Psicologia das Organizaçoes PDF

Title Psicologia das Organizaçoes
Course Psicologia Das Organizações I
Institution Universidade da Beira Interior
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PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES PSICOLOGIA, TRABALHO E ORGANIZAÇÃO • • • •

Divisão 14 – APA – “The society for industrial-organizational psycholohy”; Objetivo – Psicologia – Incremento dos níveis de bem-estar e qualidade de vida humana; Área específica da Psicologia – “estudo científico da relação entre o homem e o contexto de trabalho” (Guión, 1965); Aplicação ou extensão de fatos e princípios psicológicos a problemas relacionados ao bem-estar humano existente no contexto industrial e comercial;

A Psicologia do trabalho e das organizações estuda o ser humano nas suas dimensões individual e social nas situações relacionadas com o trabalho, procurando compreender e solucionar os problemas/ dificuldades salientes do contexto. Clarificação conceptual – Organização • Todo o ser humano é limitado – diversificação e especialização. • As organizações são um sistema sócio-técnico composto por substistemas que integram ações individuais e coletivas. • “Homem” como causa e fim último da organização. • Razões para a existência de organizações: ð Sociais; ð Materiais; ð Efeito Sinergia; •

“Coletividades orientadas para a procura de objetivos específicos, as quais exibem estruturas sociais com uma formalização relativamente elevada”. (Scott, 1987, p.22)



“Sistemas vivos, que existem numa envolvente mais vasta, da qual dependem para a satisfação das suas diversas necessidades”. (Morgan, 1986, p.39) “Grupo de grupos... ou uma federação de subculturas” (Weick, 1993, p.354)



Organização: Associação de indivíduos ou unidades sociais, dotadas de estrutura(s), tendo em vista alcançar objetivos – divisão do trabalho/ coordenação. Organização ou Organizações? •

Missão: ð Tipo de organização; ð Atividades; ð Produtos/ serviços prestados;





ð Direção de futuro; Objetivos: ð Económicos; ð Sociais; ð Produtivos; ð Comerciais; ð Ambientais; Estratégia: ð O que fazer para alcançar os objetivos, de acordo com a missão, e tendo em conta os ambientes interno e externo.

Segundo Barnard (1971) a organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas que: • Estão dispostas a contribuir para uma ação conjunta; • Pretendem atingir objetivos comuns; • Que são capazes de comunicar entre si; Argyris (1974) define três tipos de atividades que caracterizam as organizações: • Realização de objetivos (produção); • Manutenção da estrutura (conservação); • Adaptação ao meio ambiente ou modificação do mesmo (inovação); Etzioni (1972) define organizações como: • Unidades sociais deliberadamente construídas com vista ao alcance de objetivos; • Três características distintivas (de outros agrupamentos humanos): ð Divisão do trabalho, do poder, da responsabilidade, informações e comunicações instituídas com o fim de alcançar objetivos específicos; ð Presença de um ou mais centros de decisão, que controlam os esforços orientando-os rumo aos objetivos; ð Substituição do pessoal – transferência, promoção e exclusão; Apesar das diferentes definições de diferentes autores, a maioria das definições parte de pressupostos comuns: • Associação de indivíduos ou grupos; • •

Objetivos; Estruturas dotadas de meios para atingir esses objetivos;

ORGANIZAÇÃO à Ação de organizar, de pôr a funcionar, modo pelo qual as partes que a compõem estão dispostas para cumprir certas funções. Dispor para funcionar.

Toda a organização supõe ao ser criada uma planificação – utilizando de modo racional os meios disponíveis nos quais se incluem indivíduos e grupos. • Nível organizacional: características estruturais; • •

Nível grupal: grupos e processos grupais; Nível individual: indivíduo e suas interações;

Associação de indivíduos ou unidades sociais dotadas de estruturas tendo em vista alcançar objetivos (porquê, quem e como). Forma como se dispõem os meios: • Pessoas; • Equipamentos; • Materiais; • Instalações;

ESTRUTURA •



Explicita a forma como o trabalho é dividido e coordenado, criando uma disposição de conjunto (desenho da estrutura) que define/ estrutura os órgãos que compõem a organização (e como se interligam) e a forma como ela vai operar para atingir objetivos. A divisão de trabalho (distribuição das tarefas entre as pessoas) e a hierarquia (distribuição do poder pelas pessoas segundo posições hierárquicas).

