ZOO449. Resumo 1ª Prova PDF

Title ZOO449. Resumo 1ª Prova
Author Victória Bozi
Course Nutrição Animal
Institution Universidade Federal de Viçosa
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Summary

Matérias abordadas:
- Introdução a nutrição animal....


Description

INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO ANIMAL O estudo dos princípios de nutrição se direciona para as principais questões: 1. Qual é o destino/papel nutricional do alimento? 2. Quais os nutrientes o corpo precisa para funcionar normalmente? 3. Quais são as funções dos diferentes nutrientes no corpo? 4. O que o animal consome? ALIMENTOS X NUTRIENTES  Alimento Veículo que deixa os nutrientes disponíveis para o animal (nem tudo é absorvido); Composto por vários nutrientes; Importante saber a composição do alimento para saber como ele irá funcionar (qual será o papel nutricional/destino) na dieta. Importante:  É necessário suprir a exigência/demanda nutricional do animal para alcançar os resultados desejados;  Entender a interação alimento x animal  Forma como o alimento gera energia não é igual a forma que o organismo gera. 3 PILARES 1. Objetivo da produção Determina a exigência nutricional dos animais. 2. Conhecer a demanda nutricional dos animais 3. Conhecer a constituição dos alimentos: o que o alimento oferece. *A partir desses pilares, cria-se um plano nutricional* DEFINIÇÕES E CONCEITOS  NUTRIÇÃO  É a soma dos processos pelo qual o animal ou planta apodera-se e utiliza as substâncias do alimento;  Envolve várias atividades químicas e fisiológicas que transformam elementos contidos no alimento em elementos do corpo;  É a ciência que interpreta a relação do alimento com o organismo vivo funcional (como o alimento se comporta em diferentes organismos). Exemplos: - Um indivíduo com intolerância a lactose não vai ter o mesmo ganho de peso tomando leite, se comparado a um sem intolerância; - Um suíno não vai ter o mesmo ganho de peso recebendo silagem de milho, se comparado a um ruminante, devido a incapacidade de quebra da celulose (não possui bactérias fibrolíticas); OBJETIVOS  Porque é necessário consumir alimentos?  O que é alimento e de que ele é composto que o corpo animal necessita?  O que acontece ao alimento após ser consumido ou ingerido? Importante: Para definir a demanda nutricional de um animal, não podemos apenas considerar o teor nutricional do alimento, mas também a taxa de digestão e absorção do mesmo  Assim podemos corrigir a quantidade ofertada.

Digestibilidade=   

Consumido− Excretado Consumido

Conhecer a demanda nutricional dos animais; Atender a demanda nutricional para diferentes categorias de animais; Atender a demanda nutricional de acordo com as expectativas.

Entendimento básico sobre os nutrientes:  Conceito de digestibilidade – alimentos são desmembrados em nutrientes e o coeficiente de digestibilidade de cada um é calculado;  Avaliação;  Composição de alimentos – alimentos sempre são desmembrados em nutrientes. *Permite o entendimento do metabolismo de nutrientes e sua utilização pelo animal.

NUTRIENTES Seis classes básicas:

