Resenha Crítica - Guerra dos Navegadores PDF

Title Resenha Crítica - Guerra dos Navegadores
Author Rafael Pinto da Cruz
Course Comunicação E Mídias Digitais N
Institution Universidade Federal de Santa Maria
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Summary

Resenha documentário...


Description

Resenha Crítica do Documentário “A História da Internet - A Guerra dos Navegadores”

Comunicação Social – Publicidade e Propaganda Comunicação e Mídias Digitais Prof.

Por: O documentário em análise, produzido pelo canal Discovery Channel, tem como objetivo relatar os acontecimentos e os efeitos que a criação dos primeiros navegadores para internet causaram no mundo, apresenta a maneira como surgiram e como se deu a Primeira Guerra dos Navegadores. Partindo da ideia já concebida do que são e como funcionam os navegadores da web (World Wide Web), o documentário procura relatar a forma como surgiu o Mosaic, que foi um navegador lançado em 1993 e é considerado como o pioneiro para navegação na internet, pois foi o primeiro programa a disponibilizar uma interface gráfica multimídia à estrondosa abundância de serviços de informação distribuída nas inúmeras páginas da web. A partir dessa inovação, Marc Andreessen e um grupo de jovens estudantes de Ciência da Computação da Universidade de Illinois juntamente com o apoio financeiro de Jim Clark, criaram a Netscape Communications Corporation, empresa que tinha como carro chefe o navegador para internet Netscape Navigator, que se tratava de um software completamente diferente dos já existentes no que se tratava sobre navegação na web, pois oferecia uma interface mais didática e diversas outras funcionalidades, que tornavam o processo de utilização muito mais acessível para o grande público. Ainda, foi precursor na política de distribuição, pois seus criadores alegaram que fariam do Navigator um produto que seria livremente disponível para uso nãocomercial de acordo com a noção de que o software de internet deve ser distribuído gratuitamente. Porém, o sucesso estrondoso causado pelo lançamento do Netscape Navigator atingiu a gigante empresa de softwares e computadores Mycrosoft, e seu fundador Bill Gates, pois oferecia riscos à sua hegemonia no mundo da

internet. Como resposta, a Mycrosoft criou seu próprio navegador de internet, chamado Internet Explorer, pois queria fazer frente aos navegadores já existentes e dominar um mercado que ainda estava fora do seu alcance, com isso foi declarada a Primeira Guerra dos Navegadores. Como resultado do embate direto entre o Netscape Navigator e o Internet Explorer, o navegador da Mycrosft saiu como vencedor, pois além de ser da empresa com maior capital, também foi lançado como programa já embutido no sistema operacional Windows, que era o sistema mais utilizado no mundo, onde cerca de 90% dos computadores o possuíam. Outro ponto que auxiliou na derrota do Netscape Navigator foi a forma como Bill Gates e sua equipe trataram as relações com a empresa Netscape Communications Corporation, claramente sendo de menor potencial financeiro, que acabou ruindo às práticas usadas pela Mycrosoft. O desaparecimento do negócio da Netscape foi uma premissa central do julgamento antitruste da Microsoft, em que o tribunal decidiu que o pacote da Microsoft Corporation de colocar o navegador Internet Explorer junto com o sistema operacional Windows era uma prática comercial monopolista e ilegal. Após todos esses acontecimentos e mesmo sofrendo processos por parte da justiça norte americana, a Mycrosoft manteve-se no topo como líder do fornecimento e atualizações no serviços de navegadores, sendo o Internet Explorer a ferramenta mais usada para isso. Com o declínio do Netscape Navigator outras empresas usaram de seu código fonte (que foi disponibilizada após sua venda para a empresa AOL) e começaram a desenvolver navegadores alternativos, como o Mozilla Firefox e o Opera, criando uma certa concorrência ao Internet Explorer. Mas foi somente em 2008 que surgiu no mercado um navegador capaz de bater de frente com a Mycrosoft, o Chrome, produto lançado pela Google, que recebia quase que mensalmente atualizações e nova funcionalidades, enquanto o Internet Explorer acabou sofrendo por obsolescência até ser substituído pelo Mycrosoft Edge, o qual não teve o mesmo sucesso de seu antecessor. E assim, em 26 de maio de 2017, Andreas Gal, ex-CTO da Mozilla, declarou publicamente que o Google Chrome venceu a Segunda Guerra dos Navegadores. Por fim, vale ressaltar o grande legado deixado por todas essas criações e os embates pelas quais foram expostas, onde inicialmente o lucro era visto

como objetivo principal das empresas, mas após inúmeros casos comprovando que somente oferecendo um produto e uma experiência de qualidade ao consumidor

é

que

consegue-se

atingir

o

ápice

dos

softwares

e

consequentemente um lucro maior. Ainda vale ressaltar também o legado deixado pelo Netscape Navigator, que foi considerado o melhor produto tecnológico de todos os tempos, devido ao seu impacto na internet....


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