Sistemas DE Revestimento PDF

Title Sistemas DE Revestimento
Author Damaris Salgueiro
Course Botânica Farmacêutica
Institution Universidade Federal de Juiz de Fora
Pages 6
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Summary

Resumo da disciplina de Botânica sobre parte da matéria. Resumo completo e baseado em livro e anotações da aula. Didático e facilita os estudos por sintetizar de forma clara e correta os assuntos abordados no título....


Description

Corte paradermico Corte transversal Corte longitudinal SISTEMAS DE REVESTIMENTO 1. Periderme • Proteção e cicatrização. • Substitui a epiderme no crescimento secundário -> Conjunto de tecidos de revestimento de origem secundária. • Nem todas as plantas a possuem. • Em adição ao crescimento primário, no caule e na raíz, pode ocorrer um crescimento em espessura – crescimento secundário -, que resulta da atividade do câmbio – dá origem a xilema e floema. Com a produção de tecido vascular secundário há aumento continue do diâmetro do órgão e da epiderme – tecido de revestimento primário -, e é substituído pela periderme – secundário-, que acompanha esse crescimento. Composta pelo SÚBER - felema, FELOGÊNIO E FELODERME. Felogênio é o tecido meristemático de origem secundária que produz súber-felema- e feloderme.

- FELOGÊNIO: retangular e achatado. Crescimento em espessura do órgão. - FELEMA: células que variam em forma. Retangulares, quadradas, arredondadas ou em paliçada na seção transversal. Tecido secundário Arranjo COMPACTO e SEM ESPAÇOS INTRACELULARES, suberização das suas paredes e morte do protoplasma na maturidade. - FELODERME: células parenquimáticas ativas, semelhantes ao parênquima cortical. 3 ou 4 camadas. Distinguem-se das demais por seu alinhamento com as células do felogênio.

Lenticelas Aparecem quando o felogênio está se diferenciando. Presença de células que variam de forma. As células da periderme apresentam-se em arranjo compacto, exceto onde existem lenticelas, que são caracterizadas pelo aumento de espaços intercelulares e compostas pelo felogênio de lenticela, tecido de enchimento e pela feloderme de lenticela. Felogênio de lenticela: segmento de arranjo menos compacto de atividade mais intensa. Aumento de espaços intercelulares. Formam-se concomitantemente ou depois do desenvolvimento da primeira periderme. Essas lenticelas ajudam porque a periderme é impermeável a água e gases, a aeração dos tecidos de raízes, caules e frutos é feita por elas. Podem ser longitudinais ou transversais, aparecendo de forma oval, circular ou alongada.

Aspecto externo da periderme Cicatrizes foliares, espinhos e anéis horizontais Textura lisa: não têm sulcos, estrias ou fissuras. – é onde as lenticelas são melhor distinguidas, já que a visualização pode ser dificultada pela presença de fissuras e depressões Textura fissurada: sulcos, estrias e fissuras em sentido longitudinal distribuídas paralelamente. Textura rendilhada: formações distribuídas de forma longitudinal e transversalmente, delimitando placas quadradas ou retangulares, aspecto de rede. Textura escamosa: placas com maiores dimensões. Periderme esfoliante: camadas externas são eliminadas continuamente. Periderme contínua: forma anéis concêntricos, casca em anel.

A periderme pode conferir maior ou menor grau de adaptação às condições do ambiente. A ausência de lenticelas confere menor perda de agua e melhor adaptação em condições de deserto. Protege a planta de temperaturas externas. Cortiça, tanino, canela, látex,

MERISTEMAS Tecidos embrionários de plantas adultas que apresentam células indiferenciadas, que se dividem indefinidamente, adicionando novos elementos ao corpo da planta. A partir deles todos os outros tecidos são formados. • • • • •

São células isodiamétricas de paredes finas, aparência globosa sem forma definida; Protoplasto rico e abundante: pode ser qualquer célula Vacúolos pequenos: característica de células embrionárias Presença de protoplastídeos: pode ser qualquer tipo de plastídeo Desprovidas de material de reserva e cristais

- Função: crescimento do vegetal, cresce mais por alongamento que por divisão Primário: altura, extensão do corpo e formação de tecidos primários Secundário: espessura, crescimento em espessura

De acordo com o estágio de desenvolvimento: - Meristema primário: responsável pelo crescimento primário da planta;

- Encontrado nas eucotiledôneas anuais de pequeno porte e na maioria das monocotiledôneas na vida adulta e todas as plantas jovens possuem crescimento primário; 1. promeristema: células iniciais 2. meristemas primários: protoderme, procambio e meristema fundamental Meristema apical de raiz: ápice radicular, meristema apical de raiz.

