Relatorio de filosofia da educação PDF

Title Relatorio de filosofia da educação
Course Filosofia Da Educacao
Institution Universidade Federal do Piauí
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Relatório da disciplina de Filosofia da Educação...


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RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

08/01/19 Como atividade, no dia 07/01, foi pedido que fizemos a interpretação através de uma dissertação - de uma música. A aula do dia 08/01, então, iniciou-se com o resultado das produções da aula anterior. Resultado esse que não pareceu tão satisfatório, mas que foi discutido e explicado através da visão da professora. Após isso, nos foi dado a ordem dos textos e autores a serem trabalhados ao resto da semana. O primeiro seria Sócrates, o segundo Rousseau, o terceiro Kant, o quarto Montaigne e o quinto Escola de Frankfurt. Textos trabalhados nas aulas seguintes. Em seguida, deu-se início a aula com conteúdo de introdução a filosofia, seguindo os textos disponibilizados no sigaa. Falou-se da Consciência e seus três níveis: de si; do outro; e a crítica, que seria junção dos dois primeiros. Dentro da discussão também foram abordados temas como afetividade, sentimento e emoção - e suas diferenças. Aula que lembrei bastante da antropologia das emoções na qual coloca o sentimento como algo pessoal/individual e a emoção como a junção de sentimentos iguais/individualidades semelhantes. Outro ponto foi a diferença entre real e realidade. Aqui, aproveito para deixar claro que este relatório nada mais é que a minha percepção da aula, ou pensando nesses termos, a minha realidade do real. E como atividade para o dia, nos foi colocada a seguinte citação: “O homem só conhece o mundo dentro de si, se toma consciência de si dentro do mundo”. Frase referente as discussões levantadas com os assuntos que mencionei acima. 09/01/19 A aula foi iniciada com a recapitulação dos assuntos abordados na aula passada. real e realidade; afetividade, sentimento e emoções; três níveis de consciência: de si, do outro, e crítica.

Após isso, foi comentado sobre a atividade passada, sobre a citação, e demonstrado, novamente, um sentimento de insatisfação, por parte da professora, acerca dos trabalhos feitos. Dessa vez, o único feedback foi esse. Deu-se, então, início ao ciclo de debates sobre os textos/autores que dão introdução a filosofia da educação. A sala foi dividida entre alunos de Geografia e alunos de Ciências Sociais. Os de Geografia iniciaram a explanação e discussão sobre Sócrates. Pensando neste, algumas questões podem ser abordadas como parte da sua teoria, como por exemplo: Como e para que educar o homem para a vida social? Contrário a ideia de Paidéia aristocrática - formar guerreiro bom e belo, por exemplo -, Sócrates pensava na formação consciente do espírito. Para tanto, utilizar-se da maiêutica - “a arte de dar nascimento a ideia”. Com a Pedagogia, Sócrates também passa a pensar/contemplar o mundo interior ao invés do mundo exterior. Nisso, um diálogo sobre o logo é instaurado, de forma que é designado “o que somos como seres humanos e os valores nos quais sustentariam a nossa ação para a virtude”. Silva e Pagni comentam que dentro dessa pedagogia da razão, o que Sócrates faz é formar a alma desse ethos, de forma que se consegue o equilíbrio através do domínio sobre si. Com relação a Sócrates também, existe a educação ética que se liga política, de maneira que o homem se liberta dos seus “apetites” e é moralmente livre com sua moral interior. Isso porque para Sócrates e com essa nova repaginação sobre a Paidéia, se tenta atingir o desenvolvimento individual. Enfim, tudo isso foi explanado pelos alunos da geografia e complementado pela professora.

10/01/19

Dando prosseguimento aos debates, o seguinte foi sobre Rousseau. Nós das Ciências Sociais, falamos sobre a sua análise da pedagogia que aconteceu através do seu livro Emílio ou da educação. O autor nos mostra que a prática pedagógica precisa estar ligada a política e que o educador é um protagonista. Porque é com a