1. Água Nutriente mais importante; Funções - meio pelo qual as reações químicas acontecem: - Reações metabólicas; - Transporte de nutrientes; - Manutenção e/ou regulação de temperatura corporal. Qual a relevância do conhecimento do teor de água dos alimentos para nutrição animal? Determinar o teor de MS dos alimentos, onde estão contidos os nutrientes e com isso determinar a quantidade de nutrientes consumida pelo animal. Financeiramente: poder comparar dois alimentos, calculando o custo da MS de cada um; Nutricionalmente: poder comparar dois alimentos, calculando qual a % de MS o animal vai consumir, e com isso a % de PB e outros nutrientes. Exemplos:  Consumindo uma silagem de milho com maior teor de MS o animal atenderá sua demanda nutricional comendo menos;  Uma silagem com maior teor de água fará com que o animal coma menos, devido ao enchimento promovido pela água, e com isso, absorva menos nutrientes, que já se encontram em menor % na mesma;  Teor de água de uma forrageira verde é maior que do feno. 2. Carboidratos Encontrados em tecidos animais e vegetais. Simples - Amido: polímero de glicose; - Facilmente digerido; - Alta densidade energética. Complexos - Celulose e hemicelulose – tipo de ligação presente entre esses monômeros não é facilmente quebrado, podendo trazer prejuízos para animais não ruminantes, que não possuem bactérias fibrolíticas/celulolíticas capazes de quebrálas (produzindo a enzima exocelulose) para utilizar os carboidratos complexos para o seu metabolismo, enquanto o animal ruminante utiliza os resíduos desse metabolismo como fonte de C para a produção de ATP; - Fonte de energia – principal para ruminantes; - Presentes em parede celular de plantas. 3. Lipídeos Presentes na forma de gorduras; Duas formas físicas principais: sólida a temperatura ambiente e óleos (líquidos a temperatura ambiente); Maior densidade energética que os carboidratos – devido a característica da molécula de ácido graxo, que possui muito mais C e H, que são oxidados para gerar energia. *Célula possui demanda de ácido graxo e não de gordura. Adensar energeticamente uma dieta: dieta possui alta quantidade de energia em pequeno volume de alimento. Importante: Ficar atento ao balanceamento da dieta, pois se o teor de energia da mesma for muito alto, excederá a demanda nutricional e o animal não comerá tudo, podendo ter déficit de outros nutrientes, como proteínas, vitaminas e minerais. Papéis importantes: Reserva energética; Funções reprodutivas; Precursor de prostaglandina; Estrutura celular (membrana plasmática). O organismo biossintetiza ácidos graxos a partir de outros compostos, por exemplo, carboidratos. Por isso, mesmo sem ingerir gordura diretamente, ainda depositamos tecido adiposo. 4. Proteínas Unidade simples Fonte de aa’s  Importância: célula possui demanda por aa’s; Essencial para formação de tecidos. Nem sempre dizer que o alimento tem muita proteína quer dizer que ele é bom. É necessário também saber qual é o perfil aminoacídico da proteína, ou seja, os aa’s presentes, que podem classificar o alimento como bom ou ruim.

Para aves e suínos é possível adicionar proteína a alimentação e a mesma será absorvida (proteína dietética), já para ruminantes não, pois a mesma será convertida pelos MO presentes no rúmen, formando proteína microbiana, forma que será efetivamente utilizada pelo animal e é fonte de aa’s essenciais (assim como a proteína presente no leite)  Por isso, os ruminantes conseguem pegar proteínas de baixo valor nutricional e transformá-las em produto de alto valor, como o leite. *Pode-se fornecer proteína dietética a ruminantes, mas a mesma deve estar protegida. Alimento proteico: há grande quantidade de proteína em pouca quantidade do mesmo. Forma complexa Glicoproteínas; Lipoproteínas; Hemeproteínas. Aa’s essenciais Devem ser fornecidos na dieta (alimentos para suínos e aves e proteína microbiana para ruminantes) e suprem a demanda por aa’s essenciais dos animais. *Aa’s não essenciais são sintetizados endogenamente. Minerais Elementos químicos, exceto C, H, O2 e N. Macrominerais Requeridos em grandes quantidades; Importantes para grande maioria das funções corporais. Microminerais Requeridos em pequenas quantidades; Importantes para a síntese de vitaminas e hormônios. Normalmente são fornecidos juntamente com outros nutrientes. Mas, para a suplementação de dieta, às vezes, é necessário fornecê-los puros/isolados para os animais. Vitaminas Nutrientes orgânicos requeridos para funções específicas do corpo. Lipossolúveis A, D, E e K. *Maior quantidade de vitamina E no alimento altera o tempo de prateleira do mesmo devido a seu papel no metabolismo lipídico. Hidrossolúveis C, B12, B1 e niacina. ANÁLISE DOS ALIMENTOS 5. Análise proximal Análise química realizada com o objetivo de quantificar grupos de alimentos com valor alimentício; Análise dos componentes do alimento; Divide componentes dos alimentos em grupos de acordo com o valor alimentício; Acurácia da análise: depende da acurácia da amostragem. Componentes mensurados: - Água ou MS; - PB; - Extrato etéreo (agrupamento de tudo que possui característica similar aos lipídeos, ou seja, solubilizados por solvente orgânico); - Fibra (carboidratos complexos); - Cinzas (matéria mineral): alimento é separado em matéria orgânica (aquela que é oxidada para produção de energia) e matéria inorgânica/mineral (mensurada). CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS o Volumosos Maior conteúdo fibroso; Menor conteúdo energético. Exemplos: pastos, forragem verde e silagens. o Concentrados Menor conteúdo fibroso;

