Resumo Introdução à Sociologia PDF

Title Resumo Introdução à Sociologia
Course Economia
Institution Universidade da Beira Interior
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Economia...


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Introdução à Sociologia, FLUP

2018/2019

Atitude científica - A sociologia estuda os fenómenos sociais com objetividade, afastando-se do senso comum, dos preconceitos próprios do senso comum, com o objetivo de conhecer as relações causais que se estabelecem entre os factos sociais. - O método científico nas ciências sociais faz-se por 4 etapas: - Observação; - Formulação de hipóteses explicativas; - Verificação experimental das hipóteses; - Conclusão ou formulação da lei (as leis em ciências sociais não são universais, não são aplicáveis de forma inequívoca a toda a população). - Os factos sociais devem ser estudados como coisas exteriores ao Homem, mas não nos podemos esquecer que dizem respeito ao Homem (dupla hermenêutica). Atitude ideológica ou valorativa - Resulta de uma visão particular e subjetiva como forma de avaliar a realidade: a atitude ideológica manifesta-se sempre por uma ação valorativa sobre os factos sociais (ex.: o suicídio é um acontecimento trágico). 3 questões essenciais à construção das ciências sociais A relação sujeito e objeto: - Exterioridade; - Cumplicidade; - Reciprocidade. • Relação de exterioridade Sujeito e objeto: - Autonomia; - Objetividade/neutralidade a) Realidades autónomas Teorias positivista, funcionalista, estruturalista. b) Objetividade absoluta significaria retratar a realidade estudada sem qualquer interferência pessoal. • Relação de cumplicidade Objeto e o sujeito: - Cúmplices do conhecimento; - Sensação e perceção. O conhecimento envolve toda a personalidade do sujeito, toda a sua história social. Sujeito histórico qualitativamente, afetivamente e valorativamente. Conhecimento humano uma operação discursiva. A perceção capta por parte, o intelecto capta a totalidade. • Relação de reciprocidade Sujeito e objeto: dialética Desvenda, compreende, analisa, interfere. O conhecimento pressupõe a construção de conceitos. Representação ou definição do objeto concreto.

Joana Natário, LRI

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Momentos lógicos da reflexão sociológica Os fenómenos sociais são ocorrências históricas. Processo: local, conflito, tempo da ocorrência, relações estabelecidas. Relações estabelecidas: sujeitos, grupos ou classes sociais, os recursos empreendidos, as estruturas, resultados, avaliações, reavaliações. Problemas socias e problemas sociológicos O que é um “problema”? - Designa habitualmente algo que atinge um grupo, ou uma categoria de pessoas, e suscita interrogações num círculo alargado, para além do foro individual. - É algo que afeta um nº significativo de pessoas; - É considerado indesejável; - Sente-se que alguma coisa pode ser feita, através de uma ação social coletiva. Características lógico-discursivas do problema social - A multiplicidade das formulações (os discursos são diferentes segundo os indivíduos). - A variabilidade dos enunciados de um grupo para grupo, e até no caso de um mesmo grupo ou indivíduo, segundo as circunstâncias, os interlocutores e o resultado que se trata de obter. - A não-sistematicidade, pelo menos se esta for entendida como o resultado de um processo de sistematização deliberada. - Estes discursos são ainda fragmentários, eles não abrangem nunca a totalidade dos problemas, mas aspetos parcelares, determinados pelo ponto de vista particular do grupo ou do indivíduo, ligado à sua posição na estrutura social. Problema sociológico - Problema de conhecimento científico que se suscita e resolve no âmbito da sociologia. - Nem todas as questões que se podem suscitar a respeito das matérias que se ocupa determinada ciência constituem problemas científicos em sentido próprio. Só o são as questões formuladas de tal modo que a resposta a elas confirmem, ampliem ou modifiquem o que se tinha por conhecido nessa ciência. - Apenas os cientistas estão em condições de as enunciar e resolver; que a sua formulação como a sua solução pressupõem um esforço metódico de pesquisa e certas qualidades intelectuais; e que tanto essas questões em si como as respostas a elas devem ter validade objetiva. - Surge, é elaborado, transformado no interior de um campo restrito. - Só se constitui enquanto problema pertinente como parte da rede de relações entre o conjunto dos problemas sociológicos, das problemáticas que os articulam, das teorias que se disputam no campo científico. - “O problema fundamental não é o crime, e sim a lei, não é o divórcio e sim o casamento, não é a discriminação social e sim a estratificação por critérios de raça, não é a revolução, e sim o governo.” (Berger) ➢ A sociologia como ciência social Modernidade: época na qual emergem, numa Europa pós-feudal, as novas formas de organização social e os novos projetos sociais, com a afirmação do capitalismo, liberalismo, racionalismo, ciência e positivismo. Formação das ciências sociais: pressupostos legitimados (séc. XIX) Joana Natário, LRI

