Resumo dos assuntos de Sociologia do 1º ano PDF

Title Resumo dos assuntos de Sociologia do 1º ano
Course Sociologia
Institution Ensino Médio Regular (Brasil)
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Resumo dos principais assuntos que são abordados em Sociologia no primeiro ano do ensino médio. ...


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SOCIOLOGIA A CIÊNCIA DA SOCIEDADE → Conceito de Sociologia • Sociologia é a ciência que estuda a sociedade e a relação entre seus membros. Ela possibilita a reflexão sobre os referenciais que orientam a maneira como lidamos com relações preestabelecidas de vivência em sociedade, muito embora nem sempre estejamos atentos a elas. • Não apresenta pretensões intervencionistas (de revolução social), mas científicas e analíticas. A Sociologia oferece novas possibilidades interpretativas da vida em sociedade. Dessa forma, ao propor um novo olhar sobre determinado contexto, é possível estranharmos o que antes enxergávamos como familiar. Pode-se dizer que a Sociologia "retira o véu" que reveste as nossas relações sociais.

→ Senso comum e conhecimento científico o conhecimento tácito é um tipo de saber inerente a um indivíduo em particular; é adquirido por meio da experiência cotidiana. O senso comum está relacionado a um conjunto de ideias que permeia nossas ações em sociedade. Trata-se de um conhecimento necessário para que todo indivíduo se integre na vida em sociedade. • Senso comum versus conhecimento científico: o senso comum se dá por meio de uma assimilação espontânea de informações, ou seja, por meio de nossas experiências cotidianas e não se baseia em métodos ou objetivos científicos. No entanto, é importante para a Sociologia, pois constitui a realidade social por ela analisada. Em suma, a Sociologia analisa o senso comum e faz dele um objeto de estudo. Método das ciências sociais: o que lhe confere especificidade em relação ao método das Ciências naturais é o fato de os seres humanos atribuírem sentido às suas ações e, por isso, elas não podem ser isoladas em laboratório. Procedimento 1

Problema de pesquisa Exemplo: a inserção das mulheres no mercado de trabalho causou

Procedimento 2

Procedimento 3

Procedimento 4

Procedimento 5

modificações na dinâmica e na configuração familiar? Revisão de literatura • Levantamento das principais pesquisas relacionadas à inserção da mulher no mercado de trabalho • Levantamento de pesquisas sobre a dinâmica e a configuração familiar Formulação de hipóteses A inserção das mulheres no mercado de trabalho teria propiciado novas dinâmicas familiares em virtude da redefinição dos papéis sociais do homem e da mulher no âmbito familiar Aplicação de métodos de pesquisa • Quantitativos: questionários e comparações estatísticas • Qualitativos: entrevistas abertas e pesquisa histórica Interpretação e análise de dados • Análise e comparação dos dados levantados (quantitativos e qualitativos) • Confirmar ou confrontar as hipóteses iniciais com base na análise dos dados coletados

→ Imaginação sociológica Segundo Wright Mills, é a nossa capacidade de reflexão e de análise do cenário histórico mais amplo da sociedade e a de relacioná-lo a nossa vivência cotidiana. É o primeiro passo a fim de superar o senso comum e iniciar o caminho para o conhecimento sociológico.

Surgimento da Sociologia → Contexto histórico

A Sociologia surgiu em meados do século XIX na Europa, em um contexto de transformações sociais que caracterizaram a origem do mundo moderno. Manifestou-se como um instrumento de apreensão do real. Fatores histórico-sociais que influenciaram o surgimento da Sociologia: • Revolução Científica - iniciada no século XVI, demonstrou a possibilidade de rompimento com representações e conhecimento de caráter religioso. Valorizou o conhecimento adquirido pela observação empírica dos fatos. • Iluminismo - corrente de pensamento que surgiu no século XVIII e que, em linhas gerais, colocou a razão como base promotora do progresso social. • Revolução Francesa (1789-1799) - movimento decisivo na constituição da Sociologia e do seu alvo de análise: a contradição entre tradição e modernidade. Vale ressaltar que a ideia de liberdade e os valores iluministas - individualismo e anticlericalismo - estão presentes na Declaração dos direitos do homem e do cidadão, que surgiu nesse contexto. • Revolução Industrial - iniciada em meados do século XVIII, promoveu uma transformação inédita das formas tradicionais de organização da vida social: o modo com que os vários sujeitos se entendiam em sociedade, estabelecendo, sobretudo, a possibilidade de mobilidade social.

