QGEC - Relatório 2 - Reações Químicas-Evidências observáveis de uma reação PDF

Title QGEC - Relatório 2 - Reações Químicas-Evidências observáveis de uma reação
Author Leonardo Almeida Matos
Course Quimica Geral Experimental
Institution Universidade Federal de Minas Gerais
Pages 7
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Summary

1ência: Reações Químicas: Evidências observáveis de uma reação. 2ção: Dentro de um laboratório é muito comum fazer experimentos com vários tipos de reações químicas. Algumas reações, por exemplo, possuem acontecimentos observáveis, como: cores diferentes, tempo de reação, cheiros, estado físico, etc...


Description

1.Experiência: Reações Químicas: Evidências observáveis de uma reação. 2.Introdução: Dentro de um laboratório é muito comum fazer experimentos com vários tipos de reações químicas. Algumas reações, por exemplo, possuem acontecimentos observáveis, como: cores diferentes, tempo de reação, cheiros, estado físico, etc. Esses acontecimentos podem ser relatados em forma de uma equação química e também em forma de texto. 3.Objetivos:  Fazer os experimentos, observar o que ocorre e relatar as experiências;  Descartar os resíduos nos locais corretos 4. Sistemas 4.1. Sistema 1 4.1.1. Procedimentos:  Separar dois tubos de ensaio secos;  Colocar 0,5 g de KClO3 em no primeiro tubo de ensaio;  Misturar um pouco de MnO2 com 0,5 g de KClO3 e colocar a mistura no segundo tubo;  Aquecer o primeiro tubo, segurando-o com uma pinça de madeira, no bico de Bunsen;  Colocar um palito em brasa na boca do tubo e anotar o resultado e interpretar;  Repetir o mesmo procedimento com o segundo tubo;  Após os tubos esfriarem, adicionar 5,0 mL de água destilada a cada tubo e agitar;

 Após decantar, transfira as soluções com um conta-gotas para outros tubos e, então, adicione 2 gotas de solução de AgNO3 em cada tubo. Anotar o resultado e interpretar. 4.1.2. Resultados e discussão: Após aquecer a mistura de KClO3 com MnO2 e colocar a o palito em brasa em contato com o gás produzido, foi verificado que o gás era inflamável, pois o mesmo entrou em combustão. A mesma situação ocorreu com o segundo tubo, onde só havia KClO3, porém a reação demorou mais tempo para ocorrer. Foram constatadas duas coisas: O gás liberado, quando se aquece o KClO3, é o gás oxigênio (O2), um gás inflamável. Além do gás, dentro dos tubos havia também uma substância sólida, que, no primeiro tubo, era o cloreto de potássio (KCl) mais o dióxido de manganês (MnO2) e, no segundo tubo, era somente o cloreto de potássio (KCl). As equações químicas são as seguintes: 1º Tubo:

2º Tubo

O outro fato constatado foi que o dióxido de manganês age na reação como um catalisador, uma vez que no primeiro tubo, onde ele estava presente, o gás oxigênio se desprendeu mais rápido do cloreto de potássio. 4.2. Sistema 2 4.2.1. Procedimentos:  Pegar um pedaço de fita de magnésio, com cerca de 2 cm de comprimento, com uma pinça metálica;  Levar a fita á chama do bico de gás;

 Quando ocorrer uma reação, afastar a fita do fogo e colocar um vidro relógio em cima para recolher o pó formado;  Adicionar água e fenolftaleína ao pó formado. 4.2.2. Resultados e discussão: A fita de magnésio tem como características: cor cinza, espessura fina e é bem maleável (fácil de entortar). Quando a fita foi levada ao bico de gás, houve uma combustão, liberando muita luz e uma fumaça. Nessa fumaça, havia oxido de magnésio (MgO) (um óxido básico): um pó muito fino de cor branca, que foi recolhido com o vidro relógio. A equação é a seguinte:

Após recolher o pó de oxido de magnésio, foi colocada no vidro relógio água destilada que foi misturada com um bastão de vidro. Depois foi adicionada fenolftaleína que, como foi colocada muita água, apresentou no centro, bem pouco, uma coloração rosa, o que indica que á mistura é uma base. Pelo fato de MgO ser um óxido básico, logo a reação deste com água forma uma base, nesse caso o hidróxido de magnésio [Mg(OH)2]. A equação é a seguinte:

Após o fim do experimento, as substâncias foram descartadas em locais apropriados.

4.3. Sistema 3 4.3.1. Procedimentos:  Colocar em um béquer de 1 L 400 mL de água destilada;  Adicionar 5 gotas de fenolftaleína ao béquer;

 Fixar um tubo de vidro resistente em um suporte. O tubo deve ficar com aproximadamente “dois dedos” dentro da substância;  Cortar um pequeno fragmento de sólido e o colocar dentro do tubo;  Após a reação começar, acenda um palito de fósforo em o coloque em contato com o gás liberado. Observar e anotar o resultado. 4.3.2. Resultados e discussão: Ao colocar 5 gotas de fenolftaleína nos 400 mL de água destilada, foi verificado que a mistura ficou com uma coloração um pouco rosa, o que significa que á agua utilizada não estava 100% pura e possuía, em pouca quantidade, alguma substância básica misturada. Foram adicionadas algumas gotas de ácido clorídrico e, então, a substância ficou incolor. Ao cortar um pequeno pedaço de sódio, foi verificado que o sódio sólido não pode ficar em contato com oxigênio, pois desta forma ele oxida. Além disso, foi verificado que o sódio sólido tem cor branca, é bem macio e é fácil de dividir, uma vez que não foi necessário esforço para corta-lo. Ao colocar o fragmento dentro do tubo, a mistura passou a ter uma coloração rosa bem forte, o que indica o meio básico. Além disso, foi liberado um gás que, ao entrar em contato com o fogo, entrou em combustão (um gás inflamável). Foi verificado, então que o sódio em contato com a água produz a base hidróxido de sódio (NaOH) e o gás hidrogênio (H2), um gás inflamável. A equação é a seguinte:

