Resenha: Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. PDF

Title Resenha: Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo.
Course Didática
Institution Universidade Estadual de Goiás
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Resenha acerca da obra Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo....


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Goiás, 13 de janeiro de 2021 Curso: Licenciatura plena em História Disciplina: didática Docente: Antônio Cunha Discente: Carlos Resenha: Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. O livro da Tomaz Tadeu da Silva apresenta uma síntese relevante das discussões sobre as teorias curriculares que ocorreram no século XX. O autor usa a classificação das teorias tradicionais, críticas e pós-perfuração, focada na maior parte do trabalho, na análise das teorias pós-diodense. O estudo registra as preocupações das teorias críticas e pós-perfuração com links entre conhecimento, identidade e poder. É um trabalho que aumenta a discussão sobre o conhecimento da sociedade (e as relações de poder) desenvolve o currículo através da educação, no contexto da pós-modernidade. Publicado no final da década de 1990, o livro de Tomaz Tadeu da Silva apresenta uma síntese relevante das discussões sobre as teorias de currículo do século XX. Tomaz Tadeu da Silva é reconhecido na América Latina como um dos principais bolsistas do programa no Brasil com vasta contribuição para a práxis educacional. Os documentos de identidade são um trabalho importante para os profissionais da educação que organizam programas escolares durante esta década de reformas educacionais brasileiras, quando os parâmetros escolares foram apresentados às escolas brasileiras. Como reflexão para a leitura do trabalho atual, os Pensa partem de um conjunto central de valores universais configurados, indispensáveis para a manutenção das sociedades democráticas, como a cultura da tolerância e do respeito às diferenças. Em suma, os PCNS tendem a direcionar as necessidades da escola para a tarefa de veicular valores que têm batido os comportamentos de indivíduos e grupos na medida em que permitem a construção de identidades no contexto da ordem mundial. Como o "currículo é sempre o resultado de uma seleção" (p. 15) e essa seleção resulta de um processo que reflete os interesses particulares das classes e grupos

dominantes, é necessária uma reflexão radical (para chegar à raiz do problema), na implementação dos parâmetros escolares. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo contribui para esta reflexão. Outro aspecto a sublinhar, que não deixa de estar vinculado ao que foi tratado acima, é o fato de o livro trazer à luz o debate, no final do século, sobre o caráter da modernidade desenvolvida pelo capitalismo. É talvez com o risco de ser muito conciso, a maior contribuição deste livro: a discussão sobre o conhecimento da sociedade (e das relações de poder) que o programa se desenvolve por meio da educação, no contexto da pós-modernidade. A explicação desta frase será dada ao longo do texto. O autor traça um programa de concentração em genealogia, principalmente estudos realizados nos Estados Unidos e na Inglaterra. A perspectiva adotada tem o conceito de discurso de princípios para pensar as teorias do currículo. Isso significa uma posição crítica diante da ideia de teoria que, para "descobrir" o real, na verdade representa apenas uma imagem; um reflexo de uma realidade que precede, cronologicamente e onganologicamente, precedentes. Nessa perspectiva, ao descrever um determinado objeto, a teoria o inventa. O pós-estruturalismo é a fonte que provoca esta linha de pensamento, que se centra na fala ao produzir o seu próprio objeto: '(.) A existência do objeto é indissociável da trama linguística que o descreve suposto” (p. 12). Portanto, um discurso curricular é a produção de uma visão do currículo particular. Nesse sentido, sendo coerente com a própria perspectiva adotada no livro, o autor apresenta sua visão sobre as diversas teorias do currículo, enfocando, na maior parte do trabalho, teorias críticas para alcançar a apresentação de resenhas pósteorias. Através de um diagrama, Silva é utilizado a partir da classificação das teorias de tradicional, crítica e pós-crítica, relacionando também os respectivos conceitos que caracterizam cada uma. O autor argumenta que o exame dos diferentes conceitos, empregados pelas teorias, organiza e estrutura a forma de olhar a "realidade", demonstrando uma tendência à sistematização. Como o autor mostra, a questão do poder é o centro de reflexão sobre teorias críticas e pós-estreitas do currículo. Portanto, as perguntas feitas no currículo não se limitam a perguntar "o quê?", \\ U200b \\ u200bsino "Por quê?" Para Tomaz Tadeu, a discussão do currículo vai além de uma seleção de conhecimento, envolve uma operação de poder. Portanto, o currículo é um documento de identidade. 'As teorias