→ Sociologia de Auguste Comte A Sociologia positiva de Auguste Comte (1798-1857) surgiu na França na primeira metade do século XIX, como objetivo de ordenar a sociedade que parecia estar cada vez mais desorganizada em virtude das transformações sociais as quais passava. A filosofia positivista veicula a ideia de que o reconhecimento da ordem e da sua manutenção poderia reorganizar a sociedade em caso de desestruturação. Conforme o pensamento de Comte, a estática social se fundamenta na ordem e investiga as forças que mantêm a coesão social, e a dinâmica social se fundamenta no progresso e estuda as transformações sociais e suas causas.

→ Teoria dos Três Estados de Auguste Comte Lei fundamental: toda forma de conhecimento da humanidade, em suas diversas fases, passaria necessariamente por três estados históricos. Cada um desses estados é considerado um "estágio evolutivo". ESTADO TEOLÓGICO OU FICTÍCIO

ESTADO METAFÍSICO OU ABSTRATO

ESTADO POSITIVO OU CIENTÍFICO

Recorre aos mitos e às histórias sagradas para explicar os fenômenos naturais. O estado teológico se preocupa em encontrar respostas absolutas para os problemas da sociedade.

Estágio de transição entre o teológico e o positivo. Os fenómenos são explicados por meio de forças ocultas ou entidades abstratas. No estado metafísico, há a preocupação em encontrar respostas por meio de especulação e argumentação entre as pessoas.

As afirmações devem ser empiricamente confirmáveis. Corresponde ao caminho que toda a ciência deve percorrer na busca de relações de causa e efeito e de regularidades; tem como objetivo a descoberta de leis científicas que podem inclusive, determinar regras de ação no futuro.

→ Influência do positivismo no Brasil O positivismo de Comte chegou ao Brasil no século XIX. Influenciou o movimento republicano como um todo, bem como a conformação das leis e a organização do Estado brasileiro em torno do ideal de laicidade. Essa influência pode ser observada, principalmente, no lema estampado na bandeira nacional: "Ordem e Progresso".

Socialização: o indivíduo em sociedade → Processo de socialização No processo de socialização e na constituição da identidade dos indivíduos, os aspectos biológico e social atuam mutuamente. No entanto, o indivíduo só é capaz de desenvolver suas capacidades predispostas quando entra em contato com outros indivíduos mais experientes. A capacidade de viver em sociedade pode até ser inata ao ser humano, mas ela só emerge e se desenvolve a partir do momento em que este ser humano efetivamente vive em sociedade.

→ Instituições sociais • A sociedade é composta de várias instituições. Elas são responsáveis pela organização das regras e dos valores que possibilitam a convivência dos indivíduos em sociedade e estabelecem os papéis sociais. • É por meio da socialização que o indivíduo passa de "ser individual" para "ser social". A socialização ocorre em duas etapas: socialização primária e socialização secundária.

→ Socialização primária

• A socialização primária ocorre, notadamente, na família, sendo esta a primeira instituição social com a qual o sujeito tem contato. Corresponde, assim, ao primeiro mundo, no qual o indivíduo é adaptado ao contexto social. • A família representa a principal instituição social com base na qual a criança tem contato com as tradições previamente estabelecidas e consolidadas.

