Relatorio AULA Prtaica - Algas PDF

Title Relatorio AULA Prtaica - Algas
Course Ciências Licenciatura em Biologia
Institution Universidade Estadual do Maranhão
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relatório de aula pratica sobre o cultivo de algas...


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CAMPUS PINHEIRO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS – BIOLOGIA DISCIPLINA: BIOLOGIA DAS CRIPTÓGAMAS PROFESSOR: JULIANO ALUNO: CLEVERSON DANRLEI ATIVIDADE: RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Algas

Algas, um mundo diversificado unicelular e pluricelular contribuinte do abastecimento do oxigênio da biosfera. Não é preciso ser grande para ser importante, só tem que ter atitudes que lhe tornem importantes.

Pinheiro – MA 12/2018

Introdução

São muitos os seres vivos existentes na terra, muitos ainda desconhecidos, dentre estes seres vivos temos fungos, bactérias, protozoários, plantas, animais e por fim organismos como as algas que podem ser unicelulares ou pluricelulares. Estes últimos são muitos diversificados e possuem sua importância na terra, são muitas as utilidades das algas em nossa terra, seja na alimentação com sorvetes e sushi, na ciência proporcionando os meios de cultura, na medicina prevenindo o hipertireoidismo, na indústria de cosméticos, na indústria de tintas e em associas naturais formando os liquens. Mas sem sombra de duvidas a sua maior importância é a produção de oxigênio, usado em todo o planeta terra. Muitas espécies são responsáveis por grande percentual da fotossíntese executada em nosso planeta, uma vez que 70% da área do planeta é coberto por água, e esta água é ocupada por algas. A ação metabólica destes vegetais aquáticos disponibiliza gás oxigênio para todos os seres vivos na terra, em um percentual até maior que a floresta amazônica segundo Margalef (2015) as arvores produzem 45% do total de oxigênio, enquanto que as algas produzem 55%. Tal importância requer estudos sobre as algas próximas de nossa realidade, com o objetivo de conhecer esse mundo fantástico das mesmo que de forma básica.

1 – OBJETIVOS Analisar a estrutura básica de algumas espécies de algas, encontradas nas águas do Rio Pericumã nas proximidades da cidade de Pinheiro e compara-las morfologicamente com algas já estudadas na literatura. 2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Definição de algas São organismos pluricelulares e unicelulares que realizam o processo de fotossíntese, produzindo energia para o seu metabolismo, sendo considerados autotróficos viventes em locas de água doce ou salgadas, ou que tenha muita umidade. As algas são seres protistas, eucariontes e autotróficos fotossintetizantes. Elas são fundamentais para a manutenção da vida na Terra porque liberam grande quantidade de oxigênio para a atmosfera. Além disso, são consideradas como os principais seres produtores dos ambientes aquáticos. 2.2 Características As algas são seres eucariontes, fotossintetizantes, clorofiladas, unicelulares ou pluricelulares. podem viver em ambientes terrestres úmidos e aquáticos de água doce ou salgada. Apesar de algumas delas se parecerem com plantas, as algas não apresentam folhas, caules ou raízes. Assim, elas são organismos bem mais simples do que as plantas. 2.3 Reprodução As algas podem se reproduzir de forma assexuada e sexuada. A reprodução assexuada pode ocorrer das seguintes formas: Divisão binária, em algas unicelulares; Fragmentação, em algas filamentosas. Existem ainda algumas algas multicelulares que produzem células flageladas, os zoósporos, as quais se reproduzem por zoosporia. Porém, a maioria das algas se reproduzem de modo sexuado por fusão celular, conjugação e alternância de gerações. 2.4 Classificação das algas As algas dividem-se em grupos, de acordo com o pigmento que possuem. Os principais filos das algas são: 2.4.1 Filo Chrysophyta O filo Chrysophyta compreende as algas douradas ou crisofíceas e as diatomáceas, as quais habitam ambientes de água doce ou salgada. O grupo abrange aproximadamente 500 espécies que podem ser unicelulares ou multicelulares, algumas podem formar colônias.