Quando o H2 foi queimado, foi possível, além de enxergar uma chama amarela, escutar um barulho de uma explosão bem pequena. Após o fim do experimento, as substâncias foram descartadas em locais apropriados.

4.4. Sistema 4 4.4.1. Procedimentos:  Adicionar 10 gotas de KMnO4 um tubo de ensaio;

 Gotejar H2O2 no tubo;  Adicionar 5 gotas de H2SO4;  Observar e interpretar. 4.4.2. Resultados e discussão: Ao adicionar o permanganato de potássio (KMnO4) foi verificado que a substância possui uma coloração roxa. Ao gotejar água oxigenada (H 2O2) foi verificado que a solução passou a ter uma coloração marrom e começou a produzir gás, pois a mistura produzia espuma. Após isso, foram colocadas gotas de ácido sulfúrico (H 2SO4) até a solução ficar incolor, mesmo assim a mesma continuou a liberar gás. A equação é a seguinte: 2KMnO4(l) + 3H2SO4(l) + 5H2O2(l) → K2SO4(aq) + 8H2O(l) + 5O2(g) + 2MnSO4(aq)

O gás liberado pela mistura é o oxigênio. A água oxigenada oxida (Agente redutor) e o permanganato de potássio reduz (Agente oxidante). Após o fim do experimento, as substâncias foram descartadas em locais apropriados. 4.5. Sistema 6 4.5.1. Procedimentos:  Colocar 2 mL de água destilada em um tubo de ensaio;  Adicionar 3 gotas de fenolftaleína;  Adicionar 5 gotas de ácido clorídrico;  Adicionar gota a gota hidróxido de sódio;  Observar e interpretar a experiência. 4.5.2. Resultados e discussão: Ao pingar gotas de fenolftaleína á água, não houve mudança na mistura, uma vez que a água destilada é neutra. Após pingar ácido clorídrico (HCl), á mistura continuou incolor sem nenhuma mudança visível, uma vez que a fenolftaleína fica incolor na presença de um ácido.

HCl(aq) + H2O(l) → H3O+(aq) + Cl-(aq) Ao pingar as gotas de hidróxido de sódio, foi possível perceber que assim que as gotas entraram em contato com a mistura, surgiu uma coloração rosa, o que indica a presença da base. Após algumas gotas ocorreu a neutralização. HCl(aq) + NaOH(aq) → NaCl(aq) + H 2O(l) Após o fim do experimento, as substâncias foram descartadas em locais apropriados.

4.4. Sistema 4 4.4.1. Procedimentos:  Adicionar 10 gotas de KMnO4 um tubo de ensaio;  Gotejar H2O2 no tubo;  Adicionar 5 gotas de H2SO4;  Observar e interpretar. 4.4.2. Resultados e discussão: Ao adicionar o permanganato de potássio (KMnO4) foi verificado que a substância possui uma coloração roxa. Ao gotejar água oxigenada (H 2O2) foi verificado que a solução passou a ter uma coloração marrom e começou a produzir gás, pois a mistura produzia espuma. Após isso, foram colocadas gotas de ácido sulfúrico (H 2SO4) até a solução ficar incolor, mesmo assim a mesma continuou a liberar gás. A equação é a seguinte: 2KMnO4(l) + 3H2SO4(l) + 5H2O2(l) → K2SO4(aq) + 8H2O(l) + 5O2(g) + 2MnSO4(aq)

O gás liberado pela mistura é o oxigênio. A água oxigenada oxida (Agente redutor) e o permanganato de potássio reduz (Agente oxidante).

Após o fim do experimento, as substâncias foram descartadas em locais apropriados. 4.5. Sistema 6 4.5.1. Procedimentos:  Colocar 2 mL de água destilada em um tubo de ensaio;  Adicionar 3 gotas de fenolftaleína;  Adicionar 5 gotas de ácido clorídrico;  Adicionar gota a gota hidróxido de sódio;  Observar e interpretar a experiência.

4.5.2. Resultados e discussão: Ao pingar gotas de fenolftaleína á água, não houve mudança na mistura, uma vez que a água destilada é neutra. Após pingar ácido clorídrico (HCl), á mistura continuou incolor sem nenhuma mudança visível, uma vez que a fenolftaleína fica incolor na presença de um ácido. HCl(aq) + H2O(l) → H3O+(aq) + Cl-(aq) Ao pingar as gotas de hidróxido de sódio, foi possível perceber que assim que as gotas entraram em contato com a mistura, surgiu uma coloração rosa, o que indica a presença da base. Após algumas gotas ocorreu a neutralização. HCl(aq) + NaOH(aq) → NaCl(aq) + H 2O(l) Após o fim do experimento, as substâncias foram descartadas em locais apropriados....


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