→ Socialização secundária Pode ocorrer paralelamente ou não à socialização primária. A socialização secundária se caracteriza por um contato maior com as demais instituições sociais, grupos e tradições, para além da família. Os novos mundos e as novas influências dessas instituições e grupos podem induzir o indivíduo a trilhar caminhos diferentes daqueles estabelecidos pela instituição familiar. • Instituição escolar na formação dos indivíduos - a escola é a principal instituição responsável pela socialização secundária dos indivíduos, pois atua em dois aspectos fundamentais do processo de socialização e da construção da identidade: na transmissão dos valores e das normas previamente legitimadas pela estrutura social vigente e na formação profissional dos indivíduos. • Trabalho e socialização — o trabalho assume uma dimensão socializadora relevante na vida do indivíduo, uma vez que engloba diferentes aspectos da vida humana: remuneração, satisfação social e constituição de identidade. • Papel das mídias na formação dos indivíduos — as mídias são todo o conjunto de suportes criados pela sociedade para estabelecer a comunicação. Além de encetarem uma relação entre os indivíduos, também se relacionam com bens de consumo e valores instituídos socialmente. • Instituição religiosa na socialização — as religiões formam e são formadas por um sistema de crenças que estabelecem valores importantes para a vivência em sociedade.

Educação e sociedade: a instituição escolar → Origens da escola tradicional • O contexto do surgimento da escola semelhante ao modelo atual data dos séculos XVIII e XIX, período marcado pelo movimento iluminista e pela ascensão da burguesia. Seus representantes foram os primeiros defensores da educação estatal e laica. • Na sua origem, a escola representa um microcosmo do mundo do trabalho e da vida na indústria que caracteriza a sociedade industrial em ascensão nos séculos XVII e XVIII.

• Émile Durkheim (1858-1917) foi o primeiro sociólogo a refletir sobre os deveres da educação na conformação social. Sua definição de "realidade positiva dos fatos sociais" nos ajuda a entender sua reflexão sobre o papel da educação. Os fatos sociais consistem em maneiras de agir, pensar e sentir, mas que são exteriores aos indivíduos exercendo sobre eles uma ação coercitiva. Segundo Durkheim, cabe à escola formar o indivíduo, transmitindo-lhe as regras sociais por meio da reprodução de hábitos e valores.

→ Transformações sociais e tecnológicas na cultura escolar Com o passar do tempo — e com o desenvolvimento de teorias que criticavam o modelo industrial escolar -, a escola passou a funcionar em uma lógica de formação do cidadão autônomo. Na atualidade, a escola perdeu a centralidade em prol do surgimento e da expansão das tecnologias da comunicação e das novas mídias e da atuação de outras instituições no processo de socialização do indivíduo.

→ A escola na formação dos indivíduos Pierre Bourdieu (1930-2002), sociólogo francês, define a escola como um mecanismo de reprodução das desigualdades sociais. Bourdieu concebe a sociedade como um sistema hierarquizado de poder e privilégios resultantes das relações materiais e simbólicas. Os indivíduos ocupam diferentes lugares na sociedade, o que acarreta uma distribuição desigual de recursos e/ou poderes a esses indivíduos, que correspondem a diferentes tipos de capital: • capital econômico — renda, salários, imóveis; • capital cultural — saberes e conhecimentos transmitidos no âmbito familiar e reconhecidos e legitimados no âmbito escolar formal; • capital social — relações sociais que auxiliam o indivíduo a ter ligações estáveis e úteis; • capital simbólico — prestígio ou honra adquiridos por um indivíduo. Arbitrário cultural da instituição escolar: Bourdieu verifica a existência de uma relação intrínseca entre a cultura escolar e a cultura dos grupos sociais dominantes, o que provoca um descompasso entre o que é exigido pelas escolas e o capital cultural acumulado pelos grupos populares. Para ele, o sistema de ensino tende a perpetuar a desigualdade de acesso ao capital cultural. → Escola: espaço de reprodução ou de emancipação social?