Mintzberg (1983) define estrutura como o total da soma dos meios utilizados para dividir o trabalho em tarefas distintas e em seguida assegurar a necessária coordenação entre as mesmas. Cinco mecanismos base para a coordenação do trabalho: ð Ajustamento mútuo; ð Supervisão direta; ð Estandardização dos processos de trabalho; ð Estandardização dos resultados; ð Estandardização das qualificações dos trabalhadores;

Determinantes da estrutura: ð Estratégia; ð Dimensão e idade; ð Tecnologia; ð Meio; Características da estrutura: •

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Complexidade: ð Diferenciação vertical; ð Diferenciação horizontal; ð Diferenciação espacial; Formalização: ð Grau de estandardização das funções; Centralização: ð Grau de centralização da tomada de decisão;

A ORGANIZAÇÃO Estrutura formal: • •

Grau de diferenciação horizontal; Grau de formalização e centralização;

Estrutura informal: • Comportamentos, relações e estratégias não previstas e rede de interações espontâneas; • Estrutura de poder e de influência não previsto mas real e poderosa; Diferença entre algumas características formais e informais

Algumas configurações organizacionais (Mintzberg, 1995): • • • •

Estrutura simples; Burocracia mecânica; Burocracia profissional; Estrutura divisional;



Adocracia;

ANTECEDENTES REMOTOS DAS TEORIAS ORGANIZACIONAIS •

Hoje – Sociedade pluralista de organizações;



Sociedade no final do séc. XIX: ð Poucas e pequenas Organizações; ð Predomínio do trabalho agrícola; ð Pequenas oficinas com artesãos independentes; ð Pequenas escolas; ð Profissionais autónomos (médicos, advogados...); Apesar de sempre ter existido TRABALHO, a história das organizações e da sua gestão é um capítulo recente.



Evolução histórica • • •

De uma aproximação organizacional “micro” para “macro”; A metáfora do pêndulo – interior – exterior – interior; Sistematização de etapas do desenvolvimento histórico da psicologia do trabalho: ð Até 1920; ð Período entre guerras mundiais (1920-1940); ð Após a II guerra mundial (1940-1960); ð A partir de 1960 até ao presente;

ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ORGANIZAÇÃO CIENTÍFICA DO TRABALHO • •

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Da calma manufatura para a produção em série e em massa – mudança abrupta nos níveis organizacional e individual. A transferência da habilidade do artesão para a máquina: ð Maior rapidez; ð Maior quantidade; ð Melhor qualidade; ð Redução do custo de produção; A substituição da força animal e músculo humano pela maior potência da máquina a vapor, indutora de maior produção e maior economia. Utilização capitalista da máquina intensifica o caráter cooperativo e social do trabalho (Tragtenberg): ð Ritmos rígidos; ð Normas de comportamentos estritas; ð Maior interdependência mútua; Para obter cooperação – as funções diretivas transformam-se as normas de controlo em norma de repressão. Revolução industrial: ð Profunda modificação na estrutura empresarial e económica da época; ð Não influencia profunda e diretamente os princípios de administração das empresas; ð Empresas adotavam os modelos organizativos eclesiásticos e militares;

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Maquinização das oficinas; Fusões de pequenas oficinas – as primeiras fábricas;





Menores custos produtivos – preços competitivos, alargamento do mercado consumidor; Aumento dos mercados – exigência de grandes contingentes humanos nas fábricas; Urbanização e migrações massivas sem qualquer planificação;

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Mecanização – divisão e simplificação de operações; Ofícios tradicionais – tarefas semi-automatizadas e repetitivas; Acidentes e doenças em larga escala; Crescimento industrial improvisado e baseado no empirismo; Erros de administração demasiado intuitiva; Baixos salários e promiscuidade nas fábricas;

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Risco de acidentes laborais; Longos períodos de trabalho; Crescente tomada de consciência da precariedade da vida e trabalho e da intensa exploração por uma classe económica mais favorecida;





Primeiras tensões entre classe operária e proprietários da indústria;

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Produtos elaborados através de operações parciais; Alienação – apaga da mente do operário o veículo social mais intenso; Visão capitalista – trabalhadores como massa anónima;

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Problemas sociais, reivindicações; Baixo rendimento de trabalho; Problemas com equipamento;

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Melhoria dos aspetos mecânico, tecnológico da produção; Liberalismo económico e conflitos sociais; Novo capitalismo – Produção em larga escala a partir de grandes concentrações de maquinaria e mão-de-obra criando situações problemáticas de organização do trabalho, de ambiente, de concorrência e padrão de vida; Socialismo e sindicalismo como agentes da nova civilização; Início do século XX – Primeiros esforços das empresas capitalistas para implantação de métodos e processos de racionalização do trabalho baseados em estudos metódicos.

