Prova III de Criminologia (Escola de Chicago e Teoria ecológica do crime) PDF

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Prova III de Criminologia (Tema: Escola de Chicago e Teoria ecológica do crime)...

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC CURSO DE DIREITO CRIMINOLOGIA PROFº HUGO LEONARDO AVALIAÇÃO FORMATIVA 3 ALUNO: ________________________________________________________ 2º __ N Escola de Chicago / Teoria ecológica do crime: 1) O que é a escola criminológica de Chicago? Quais são suas principais características? 2) Quais as circunstâncias históricas em que ela se formou? Como poderia a mesma ser relacionada com o fenômeno de expansão urbana brasileira? 3) De que modo o controle social informal, segundo essa teoria, pode ser uma ferramenta de prevenção da criminalidade? Explique, propondo soluções para a

realidade

urbana

de

Maceió.

4) Considerando a cidade de Maceió, explique quais seriam as relações entre a mobilidade e a fluidez e a violência urbana. A teoria dos círculos concêntricos e formação de áreas degradadas propõe algumas soluções para a prevenção do crime. Como poderia ser utilizada essa teoria nas cidades latino-américas (faça as devidas adaptações). Especificamente com relação à Maceió, como poderia ser feita a revitalização de espaços urbanos e públicos?

Respostas: ESCOLA DE CHICAGO / TEORIA ECOLÓGICA DO CRIME 1) “A Escola de Chicago de criminologia propôs teorias estrutura social como um meio de ultrapassar as idéias do criminoso nato e livre arbítrio utilizados pelos criminologistas clássicos. Em vez de se concentrar no indivíduo, teorias da estrutura social considerar que as pessoas são influenciadas por interações sociais e outras forças ambientais ao redor deles. Segundo as teorias da estrutura social, um status socioeconômico pessoas é um bom indicador da existência ou não de uma pessoa vai cometer um crime. A base para essas teorias são as metas definidas para os indivíduos a si mesmos e os recursos e oportunidades que eles têm para os atingir. Teoria da estrutura social também olha por que algumas pessoas cometem crimes, enquanto outros em situações idênticas ou similares não.” 2) Em época de grandes migrações e de formação das grandes metrópoles. 3) Através de suas instâncias naturais (família, igreja, vizinhança, escola), a comunidade exerce uma vigilância que pode inibir as ações criminosas. Quanto maiores os laços que unem os indivíduos à seu entorno, maior a pressão exercida sobre ele, para que se comporte de modo ordeiro. (SANTOS, 2013; VIANA, 2013) 4) A fluidez pode ser entendida como a capacidade física e logística das pessoas se deslocarem pela cidade, no seu cotidiano, ou pela propensão da comunidade a ter diversidade cultural e que as pessoas possam transitar entre esses diversos nichos culturais, o que provoca, por sua vez, a heterogeneidade moral. Já a mobilidade, no conceito de Park, consiste no fenômeno de deslocamento, físico ou social, de partículas da comunicação, reagrupando-as tanto no aspecto espacial quanto no aspecto econômico-social. Por esse conceito, portanto, podemos falar, também, em dois aspectos da mobilidade: um aspecto físico-espacial

e

outro

moral-comunicacional.

A

mobilidade

é

responsável pela formação das áreas criminais, na medida em que provoca o isolamento e a desvalorização de determinadas regiões da

cidade, degradando-as. Não fosse o bastante, a mobilidade cria problemas de adaptação moral dos indivíduos. Ocorre que essas regiões congregam legiões heterogêneas de sujeitos diferentes entre si em sua cultura e moral, provocando, a médio e longo prazo, fragilidade moral das pessoas mais jovens que vivem nesses ambientes. (SANTOS, 2013)....