Resumo Engerman e Sokoloff (texto aula 09 ) PDF

Title Resumo Engerman e Sokoloff (texto aula 09 )
Author Arthur Gabriel da Silva Pacheco Machado
Course História Econômica Geral I
Institution Universidade de São Paulo
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Resumo do texto obrigatório da aula 09 ...


Description

Factor Endowments, Inequality, and Paths of Development Among New World Economies

Explicação para divergência de desenvolvimento: importância fundamental das diferenças extremas das sociedades do Novo Mundo na extensão da desigualdade na distribuição de riqueza, capital humano e influência política, presentes nas histórias precoces das colônias - devido primariamente a sua respectiva dotação de fatores (ou condições iniciais gerais) Hipótese: diferenças extremas na extensão da desigualdade contribuíram p/ as diferenças sistemáticas no modo com as I’s evoluíram -maior igualdade ou homogeneidade na pop levou a I’s polts mais democráticas, + investimentos em bens púbs e infra, e a I’s que ofereciam acesso relativa/ amplo a oportunidades econ – onde havia extrema desigualdade, I’s polts menos democráticas, menos investimentos e I’s q/ provinham acesso alta/ desequilibrado a oportunidades econs, privilegiando a elite O que a hipótese explica: a extensão da desigualdade afeta o modo como as I’s evoluem, explicando a persistência das diferenças em desigualdade e a diferença nas taxas de crescimento da renda per capita – tb, se a industrialização precoce foi baseada na ampla participação na econ comercial, econs com I’s q provinham acesso estreito foram menos capazes de realizar o potencial de novas tecnologias e mercado no XIX Circunstâncias e organização da colonização: novos ambientes impunham dificuldade p/ gerar os fluxos enormes e imprecedentes de trabalho e capital entre os 2 continentes – problema central foi a oferta de trabalho, c/ implicações na habilidade se aproveitar dos abundantes recursos naturais disponíveis – foi o motivo pelo qual os espanhóis focaram em área de grande concentração de pop nativa – extensiva migração da Europa e África p/ amércias tb indica alta produtividade marginal do trabalho; escravidão é testamento da predominância de motivos econ na movimentação de pessoa p/ Américas; c/ preços dados por mercados internacionais competitivos, fluíram p/ locais em que sua produtividade era maior Homogeneidade da pop: pops das colônias propícias ao cultivo de açúcar foram dominadas por descendentes de africano importados como escravos p/ trabalhar nas plantations – nas espanholas, predomínio indígena e mestizo, c/ uso da pop originais e fluxos contidos de europeus (polt migratórias restritivas da ESP) – no EUA/CAN, poucos

nativos vivendo ali até então, e a composição da pop foi determinada pelos grupos q imigraram e pelas taxas de natalidade; como sua dotação de FPs era mais compatível com cultivo de grãos, absorveram europeus que africano, e deu-se pop homogênea de brancos Situação em 1700: MEX e colônias GB que seriam o EUA eram virtualmente parelhas na renda per capita, e ilhas do Caribe tinham mais – vantagem do EUA e CAN sobre a AL começou c/ a sustentação de crescimento econ no fim do 18 e todo 19, bem a frente do resto Pq: evoluíram a partir de estruturas econs e I’ iniciais diferentes – enfatizamos papel da dotação de FPs nas colônias; EUA/CAN tinham dotação (clima, solo, densidade pop nativa) predispondo a caminho de desenvolvimento com distribuição relativamente igual de riqueza, capital humano e maior homogeneidade pop – 3 tipos de colônias no Novo Mundo 1º tipo: colônias com clima/solo propício p/ produção de açúcar e gêneros valorizados, c/ extensiva econs de escala associadas ao uso de escravo – BR/CUB/BAR – se especializaram cedo, dominadas por grandes plantações escravista, e pops de descendência africana em sua maioria (escravos e negros) – maior eficiência das grandes plantações fez sua distribuição de riqueza e capital humano muito desigual – mesmo a pop livre tinha maior desigualdade do que entre as do norte – predominância da elite derivou das grandes vantagens na produção de açúcar p/ os que podiam reunir grande numero de escravos e as grandes disparidades em capital humano entre negros e brancos, potencializado pela influencia politica desproporcional – abolição veio, mas grande desigualdade permaneceu, contribuindo p/ evolução de I’s q/ protegiam privilégios e restringiram oportunidades 2º tipo: Colônias ESP (MEX e PER) – substantivas pop nativa; distribuição entre poucos de direitos a grandes blocos de terra, recursos minerais e trabalho nativo – resultou em grandes propriedade e minas de grande escala precoce, baseadas na org. social prévia, em que elites extraíam tributos da pop em geral, em que nativos eram nominal/ livres, mas coagidos por mecanismos de servidão – direitos de propriedade aos tributos cobrados ao nativos n eram comercializáveis, deram aos grandes proprietários meios e motivo p/ operar em grande escala – gerou distribuição de riqueza muito desigual, c/ elites racial/ distintas do grosso da pop, c/ maiores níveis de capital e posição jurídica privilegiada – áreas s/ minas (caribe, ARG) forçadas a polts p/ suporte às colônias de minas, limitando seu desenvolvimento comercial – estrutura forte/ influenciada pela dotação de FPs, c/