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Síntese- Antecedentes históricos da organização científica do trabalho • • •

Produtos elaborados através de operações parciais; Alienação – apaga da mente do operário o veículo social mais intenso; Visão capitalista – trabalhadores como massa anónima;

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Problemas sociais, reivindicações; Baixo rendimento de trabalho; Problemas com equipamento; Melhoria dos aspetos mecânico, tecnológico da produção;

Realidade Negativa • Conjunto de contradições e efeitos negativos no funcionamento interno das organizações; • Crise na organização e métodos relacionados com o fator de produção “trabalho”; Importância da aplicação de uma metodologia sistemática na análise e na solução de problemas da organização.

ABORDAGENS CLÁSSICAS Taylor (EUA) – Análise de tarefas/ Racionalização do trabalho; Fayol (EUROPA) – Análise do funcionamento e estruturas da empresa;

Weber (EUROPA) – Racionalidade burocrática das organizações; Objetivo comum... • Como criar organizações que com eficiência e eficácia atinjam os seus objetivos; •

Espaços de estandardização, hierarquização e de especialização na execução de tarefas, assim como também, de uma racionalidade comportamental prescrita por regras, regulamentos e autoridade formal.

Ponto de partida da O.C.T (Organização Cientifica do Trabalho). • Ciência em lugar do empirismo e improvisação; • Harmonia em vez de discórdia; • Cooperação e não individualismo; • Rendimento máximo em lugar de produção reduzida; • Desenvolvimento de cada homem no sentido de incrementar a eficiência e prosperidade; • Seleção e “formação” dos trabalhadores; • Articular o trabalho com a ciência; •

Divisão do trabalho e das responsabilidades;

FREDERICK WINSLOW TAYLOR (1856-1915) • • •

Fundador da Administração Científica; Operário – Capataz – Contra-Mestre – Chefe de Oficina – Engenheiro; 50 patentes de inovações sobre máquinas, ferramentas e processos de trabalho;



1900 – Começa a revelar ao público as teorias sobre administração científica;

Resumo do primeiro período de Taylor: • Publicação do livro – Shop Management – 1903; • •

Principal preocupação – Racionalização do Trabalho; Princípios: - Seleção científica do trabalhador; - Tempo padrão; - Plano de incentivo salarial; Organização científica do trabalho “Scientific Management”

Críticas de F. Taylor aos métodos e práticas da organização do trabalho: • Equívoco – se o fator de produção trabalho aumentar implicará inevitavelmente desemprego e miséria dos operários;



Operários com excessiva margem de manobra e liberdade de ação – pautando o seu comportamento pela indolência e preguiça sistemáticas; Atuação discricionária dos capatazes;



Patrões e gestores com um desconhecimento e alheamento dos métodos de gestão que orientam os processos de trabalho.

1º Período: • Estudos do trabalho operário – generalização para outros contextos – administração geral; • Publicação de Shop Management – 1903; ð Técnicas de racionalização do trabalho do operário, através de estudos dos tempos e movimentos; ð Análise de tarefas decompondo os movimentos, processos, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente; ð Detetou a necessidade de criar condições de pagar mais aquele que produz mais; ð Atribuição a cada trabalhador a tarefa mais adequada às suas condições físicas e aptidões; Taylor procurava: • Eliminação de todo o desperdício do esforço humano; •

Maior insistência em que os operários se adaptem à tarefa – “homem certo no lugar certo”

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Maior cuidado em treinar os operários, de acordo com as exigências da tarefa; Maior especialização de atividades; Normas de atuação laboral bem definidas; Objetivo administração – ter baixos custos unitários de produção; Para realizar o objetivo anterior – aplicar métodos científicos de pesquisa para controlar as operações fabris; Trabalhadores colocados em postos de trabalho em que os materiais e condições de trabalho foram cientificamente selecionados; Formação/ adestramento e treino científico dos empregados para aperfeiçoar as suas aptidões; Cultivo de uma atmosfera de cordialidade e cooperação entre administração e trabalhadores;

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Racionalização do trabalho: •

1º princípio: atribuir a cada trabalhador a tarefa mais “elevada” possível de acordo com as suas aptidões pessoais – seleção científica do trabalhador;



2º princípio: solicitar a cada trabalhador uma produção nunca inferior à determinada para o tempo padrão estabelecido;



3º princípio: tarifas de remuneração por unidade produzida – plano de incentivos salariais;



Racionalizar e simplificar o trabalho a fim de obter o maior rendimento com o menor esforço e com a maior remuneração.