política e seus princípios que se gerará liberdade ao sujeito, além do seu desenvolvimento individual perante ao social. Nessa proposta de Rousseau, então, Emilio seria um personagem que vive numa sociedade regida por leis naturais, na qual o professor mediador, seria um crítico que ajudaria na formação deste. Pensando então no nascimento como tábula rasa, Rousseau divide a vida, e mostra a educação, em algumas fases. A primeira fase seria a do recém-nascido, a qual não há língua. Durante essa fase, o autor nos sugere que a liberdade precisa ser experimentada em todas as formas: nos movimentos, nas roupas, etc. Isso impedirá que a criança se impregne de desejos supérfluos. Então aqui nos é mostrado que se tem princípios políticos mesmo quando ainda nem há fala. Tudo isso pra mostrar que nessa fase o indivíduo deve se fortalecer sem que haja dependência convencional, mas apenas natural. Já na segunda fase, o poder e a vontade precisam ser colocadas em equilíbrio, de maneira que a criança tenha um bom desenvolvimento. Segundo Rousseau, nessa fase não se faz por obediência mas sim por vontade, de maneira que o indivíduo não seja corrompido. Este precisa ter a consciência de si. Para tanto, isola-se a criança em via de um desenvolvimento e fortalecimento da mesma. Na terceira fase, as sensações são transformadas em ideias e se fortalece a autonomia e a preservação contra os vícios da sociedade. É aqui onde se inicia os estudos de história, porque é preciso exercitar a consciência. Em suma, todas as fases são em via da independência das regras e valores sociais O outro autor a ser explanado foi Montaigne, com o pessoal da Geografia. Foi falado do contexto histórico do autor e das mudanças que ocorreram na sua época: a passagem do feudalismo para o capitalismo; o modo de pensar passa do teológico para o ideal do próprio homem; e a reforma protestante como intervenção na vida católica. Tudo isso fez parte e contribuiu para a filosofia de Montaigne, pois a mesma mostra a razão humana como fora de centralidade na verdade do mundo e este aponta, então essas fraquezas. Para tanto, como foi exposto, as contradições e fragilidades são postas em evidência em busca da verdade. E a educação é o meio pelo qual se poderá construir “a alma da criança”. Isso, no entanto, deve conferir a escola o papel de educadora “para todos”, de forma que se considere o contexto de cada aluno. Enfim, tendo isso em vista, a escola preparará seu aluno para o foco de Montaigne, que é fazer com que o educando julgue a si mesmo.

11/01/19 A aula começou com a explanação sobre a Escola de Frankfurt, através dos alunos de Geografia. Foi falado da importância da escola para se pensar a cultura e a indústria cultural. Como Adorno foi um teórico importante nesse sentido. A educação para os teóricos dessa escola se refere ao que do homem é original, a inflexão dos educandos e educadores ao sujeito. De maneira que se pensa num mundo administrado. Por isso, podemos ver a crise na formação cultural como uma influência na educação. Já com relação a Kant, que foi o outro autor trabalhado por nós das Ciências Sociais, podemos ver que durante o Iluminismo, o autor dá um significado próprio a educação e a cultura. O mesmo busca o transcendental a partir das regras da razão. Vemos que se Descartes acredita na ontologia, Kant pensa o sujeito como cerne da razão e da moral. Kant então nos mostra como a cultura está ligada aos modos de formação pessoal dos cidadãos e que por isso a educação necessita de cultivo geracional, para que seja aperfeiçoada e de qualidade. Porque é pela educação e, consequentemente, pela cultura, que o indivíduo sai do natural para o moral. Sendo assim, vemos que a valorização da cultura de um povo é um passo muito importante para a formação da cidadania do mesmo. E quando se fala de liberdade, dentro desse contexto, entende-se o exercício de pensar, conhecendo os princípios morais e políticos da região, de modo que se pode questionar e mudar. Em suma, quando o autor fala de educação, o mesmo pensa em dois momentos: quando a criança tem tutores e obedece; e quando ela cresce, segue as leis e pensa moralmente. Tudo isso foi falado em sala, com a visão de cada um do grupo.

14/01/19 Neste dia, com o professor Marcos, estudamos sobre a etimologia da palavra Filosofia. Após isso, foi discutido um pouco sobre a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e como essa lei se liga com a filosofia na educação. E ainda nesse debate ligado a

