Tumores Cutaneos 2 - Melanoma PDF

Title Tumores Cutaneos 2 - Melanoma
Course Unidade de Doenças Infecciosas, Alérgicas e Dermatológicas
Institution Universidade de Caxias do Sul
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Resumo baseado em anotações de aula...


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TUMORES CUTANEOS PARTE 2 – MELANOMA ETIOLOGIA Queimadura solar com formação de bolhas na infância Fototipo baixo Exposição intermitente ou esporádica a altos níveis de RUV Múltiplos nevos típicos e ou mais que um nevo atípico Nevo congênito gigante – melanoma é mais comum vir de lesão nova do que de lesão congênita/adolescencia Historia previa de melanoma Historia familiar de melanoma Mutação gene p16, BRAF ou MC1R Imunossupressão – bem menos comum do que para CEC Xeroderma pigmentoso – dermatose genética e tem predisposição a formar tumores de pele DIAGNÓSTICO Fazer dermatoscopia Mapeamento em quem tem múltiplos nevos SUBTIPOS 1. MEL AN OMA DE EESPE SPE LH AME NT OO U EEXP XP ANSI VO SUP ER FICIAL MELAN ANO SPELH LHAME AMENT NTO OU XPANSI ANSIVO SUPER ERFICIAL Abrange 70% dos melanomas Dx na 4 e 5 decada de vida Mulheres (pernas) e Homens (dorso superior) Aspecto clinico geralmente se encaixa no ABCD (único dos melanomas) Subtipo mais comumente associado a nevo preexistente (apesar de melanoma ser incomum em nevos preexistentes), mas ainda assim é mais comum ser de nevo recém formado Historia clássica: lesão que se modifica Melhor prognostico, junto com o lentigo maligno Geralmente, quanto mais escura a lesão, mais profunda ela é Sinal de regressão: sinal mais claro na dermatoscopia Breslow: prognóstico

Dermatoscopia: primeiro ver se é lesão melanocítica (nevos e melanoma) ou nao (CBC, CEC, ceratose actinica, seborreica). Como saber? Todas as melanociticas vao ter uma “rede” Ver se a rede é típica (bem regular) ou atípica (algumas partes mais pigmentadas, outras menos – nevo atípico ou melanoma)

2. MELANOMA NODULAR Localização mais comum: tronco Evolução mais rápida Mais comum aparecer em lesões de nevo novo Prognostico um pouco pior Lesão nodular enegrecida, de surgimento recente, com historia de sangramento Área elevada de cor preta-azulada ou vermelho-azulada uniforme, embora 5% sejam amelanóticos Pode ser amelanotico – não preto Historia da lesão: sangramento

3. LLENTI ENTI GO MALI GNO OU LLE ENTI GIN OSO MAL IG NO ENTIGO ALIGNO NTIGIN GINOSO MALIG IGNO Subtipo de melanoma in situ Em área fotoexposta Pode progredir para lentigo maligno melanoma Surge em pessoas mais velhas, pois é mais associada em área de exposição solar (os outros não necessariamente aparecem nessas áreas) Áreas cronicamente expostas ao sol (exposição cumulativa) – face, pescoço, escalpo, orelhas. Progressão mais lenta, o risco do LM evoluir para LMM é baixo, mas quando acontece o prognostico é pior DD: manchas senis (melanoses), ceratose actinica com cor, CBC pigmentado superficial Mancha em área fotoexposta, geralmente com irregularidades, assimetria, com surgimento recente, mudança nos últimos tempos, com mais de uma cor e na dermatoscopia aparece a suspeita Sempre biopsiar

MELLANO ANOMA 4. ME MA ACRAL Menos comum, mas acontece mais nos pacientes de fototipo alto Idade média de 65 anos Região mais comum: embaixo do pé (região plantar) Pode também acontecer na região ungueal Não associado a fotoexposição Diagnóstico tardio Indicação de biopsia

Breslow: importante mesmo após biopsia excisional, para estadiamento e para indicar os próximos passos no tratamento DIAGNÓSTICO Anamnese e exame físico Dermatoscopia Imunohistoquimica Histopatologia:  Sempre biópsia excisional com margens pequenas (1 a 3mm);  Excesão da excisional: fazer incisional em situações especiais (áreas anatômicas específicas - face, orelhas, dedos, palma/planta) FATORES PROGNOSTICOS Fatores Anatom omop opatol atológic ógicos Fato res Anat om op atol ógic os Local do corpo, subtipo histológico Espessura do tumor (Breslow) - Fator isolado mais importante no prognóstico. Nível de Clark Taxa mitótica Ulceração, regressão Margens Satelitose, disseminação angiolinfóide, neurotropismo,… Fato res C lín ico Fatores Clín línico icoss Idade e local anatômico Metástases regionais  Macroscópicas: cutâneas e linfonodos  Microscópicas: pesquisa de linfonodos sentinela Metástases à distancia (pior prognostico)

ESTADIAMENTO Estádio 0: melanoma in situ. Estádio I: Breslow de 1,1 a 2,0 mm, sem mtx LN ou à distância Estadio II: Breslow 2 a 4, sem mtx LN ou à distância Estadio III: com mtx linfonodal Estadio IV: com metástase a distância TRATAMENTO Linfonod odo entinel ela Linfon od o SSentin entin el a Negativo: acompanhamento Positivo: dissecção linfonodal completa e exames para estadiamento (Rx de tórax, LDH séria, TC, RNM, PET TC) Encaminhamento ao oncologista: Vemerafenib

Seguim ento Segui ment o Consultas de 2-4 vezes ao ano durante os primeiros 5 anos após o diagnóstico e 1 vez ao ano até completar 10 anos de seguimento Exame físico minucioso Exames de imagem (controverso) - anual - apenas para pacientes com melanoma estágio I que se apresentem sintomáticos ou com suspeita de recidiva da doença??

Bruna Lorenz...


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