curriculares críticas e pós-perfuradas lidam com conexões entre conhecimento, identidade e poder "(p. 16). Priorizando uma análise genealógica, para identificar como o currículo foi definido em diferentes momentos, a Silva analisa o trabalho dos americanos, na década de 1920, que iniciou estudos sobre currículo, provavelmente influenciado pela institucionalização da educação em massa. Em 1918, Bobbitt escreve o currículo, um marco no estabelecimento do currículo como um campo de estudos especializados. Sua proposta tem a escola funcionando eficientemente como uma empresa econômica, de acordo com os princípios propostos por Frederick Taylor. Bovet contemporânea e com uma perspectiva teórica diferente, John Dewey, em um livro escrito em 1902, se preocupa mais com a construção da democracia do que pelo funcionamento da economia. Mas foi com Ralph Tyler, em um livro publicado em 1949, quando o modelo industrial é consolidado na educação de Bobbitt, dominando o campo curricular nos EUA. UU, influenciando outros países, até hoje no Brasil. O currículo, nessa perspectiva, é essencialmente uma questão técnica, cujo paradigma é focado em sua organização e desenvolvimento. Com a inquietação, não é demais repetir, para rastrear as ramificações de construção críticas ramificais, a Silva analisa referências importantes do pensamento educacional, como Althusser, Bowles e Gentis, Bordel e Assero que deixaram seu legado e radicalmente mudou o post -1960 A partir da teoria marxista, esses autores, com diferente ênfase, investigaram a estreita relação entre a educação e a produção e disseminação da ideologia, apontando para a escola como um espaço de reprodução da sociedade capitalista. Na década de 1970, nos Estados Unidos, o movimento da conceituação do currículo surge como uma expressão da constante insatisfação dos acadêmicos no campo do currículo com os parâmetros tecnocráticos estabelecidos pelos modelos Bobbitt e

Tyler. Este

movimento

partiu

de

concepções fenomenológicas,

hermenêuticas e autobiográficas. O período de críticas neomarxistas de teorias curriculares tradicionais e seu papel ideológico começa. No livro, dois acadêmicos americanos reconhecidos são destacados no campo curricular: Michael Apple e Henry Girou.

Michael Apple começa seu trabalho discutindo os elementos centrais da crítica marxista da sociedade, destacando a conexão entre a organização da economia e o currículo. Mas para a Apple, isso não é uma relação mecânica; O campo cultural não é um simples reflexo da economia: tem sua própria dinâmica. A Silva analisa especialmente o primeiro trabalho da Apple (1979), ideologia e currículo, que está de acordo com o paradigma marxista, mas não para de se referir a outros empregos depois disso, em que a Apple aborda as relações de gênero e raça na reprodução. Processo que exerce o currículo, mantendo uma preocupação com poder em todos os seus trabalhos. Henry Girou ajudou a desenvolver uma teorização crítica de currículo. A Silva é limitada novamente para analisar apenas as obras da primeira fase do autor. Inspirado pela Escola de Frankfurt, com ênfase na dinâmica cultural e críticas na razão para a iluminação e racionalidade técnica, para girou, o currículo é um lugar onde os significados sociais são produzidos e criados, com uma política cultural em jogo. O livro também mostra os primeiros trabalhos de Paulo Freire, uma vez que ele influenciou muitos autores mais diretamente relacionados aos curriculares, embora não tenha desenvolvido uma teoria curricular específica. Freire é classificado no livro como fenomenológico e precursor de uma perspectiva pós-colonialista no currículo. Além de analisar a perspectiva de Freire, Silva coloca Saviani em oposição a esse autor em uma tentativa extremamente rápida de analisar o pensamento do Saviani. Tomaz Tadeu destaca a separação feita pela Saviani entre educação e política, colocando-a como um dos únicos pensadores críticos a esquecer a conexão entre conhecimento e poder, cujo relatório é central para os teóricos críticos do currículo que eles têm, na seleção do conhecimento., uma operação de alimentação. De fato, pode-se dizer que a questão fundamental do livro é a crítica dos pedidos educacionais progressivos, cuja tese tem sido centrada na apropriação, de classes populares, do currículo hegemônico como condição de igualdade. Silva enfatiza que "(.) atingindo a igualdade depende de uma modificação substancial do currículo existente" (p. 90). Este é o salto proposto pelas teorias pós-críticas do currículo. Na Inglaterra, a crítica do currículo é baseada na referência à sociologia "antiga" da educação. No início dos anos 1970, a nova sociologia da educação emerge, cujo líder é Michael Young. Sua proposta é delinear a base de uma sociologia do currículo, com o objetivo de destacar o caráter "(.) da natureza socialmente construída das