2.4.2 -Filo Dinophyta Abrange os dinoflagelados, algas unicelulares dotadas de dois flagelos. A maior parte dessas algas são de ambiente marinho e apenas poucas espécies vivem em água doce. As algas dinoflageladas são responsáveis pela maré vermelha, um fenômeno natural que ocorre nos mares e ambientes de água doce. 2.4.3 Filo Euglenophyta É composto por algas unicelulares, autotróficas ou heterotróficas e que apresentam dois flagelos. Nesse grupo existem cerca de 900 espécies. As euglenófitas ocorrem em ambiente de água doce e rico em matéria orgânica. Poucas espécies habitam o ambiente marinho. 2.4.4 Filo Chlorophyta O filo Chlorophyta abrange as algas verdes ou clorofíceas, encontradas em ambiente terrestre úmido ou aquático. Este é o grupo de algas mais diversificado, com cerca de 17000 espécies, predominantemente de água doce. 2.4.5 Filo Phaeophyta O filo Phaeophyta compreende as algas pardas ou feofíceas, abundantes no Brasil. Elas ocorrem em maior parte no ambiente marinho e todas são multicelulares. As algas pardas podem atingir até 60 cm de comprimento e são chamadas de kelp. 2.4.6 Filo Rhodophyta O filo Rhodophyta abrange as algas vermelhas ou rodofíceas. Elas são predominantemente marinhas e multicelulares. A principal diferença desse grupo com as demais algas multicelulares é que as algas vermelhas não apresentam células flageladas. 2.4.7 Fitoplâncton O fitoplâncton abrange as algas microscópicas fotossintetizantes e unicelulares que habitam os ecossistemas aquáticos. Ele representa a base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos, sendo encontrado “flutuando” em águas abertas. Os grupos mais abundantes e representativos no fitoplâncton são as algas dinoflageladas e as diatomáceas. 2.5 Importância das algas As algas são importantes para a indústria alimentícia na produção de sovertes, no sushi, e na produção de geleia. Também possuem importância na ciência através dos meios de cultura, na indústria de cosméticos e na indústria de tintas e outros materiais de construção.

Mas a importância maior é a produção de oxigênio para os seres vivos e a formação de liquens em associação com outros seres vivos na revitalização de ambientes degradados e na detecção de poluição atmosférica.

3 – METODOLOGIA O experimento prático, apresentado por meio deste relatório trata sobre uma análise das estruturas externas das algas, relacionando com noções de anatomia interna e externa da anatomia das algas, e conceitos teóricos realizados de maneira coletiva. Os estudos realizados foram baseados nas observações feitas no laboratório relacionando as estruturas internas e externas com a literatura já existentes, referente ao estudo das algas.

4 – Material utilizado         

Microscópio Lâmina Lamínula Água do Rio Pericumã Becker Papel toalha Pipeta Luvas Tubo de ensaio

5 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 5 - 1 Primeiramente foi coletado 10 ml de água do Rio Pericumã que estava contido no Becker, usando a pipeta. 5 – 2 Posteriormente foi inserida uma gota da água do Rio na lâmina, e em seguida foi colocada a lamínula. 5 – 3 Em um terceiro momento, o material foi levado ao microscópio para fazer análises. Foram analisadas duas amostras e nas duas amostras foram observadas imagens diferentes. Obs. é importante citar que os microscópios do laboratório de biologia precisam ser calibrados pois não estão funcionando normalmente. Nas análises realizadas foram observadas duas formas diferentes nas lâminas. Nas figuras abaixo pode-se observar quais imagens são essas.

F1

F2

F3

F4

Fotos capturadas no laboratório da Universidade Federal do Maranhão. Nas imagens são destacadas algas encontradas em uma amostra de água do Rio Pericumã. Nas figuras o microscópio esta ajustado na lente de 100x para melhor visualizar o material. 6 – ANÁLISE DAS AMOSTRAS Nas figuras f 2 e f3 pode-se observar as imagens e perceber que essas algas são da mesma espécie, neste caso o material parece ser uma euglena, uma alga exclusivamente unicelular. Pode-se também comparar a imagem com os plânctons, pois a imagens também são semelhantes. Na figura f1 temos uma alga do filo chlorophyta (algas verdes) que se assemelha com a espécie dos cladophora, estas algas contém um grande número de espécies, consequentemente sendo muitos diversificadas, oferecendo dificuldades para identificalas. Esta alga é pluricelular encontrada tanto em água doce como salgada.

6 - CONCLUSÃO

Por meio dos procedimentos realizados em aula prática com o intuito de observar algas presentes na agua do rio Pericumã, foi possível ilustrar todo o aparato teórico desenvolvido em sala de aula, apesar dos microscópios do laboratório dificultar as observações. Por outra visão, levando-se em consideração a importância da prática no ensino de ciências, a observação de materiais disponíveis ao redor dos discentes, como a água de rios e áreas alagado periodicamente, aproxima o corpo discente do conteúdo desenvolvido em sala de aula, sendo que tal ação poderia ser realizada simplesmente pela observação do popularmente conhecido "limo". A pratica foi produtiva, levando em consideração as dificuldades com o microscópio. A prática tornou-se “eficaz”, pois como já exposto é artifício de ilustração da aula expositiva complementando o entendimento e contribui para a ação reflexiva do discente de Licenciatura em Ciências Naturais.

7 - REFERÊNCIAS

Margalef, Rámón. Ecologia, contribuição de algas e arvores na produção de O2. Disponível em https//.Ibflorestas.org.br. visto em 12/18. Magalhães,Lana. Toda biologia. Fitoplâncton. Disponível em http:// www.todamateria.com .br....


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