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- Formação de uma noção de sociedade diferente – a sociedade como ordem laica. - Afirmação do princípio metodológico: uma ordem social laica pode ser descrita quantitativamente; tem características que a diferenciam de outras formas de realidade (física, biológica) e caracteriza-se pela existência de ações humanas. - A noção de mudança social – a sociedade não é estática, é alvo de mudanças estruturais. - A noção de totalidade social- os factos sociais são interdependentes e multidimensionais e podem ser perspetivados a partir de leis científicas. - A noção de autonomia do social – as estruturas sociais não equivalem à soma das atividades individuais conscientes; ultrapassam-nas e adquirem a sua especificidade e autonomia. - O princípio da irredutibilidade do social ao individual – os comportamentos individuais são também socialmente condicionados. Processo real O real social Sociedade

Processo de conhecimento sobre o real social Sociologia

A sociologia surge: - Como ciência que olha e reflete sobre a própria sociedade que a cria (sociedade ocidental moderna); - Como filha da modernidade porque desenvolve formas de refletir sobre as mudanças, os comportamentos dos indivíduos e o funcionamento das instituições sociais da época. - Isto é, porque reflete sobre o comportamento humano e a sociedade, de modo sistemático e objetivo, excluindo explicações transcendentais – facto histórico recente que remonta ao início do séc. XIX. Definições de sociologia: • Ciência social que surge tendo como referente cultural a época moderna e como referente analítico o quadro da ciência que, na época, se institucionaliza (séc. XIX). • Estudo sistemático das sociedades humanas, dando ênfase especial aos sistemas modernos e industrializados; - Estudo da sociedade, ou melhor, o estudo das relações humanas; - Tem como objetivo o estudo do comportamento humano na medida em que as pessoas vivem em grupos sociais; - É uma das ciências sociais. O seu objetivo primordial de estudo é a sociedade humana e, mais concretamente, as diversas coletividades, associações, grupos e instituições que os homens formam; - É o estudo dos indivíduos na sua dimensão social, e que inclui o estudo dos grupos, organizações, culturas e sociedades. Sociólogos estudam as relações entre indivíduos, organizações, culturas e sociedades; - Ciência que estuda as sociedades, os grupos sociais e as relações entre as pessoas. No seu campo de interesse incluem-se a formação e transformação das sociedades e dos grupos sociais. Definições de sociedade: - “Grupo de pessoas que vivem em determinado território, estão sujeitas ao mesmo sistema de autoridade política e estão conscientes de possuir uma identidade própria e diferente das dos outros grupos.” (Giddens). - Acrescentemos: língua e tradições comuns;

Joana Natário, LRI

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- Forma de organização que envolve a cooperação entre indivíduos no sentido da produção de coisas necessárias à sobrevivência. - Falar em sociedades implica colocar em prática 2 coordenadas: temporais e espaciais. O que é o social? - O social deve ser visto sob a dualidade: Material (elementos visíveis: práticas e discursos) 1º nível: práticas correntes nas quais tem existência a vida quotidiana. 2º nível: sistema de ações, correspondendo às práticas institucionalizadas (guerras, ritos religiosos, trabalho…). Mental (elementos invisíveis: mentalidades, pensamentos, conteúdos não conscientes). 1º nível: representações correntes, imagens, projetos individuais e estereótipos sociais 2º nível: sistemas de representações, entre os quais se contam as religiões, os códigos diversos, as teorias científicas, as ideologias…). - Qualquer facto social é estudado de acordo com 2 perspetivas: - O dado (objetos, linguagem, divisão social do trabalho…) e o agido (ações individuais, estratégias dos grupos, criações artísticas…); - O pensado (religião, ideologia, interpretação dos símbolos…) e o impensado (sonhos, mitos, fantasmas coletivos…). Estruturas sociais: - Padrões de comportamento social (emigração, imigração, emprego, desemprego, divórcio, consumo de drogas…). - Estão em ativa e constante mudança. - Variam no tempo e no espaço. Estruturas sociais Comportamento humano e reflexividade O que influencia o comportamento humano e a reflexividade? Cultura, socialização, interação social, organizações sociais e instituições, desigualdade social, meio envolvente. Objeto de estudo da sociologia - Estudo de todas as relações humanas, grupos, instituições e sociedades na modernidade (casamento, família, exclusão, racismo e xenofobia, culturas juvenis…) Microssociologia: características particulares e interações sociais. Macrossociologia: fenómenos de larga escala. Para que serve a sociologia? - A compreensão das circunstâncias sociais ajuda-nos a ter uma melhor hipótese de as controlar e perceber. - A sociologia potencia o incremento da reflexividade e da sensibilidade cultural e civilizacional. - Estuda as consequências e implicações da adoção de programas políticos. - A sociologia, através das suas análises incrementa as possibilidades de mudança social.