formas de consciência e conhecimento, bem como suas relações próximas com estruturas, institucionais e econômicas "(P. 66). Desta forma, "( .) uma perspectiva de currículo inspirada no programa NSE tentaria construir um currículo que reflita as tradições culturais e epistemológicas dos grupos subordinados e não apenas dos grupos dominantes" (página 69). Silva dá particular relevância para o trabalho de Brasil Bernstein desenvolvido na Inglaterra na década de 1970. Sua preocupação é saber como o currículo é estruturalmente organizado e conectado a diferentes princípios de poder e controle. Como parte das teorias pós-críticas do multiculturalismo - originária dos países dominantes do Norte - é um movimento que requer grupos culturais dominados dentro desses países terem suas formas culturais reconhecidas e representadas na cultura nacional. Silva diz que há uma continuidade entre a perspectiva multicultural e a tradição crítica do currículo. A tradição crítica inicial atraiu a atenção para as determinações da classe do currículo. O multiculturalismo tem outra fonte de desigualdade em termos de educação e currículo, baseada em sexo, raça e sexualidade. Esses problemas também podem ser vistos como uma solução para "problemas" do que a presença de grupos raciais e étnicos, dentro desses países, para a cultura nacional dominante. Em teorias pós-críticas, é importante não apenas identificar conflitos de classe presentes no currículo, conforme feito por teorias críticas, mas acima de tudo para descrever e explicar os complexos inter-relacionados da dinâmica da hierarquia social. As teorias críticas têm sido inicialmente focadas em questões de acesso à educação e currículo de crianças e jovens pertencentes a grupos étnicos e raciais considerados minorias. Somente em uma segunda fase, através de estudos culturais e pósestruturais, o próprio currículo tornou-se problemático como racista. "A questão da raça e étnica não é simplesmente um" tema transversal ": é uma questão central de conhecimento, poder e identidade" (p. 102). A teoria quer, analisada no livro, pode ser colocada como um exemplo de uma pedagogia que visa estimular um debate sério sobre a questão da sexualidade, a ser tratada no currículo como uma questão legítima de conhecimento e identidade. Outro exemplo do livro é a teoria pós-colonialista. Sua finalidade é analisar "(.) O complexo das relações entre as diferentes nações que constituem o património econômico, político e cultural da conquista européia, pois é configurado no momento (. )" (P. 125). Ao contrário de outras análises postais, a teoria pós-colonial se concentra nas

relações de poder entre as nações. Uma perspectiva pós-colonial requer um currículo multicultural que não separa problemas com conhecimento, cultura e estética dos problemas de poder, política e interpretação. Ela apoia um currículo descolonizado. A discussão realizada pela Silva sobre teorias curriculares é resolvida no contexto da pós-modernidade que, por sua vez, é o movimento pós-estrutural. O pósestruturantíssimo amplia consideravelmente o escopo do conceito de diferença para o ponto de opinião que não há nada diferente de diferente. Você não pode falar corretamente para uma teoria do currículo pós-estrutural, mesmo que o pósestruturalismo, como o pós-modernismo, rejeita qualquer tipo de sistematização. Mas certamente há uma atitude pós-estrutural em muitas das perspectivas atuais no currículo. A atitude pós-estrutural sublinha indeterminação e incerteza, mesmo em questões de conhecimento. O significado não é pré-existente: é cultural e socialmente. O importante é, portanto, examinar as relações do poder envolvido em sua produção. A questão não é saber se algo é verdade, mas sim, saber por que algo se tornou verdade. Para concluir, Silva é destinado a teorias pós-críticas, não deixe de destacar a grande contribuição de teorias críticas. Estes não devem ser vistos simplesmente como superação, mas mutuamente compreensivos para entender os processos com os quais através de relacionamentos de poder e controle nos tornamos mulheres e homens. Em teorias pós-críticas, o poder não tem mais um único centro, é generalizado através da rede social; O poder se torna, mas não desaparece. Esta declaração certamente traduz um dos resultados mais úteis dos estudos curriculares, mas deve ser visto como uma fase mais civilizada e menos mecânica; um mais substantivo e não apenas conectado a um ritmo de variantes, mas um campo de ampla oportunidade de transformar a vida social. Acerca do autor do livro Tomaz Tadeu da Silva é doutor em Educação pela Stanford University, Estados Unidos. Atualmente é professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Junto com a professora Sandra Corassa, é coordenador de um grupo de estudos denominado Dif. Grupo do Currículo de Porto Alegre. Autor de diversos livros na área curricular. Entre as últimas: identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais (vozes), pedagogia dos monstros; Documentos de identidade; O currículo como um fetiche (autêntico)....


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