educação, foi nos passado um texto em construção do próprio professor chamado “A cidadania na Constituição Federal de 1988 nos artigos referentes a educação”. O texto então faz um breve percurso histórico sobre a história da constituição - lei suprema de um país na qual se estabelece uma estrutura e organização política - e comenta que esta possui uma relação com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de forma que estas surgiram em momentos de crise e que possuem relação com os conceitos de cidadania - ou o seu livre exercício. Para tanto, o texto nos mostra que a cidadania - ato de participar da vida social e do governo da nação - foi um ponto bastante importante na Constituição de 1988 pois garantiu que o cidadão fosse importante, de modo que este tenha direitos dentro da sociedade. Enfim, através deste texto, que foi debatido em sala, respondemos às seguintes perguntas: a Constituição brasileira, documento basilar para as leis nacionais é bem trabalhada nas escolas? Se não, qual seria o motivo? É importante destacar no currículo da educação brasileira este tema? - De forma geral, as respostas foram: não; porque não se dá importância a Constituição, visto que o contrário formaria (ou ajudaria a formar) cidadãos pensantes, que podem reivindicar por seus direitos; e sim, todos mencionamos a importância do destaque do tema no currículo da educação brasileira. 15/01/19 - Faltei 16/01/19 O professor nos passou uns slides, que o mesmo tirou de um texto e resumiu, dividiu a sala em três grupos e nos deu um tempo para estudarmos nossas respectivas partes e assim poder explanar o texto e discuti-lo. O texto falava da pessoa como um ser social e complexo, trazendo isso para o contexto da psicopedagogia, de forma a considerar então a individualidade e contexto histórico quando se trata de educação escolar. Por isso, a avaliação precisa por pessoa e se acompanha ao invés de medir o aluno. Nisso, é colocado a diferença entre avaliar, medir e testar. Avaliar é referente ao valor da habilidade, é qualitativo e tem julgamento; medir tem caráter quantitativo e externo; e testar se relaciona com a verificação, de forma objetivada. Dentro desse conjunto, também nos é incitado considerar novas formas de

avaliação, como é o caso da avaliação continuada e cumulativa, que avalia o aluno desde o primeiro dia em sala de aula e considera seus conhecimentos. Outro ponto foi um breve panorama sobre os tipos de escola: tradicional, nova, tecnicista e progressista. Após isso, foi discutido sobre a educação na contemporaneidade e na implantação das mídias na sala de aula. Como se utilizar da tecnologia num contexto escolar? foi uma pergunta que surgiu durante a aula. Após a discussão, nos foi pedido para assistirmos o filme “Sociedade dos Poetas Mortos” e, com a sala dividida em: alunos da geografia defendendo o porquê do filme ser publicado; e alunos das Ciências Sociais o porquê do filme não ser publicado. Assim ficou para o dia seguinte.

17/01/19 Antes do debate sobre o filme, o professor trouxe um resumo, que o mesmo enviou para um evento científico, e nos fez lê-lo para discutirmos em sala de aula. O texto seguia um pouco a linha do que foi discutido em sala, na aula passada: o uso da tecnologia na contemporaneidade. No texto, falava-se sobre o “hommo zappiens”, esse novo tipo de homem, que já tem a tecnologia próxima de si desde seu nascimento. Foi uma discussão breve, mas pontuamos questões interessantes. Após isso, fizemos a discussão sobre o filme, que foi bem acalorada e interessante. Para o relatório, o que posso contar é que foi apenas uma metodologia usada pelo professor, para podermos ter um pensamento crítico sobre algo - no caso, o filme. Então, demos o nosso melhor para convencê-lo do porquê do filme dever ser publicado ou não. Isso nos ajudou também a olhar o filme de maneira mais detalhada, visto que precisamos de motivos para tal opinião. Após isso, nos foi destinado o resto do dia e a sexta, para trabalharmos no nosso trabalho final, que foi a produção de um texto e um vídeo sobre os seguintes temas: bullying e educação; desafios da educação no contexto das novas mídias; a educação por meio de séries e filmes; e a educação no contexto político atual. 18/01/19

A sexta foi dedicada a produção do texto e do filme, porém o professor nos pediu que fossemos, de maneira rápida, apresentar nossos textos referentes aos temas que este nos deu. Foi um momento rápido e com pouca discussão, visto que não tivemos tanto tempo, pois nos foi avisado sem antecedência. O combinado seria que entregassemos o texto e vídeo juntos na quarta. Então, apenas apresentamos esboços.

21/01/19 Aula com o professor Júlio. Começamos com a etimologia das palavras filosofia e educação. A aula foi, basicamente, para discutirmos o que é educação? A partir disso, comentamos nossas opiniões acerca do tema, assim como o professor deu seus comentários. Nisso surgiu a pergunta - que não foi respondida -: quais os desafios da educação no século xxi? Foi falado dos tipos de educação (tecnológica, sexual, ética, escolástica) e da importância da linguagem. 22/01/19 - Faltei pois estava doente 23/01/19 - Faltei pois estava doente -

Por conta das faltas, o professor me pediu para que fizesse um resumo dos capítulos do livro que foi abordado em sala: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Conceitos de educação; O que é filosofia. In: Filosofia da Educação. São Paulo: Editora Moderna

Segue abaixo os resumos de forma integral: Resumo do capítulo 05 - Conceitos de educação Aranha inicia o capítulo nos lembrando da importância da educação nas culturas para os processos de socialização. A educação, então, permeia todas as fases da vida humana e se diferencia em formal e informal. A primeira referindo-se às maneiras de organização social específica, como é o caso da escola; e a segunda sendo ligada a tradição e relações mundanas, como ensinar o filho a varrer a casa de um jeito específico. Diante disso, nos é mostrado que é com a junção desses dois tipos de educação que paira a educação: no ato de mudar.