• A escola também pode atuar como um espaço de convivência com a diversidade. • Na medida em que trabalha para a formação do cidadão, a escola forma sujeitos que podem auxiliar na diminuição das desigualdades sociais por conseguirem desenvolver uma visão mais ampla e crítica da sociedade do que possivelmente teriam caso nunca tivessem frequentado uma escola.

Modernidade e Trabalho  Sociologia de Émile Durkheim: dos fatos sociais à coesão social Durkheim, assim como Auguste Comte, estabelece que a Sociologia deve ser capaz de elaborar as leis gerais que regem a sociedade por meio da análise de relações de causa e efeito.

Sociologia: a ciência que estuda os fatos sociais Para Durkheim, a sociedade se sobrepõe ao indivíduo. Dessa forma, seríamos uma conformação dos vários elementos que estão além de nossa individualidade ou da nossa "consciência individual". A sociedade, portanto, influencia totalmente a constituição dos indivíduos. Logo, Durkheim define como objeto de estudo da Sociologia o fato social. Principais características do tato social: generalidade, exterioridade e coercitividade. Os fatos sociais consistem em maneiras de agir, de pensar, de sentir exteriores aos indivíduos e são dotados de um poder de coerção sobre a ação destes. O sociólogo, antes de iniciar sua pesquisa, deve abrir mão das suas pré-noções (senso comum). Ele deve assumir uma atitude de neutralidade em relação ao seu objeto de pesquisa.

Divisão do trabalho social: solidariedades orgânicas e mecânica Segunda Durkheim, o que garante a unidade entre os indivíduos de uma sociedade é a solidariedade social, que se dá por meio da consciência coletiva. Esta se sobrepõe à consciência individual, pois forma os valores, as maneiras de agir, os sentimentos comuns dos indivíduos, consagrando-os como parte integrante da coletividade.

Solidariedade mecânica

Solidariedade orgânica

Caracteriza as sociedades mais simples (tribos, clãs) Caracteriza as sociedades mais complexas, que que não apresentam uma complexa divisão social apresentam uma divisão do trabalho mais elaborada do trabalho. Seus membros compartilham das (diferentes profissões e atividades industriais mesmas noções e valores sociais (crenças religiosas diversificadas). Nessas sociedades, a consciência e interesses materiais). Essas sociedades têm uma individual é mais pronunciada do que a consciência consciência coletiva mais acentuada. coletiva. O crescimento da divisão do trabalho social corresponde a um aumento no grau de interdependência dos indivíduos. Nesse sentido, a divisão do trabalho social é responsável pela coesão da sociedade.

Consciência coletiva ↑

Divisão do trabalho social ↑

↓ Divisão do trabalho social

↓ Consciência coletiva

Contribuições de Karl Marx: uma análise da sociedade capitalista O pensador alemão Karl Marx (1818-1883) desenvolveu a teoria do materialismo histórico. De acordo com essa teoria, as relações sociais se baseiam nas relações materiais estabelecidas pelos seres humanos e pelo modo como produzem seus meios de subsistência. Segundo Marx, a riqueza nas sociedades capitalistas aparece como uma imensa coleção de mercadorias, sendo a mercadoria individual sua forma mais simples. Ao analisar a mercadoria, Marx identifica sua dupla forma de existência: • Valor de uso — por meio das propriedades da mercadoria, tem a função de satisfazer as necessidades gerais dos indivíduos e só se realiza no consumo. • Valor de troca — aparece como uma proporção, como uma relação entre quantidades. Essa quantidade comum a todas as mercadorias corresponde ao tempo de trabalho necessário que foi empregado na sua produção - O dinheiro é a forma equivalente com o qual os trabalhos intrínsecos à mercadoria podem ser trocados. Marx também considera a força de trabalho uma mercadoria. Aqueles que não detêm os meios para produzir suas próprias mercadorias necessitam vender sua força de trabalho em troca de um salário. Durante o processo de trabalha o operário produz um excedente, não remunerado, que é apropriado pelo empregador na forma de mais-valia (trabalho não pago). Sua análise sobre a esfera da produção desmitifica a ideia de igualdade veiculada pela sociedade capitalista. Se a compra e a venda de trabalho aparecem como