Perspetiva sociológica Joana Natário, LRI

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- Propensão para a reflexividade - quais são os eixos principais? - Encarar como um facto social. - Estudar as relações sociais. - Estudar os factos no seu contexto social. - Compreender e interpretar o sentido que os agentes dão às suas ações. - Investigar as causas sociais dos factos sociais. - Descrever e analisar os processos sociais. Desenvolver uma perspetiva sociológica significa aprender a pensar sociologicamente: - “Olhar para além das fachadas”; “olhar mais além de “. - Pensar as coisas num contexto mais abrangente. - Ser capaz de se libertar do sentido das suas práticas e das suas circunstâncias pessoais. - Cultivar a Imaginação Sociológica = recusar que as nossas experiências encerram a totalidade Pensarmo-nos fora das rotinas quotidianas pessoais e familiares, de modo a olhá-las de maneira diferente. Significa colocar problemas sociológicos. - Ver para além das definições normalmente dadas. - Explicar o social pelo social. - Isto é, reconduzir as definições de problemas sociais ao sistema das relações em que se inserem (dinâmicas e estruturas sociais mais vastas). - Tentar perceber cada situação concreta em função do sistema de relações sociais. Saber levantar uma questão sociologicamente válida (dentro do campo científico da sociologia) que permita uma investigação em torno do problema/dimensão da sociedade em c A sociologia enquanto ciência e, porque é uma ciência, é uma atividade que implica a ordenação e análise de dados empíricos e a construção de abordagens teóricas que interpretam ou explicam os dados empíricos recolhidos. Enquanto processo de investigação, pode assumir diferentes configurações (estratégias de investigação indutivas e dedutivas) mas exige sempre: - Questões de partida e fase exploratória. - Problemática teórica e modelo de análise. - Construção e aplicação de instrumentos de recolha de dados. - Análise dos resultados e conclusões. A sociologia é resultado de esforços de rutura, construção e verificação. À sociologia interessa saber: - como se processam as relações entre estrutura e ação em diferentes tipos de situações e processos sociais. - aquilo que os agentes fazem (ações) e as condições em que o fazem (estrutura). Obstáculos ao conhecimento científico - Permeabilidade ao senso comum - Interpretações individualistas - Interpretações naturalistas - Interpretações etnocentristas - O cientista social é simultaneamente observador e observado; - Ilusão da transparência; Joana Natário, LRI

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- Familiaridade do social. Três níveis (Silva, 2003) - Senso comum – representações mais imediatas, espontâneas. - Formações ideológico-doutrinárias – conceções mais trabalhadas. - Ramificações do senso comum e das formações ideológico-doutrinárias no interior das disciplinas científicas. Os produtos científicos são duplamente determinados: - Diretamente, pelas condições teóricas da produção científica. - Indiretamente, pelas condições sociais dessa produção. Autonomia relativa da produção de conhecimentos científicos.

Procedimento científico Princípios fundamentais: Bachelard – “o facto científico é conquistado, construído e verificado”. - conquistado sobre os preconceitos; - construído pela razão; - verificado nos factos Bourdieu, Chamborredon e Passeron – “hierarquia dos atos epistemológicos”: rutura, construção e verificação. Três atos epistemológicos: i. Rutura – consiste em romper com os preconceitos e as falsas evidências; ii. Construção – de um quadro teórico de referência; iii. Verificação / experimentação – consiste no teste pelos factos

➢ O desenvolvimento do pensamento sociológico (dos primórdios à atualidade) As ciências sociais e o conhecimento da realidade social. O conhecimento como construção. Os fundadores da disciplina - As três matrizes sociológicas que mais influenciam o pensamento científico na sociologia são o funcionalismo de Durkheim, o marxismo e a teoria compreensiva weberiana. - Essas teorias nunca deixaram de comtemplar o indivíduo, a ação social, o quotidiano e outras manifestações na vida social. - São clássicos os autores que tenham construído teorias-modelo das quais nos servimos continuamente para compreender a realidade. - As teorias-modelo podem explicar mesmo realidades diferentes daquelas a partir das quais essas teorias foram construídas. - As três vertentes Durkheimiana (ou funcionalista); Weberiana (ou compreensiva) e Marxista (ou histórico-cultural) vão inspirar outros pensadores que, ao refletirem acerca da realidade em que viveram, misturando ou não contribuições de diferentes linhas teóricas, demonstram a possibilidade de responder aos desafios do ser humano contemporâneo. Émile Durkheim Joana Natário, LRI