abundancia de recursos minerais e trabalho de baixo capital humano; levou a distribuição muito desigual de riqueza e renda – sem tal oferta de trabalho provável/ n teria imposto restrições a migração europeia como fez, o q/ ajudou a manter as vantagens econ e polts dos colonizadores iniciais, mantendo distribuição de riqueza alta/ desigual 3º tipo: colônias Norte-americanas (norte EUA e CAN) – n dotadas c/ pop nativa substancial p/ ofertar trabalho ou c/ clima e solo que desse VC na produção de gêneros q implicavam gds econs de escala no uso de escravos – crescimento e desenvolvimento baseou-se em trabalho de descedência europeia, c/ níveis smilares/altos de capitl humano – c/ terra abundante e baixos requerimentos de capital, maioria dos homens adultos eram proprietários indeps (terra barata e s/ econs de escala) Explicação institucional de alguns: é erro presumir q I’s sejam inflexíveis, pois circunstâncias podem muda-las, bem como o tempo – ideia de que a distinção de EUA/CAN foi por conta da herança I’ da GB é inconsistente pois várias outras sociedades c/ a mesma herança tiveram caminhos de desenvolvimento total/ diversas Dotação de fatores (solo, clima, densidade da pop nativa): nesses 3 tipos, as predispôs a graus de desigualdade em riqueza, capital humano e poder polt, e na direção de caminhos particulares de desenvolvimento econ e institucional – condições iniciais tiveram efeitos duradouros, pq eram difíceis de mudar e pq polts dos govs incentivavem sua persistência Socs q começaram c/ extrema desigualdade (em riqueza, K humano, homogeneidade): elites inclinadas/capazes de formar estrutura legal garantindo fatia desproporcional do poder polt e influir nas regras, leis e polts p/ dar-lhes maior acesso a oportunidades econs do que ao resto – contribuiu na persistência da desigualdade Sociedades que começaram c/ maior igualdade: elites menos capazes/inclinadas a I’ leis, regras e polts q os favorecessem forte/; proveram tratamento mais igual e oportunidades, contribuindo p/ persistência de igualdade Políticas de imigração: na ESP, c/ muito mais nativos q áreas GB, foram atraídos por tal recursos e introduziram controles add sobre os índios p/ explora-los melhor; forte controle na imigração, p/ manter custos baixos e desejos dos que já havia migrado p/ manter nível de apoio e privilégio; polt só possível pela dotação de fatores (abundancia de oferta de trabalho indígena barato) – GB, com menos, viu escassez aguda de trabalho, encorajando imigração p/ coloniais, apoiando escravidão e servidão temporária, abrindo

