Relatório de Aula Prática - Células do Sistema Imune PDF

Title Relatório de Aula Prática - Células do Sistema Imune
Course Imunologia Veterinária
Institution Universidade Federal do Piauí
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Summary

Relatório com o objetivo de realizar as técnicas de esfregaço sanguíneo e de observar, reconhecer e identificar as principais células do sistema imune ao microscópio.
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Description

RELATÓRIO IMUNOLOGIA

INTRODUÇÃO O sistema imunológico é formado por várias células especializadas, tecidos e alguns órgãos que reagem de várias formas. As células do sistema imune se originam na medula óssea a partir de uma célula tronco ploripotente, que se divide em células Mielóides que originarão glóbulos brancos e vermelhos e células Linfóides que originarão Linfócitos B e T e as células Natural Killer. Existem vários tipos de células do sistema imune, que podem ser classificados de acordo com sua morfologia nuclear: mononucleares (linfócitos T, linfócitos B, natural killer, monócitos, macrófagos e células dendríticas) ou polimorfonucleares (neutrófilos, eosinófilos, basófilos e mastócitos), sendo esses também as células que possuem grânulos que ajudarão na defesa contra antígenos. Os neutrófilos constituem cerca de 70% dos leucócitos sanguíneos, sendo assim os leucócitos mais abundantes. São importantes células fagocitárias e tê m a capacidade de migrar dos vasos sanguíneos para os tecidos, onde podem atuar no combate aos agentes invasores. Os eosinófilos compreendem 2% a 5% dos leucócitos sanguíneos que são capazes de fagocitar e destruir microorganismos. Os basófilos são semelhantes aos mastócitos sanguíneos e compõem o menor grupo das células polimorfonucleares envolvidas no sistema imune. Os linfócitos mais importantes são os da classe B e T. Os primeiros fazem parte da resposta humoral mediada por anticorpos e o segundo faz parte da resposta celular. Os linfócitos T protegem contra vírus, fungos e bactérias e são responsáveis por diferenciar as células do organismo de corpos estranhos; qualquer distúrbio na sua função de reconhecer o antígeno pode causar uma doença autoimune. Já os linfócitos B têm a função de produzir os anticorpos que atuam no reconhecimento e destruição do antígeno. As células Natural Killer irão destruir células infectadas pelo processo de citólise em que utilizam enzimas que estão presentes em seus grânulos. Todas essas células trabalham conjuntamente com o intuito de fornecer barreiras e proteção ao nosso organismo.

OBJETIVOS GERAIS ESPECIFICOS ➢ Realizar as técnicas de esfregaço sanguíneo; ➢ Observar, reconhecer e identificar as principais células do sistema imune ao microscópio.

MATERIAL E METÓDOS Realização das técnicas de esfregaço sanguíneo: • • •

Amostra de sangue de cão; Lâminas de vidro limpas; Lâmina Extensora;

Com auxílio e utilização dos materiais, foram utilizadas para disposição do material sanguíneo nas lâminas duas técnicas: Squash e Esfregaço Sanguíneo. Na técnica Squash, primeiramente homogeneíza-se o material sanguíneo a ser utilizado, logo depois com o auxílio do capilar é colhida uma pequena quantidade de material sanguíneo e o mesmo deve ser depositado no início da lâmina de vidro, rapidamente desliza-se outra lâmina sobre a primeira espalhando assim o material sanguíneo. No Esfregaço sanguíneo, o material deve ser também homogeneizado (semelhante à técnica Squash), e ser depositado em uma lâmina com auxílio do capilar; com o material sanguíneo depositado, desliza-se a lâmina extensora num ângulo de 135° no sentido contrário à parte de identificação da lâmina, espalhando assim o material. Para coloração das lâminas: Na coloração de lâminas foram conhecidos dois métodos: Método Guimes e o Panótico. O Guimes é considerado um processo mais lento, que utiliza metanol para corar as lâminas, possuindo maior durabilidade na análise do perfil morfológico das células. Já o Panótico consiste em técnica composta de três substâncias diferentes utilizadas para corar e fixar o corante no material disposto na lâmina. Coloca-se a lâmina com material sanguíneo dentro de cada uma das três substâncias subsequentemente por 15 segundos; depois dos 3 processos a lâmina é colocada para secar e está pronta para visualização no microscópio. Para observação e identificação das células sanguíneas: • •

Microscópio óptico; Lâminas com material sanguíneo.

RESULTADOS E DISCUSSÕES Na observação e identificação de células do sistema imune, foi possível reconhecer algumas células, dentre elas:

CONCLUSÕES Através da prática realizada, foi possível ter uma maior compreensão e entendimento de alguns aspectos importantes sobre a disciplina. Foi possível entender a diferenciação entre soro e plasma, fazer a coloração das lâminas, conhecendo-se os métodos envolvidos e que são utilizados para realização desse processo; e ainda visualizar as células sanguíneas ao microscópio. De fato, foram adquiridos conhecimentos imprescindíveis à vida acadêmica e crescimento profissional.

REFERÊNCIAS o Abbas AK, Lichtman AH, Pober JS. Células e Tecidos do Sistema Imune. In: Abbas AK, Lichtman AH, Pober JS. Imunologia Celular e Molecular. 3° ed. Revinter. Rio de Janeiro; 2000. o http://drauziovarella.com.br/corpo-humano/linfocitos/;...


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