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- O princípio da integração social - Consenso e equilíbrio - Paradigma positivista-funcionalista - Está presente no estruturalismo e na teoria sistémica, pois os autores modernos redescobrem o princípio da causação funcional com o qual nasceram e se desenvolveram o funcionalismo e neofuncionalismos. - A sociedade é tudo e o indivíduo deve ser submetido ao que é geral. O social prevalece sobre o sujeito. A sociedade é independente do indivíduo e confere-lhe as suas perceções individuais Max Weber - O princípio da coesão social - Interesses e dominação - Paradigma compreensivo-hermenêutico - Torna-se presente na medida em que multiplicam os estudos sobre a mundialização e a racionalização do mundo, a ocidentalização de outras sociedades, tribos, nações e nacionalidades. - O indivíduo e a sua ação são os elementos constitutivos das ações sociais. O sujeito prevalece sobre o social. O conjunto de perceções individuais é que confere à sociedade a sua materialidade. Karl Marx - O princípio da contradição - Conflito e transformação - Paradigma dialético-marxista - Serve de inspiração a muitos autores modernos dedicados a interpretar as configurações e os movimentos da sociedade global, baseados no princípio da contradição. - A preocupação é conjunto dos indivíduos inseridos nas classes sociais. Propõe transformar a ordem social. O social prevalece sobre o sujeito. As relações materiais da sociedade (que não é independente do indivíduo) vão determinar as suas consciências individuais. Auguste Comte O advento do positivismo e a importância da sociologia para o progresso da humanidade. - Filósofo, pré-sociólogo, inventor do termo Sociologia. - Perspetivou a sociologia como uma forma de antever e controlar o comportamento humano e como contributo para o bem-estar humano. - Nasceu no contexto histórico-social do Iluminismo e foi influenciado pela ideia de progresso. - Pensa que a realidade pode ser estudada de forma científica ou positivista. - Considera que a humanidade vai atingir a idade positiva, a nova religião da humanidade. - Defendia que os cientistas seriam os novos “sacerdotes” da humanidade. - Defende uma religião da humanidade. Para ele, a religião e a teologia não são sinónimas. (Teologia é o conhecimento de Deus. Religião significa religar. Ele pretende religar a humanidade de uma forma humana). - A humanidade caminha ao longo de 3 etapas: teológica, metafisica e positiva. • Teológica (pré-moderna): os pensamentos eram guiados por ideias religiosas e pela crença de que a sociedade era produto da vontade de Deus. Subfases: fetichismo; politeísmo e monoteísmo. • Metafísica (modernidade): a sociedade passou a ser vista em termos naturais e não como a expressão da vontade divina; aqueles que eram antes os grandes alicerces Joana Natário, LRI

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(igreja e família) perdem importância e a razão e a ciência ganham protagonismo. Etapa intermédia entre a idade teológica e a positiva. Positiva: tudo pode ser estudado através de métodos científicos rigorosos e a única forma de conhecimento provém de uma abordagem empírica, através da observação, comparação e experimentação. O conhecimento humano é explicado de uma forma científica. Os factos são explicados segundo leis gerais.

Karl Marx A luta de classes como fator de mudança social. - Filósofo, cientista social e revolucionário alemão. - Analisa e critica a organização da sociedade capitalista. - O Capital é uma das suas principais obras: é uma análise crítica do processo global de produção capitalista. - Enfoque na desigualdade económica e na sua influência na mudança social. - A importância das classes sociais. - O seu pensamento foi influenciado pela dialética de Hegel. - Centra-se no conflito e nas contradições. - Atitude otimista face à capacidade dos seres humanos. Fala nos poderes (capacidades) e nas necessidades (o desejo por coisas). Tanto os poderes como as necessidades são influenciadas pelas circunstâncias sociais nas quais as pessoas vivem. - A história das sociedades é encarada como um longo processo dialético em que as classes oprimidas, vítimas de relações de produção desiguais, se revoltam contra as classes dominantes, instaurando uma nova ordem económica. A luta de classes percorre, portanto, todo o devir da humanidade, desde a antiguidade (sociedade esclavagista em que se opõe ao homem livre o escravo), passando pela sociedade feudal (oposição entre suserano e servo), até à sociedade capitalista, na qual a revolução do proletariado, através da abolição da propriedade privada e da coletivização dos meios de produção, suprimirá todos os antagonismos, instaurando o comunismo e a sociedade sem classes. Defensor de uma ideologia evolucionista, Marx achava que deixaria de haver proletariado. O seu principal erro foi não levar em conta que o camponês não tinha mentalidade capitalista para se aburguesar, ou seja, não era ambicioso. - Marx debruçou-se em particular sobre a formação e a essência do capitalismo considerando que este se fundamenta numa apropriação indevida da mais-valia gerada pelo trabalho numa lógica de acumul...


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