- Meristema secundário: responsável pelo crescimento secundário da planta, encontrado na maioria das eudicotiledoneas e gimnospermas (nem todas tem crescimento secundário 1. cambio vascular: tecidos condutores secundários: xilema e floema secundários 2. felogênio: periderme

De acordo com a posição no corpo da planta: - Meristema apical: de caule e de raíz, encontrado nos ápices dos ramos e raízes principais laterais. Ápice caulinar: meristema apical de caule Ápice da raiz e ápice do caule Células iniciais e derivadas: briófitas e piteridofitas: uma única célula apical inicial Gimnospermas e angiospermas: grupo de células iniciais

Meristema apical do caule: • • • • • • • •

Região de iniciação e organização primária do caule onde ocorre processo de crescimento Produz primórdios foliares – inicio do crescimento da folha – e primórdios de gemas – meristema. Ausencia de estrutura protetora: direto em contato com o ar. Comumente circundado por folhas jovens: proteção Localizado em polo distal: ápice da planta Organização túnica-corpo: distinção pelos planos de divisão: influencia o tipo de divisão que ocorre Túnica- anticlinal Corpo- Periclinal

O vegetal cresce por repetição de módulos, crescimento aberto. Filotaxia: ordem dos primórdios foliares.

Meristema apical de raíz: arranjo de células em fileiras longitudinais Presença de coifa para proteção Centro quiescente: local onde as células se dividem Periciclo: capacidade de desenvolver todos os tecidos da raiz secundária

CAULE: Terminal Forma apêndices laterais: folha e ramos Mudança constante de forma e estrutura: produção de folhas Com nós e entre-nós

RAÍZ: Sub-terminal –coifaRamificações de origem endógena: raízes secundárias Sem mudanças de forma e estrutura Sem nós e entre-nós

Meristemas intercalares:

• • • • •

Encontrados em tecidos maduros Derivado do meristema apical, cercado por células diferenciadas Ficam na base de entre-nós e folhas Menor grau de diferenciação celular Desaparecem posteriormente

Meristemas Laterais Situados palarelamente à circunferência do órgão – circunscrito, dentro do órgão Promovem crescimento em espessura Divisao periclinal preferencialmente

-Câmbio vascular; tecidos vasculares secundários Iniciais radiais: sistema radial Iniciais fusiformes: sistema axial

- Felogênio: periderme

Meristema de cicatrização Meristema secundário desdiferenciado Formado quando ocorre lesão

Meristema de abscisão Base do pecíolo

- Promeristemas: ápice de caules e raízes. - Meristemas Primários: derivados dos Promeristemas, já com certa diferenciação. Celulas mais volumosas, pontas de caules e raízes. Meristemas primários apicais: protoderme, procambio e meristema dfundamental. Meristemas primários: cambio fascicular e meristema intercalar. - Meristemas secundários: derivados de tecidos adultos que readquirem poder de divisão. Felogenio, cambio interfascicular e meristemas de cicatrização.

A atividade dos tecidos meristemáticos primários resulta na estrutura primária: À medida que o crescimento prossegue, as regiões mais afastadas do promeristema tornam-se mais diferenciadas: Protoderme -> epiderme Meristema fundamental -> tecido fundamental: tecidos parenquimáticos, colenquimáticos e esclerenquimáticos Procâmbio -> tecido vascular: floema e xilema primários Tecidos primários: epiderme, córtex e sistema vascular.

Câmbio -> crescimento em espessura, crescimento secundário; formação de periderme.

Outro aspecto da diferenciação do sistema vascular envolve a maturação dos elementos do xilema primário. Na raiz, os primeiros elementos traqueais diferenciados (protoxilema) ocorrem nas posições periféricas do cilindro vascular (Fig. 1.6 - A). A direção de maturação dos elementos traqueais é centrípeta e o xilema é denominado exarco. No caule, os primeiros elementos diferenciados do xilema estão mais distantes da periferia (Fig. 1.6 - C), e os elementos subseqüentes do xilema amadurecem em direção centrífuga, sendo o xilema denominado endarco. A região da plântula em que o sistema radicular e o caulinar estão ligados e os pormenores estruturais mudam de nível em relação às diferenças entre os dois sistemas é denominada região de transição vascular. (Fig. 1.6 - B). A mudança gradativa de caráter dos padrões histológicos dos níveis sucessivos parece indicar a ocorrência de gradientes de diferenciação, ou seja, que as influências graduais procedentes dos pólos radicular e caulinar sejam responsáveis pelo desenvolvimento desse determinado padrão. Diferentemente dos animais, as plantas apresentam crescimento aberto, resultante da presença de tecidos embrionários - os meristemas -, nos quais novas células são formadas, enquanto outras partes da planta atingem a maturidade....


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