Relatório DO Filme “MAUÁ - O Imperador E O REI” - 2018 PDF

Title Relatório DO Filme “MAUÁ - O Imperador E O REI” - 2018
Course Direito Empresarial
Institution Universidade São Judas Tadeu
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Relatório Do Filme “MAUÁ - O Imperador E O REI” - 2018 - Direito Empresarial - Professora Simone Lara ...


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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – DIR2BNMCC – SALA 306 B

RELATÓRIO DO FILME “MAUÁ - O IMPERADOR E O REI”

São Paulo

2018

Como todos já sabem, não se conta nos dedos da mão quantos ricos decentes e comprometidos com o Brasil, com visão de país esta Nação teve. Mas em compensação, teve um que valeu por muitos. Talvez, com uns 5 Barão de Mauá já dava para ter feito um país de verdade. Irineu Evangelista de Souza, nasceu no Rio Grande do Sul em 1813, com aproximadamente 5 anos perdeu o seu pai, assassinado. A partir daí, sua vida mudou. Foi trazido para o Rio de Janeiro pelo seu tio, com 9 anos de idade já trabalhava. Virou comerciante., cacheiro do Sr. Pereira de Almeida que era um atacadista. Aos 16 anos, teve a chance de ser o guardador de livros do Sr. Pereira, hoje chamado de contador. Sr. Pereira estava com grandes dificuldades em seus negócios, e devia uma grande quantia de dinheiro para um grande negociante britânico que morava no Rio de Janeiro chamado Richard Carruters. Irineu assumiu a responsabilidade de cobrar os devedores de seu patrão. Neste meio tempo, Irineu adquiriu as ações do Banco do Brasil, pertencentes ao Sr. Pereira, que durante um tempo, desvalorizou muito. Um dos devedores principais do Sr. Pereira era o Sr. Queiroz, Irineu conseguiu em 6 seis meses, recuperar o que este devedor lhes devia. Em um ano, Irineu conseguiu devolver para o Mr. Carruters a quantia que o Sr. Pereira devia mais os juros. Neste momento, foi convidado a trabalhar para o Britânico, pois este, logo percebeu sua palavra, honra e visão de negócios. Irineu então, aprendeu inglês e o estudo das libras para iniciar o trabalho. Foi então que recebeu a noticia que o banco do Brasil, onde era acionista majoritário, iria liquidar as suas dívidas. Com isso, ganhou uma boa quantia, onde então, comprou sua casa e contratou/ libertou o Seu Valentin, que antes, era um escravo do Sr. Pereira. Carruters tornou Irineu sócio minoritário de seus negócios, aos 19 anos. Voltou para sua terra e deixou o garoto tomando conta de suas negociações. O que deu muito certo, tão certo, que Irineu resolveu liquidar a sociedade e se aventurar pelos ramos industriais em um país que não era nada Industrial. O garoto dizia que se ele pudesse dar algo ao Brasil seria a libertação dos escravos e Ferro, muito ferro. Algo que deixava o Visconde de Feitosa enlouquecido, pois acreditava que isso seria uma ofensa que nos desviaria dos caminhos do Império Brasileiro. O segundo Banco do Brasil foi criado pelo Barão de Mauá. No discurso de abertura, já projetava o que ele queria fazer, baseado no “Espírito da Associação”, caminhos de ferro, fábricas e ainda era pouco, queria colocar o Brasil nos trilhos, pois precisaria circular mercadorias. Irineu então, resolveu criar a primeira fundição e o primeiro estaleiro brasileiro, porque o mundo já estava na era do grande capital e das ferrovias, que o Brasil também não tinha. Estes estabelecimentos foram abertos na Bahia de Guanabara, em Ponta de Areia. Essa fundição, quando iniciada, contou com mais de 300 funcionários que era pagos com bons salários pelo Irineu. As primeiras obras que a fundição fez foram canos de ferro para a canalização do Rio Maracanã porque o Rio de Janeiro não tinha nem distribuição de água domiciliar, a água era entregue em barris. Essa obra foi feita junto com os governadores, que depois de pronto, não queriam nem pagar a parte para o Irineu, que quase faliu com isso. Contudo, assumiu um nome gabinete

conservador na política e liberal na economia que liberou um empréstimo que tornou possível a recuperação das obras. Em 1850, aproximadamente, Irineu construiu uma fábrica de iluminação a gás, a fim de iluminar o Rio de Janeiro, que era muito escuro. Em seguida, o Irineu luta para conseguir autorização para construir a estrada de ferro que ligaria o RJ à Minas Gerais. E dá certo. No início da construção simbólica da ferrovia, o Barão de Mauá convidou toda a nobreza, bem como o Imperador para pegar uma pá de ferro e levantar da terra, claro, que por uma metáfora. Mas isto, não foi nada bem visto pelo próprio Dom Pedro II. Isto, porque, naquela época o trabalho Manual era extremamente malvisto, pois era considerado que apenas escravos poderiam fazer este tipo de força. Neste sentido, começou uma grande campanha contra Mauá, que acabaria destruindo os seus negócios. Foi vítima de um grande complô violento por parte dos governantes do senado, suas empresas acabaram sendo destruídas, mas mesmo assim, pagou todos os seus credores. Morreu sem dívidas, um pouco antes da Proclamação da República, mas o maior império industrial acabou. Até hoje, Barão de Mauá ressoa como duas chances perdidas: Uma delas, é que o Brasil poderia ter se equiparado as grandes potências, e a segunda, é que não há ricos com o olho visionário de Mauá que acredite e invista no crescimento do Brasil....


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