Resumo - Exame do Abdome PDF

Title Resumo - Exame do Abdome
Author Victor Figueiredo
Course Semiologia
Institution Universidade Federal do Ceará
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resumo exame fisico do abdome...


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EXAME DO ABDOMEN 1º INSPEÇÃO  Semiotécnica  Abdome desnudo  Da linha submamária até a raiz dos pelos pubianos ESTÁTICA PROCURAR TANGENCIALMENTE EM BUSCA DE: PERISTALTISMO => ondas peristálticas estão aumentadas na obstrução intestinal SIMETRIA => Alteração assimétrica sugere visceromegalia ou massa.

ERUPÇÕES CUTÂNEAS OU EQUIMOSES => encontradas em pacientes com hemorragia intraperitoneal MASSAS VISÍVEIS => na parte inferior do abdômen sugere tumor ovariano ou uterino ESTRIAS => Antigas: esbranquiçadas; Coloração rosa-violácea indicam Síndrome de Cushing ABAULAMENTOS => Em consequência de: defeitos congênitos; esforços em demasia (parede abdominal fragilizada) -> exercícios físicos mal executados, gestação ou obesidade. TIPOS DE ABAULAMENTOS DIÁSTASE dos músculos retos do abdômen => geralmente em multíparas, obesos e em pneumopatas crônicos. LIPOMAS => Tumores adiposos benignos, pequenos ou grandes, moles e lobulados comuns no tecido subcutâneo -> em qualquer parte do corpo

ALTERAÇÃO DOS FLANCOS => Abaulamentos ou Protusão localizada; Ex.(s): abaulamentos da ascite, suprapúbico por causa da distensão da bexiga ou útero grávido; hérnias. CONTORNO DO ABDÔMEN Retificado Protuberante Arredondado Escafoide PULSAÇÕES => Normal: pulsação aórtica visível no epigástrio; Anormal: aumento da pulsação por aneurisma aórtico ou aumento da pressão diferencial VEIAS DILATADAS => Podem ser um indício de cirrose hepática ou de obstrução da Veia Cava Inferior - Pequeno calibre: normal; UMBIGO => Observar contorno, localização, sinais de inflamação ou protrusão -> hérnia CICATRIZES TIPOS DE CICATRIZES Cicatriz de Jalaguier – Infraumbilical região do apêndice Xifopubiana Supraumbilical transumbilical Cicatrizes medianas Paramediano laparotomia Subcostal direita e esquerda ou bilateral

HÉRNIAS

TIPOS DE HÉRNIAS INGUINAL UMBILICAL Atinge a virilha em (paraumbilical) 80% dos casos; cicatriz umbilical – geralmente homens e alça intestinal pode expandir para a atravessa o tecido bolsa escrotal. muscular. Tipos: Congênito ou Adquirido INGUINOESCROTAL EPIGÁSTRICA Ocorre na bolsa Linha alba – escrotal em afastamento dos consequência da músculos retos do expansão e invasão abdômen dessa estrutura pela hérnia inguinal

Bárbara Cardoso

DINÂMICA  Respiração profunda MANOBRA DE SMITH-BATES Deitado, o paciente levanta as duas pernas estendidas e com semiflexão dos joelhos ou através de semi levantamento do tronco ->contração abdominal -> presença ou não de hérnias.

MANOBRA DE VALSALVA Expiração forçada com a glote fechada com a ajuda da mão do próprio paciente resultando em um aumento da pressão intratorácica e posterior externalização de conteúdos viscerais pela parede abdominal não íntegra.

2º AUSCULTA Semiotécnica  Estetoscópio {diafragma} DIVISÃO EM QUADRANTES Divisão em 4 quadrantes: Divisão em nove regiões: Hipocôndrios: direito e esquerdo Direito superior Laterais (Flancos): direito e esquerdo Direito inferior Inguinais: direito e esquerdo Esquerdo Superior Epigástrica Umbilical (Mesogátrica) Esquerdo Inferior Hipogástrica  Auscultar a PERISTALSE em cada um dos quadrantes e observar se há alteração. SONS NORMAIS ESTALIDOS e GORGOREJOS – frequência de 5 a 34 minutos; BORBORIGMOS (estômago “roncando”) – ocasionalmente *Escuta no 2º quadrante inferior direito é suficiente. SONS ANORMAIS - Se o paciente for hipertenso, deve-se auscultar o epigástrio e os quadrantes superiores do abdômen à procura de SOPROS. - Posteriormente, auscultar também os ângulos costovertebrais com o paciente sentado. - SOPRO com componentes sistólicos e diastólicos em uma dessas regiões é muito sugestivo de ESTENOSE DA ARTÉRIA RENAL como causa de hipertensão arterial