Pensando nessa mudança, a autora utiliza das reflexões de Libâneo para mostrar que é mudando que interagimos. E que essa interação, ligada ao ato pedagógico, se divide em três aspectos: agente, mensagem e educando. Por conta dessas relações sociais, é necessário, então, que consideremos o contexto sóciohistórico-político quando pensarmos em ato pedagógico. Se faz necessário também diferenciar a educação de outras formas, como ensinar e doutrinar. Aranha nos mostra que a educação é mais generalizada, de forma que atinge o homem integralmente - física, moral e intelectual. Já o ensino é apenas a transmissão de conhecimento. E a doutrinação é uma forma de ensinar/educar sem pensamento crítico/sem dar liberdade. Em seguida, faz-se um questionamento: quais os fins da educação? - Aranha nos coloca que para que possamos pensar numa resposta para tal pergunta, precisamos estudar a sociedade de maneira identifiquemos os problemas a ela pertencentes, porque só assim se poderá saber qual o seu fim/fins. E por conta das mudanças que ocorrem no mundo, os fins, consequentemente, também mudam. Por fim, a autora nos relembra da importância de reconhecer a educação como algo contextual e intencional, caracterizada por relações de poder. O que enfatiza a questão dos fins não serem estagnados, visto que se pode questionar padrões e tradições e mudá-los. Para isso, contudo, o educador precisa de uma boa formação, em vista de entender a educação como sendo universal - no sentido de ser para todos - e individual, de forma que seja considerada os contextos. Resumo do capítulo 10 - O que é filosofia

Neste capítulo, Aranha, para falar da filosofia e do real, primeiro nos evidencia a diferença entre senso comum e ciência. No primeiro se tem o conhecimento baseado na empiria, nas tradições, e este não é questionado porque não se tem sistematização ou método. A única maneira de mudá-lo a partir da empiria, é com o bom senso. Já a ciência, seria essa apreensão do real, que é baseado num método, o qual estuda, sistematicamente, as coisas. Apesar do rigor, o método científico não é uma verdade absoluta ou a única forma de pensar o mundo. A filosofia, originária da Grécia em pleno século VI A.C, que surgiu com a busca da racionalidade, é também uma forma de apreender o mundo. Diferente da mitologia, que explica o mundo através dos deus, na filosofia, se faz isso por meio

do próprio homem. Pensando nisso, Aranha nos comenta o filósofo grego, portanto, também faz ciência. no sentido de que faz indagações mais rigorosas que as empíricas. No entanto, há uma separação entre filosofia e ciência. A ciência estuda o particular e a filosofia o homem em sua totalidade. A filosofia resgata a integridade do real. Pensando, então, nas conclusões entre ciência e filosofia, a primeira dá juízos de realidade, enquanto a segunda paira sobre juízos de valores. O filósofo portanto, além de pensar no “como é”, também pensa no “como deveria ser”. E essa atribuição de valores está presente em toda nossa vida, como deixa claro a autora. Há uma filosofia de vida que nos faz pensar nos nossos atos e nas nossas escolhas, nos faz refletir; é onde age o bom senso.Mas, a autora nos alerta que a filosofia de vida é bem diferente da filosofia feita por um especialista.A reflexão filosófica é baseada em rigor; ela vai nas bases do ‘problema’; é crítica; e permeada de conceitos. Por conta do rigor, urge a importância da filosofia, porque ela resgata a totalidade do agir e do pensar. E com isso, possibilita o estudo das ações humanas e analisar o fins da educação, por exemplo. Pode-se, então, pensar numa filosofia da educação, de modo que se utiliza deste rigor para analisar os atos pedagógicos. Qual o homem que ser quer formar? é uma pergunta que Aranha nos faz. É com a filosofia que se trabalhará esse homem total, que possui valores. Por isso, a importância da filosofia na e da educação. Pois é com essa análise, interdisciplinar, que se estudará os fenômenos pedagógicos e suas reverberações. De modo que, segundo a autora, a educação não passe para a doutrinação, mas seja politizada e baseada em rigor.

24/01/19 Neste dia a aula foi uma leitura comentado do capítulo 11 do livro da Aranha. Falamos da intencionalidade da educação e de como não há educação desprovida de valores. Para tanto, é necessário mostrar a necessidade do relacionamento dos valores com uma dada situação. Porque a educação só se tornará coerente e eficaz se explicarmos esse...


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