2º período de Taylor: • Publicação do livro – principles of scientific management – 1911; • Passagem para a gestão organizacional – “gestão científica”; • •

Racionalização do trabalho devia ser acompanhada de uma reestruturação geral e coerente da organização; Estudos sobre administração-geral – denominada administração científica;

Princípios universais da organização científica do trabalho: • Princípio do planeamento; • Princípio da preparação; • Princípio do controlo; •

Princípio da separação entre a conceção e a execução;

Fundamentos da organização científica do trabalho: • Missão de gestão: ð Máxima prosperidade para empregadores; ð Máxima prosperidade para os empregados; • Conciliação de interesses; • • • •

Primado da Eficiência – “The one best way”; Princípios da gestão: planeamento, preparação, controlo e execução; Divisão do trabalho/ simplificação e especialização do trabalhador; Supervisão funcional;

Visão do homem: • Homem “economicus”; • Objeto de produção de bens e serviços articulados com motivações e necessidades expressas unicamente em recompensas salariais; • Recompensas materiais, sanções salariais e financeiras; • Remuneração variável e indexada à produção; • Realização como produtor e consumidor; Autoridade hierárquica formal: • Para assegurar o cumprimento dos princípios da OCT; • Supervisão funcional – pressupõe a existência de vários supervisores com a finalidade específica de controlar os operários nas várias adstritas à execução;



Supera as insuficiências de uma autoridade hierárquica centralista;

Apreciação crítica da organização científica do trabalho: •



Aspetos positivos: ð Aumento da produtividade e dos salários; ð Alicerces para a profissionalização da gestão; ð Estudos dos tempos e movimentos – estudo da fadiga e dos acidentes; ð Contributo para o desenvolvimento de outras áreas (ex: ergonomia); ð Contributos ao nível dos seguidores de Taylor (Gantt, Gilbreth, Ford); Aspetos negativos: ð Excesso de rigidez de especialização e mecanização do homem; ð Foco no interior da organização; ð Super especialização do trabalhador; ð Visão reducionista do homem; ð Abordagem incompleta da organização; ð Limitação do campo de aplicação – organizações industriais; FORD

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Um dos mais conhecidos precursores da administração moderna – Henry Ford (1863-1947); Ford Motor Co. – fabricou um modelo de carro a preços populares. Implantou a assistência técnica, o sistema de concessionários e uma inteligente política de preços; Em 1913 fabricava 800 carros/ dia; Em 1914 repartiu com seus empregados uma parte do controlo acionista da empresa; Estabeleceu um valor para o salário mínimo/ dia e a jornada diária de 8 horas de trabalho; Foi um dos primeiros a utilizar incentivos não salariais; Em 1926 empregava 150 000 pessoas fabricando 2.000.000 de viaturas/ ano; Utilizou um sistema de concentração vertical, produzindo desde a matéria-prima inicial ao produto final acabado. Para além distro criou uma eficiente cadeia de distribuição comercial; Fez uma das maiores fortunas que um homem poderia conseguir, graças ao constante aperfeiçoamento de métodos, processos e produtos; Através da racionalização dos elementos de produção idealizou a linha de montagem. O que permitiu o desenvolvimento industrial da produção em série. Moderno método pelo qual grandes quantidades de um determinado produto padronizado são fabricados.



Simplicidade: organização produtiva que emprega quantidades mínimas de um bem útil padronizado em material, mão-de-obra, desenho e ao mínimo custo possível.



A condição precedente, necessária e suficiente para a existência da produção em massa é a capacidade latente ou desenvolvida de consumo em massa (e viceversa). Três aspetos suportam a produção em massa: ð A progressão do bem produzido através do processo produtivo é planeada, ordenada e contínua; ð O trabalho é entregue ao trabalhador ao invés de lhe dar a iniciativa de o ir buscar/ procurar; ð As operações são analisadas e divididas nos elementos constituintes; Efeitos da produção de massas: ð Aumento do controlo industrial; ð O produto passa a ter o mais alto padrão de qualidade jamais obtido na produção de grandes quantidades; ð Desenvolvimento crescente de máquinas de produção que agrupam operações similares e reproduzem a habilidade manual a um grande grau de perfeição; ð O ser humano liberta-se da carga física, transferida quase totalmente para a maquinaria;





ACELERAÇÃO DA PRODUÇÃO POR MEIO DE UM TRABALHO RITMADO, COORDENADO E ECONÓMICO. Ford adotou três princípios básicos: • Princípio da intensificação – consiste em diminuir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado. • Princípio da economicidade – consiste em reduzir ao máximo o volume de stock da matéria-prima, fazendo com que o automóvel fosse pago antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima e mão de obra. “O minério sai da mina sábado e é entregue sob a forma de carro na terça”. • Princípio da produtividade – consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período através da especialização e da linha de montagem. Burocracia – sistema administrativo baseado na organização em serviços e na divisão de tarefas, que privilegia as fun...


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