Pesquisar SOPROS sobre a AORTA, as ILÍACAS, as ARTÉRIAS FEMORAIS => sopros componentes (diastólico e sistólico) sugerem TURBULÊNCIA DO FLUXO SANGUÍNEO por causa da doença arterial aterosclerótica.

Bárbara Cardoso

ATRITOS ABDOMINAIS Auscultar sobre o fígado e o baço à procura de ATRITOS que indicam inflamação da superfície peritoneal de um órgão

pacientes com HEPATOMA, INFECÇÃO GONOCÓCICA INFERTO ESPLÊNCIO E CARCINOMA PANCREÁTICO

PER-HEPÁTICA,

ZUMBIDO VENOSO (venous hum) Raro, indica aumento da circulação colateral entre os sistemas VENOSO PORTAL e SISTÊMICO => CIRROSE HEPÁTICA

3º PERCUSSÃO Semiotécnica  Seguir mesmo protocolo de palpação MANOBRAS DE PERCUSSÃO

SINAL DE GIORDANO

PLEXORPLEXÍMETRO

HEPATIMETRIA

PERCUSSÃO DA BEXIGA URINÁRIA

Pesquisa de punho percussão dolorosa -> a simples compressão com as pontas dos dedos pode desencadear dor. Caso contrário: mão esquerda espalmada recebe o golpe da mão direita fechada em punho -> desencadeará a DOR RENAL. Percutir os 4 quadrantes do abdômen para avaliar a distribuição do timpanismo e da macicez. TIMPANISMO prevalente -> presença de gases do sistema Digestório Regiões típicas esparsas de MACICEZ -> líquido e fezes *Casos especiais: Útero gravídico; Tumor ovariano; Distensão da bexiga; Ascite (macicez nos flancos); Hepatomegalia ou Esplenomegalia (Espaço de Traube); “Situs inversus” (raro). Paciente com respiração normal/calma -> para não alterar o resultado 1º Da linha mamilar ao primeiro sinal de submacicez até a macicez hepática. 2º Da região inguinal direita, linha abaixo do umbigo, até o primeiro sinal de submacicez. Identifica macicez e determina a altura da bgiga em relaçãp à sínfise púbica -> volume vesical de 400 a 600 mL para detectar macicez

Bárbara Cardoso

4º PALPAÇÃO Semiotécnica: I. II. III. IV.

Aquecer as mãos “Esquentar” o diafragma do estetoscópio Perguntar ao paciente se existe algum lugar abdominal dolorido -> último a ser examinado Pedir ao paciente para tossir

PROTOCOLO DE PALPAÇÃO

Fossa ilíaca direita até a região umbilical em forma se “grega”, caracol PALPAÇÃO SUPERFICIAL Sente-se a TENSÃO da parede abdominal Serve também para tranquilizar e relaxar o paciente

PALPAÇÃO PROFUNDA Uni ou bimanual (mão esquerda sobre a direita) => sempre observar a FACE do paciente -> descoberta de um local dolorido não mencionado Delimitar massas abdominais, registrar localização, forma, tamanho, consistência, hipersensilbilidade, pulsações e mobilidade com a respiração

PALPAÇÃO DO FÍGADO

MANOBRA DE LEMOSTORRES

PALPAÇÃO COM POLEGAR

MANOBRA DE MATHIEU (EM GARRA) MANOBRA EM PINÇA

Semiotécnica 1. Posicionar a mão esquerda sobre a região costolombar (para suspender o fígado); 2. Com a mão direita, palpar desde a fossa ilíaca direita em direção ao rebordo costal direito – linha hemiclavicular; 3. Solicitar ao paciente para inspirar (momento em que se deve “afundar” a mão no abdômen) e expirar. Semiotécnica 1. Observar presença de hipertrofia no Ponto Cístico -> colecístite. 2. Apalpar com o polegar profundamente e pedir ao padiente para respirar fundo. Semiotécnica 1. Posicionar-se paralelamente ao lado direito do paciente. 2. Com ambas as mãos, realizar uma palpação profunda “em garra” sob o rebordo costal. Semiotécnica 1. Palpar com a mão em forma de pinça na região lateral direita próximo ao rebordo costal.