migração até p/ outros europeus – quando nações AL seguiram polt de imigração livre da europa p/ cá no XIX, EUA já começara a industrializar e fluxo dominante de migração foi p/ lá, refletindo a maior renda per capital e o acesso mais fácil as oportunidades (PPs em relação a terra, voto e educação) Política de terras: exemplo da persistência da desigualdade – todas áreas tinha ampla oferta de terras pubs no XIX – governos eram donos, podiam influir na distribuição da riqueza e no ritmo de colonização c/ polts de controle da disponibilidade, preços de compra, acreagem mínima/máxia, crédito, impostos, etx; tb como instrumento de polt p/ atrair força de trabalho imigrante, ou mudando a distribuição regional de trabalho, limitando acesso e aumentando preço das terras – EUA n teve obstáculos, e termos de aquisição foram facilitados no XIX; Homestead Act de 1862, c/ terra livre p/ famílias q colonizassem e trabalhassem-na durante um período específico – ARG/BR instituíram mudanças na 2/2 do 19, mas esforços muito menos direcionados e por isso menos bem sucedidos em dar terra a pequenos proprietários – no MEX, boa terra era escasse e trabalho era relativa/ abundante; terra controladas por nativos, mas s/ direitos de propriedade individual; polts p/ conferir propriedades a gds proprietários n nativos c/ Porfirio Diaz, c/ gds transferências de terra a grandes proprietários e cias de desenvolvimento fundiário; deixou vasta maioria da pop rural s/ nenhuma terra – confirmação de que socs q começaram com extrema desigualdade geraram I’s q evoluíram p/ beneficiar forte/ a elite no acesso a oportunidades econs, contribuindo p/ fazer persistir a desigualdade Sufrágio: comum a todos que só homens adultos votassem até o XX, mas EUA e CAN acabaram com restrições baseadas na riqueza e alfabetização, com muito maior fração de votantes do que nos outros – extensão da franquia é paralela a polts liberais em relação a educação pub e acesso a terra, e outra p/ atrair migrantes em potencial – Padrão de difusão do sufrágio: diferenças no grau de desigualdade em riqueza, K humano e influência polt relacionam-se com adoção ou n de tal mudança I’, c/ elites sendo mais favoráveis a n liberalizar a franquia, mas outro impacto foi o desejo de atrair imigrantes, e a extensão ocorre aqui – por terem de competir um com o outro, estados foram escolhendo estender acesso a privilégios e oportunidades Impacto da distribuição de poder polt na distribuição de acesso a oportunidades e investimento em bens pubs: implicações p/ o LP no desenvolvimento econ e I’ – educação é relacionada a mudanças socioecons, por conduzir a crescimento, produtividade,

tecnologia, participação comercial e polt, além de influenciar forte/ a distribuição dos benefícios do crescimento – investimentos em grande escala só foram feitos antes do XX no EUA e CAN, c/ escolas orgs em nível local, no movimento da escola comum, pondo o país em caminho acelerado de investimentos em instituições educacionais – tb é auxiliado/incentivado a investir pela competição p/ atrair imigrantes (trabalho escasso), pois na AL só foi feito quando gov nacional proveu os fundos p/ educação básica, embora houvesse suporte generoso p/ universidades e I’ superiores p/ crianças da elite Em resumo, na educação: causas foram esforço p/ atrair e assimilar imigrante da Europa + diferenças no grau de desigualdade e heterogeneidade pop – onde escolas privadas predominaram, maior riqueza ou desigualdade de renda diminuíam numero de crianças na escola (renda per capita ceteris paribus) - maior desigualdade exacerbou problema de ação coletiva de fundar escolas pubs universais, pois distribuição de benefícios eram diferentes da incidência de impostos ou pq heterogeneidade pop dificultava consenso comunitário – onde ricos tinha poder polt desproporcional, pagavam escolas p/ filhos e resistiam a serem taxados Conclusão: desenvolvimento de polts e instituições de imigraç, terra, sufrágio e educação é consistente a extensão inicial da desigualdade em uma sociedade afetada pela evolução de instituições econômicas estratégicas – relativa equidade e homogeneidade pop geraram I’ com > acesso a pop geral, preservando um maior grau de igualdade em riqueza, capital humano e influencia polt e promovendo crescimento pela participação comercial e noutras atividade conexas – desigualdade relativa/ alta, evoluíram para restringir acesso a oportunidades, beneficiando elite e preservando desigualdade e reduzindo perspectivas de crescimento econ sustentado – diferenças substanciais no grau de desigualdade de riqueza, K humano e poder polt explicam a divergência de crescimento; as raízes dessas disparidades na extensão da desigualdade se relacionam a dotação inicial de fatores das colônias...


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