Relatorio - SOB A Nevoa DA Guerra PDF

Title Relatorio - SOB A Nevoa DA Guerra
Course Introdução Às Relações Internacionais
Institution Universidade Estadual da Paraíba
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Summary

Resumo sobre o filme !Sob a Nevoa da Guerra, que retrata a historia militar dos EUA....


Description

“SOB A NÉVOA DA GUERRA” O documentário inicia com uma apresentação de Robert McNamara, que era um polêmico secretário de defesa dos Estados Unidos. Ao lado do ex presidente John Kennedy, McNamara buscava uma maneira de evitar a guerra, diante do perigo representado por Cuba e seus mísseis. Os americanos já possuíam uma relação tumultuada com os países – Cuba e Rússia – em decorrência de episódios anteriores, forçando-os a agirem com cautela até que, eventualmente, conseguiram a retirada dos mísseis. Mostrando rapidamente a trajetória de vida do ex-secretário, o documentário fala um pouco sobre sua formação acadêmica, desde cedo interessado em questões políticas. Dessa forma, a filmagem é dividida em lições aprendidas ao longo do tempo por ele relacionadas à guerra e, consequentemente, à natureza humana. Observa-se que racionalidade é importante na tomada de decisões, como foi o caso da resolução com Cuba e Rússia, mas que não é tudo. Nesse caso, McNamara reforça a racionalidade dos três líderes envolvidos, comparando-a com a proximidade que estiveram da destruição em massa causada por uma guerra nuclear. A maximização da eficiência também é outro ponto importante a ser citado, dando como exemplo o ataque ao Japão, onde descer os aviões americanos a 1500 metros de altura e lançar bombas incendiárias se mostrou a alternativa mais “eficiente”. A proporcionalidade direciona a guerra, estabelecendo as bases para comparações e, consequentemente, para a tomada de decisões. O que leva à próxima lição: juntar informação. Usando a experiência de McNamara na Ford, onde se tornou presidente, o documentário mostra a importância em coletar dados para reduzir o número de fatalidades em acidentes e, por conseguinte, aumentar a compra de automóveis. Entretanto, sua estadia na presidência foi curta, logo sendo convidado por Kennedy para o cargo de secretário de defesa. Dessa forma, começa o envolvimento direto de McNamara com a guerra do Vietnã, sugerindo a retirada americana que é apoiada pelo presidente. Com a morte de John Kennedy, o novo presidente, Lyndon Johnson, decide assumir uma postura mais agressiva. E então, chega-se até a próxima lição: crenças e visões errôneas. Em um clima tipicamente tenso, como é o caso de uma guerra, as emoções podem afetar a percepção, exemplificado pelos dois anúncios de ataques vietnamitas a navios americanos. Apesar do primeiro realmente ter ocorrido, o segundo se provou falso um tempo depois, porém somente após a decisão de Johnson de revidar através de bombardeios ao Vietnã. A guerra do Vietnã foi custosa para ambos os lados, em um conflito que parecia não ter fim. O que leva a mais uma lição: aprender a reavaliar sua lógica. Se os EUA tivessem revisto seus conceitos, a guerra teria sido evitada e, consequentemente, seus gastos e baixas também. Às vezes, não tomar partido na confusão de terceiros é a melhor atitude a ser tomada pelo país em questão, como a França fez ao não apoiar os EUA nessa guerra. Assim, vem a próxima lição: fazer o mal às vezes é necessário para o bem maior, algo semelhante ao famoso princípio maquiavélico onde “os fins justificam os meios”. Tudo leva até às duas últimas lições: nunca diga “nunca”, e não se pode mudar a natureza

humana. Nada é certo entre relações sociais, especialmente em tempos de guerra, a não ser a essência conflituosa do homem. O documentário, portanto, segue uma linha do tempo que acompanha a moldagem das relações internacionais como as conhecemos atualmente. Cada uma das lições pôde ser aprendida apenas através da prática e do erro, da mesma forma que o neorrealismo veio corrigir certos pontos errôneos do realismo, que por sua vez, surgira em resposta ao idealismo de Woodrow Wilson. A filmagem parte justamente de um ideal realista, mostrando como de fato é realizada a tomada de decisões em meio a conflitos internacionais: calculista, insensível e nacionalista. Todos os Estados seguem tais princípios, onde quaisquer meios são válidos, desde que justifique o fim, que é manter sua segurança e sua soberania....


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