Relatório Final - Problema 1 PDF

Title Relatório Final - Problema 1
Author Bruno Edval Dos Reis Leite
Course Administração Financeira II
Institution Pontifícia Universidade Católica de Campinas
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Summary

Relatório Final 1 - com conceitos relevantes e referências bibliográficas....


Description

Prof. Júlio Diniz Junior Administração Financeira II 10 de Novembro de 2015 Relatório Final – Problema Nº 01. Grupo 3

Nome:

Função:

André Carmona Bruno Edval Camila Quintais Caroline Lima Fernanda Oliveira Yago Godoy

Líder Membro Membro Membro Redatora Porta-Voz

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1. Problema de pesquisa e conceitos levantados para determinar a solução Frente a situação problema apresentada o grupo definiu o problema da seguinte forma: Quais os efeitos financeiros do plano de modernização/investimentos? Os conceitos utilizados para pesquisa e uma possível proposta de solução foram: (1) Depreciação; (2) Gasto de capital e gasto operacional; (3) Investimento inicial; (4) Orçamento de capital; (5) Fluxos de caixa, relevante, residual e incremental; (6) Valor contábil e (7) Desembolso. 2.

Conceitos

Os bens que constituem o ativo de uma empresa estão sujeitos a constantes desvalorizações, devido, principalmente, ao desgaste, ao envelhecimento e ao avanço tecnológico. Nesta situação problema, a empresa em estudo comprou no ano de 2014 máquinas e equipamentos por um total de R$ 105.000,00 e consegue vendê-los até o final do deste ano (2015) por R$ 65.000,00, a depreciação se constitui, portanto, da diferença entre o preço da compra de um bem e seu valor de troca (valor residual), depois de certo tempo de uso. A depreciação pode ser real ou teórica. A depreciação real é a diferença do preço de um bem novo e seu valor de revenda, após períodos de uso, enquanto a depreciação teórica é baseada em tempo de uso e critérios de desvalorização. Normalmente, as empresas adotam o método de depreciação linear para lançamento contábil. Esse método de depreciação linear é o mais simples e mais utilizado. Consiste apenas em dividir o total a depreciar pelo número de anos de vida útil do bem. Para o presente caso estudamos gastos e investimentos. O gasto de capital e gasto operacional, chamados também de dispêndio de capital e dispêndio operacional. O gasto líquido de capital é simplesmente a diferença entre o dinheiro despendido com ativo permanente menos o dinheiro recebido com vendas desse tipo de ativo. Os gastos (entendidos no sentido de emprego de recursos) de capital têm dois destinos diferenciados. São eles: (1) Gasto de Capital: é aquele realizado com prédios, instalações, expansões, maquinaria etc., cujo retomo somente acontece a longo prazo. Dispêndio efetuado para a compra de bens adicionais do ativo fixo, que aumenta a capacidade e a eficiência dos que já existem. Também conhecido como investimento de capital, quando a intenção é beneficiar o futuro, contrastando com dispêndio de receita, que cai dentro do exercício contábil corrente. “Um dispêndio de capital é um dispêndio de fundos por parte da empresa, que se espera que vá produzir benéficos através de um período de tempo maior do que um ano.” (GITMAN, 2001, p.266).

(2) Gasto Operacional: é o gasto com mão-de-obra e matérias-primas, cujo retomo é obtido em menos de um ano. Este também é chamado de gastos corrente. “Um dispêndio operacional é um dispêndio de fundos por parte da empresa, que resulta em benefícios recebidos dentro de um ano.” (GITMAN, 2001, p.266). (3) O investimento inicial é a saída de caixa em um momento zero para a execução de um determinado projeto, ou seja, é um investimento expresso em dinheiro alocado inicialmente a um projeto. Um projeto será atrativo se o fluxo esperado de benefícios, mensurado em valores monetários, superar o valor do investimento que originou o fluxo. (4) O orçamento de capital diz respeito aos investimentos envolvendo os ativos permanentes empregados na produção, em particular ativos imobilizados, os quais incluem imóveis (terrenos), instalações e equipamentos. O orçamento de capital é o processo que consiste em avaliar e selecionar investimentos de longo prazo, que sejam coerentes com o objetivo da empresa de maximizar a riqueza dos proprietários. No caso apresentado, deve ser elaborado um orçamente de capital referente ao projeto de modernização do processo produtivo da empresa, a elaboração deste orçamento constitui todo o processo de ordenamento das premissas e informações que visam à montagem do fluxo de caixa projetado para a tomada de decisão de investimento de longo prazo. (5) O fluxo de caixa relevante exprime uma análise de três fluxos relevantes (investimento inicial, entradas de caixa operacionais e o fluxo de caixa residual), mostrando o resultado do projeto, ou seja, se o projeto novo deu lucro ou prejuízo. Fluxo de caixa residual: São as entradas de caixa não operacionais após o encerramento do projeto, descontando o IR, ou seja, concluída a execução ou liquidação do projeto, o que for apurado com a venda do ativo do projeto, deduzido o valor de venda do ativo velho, será o fluxo de caixa residual. Não representa recebimento pela operação do projeto, mas somente a liquidação (venda) de ativos. Fluxo de caixa incremental: É o fluxo de Caixa adicional verificado quando a empresa adota um novo projeto em substituição a outro, ou seja, a empresa quer substituir uma máquina obsoleta por uma nova. (6) Valor contábil se refere ao valor dos recursos próprios de uma companhia que aparecem no seu balanço. É o “valor de livros” ou patrimônio líquido de uma empresa, que é também a diferença existente entre ativo total e passivo exigível, ou seja: Valor contábil = Ativo Total Contábil – Passivo Exigível Contábil = Patrimônio Líquido (7) Em uma situação pessoal, desembolso significa tirar dinheiro do bolso. Porém, na linguagem empresarial, a palavra desembolso significa: “extrair um montante do caixa para pagar algo que a empresa adquiriu, seja um bem ou serviço”. O desembolso é o pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Portanto, seria a saída financeira da empresa para pagamento de uma obrigação. O desembolso pode ocorrer antes (pagamento antecipado), no momento (pagamento à vista) e depois (pagamento a prazo) da ocorrência do gasto.

3. Referências Bibliográficas

Análise de Investimentos. Disponível . Acessado em: 08 de Nov. 2015.

em:

FEMENICK, T. R. Riscos em Investimentos. Disponível . Acessado em: 08 Nov. 2015.

em:

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 2° Ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. LEMES, J.; BARBOSA, A.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A.P. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ROSS, S.A,.; WESTERFIELD R. W.; JORDAN B. D. Princípios de administração financeira. São Paulo: Atlas, 2002. SANVICENTE, A. Z. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1997....


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