Bárbara Cardoso

MANOBRAS ESPECIAIS Sinal de Murphy Sinal de Blumberg Sinal de Cullen Sinal de Jobert Sinal do Obturador Sinal do piparote Sinal da macicez móvel Sinal de Rovsing Sinal de Lapinsky (do psoas) Reflexo cutâneo abdominal (cócegas) Sinal de Courvosier

Positivo quando há parada brusca da inspiração durante a compressão do ponto cístico; indica colecistite aguda. Manobra da descompressão súbita. Dor à descompressão abdominal; indica irritação peritoneal. Equimose periumbilical por hemorragia peritoneal (pancreatite aguda grave). Desaparecimento da macicez e aparecimento de timpanismo na região de projeção do fígado. É observado no pneumoperitôneo (perfuração de vísceras ocas, p. ex., estômago). Dor durante a rotação interna da coxa fletida; indica apendicite. Positivo quando há ascite de GRANDE volume. Pede-se que o paciente coloque sua mão n a linha mediana do abdome e realiza-se a percussão na lateral. decúbitos laterais e percussão (som maciço X timpânico); ascite de médio volume. Dor na fossa ilíaca direita à palpação da fossa ilíaca esquerda; indica apendicite. Dor à compressão do ceco contra a parede posterior do abdome, enquanto o do ente eleva o membro inferior direito estendido. Estimulação superficial do reto abdominal (com uma pen a ou o próprio dedo). Positivo quando se observa movimentação da linha média em direção ao estímulo. Vesícula palpável na presença de icterícia e sem a presença de dor.

PALPAÇÃO DO BAÇO Semiotécnica 1. Posicionar a mão esquerda sobre a região costolombar (para suspender o baço); 2. Com a mão direita, palpar desde a fossa ilíaca direita em direção ao rebordo costal esquerdo LINHA DE Da articulação esternoclavicular esquerda até a 1ª costela flutuante => divide o espaço semilunar de Traube em 2: metades lateral PIORRY {maciça} e medial {nunca maciça}; se sim, esplenomegalia. Perna direita estendida e a esquerda fletida; cintura pélvica em perfeito decúbito lateral; cintura escapular em semidecúbito e com a mão na nuca. POSIÇÃO DE SCHUSTER 1. Segura o rebordo costal esquerdo em garra com a mão esquerda; 2. Apalpar desde a fossa ilíaca direita em direção ao rebordo costal esquerdo. 1. Examinador se posiciona posteriormente ao paciente deitado PALPAÇÃO EM GARRA em decúbito lateral; 2. Palpação bimanual.

Bárbara Cardoso

PALPAÇÃO DOS RINS 1º passo: Localizar o hilo renal => na altura do umbigo, a borda do músculo retoabdominal 1. Posicionar a mão esquerda na região lombar empurrando para cima de modo a facilitar a palpação concomitante; 2. Palpar com a mão direita. SEMIOTÉCNICA *Normalmente não é palpável, a não ser em grande aumento dos rins ou tumor. 1. Com o paciente com o joelho apoiado na cadeira, solicitar a ele que relaxe a musculatura, respire fundo; 2. Posicionar a mão esquerda na região lateral; PALPAÇÃO ORTOSTÁTICA 3. Apalpar com a mão direita (movimentos circulares) *Pode ter um pequeno movimento com a respiração => RIM PITÓTICO (protuso na pelve), movimento maior durante a respiração SINAL DE Dor à punho-percussão na região lombar indica acometimento renal (positivo em litíase, pielonefrite aguda). GIORDANO

PALPAÇÃO DA BEXIGA I. II.

A cúpula da bexiga distendida tem um aspecto liso e arredondado na palpação Pesquisar existência de dor à palpação

Fontes:  Semiologia Médica – Mário Lopez – 4ª ed.  Semiologia & Vídeos de aula prática do professor José Rodolfo Rocco.  Bates, Propedêutica Médica – Bickley & Szilagyi – 11ª ed.

Bárbara Cardoso...


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