Relatorio Educação Especial PDF

Title Relatorio Educação Especial
Author Jameson Santana Aguiar
Course Física I
Institution Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
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Summary

Relatório da disciplina Educação Especial elaborada ao final do semestre....


Description

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - IFMA

Jameson Santana Aguiar

RELATÓRIO DE SEM IN ÁR IO S

São Luís – MA 2021

Sumário 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................3 2. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS.....................................................................................................................3 3. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM SURDEZ NO ENSINO DE CIÊNCIAS............4 4. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS...............................................................................................................4 5. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPER DOTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS..........................................................................................5 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................5

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1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, podemos observar um aumento do número de matrículas de pessoas

com

deficiência

visual,

intelectual,

auditiva,

bem

como,

alunos

superdotados nas redes pública e particular de ensino. Particularmente na área de ciências, onde estes alunos estão historicamente pouco presentes, esses novos perfis estudantis acabam por evidenciar a pouca preparação estrutural e metodológica das escolas para o estabelecimento de práticas inclusivas. Dessa maneira, torna-se necessário compreender de forma mais clara como se dá o processo de inclusão desses alunos, apontando os entraves encontrados e divulgando estratégias bem-sucedidas de ensino-aprendizagem. No presente trabalho, participamos de seminários onde analisamos os obstáculos e sucessos encontrados no processo de educação inclusiva destes alunos, apresentando algumas especificidades do ensino de Ciências.

2. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS Como observou-se durante a apresentação do seminário da primeira equipe, a proposta da educação inclusiva baseia-se na adaptação curricular, realizada pela ação de uma equipe multidisciplinar que oferece suporte tanto ao professor da sala comum quanto ao aluno com deficiência visual, por meio do acompanhamento, do estudo e da pesquisa, de modo a incluí-lo e mantê-lo na rede comum de ensino em todos os seus níveis. As percepções dos professores de ciências no tratamento de alunos com deficiência visual com relação à inclusão, mediante a observação da prática docente requer, capacitação, aprimoramento e cuidado, pois a importância da comunicação que deve ocorrer entre os docentes e os alunos é fundamental para que estes possam efetivamente aprender os conteúdos científicos. Sabemos que o professor, infelizmente, pelo excesso de atividade em sua jornada diária acaba por, às vezes, negligenciar o processo educativo com os alunos, consentindo que muitas vezes aconteça por muitas ocasiões o reforço e não o apoio pedagógico necessário para auxiliá-los.

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3. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM SURDEZ NO ENSINO DE CIÊNCIAS Com relação aos alunos com surdez, verificou-se durante a apresentação do seminário da segunda equipe que a língua de sinais é indispensável como primeira língua do surdo para que o processo de inclusão escolar seja efetivado. Observou-se que o ensino de ciências para surdos é um desafio, pois o aluno surdo utiliza uma língua diferente da do professor, e necessita de um intérprete de LIBRAS para ter acesso ao corpo de conhecimentos mediados por ele. Daí, a necessidade da capacitação de professores e intérpretes de LIBRAS para que a aula de ciências para surdos seja alcançada. Sabemos por meio de pesquisas que o bilinguismo ainda não permeia a sala de aula inclusiva em sua plenitude, e que a barreira linguística é a maior dificuldade encontrada no aprendizado dos conhecimentos científicos pelos alunos surdos, mas com investimento pelo poder público e metodologias adequadas pelo corpo docente essa barreira tende a ser derrubada.

4. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS Durante a apresentação do seminário da terceira equipe, foi observado que os obstáculos relacionados ao processo de inclusão educacional de alunos com deficiência intelectual, são causados devido a lacuna que há na formação do professor do ensino regular, impossibilitando os alunos de se desenvolverem na construção de conhecimentos relacionados aos conteúdos de Ciências. Além disso, muitos profissionais da educação não colaboram entre sí de forma efetiva. Observou-se ainda a existência de barreiras atitudinais, preconceitos e estigmas por parte de muitos docentes. É necessário acabar com esses obstáculos estimulando a reflexão sobre a prática pedagógica e evitar a proliferação de preconceitos e estigmas dentro do contexto escolar. Considera-se, portanto, que o professor necessita explorar as potencialidades de seus alunos com deficiência intelectual e valorizar as diferenças que compõem o universo da sala de aula, pois, independentemente das condições físicas, sensoriais

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e intelectuais, todos possuem o direito de conhecer os conteúdos relacionados às Ciências.

5. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPER DOTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS Na apresentação do seminário da quarta equipe, observou-se que as Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) ainda são parte do que se considera pouco conhecido pelos educadores atualmente. Diante disso, salienta-se a importância de identificar, incluir e atender estes alunos desde a educação infantil, especialmente no ensino de ciências. Esse processo inclusivo deve ocorrer por meios legais, garantidos, visando à análise empírica da realidade da inclusão desses alunos superdotados. Foi analisado a questão da carência de atendimento e informação relatada pelos responsáveis e pelos profissionais da educação, que por sinal é, talvez, o maior desafio encontrado no processo de inclusão de alunos com deficiências. Constatou-se também por meio de pesquisa que a formação ofertada para os professores da sala de recursos é mais recorrente, porém ineficaz, pois não têm apresentado reflexos positivos na prática. É fundamental e urgente que sejam feitos estudos para este processo, destacando a aceleração numa perspectiva verdadeiramente inclusiva.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS As impressões sobre os seminários foram positivas. A relevância de se discutir sobre a inclusão de alunos com deficiências auditiva, visual e intelectual, entre outras, contextualizado à formação de profissionais da educação, é, além de um reconhecimento da importância desse processo, uma atividade necessária para o posicionamento político-pedagógico frente aos processos de inclusão que vem sendo propostos e implementados há alguns anos. Assim, este avanço da inclusão de alunos com deficiência no processo de ensino e aprendizagem no ensino de ciências proporcionam uma fuga dos posicionamentos

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tradicionais no sistema educacional. Pois, com investimentos para para a infraestrutura escolar e para a formação dos docentes, consequentemente, teremos ações e estratégias capazes de desconstruir prováveis desafios vinculados ao processo de inclusão....


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