PTG - Pedagogia 6 Semestre PDF

Title PTG - Pedagogia 6 Semestre
Course Pedagogia
Institution Anhanguera Educational
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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO PEDAGOGIA 6º SEMESTRE

PROJETO DE VIDA E A FORMAÇÃO INTEGRAL DOS SUJEITOS.

JUNDIAÍ/SP 2021

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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO PEDAGOGIA 6º SEMESTRE

BIANCA OLIVEIRA DA SILVA

RA:2203058106

FRANCIELLE DA SILVA SOUZA ALMEIDA

RA:2241587506

TUTORA A DISTÂNCIA (EAD): JULIANA SUELEN PRUDENCIO CANTELLI TUTOR PRESENCIAL: ANA LUIZA NOGUEIRA DIAS

JUNDIAÍ/SP 2021

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1 JUVENTUDE E PROJETO DE VIDA 2 ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE 3 METODOLOGIAS A SERE UTILIZADAS

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CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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INTRODUÇÃO O presente projeto, propõe-se a analisar a temática Projeto de Vida, como um componente curricular obrigatório na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio, a fim de analisar possibilidades de inserção dessa temática nesse nível de ensino. Este trabalho consiste numa revisão bibliográfica realizada com bases nos dados da BNCC, PPP, livros e outros autores á serem citados. Com base nas leituras, se torna evidente que para obter sucesso na construção de uma proposta pedagógica que envolva o projeto de vida como componente curricular deve-se levar em conta várias sentidos, dentre elas: não estar resumidamente a uma escolha profissional devendo sempre ampliar-se aos problemas da vida do sujeito em questão, a relação entre o outro e a sociedade e por último mais não menos importante o planejamento e a preparação para o mercado de trabalho. Essas atribuições deveram ser construídas ao longo dos três anos do ensino médio, inicia-se a partir de atividades mediadas pelos princípios da aprendizagem.

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1 Juventude e Projeto de Vida. Não saber qual profissão seguir, estar em constante autoconhecimento, novas descobertas do mundo interior e exterior são necessidades recorrentes na adolescência. Quando fazem a transição do ensino fundamental para o ensino médio, os jovens começam a pensar no futuro e começar a olhar mais em sua volta. As conversas com os amigos, o olhar atento dos pais, a necessidade do primeiro emprego, e a vontade de querer conquistar o mundo, tomam corpo nesta fase. A visão de condição transitória do mundo jovem para o mundo adulto, do vir a ser, é negativa, pois nega-se o presente vivido, perde-se a totalidade da existência juvenil, uma vez vista como fase passageira, efêmera e com foco exclusivamente no futuro. Essa concepção está presente na escola onde em nome do “vir a ser” do estudante, assegurado após a formatura e pelos possíveis projetos do futuro, tende se a negar o presente vivido do jovem como espaço válido de formação, assim também as questões existenciais juvenil, estão bem mais presentes. É preciso estar atento á problemática jovem para evitar o senso comum, preconceitos na sociedade, desta forma também não limitar as expectativas desses sujeitos. (DAYRELL, 2003, p. 41). Diante de um mundo imprescindível, instável e repleto de oportunidades, ter metas de vida pode ser uma maneira de guiar as escolhas de cada sujeito, visando significados que são duradouros e capazes de transcender interesses imediatos e individualista. Neste contexto o Projeto de Vida se configura como grande aliado, um caminho duradouro, sólido e continuo frente aos inúmeros atalhos que a vida oferece. A saída da casa dos pais, o casamento, o mercado de trabalho eram fatos que no início do século XX tinham data para acontecer e o jovens tomavam para si as responsabilidades de adulto. Alias o adiantamento da saída da casas dos pais vem se tornando frequente nas classes mais pobres. (ARANTES; KLEIN, 2016). A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do ensino médio visa a construção de um curriculo baseado na educação integral e com o desenvolvimento pleno do estudante. Entre as dez competências listadas no documento encontra-se o projeto de vida como um dos elementos para construção da formação integral. A BNCC é um documento norteador dos currículos escolares busca, por meio dessa competência retirar o foco no estudante, no protagonismo discente e no seu projeto de vida.

