Resenha do Filme: “It\'s Kind of a Funny Story” relacionado com a Reforma Psiquiátrica e a Lei Antimanicomial PDF

Title Resenha do Filme: “It\'s Kind of a Funny Story” relacionado com a Reforma Psiquiátrica e a Lei Antimanicomial
Author Jaiza Rumpel
Course Psicologia Geral
Institution Universidade Feevale
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Summary

Resenha do Filme: “It's Kind of a Funny Story” relacionado com a Reforma Psiquiátrica e a Lei Antimanicomial...


Description

Nome: Jaiza da Rosa Rumpel

Psicologia Geral- Universidade Feevale

Resenha do Filme: “It's Kind of a Funny Story” O filme It's Kind of a Funny Story (traduzido em português como “Se enlouquecer, não se apaixone”), retrata a história de um adolescente que ao passar por essa fase conturbada se encontra em grande conflito com sua saúde mental, logo Craig resolve se internar em uma clinica psiquiátrica para evitar o suicídio. Entretanto, nesse momento o filme relata muito mais do que essa história e a solução encontrada, mas trás ao remetente diversas questões psicológicas atuais, a institucionalização e as mudanças que houveram para que o tratamento disponível ao paciente hoje seja mais eficaz e humano. Craig se encontrava deprimido já a cerca de um ano quando foi ao Hospital Psiquiátrico após uma tentativa interrompida de suicídio, seus motivos apresentados aparentemente giravam em torno da fase vital a qual se encontrava, a adolescência (onde há uma grande mudança de hormônios e descobrimento pessoal), mas a questão que o deprimia, ia além. O jovem se sentia pressionado em relação ao sistema educacional vigente na sua localidade e seu futuro, assim, não sabendo suportar esse “peso”. No momento em que ele escolhe buscar ajuda profissional e é institucionalizado no hospital, ele se depara com diversas situações de doenças mentais. Assim, mostrando o funcionamento da instituição, a forma de tratamento e seus pacientes. Então, Craig se assusta com a situação, tomando a precipitada conclusão que deveria ir embora e seu “tratamento” já tinha sido eficaz; em contrapartida a psiquiatra chefe da ala do jovem explica que o mínimo são cinco dias para internação e tratamento, para que o tratamento seja eficaz e para uma melhor analise do paciente. Ao nos informarmos sobre a Reforma Psiquiátrica que houve no final do século XX, vemos uma mudança visível no processo de institucionalização dos pacientes dos anos anteriores para os dias atuais. Devido antigamente os tratamentos manicomiais ser baseados numa “doutrinação” dos pacientes, para que se adequassem a sociedade e seus padrões (anteriormente nomeado como “tratamento moral”), essa institucionalização nos manicômios incluíam medidas físicas e dolorosas aos pacientes, podendo haver acorrentamento, banho frio, maquinas giratórias e isolamento. Também pelo fato da doença mental ser considerada pela sociedade uma doença moral, havia um preconceito como se os indivíduos que possuíam fossem errados ou até uma ameaça ao conhecimento humano, logo a institucionalização desse paciente podia durar todo seu período vital. Atualmente, após a Reforma Psiquiátrica e a Lei Antimanicomial (que dá ao individuo um amparo relacionado as situações abusivas dos manicômios, os proibindo dando assim uma saúde comunitária digna. Também é contra o isolamento do paciente e a institucionalização de longa duração) se fizerem vigentes, a situação acima citada fez-se diferente, como retratada no filme, onde vê a doença mental também como uma doença orgânica, permitindo ao paciente uma recuperação, o incluindo e assessorando com diversas formas e técnicas disponíveis para ele não seja isolado e possa saber “lidar” com sua diferença, assim, tendo uma perspectiva de um futuro retorno social. Após trazer esse conhecimento e visão psicologia ampla, Craig cria afinidade no Hospital com alguns personagens, que o auxiliam no seu tratamento e aprendizado durante o desfecho da história, no qual ele se encontra e se posiciona a frente de suas dificuldades, levando-o a ver “o lado mais cheio do copo” relacionado a seus problemas pessoais....


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