio” e ela se ajusta a várias situações. Leia os exemplos de diálogos: I – A Vera veste diferente! - É mesmo, é que ela tem um estilo próprio. II. - A Lena já viu esse filme uma dezena de vezes! Eu não consigo ver o que ele tm de tão maravilhoso assim. - É que ele é próprio para adolescentes. III. - Dora, o que eu faço? Ando tão preocupada com o Fabinho! Meu filho está impossível! - Relaxa, Tânia. É próprio da idade. Com o tempo, ele se acomoda. Nas ocorrências I, II e III, “próprio” é sinônimo de, respectivamente,: a) adequado, particular, típico. b) peculiar, adequado, característico. c) conveniente, adequado, particular. d) adequado, exclusivo, conveniente. d) peculiar, exclusivo, característico. Alternativa ‘’B’’ está correta, pois nos itens I,II e III assumem um significado único (peculiar), é um filme específico, ou seja, adequado para adolescentes e o comportamento do Fabinho é característico da idade. As outras alternativas estão incorretas, elas não se enquadram com as ocorrências citadas. 07. Em certo momento da entrevista, Rodrigo Pessoa afirma: “Vimos muitas faltas no obstáculo do rio”. Ao usar a primeira pessoa do plural, para responder a uma pergunta que pedia uma opinião pessoal, o entrevistado: procura solidarizar-se com os coenunciadores, juntando a sua voz com a do entrevistador, dos colegas e, até, com a dos leitores. b) comete um erro gramatical de concordância , em relação à pergunta feita pelo jornal. c) demonstra insegurança, pois desconsidera que nem todos viram a prova de que ele está falando. d) revela grandeza e majestade, recobertas de uma aparência de modéstia que não se mantém ao longo do texto. ‘’A’’ está correta. ‘’B’’ está incorreta poiselenão cometeu um erro gramatical, a ‘’C’’ trata-se de um equívoco e a ‘’D’’ não se aplica a frase do entrevistado. 08. Paris, filho do rei de Troia, raptou Helena mulher de um rei grego. Isso provocou um sangrento conflito de dez anos, entre o ocidente e o oriente. Mas os gregos conseguiram enganar os troianos. Deixaram à porta de seus muros fortificados um imenso cavalo de madeira. Os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro. À noite, os soldados gregos, que estavam escondidos no cavalo, saíram e abriram as portas da fortaleza para a invasão. Daí surgiu a expressão “presente de grego”. (DUARTE,Marcelo.Oguiadoscuriosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.)
Em “puseram-no”, a forma pronominal no refere-se: a) ao termo “rei grego”. b) ao antecedente “gregos”. c) ao antecedente distante “choque”. d) à expressão “muros fortificados”. aos termos “presente” e “cavalo de madeira”. Alternativa ‘’E’’ está correta, pois o período ‘’os troianos, felizes com o presente, puseram-no para dentro..’’ faz referência ao presente. Dito isto já podemos excluir as alternativas A,B,C e D, pois os soldados gregos estavam dentro do cavalo de madeira, de modo que os troianos os puseram para dentro. O pronome singular deixa claro que a referência é ao cavalo. 09. (Enem). E m Portugal, você poderá ter alguns probleminhas se entrar em uma loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, nãoadianta pedir para ver os “ternos” - peça para ver os “fatos”. “Paletó” é “casaco”. “Meias” são “peúgas”. “Suéter” é “camisola” - mas não se assuste, porque “calcinhas femininas” são “cuecas”. (Não é uma ( CASTRO, Ruy. Viaje delícia?) bem , ano VIII. Nº 3, 78) O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto: ao vocabulário. b) à derivação. c) à pronúncia. d) ao gênero. e) à sintaxe. ‘’A’’ está correta, pois Ruy Castro aborda as diferenças de vocabulário entre o português europeu e o brasileiro. As alternativas B,C,D e E estão incorretas, pois em nenhum momento ele abordou a derivação das palavras, a pronúncia, o gênero e a sintaxe, apenas a diferença de vocabulário. 10. (Unemat – adaptada) No Quênia e na Nigéria, por exemplo, assim que é aberta uma ação penal contra um parlamentar, ele perde o direito ao voto nas seções do congresso. Ainda conservará seu mandato, mas essa sanção o enfraquece. Na frase, os elementos coesivos destacados correspondem, respectivamente, a: parlamentar – parlamentar – perda do direito ao voto - parlamentar. b) Nigéria – parlamentar – seções do congresso – perda do direito ao voto. c) parlamentar – ação penal – seções do congresso - parlamentar. d) parlamentar – direito ao voto – seções do congresso – parlamentar. e) parlamentar – parlamentar – parlamentar – parlamentar. ‘’A’’ está correta, pois é a única que seenquadra no contexto. ‘’Ele, seu’’ se refere ao parlamentar, ‘’essa’’ refere-se a perda do direito ao voto e ‘’o’’ refere-se ao parlamentar. As alternativas B,C,D,E não correspondem com os termos destacados. 1. Como você considera sua participação em sala de aula? 2. Como você considera a relação entre o conteúdo dado em sala e o cobrado na avaliação? 3. Como você considera seu desempenho nesta avaliação? Perguntas
Excelente
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Boa/Bom
Ruim
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3.
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