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2 ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE Juventude e Adolescência são categorias complexas, sendo compreendidas como fenômenos históricos, políticos e culturais, no ocidente, nos remete á Europa, entre o final do Século XIX e o início do século XX, quando a adolescência torna-se o objetivo de investigação das ciências médicas e psicopedagógicas, no auge da ciência positivista. (SILVA; LOPES, 2009, P.89); Neste trabalho foi usado o termo adolescente, juventude para indicar os sujeitos no referencial teórico. A diferença nos termos é vista mais centrada no processo de conquista de direitos, os quais os jovens ainda têm menos acesso que os adolescentes. Portanto, quando a pesquisa a qual nos referirmos usar literalmente o termo adolescente, esse será utilizado no trabalho. Porém será utilizado em outras situações, os termos jovens, juventude e juventudes, como forma de viabilizar as questões, as demandas e as necessidades dos jovens, entendidos de uma forma mais ampla. (DAYRELL, CARRANO, 2014, p.109). Formar o ser humano implica na consideração de seus projetos pessoais. O espaço escolar, como instituição inserida no contexto sócio histórico-cultural em que os jovens estão presentes, deve possibilitar a reflexão sobre os valores, as escolhas e a identidade de cada jovem estudante. Para tanto, precisa-se analisar o que as políticas públicas brasileiras vêm desenhando para a juventude atual e como vem emergindo o tema Projeto de Vida nessas políticas. É necessário se aprofundar nesse aspecto e verificar o que pode ser concretizado. Tendo em vista que os avanços dão garantia de direitos para jovens e da criação de instituições governamentais para o desenvolvimento de políticas a eles destinadas, é preciso reconhecer que ainda há muito a se fazer no campo das políticas públicas voltadas a esse segmento. Mesmo assim, o Brasil já possui legislação protetiva para jovens. Dentre elas, a lei 12.852/13 que institui o estatuto da juventude. Em 2010, foi aprovada a proposta da Emenda Constitucional nº 6, conhecida como PEC da juventude, após tramitar sete anos no Congresso Nacional. Voltado para o Projeto de Vida, a lei federal 13.415, de 2017, prevê que os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral do estudante, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida e

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para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais. (BRASIL, 2017a, Art. 3.,7º, grifo do autor). Essas mudanças acarretaram alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9494/1996) e são obrigatórios a todas as escolas. Vale ressaltar que o instrumento foi elaborado sem a participação da população, educadores, especialistas, pesquisadores, professores, estudantes, ou seja, a parcela diretamente ligada a área educativa. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio, homologada em 2018, é o documento normatizador e regulamentador das alterações provenientes Lei Federal 13.415/2017. A BNCC é um documento de caráter normativo que define as aprendizagens essenciais e competências gerais da educação básica e traz o projeto de vida na sexta competência, ampliando-o para o mundo do trabalho e reiterando o foco no protagonismo discente e no seu projeto de vida

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3 METODOLOGIAS A SEREM UTILIZADAS. Com esses avanços, que pode-se encontrar na Leis que regulamentam o ensino médio, pode-se dizer que também é preciso alterar os métodos a quais vem sido desenvolvido com os alunos, a fim de trazer novas descobertas e facilitar para eles essa nova etapa da vida. As metodologias ativas são caminhos para avançar para um currículo mais flexível, mais centrado no aluno, nas suas necessidades e expectativas. As organizações educacionais que mostram novos caminhos estão experimentando currículos mais flexíveis, mais centrados em que os alunos aprendam a integrar conhecimentos amplos, valores, projeto de vida através de problemas reais, desafios relevantes, jogos, atividades e leituras individuais e em grupo; presenciais e digitais. A maior parte das escolas e universidades quer mudar, mas está presa na cultura disciplinar transmissiva e paternalista. Como fazer essas transformações, na prática? Não há uma resposta única, mas alguns caminhos fazem mais sentido, dependendo de cada instituição, das condições em que se encontra, do percurso de mudança já trilhado e da opção por mudanças mais rápidas ou lentas, mais superficiais ou mais profundas.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS O professor tem como papel organizar a problematização das observações, destacando aspectos que passam despercebidos pelos alunos, pois como professor tem algo a ensinar é dever destacar. Sempre existe uma troca de conhecimento entre os sujeitos envolvidos na educação (professor/aluno, a comunicação é imprescindível para a construção do aprendizado competente. Entretanto, é importante que as práticas experimentais proporcionem discussões, interpretações e se coincidam os conteúdos estruturantes e específicos trabalhados em sala de aula, não devendo ser apenas momentos de comprovação de leis e teorias ou ilustração de aulas teóricas. É necessário ter um olhar diferenciado para esses alunos do ensino médio, pois os mesmo muitas das vezes se encontram perdidos nesta faze transitória, e sempre buscando algo novo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARANTES, V. A.;KLEIN, A. M. Projetos de vida de jovens e estudantes do ensino médio e a escola. Educação & Realidade, Porto Alegre, v.41, n. 1, p. 135-154, jan/mar.2016. BRASIL, Base Nacional Comum Curricular – BNCC Ensino Médio. MEC/CNE, 2017a

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Disponível

em:

Acesso em : 21 set 2019. DAYRELL, J.;CARRANO, P. Juventude e ensino médio: quem é esse aluno que chega á escola. In: DAYRELL, J.; CARRANO, P.; MAIA, C. L. (org) Juventude e ensino médio: sujeitos e currículos em diálogo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. DAYRELL, J. A escola “faz” juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. Educ. Soc. , Campinas, vol 28, n. 100- Especial, p. 1105-1128, 2007. Disponível em Acesso em : 22 mar 2020. Lei Federal nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 2017b. Disponível em: Acesso em: 02 mar 2020. SILVA, C. R.;LOPES, R. E. Adolescência e juventude: entre conceitos e políticas públicas. UFSCar, São Carlos, Jul-Dez 2009, v.17, n.2, p 87-106.

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