Skinner, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. Tradução Renato Janine Ribeiro e Laura Teixeira Motta. São Paulo Companhia das Letras, 1996. cap vi PDF

Preview

Summary

Resenha crítica sobre o capitulo do livro. Cap vi...

Description

SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. Tradução: Renato Janine Ribeiro e Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Cap.VI

No texto retirado da obra de Skinner As fundações do pensamento político moderno, o autor ressalta a sobrevivência dos valores republicanos, tal como a contribuição de alguns pensadores, tais como Nicolau Maquiavel e como ele se posiciona sobre tal assunto. Para os pensadores humanistas o sucesso da vida política só poderia ser possível através da virtú e que a sua perda faria a cidade entrar em decadência política, a sobrevivência da republica estaria na capacitação de homens da mais alta virtú a conquistarem a honra, glória e fama no compromisso de servir a comunidade para o seu bem comum, nunca levando em conta seus interesses até egoístas, que poderia desencadear a tirania do povo. Um ponto que me chama atenção é quando o autor ressalta que Maquiavel tem uma série de teses sobre o pensamento humanista no ideal de liberdade. A questão do cristianismo na visão de Maquiavel ter tornado o governo corrupto. A princípio o cristianismo foi algo bom, mas com o passar do tempo, a fé cristã passou a ter um desdenho pelas coisas do mundo. Isso culminou na corrupção da igreja nos governos, já que a Igreja detinha um grande poder de governo. Entretanto, Maquiavel não foi o único a fazer essa análise bombástica: “Guicciardini, em suas Máximas, prontamente a endossou, com prazer que salta aos olhos. Concorda que ‘o excesso de religião estraga o mundo, porque afemina a mente, envolve os homens em milhares de erros e assim os afasta de muitas ações generosas e viris.’” (P/ 187)

O autor também ressalta a questão da fortuna, onde há um desequilíbrio entre ela e as capacidades do homem. O Máximas, obra de Guicciardini fala justamente dessa questão, onde o autor fala que a fortuna desempenha uma papel muito grande em nossas vidas e tem um poder muito maior sobre os assuntos humanos....