uma mera relação de troca de equivalentes, é na esfera da produção que se verifica a mais-valia que fundamenta a desigualdade entre as classes sociais. Marx defende a transitoriedade da sociedade capitalista por meio do desenvolvimento das forças produtivas, da transformação das relações de produção, da intensificação da luta de classes e dos conflitos que conduziriam à revolução social. Ele considera que a ação política dos trabalhadores originará uma nova sociedade. Com o controle do Estado, os trabalha' dores iniciariam a socialização dos meios de produção, extinguindo a propriedade privada. Essa etapa seria caracterizada como socialista. A etapa subsequente, a comunista, representaria o fim das desigualdades sociais e econômicas, bem como a dissolução do Estado.

Indivíduo e Modernidade A sociologia compreensiva de Max Weber Max Weber (1864-1920) também é considerado um dos fundadores da Sociologia. Para Weber, a sociedade resulta da interação entre os indivíduos. Para ele, a realidade social é infinita e o objeto da Sociologia constitui apenas um fragmento dessa realidade. Diante da impossibilidade de compreensão da totalidade social, Weber elabora um conceito para ajudar o sociólogo a "recortar" essa realidade. Esse conceito é chamado de tipo ideal e ele permite que o sociólogo escolha os elementos mais relevantes a serem analisados. A ideia central da Sociologia de Weber é a ação social, ou seja, todo comportamento cuja origem depende da reação de outros indivíduos envolvidos nessa ação. Por meio dos valores sociais e da sua motivação, o indivíduo dá sentido à ação social. Os tipos ideais, que funcionam como modelos, foram empregados por Weber nas definições: • Ação social racional com relação a fins — a conduta é motivada por um objetivo previamente definido (o engenheiro que constrói uma estrada). • Ação social racional com relação a valores — a conduta é motivada pelos valores (ir à missa aos domingos, torcer para um time de futebol). • Ação social afetiva — a conduta é motivada por sentimentos (paixão, vingança, medo, revolta). • Ação social tradicional — a conduta é motivada por costumes e hábitos (viajar nas férias, utilizar talheres para comer). Weber também analisa o Estado moderno, que é a instância social que reivindica o monopólio e o uso legítimo da força e da violência. Está caracterizado pela

racionalização do mundo, que substituiu os dogmas e as tradições religiosas pela lógica capitalista (ação com relação a fins). Assim, a burocratização também está presente no Estado (na administração pública, nas empresas privadas, na política e nas instituições religiosas). A burocracia é caracterizada por funções e tarefas que são estabelecidas de maneira rígida e hierárquica. Os membros da burocracia (o corpo burocrático) são selecionados por seu mérito. Na obra A Ética protestante e o espírito do capitalismo, Weber analisa a relação de afinidade eletiva entre o protestantismo por meio do comportamento dos seus adeptos, e o capitalismo. Nesse sentido, os valores protestantes (propensão ao trabalho, poupança, ação voltada ao lucro) são valores que correspondem ao espírito (modo de ser) capitalista.

Modernidade e vida nas metrópoles: analisando Georg Simmel Georg Simmel (1858-1918) empregou modelos e/ou categorias analíticas para o estudo da realidade social, tal como Weber utilizou o conceito de tipo ideal para analisar a realidade social infinita e complexa. Simmel também se preocupou com as mudanças do ritmo das cidades ocasionadas pelas transformações na produção, elaborando, assim, o conceito de intensificação da vida nervosa: A cidade expõe os indivíduos a muitos estímulos. Ela é marcada por uma pluralidade de experiências. Para lidar com esses novos estímulos, ou seja, com a intensificação da vida nervosa, Simmel constata que os indivíduos desenvolvem a atitude blasé, isto é, aparentam uma postura insensível, e um comportamento que ele defi...


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