Maior densidade energética. Alimentos energéticos 20% PB. Exemplos: farelo de soja, farelo de algodão. *A fibra pode ser utilizada como fonte de energia, mas independente disso, o conteúdo de energia é mais baixo. *Importância: correlacionar a demanda do animal ao conteúdo dos alimentos fornecidos. Suplementos minerais; Suplementos vitamínicos. Aditivos não-nutricionais: - Antibióticos; - Corantes; - Aromatizantes. OBS São adicionados a dieta para melhorar o desempenho do animal, apesar de não possuírem nutrientes em sua composição. Porém, quando associados aos nutrientes da dieta, atuam na melhora do desempenho, que pode ser percebida com o maior ganho de peso. Os corantes e aromatizantes diminuem a seletividade animal, fazendo com que o mesmo tenha uma dieta mais balanceada. Os antibióticos não atuam diminuindo a seletividade animal, mas selecionam MO (população bacteriana) cujo objetivo é similar aquele tipo de dieta. Exemplo: antibióticos com a finalidade atacar bactérias não fibrolíticas, fazendo com que haja predomínio de bactérias fibrolíticas e melhora do desempenho animal, já que a fibra será melhor digerida pelos MO. Não causam resistência no animal devido ao ciclo de vida ser pequeno.  Composição nutricional dos alimentos O objetivo da análise nutricional é predizer a capacidade produtiva do alimento, ou seja, quanto esse alimento vai gerar em produto animal.  Tabelas de composição de alimento (valor médio) Usadas em casos da não possibilidade da análise. Porém, não consideram valores acima ou abaixo da média.  Análise dos alimentos (mais acurado) Sempre que possível, recomenda-se.  Por quê fazer? 1. Conhecer a composição da matéria-prima e do produto acabado; *Normalmente, os produtos comercializados possuem a mesma matéria-prima e o que altera é a forma como a indústria a trata, tentando deixá-la mais apta ao consumo animal. 2. Determinar o padrão de identidade e qualidade dos alimentos; 3. Controlar e garantir a qualidade da matéria-prima e do produto; 4. Estabelecer a composição nutricional dos rótulos; 5. Obter dados para o planejamento dietético; 6. Segurança no consumo de alimentos; 7. Gerar banco de dados e validação de processo; 8. Desenvolver novos produtos e padrões de qualidade; 9. Conhecer os efeitos do processamento e da estocagem na qualidade do produto. 10.Determinar a qualidade dos alimentos Principal aspecto a ser observado em programas de alimentação animal; Não está relacionado a relação do alimento com animal, somente ao alimento isolado; Qualidade em termo de teor de nutrientes (entidade nutricional) no alimento isolado, pode não ser bom quando em relação com o organismo. 11.Classificação dos alimentos A variação da composição dos alimentos pode ser decisiva em determinar o sucesso ou o fracasso de um programa nutricional; Pode ser originária da fazenda, anual, variedades diferentes, amostragem e época do ano.

Exemplo: Silagem de milho - Com alta [ ] de grãos: maior teor de MS, menor fibra bruta e maior NDT; - Com baixa [ ] de grãos: menor teor de MS, maior fibra bruta e menor NDT. Agrupados em: o Alimentos volumosos: >18% de fibra bruta (FB); Baixa concentração de energia; Secos: fenos, palhas, cascas, etc. Úmidos: pastagens, silagens, capineiras, etc. o Alimentos concentrados: 1. Energéticos 20% de PB; Origem vegetal: resíduos de oleaginosas; Origem animal: resíduos de frigoríficos. Minerais Compostos minerais utilizados na alimentação animal: - Cloreto de potássio (K); - Fofasto bicálcico (Ca e P); - Cloreto de sódio (Na e Cl); - Óxido de zinco (Zn); - Óxido de magnésio (Mg); - Sulfato de cobre (Cu).  Tipos de análises: 1. Física Método pouco preciso; Rápido, simples, de fácil mensuração; 1º passo da avaliação; Exemplo: aroma, granulometria, aparência, etc. Exemplos: Silagens: odor, coloração, umidade, ausência de fungos; Fenos: relação haste/folha (quanto maior a % de haste, pior o feno, pois o animal não consegue selecionar e comer só as folhas, onde estão os nutrientes), coloração, umidade, ausência de fungos; Grãos: umidade, ausência de fungos, ausência de danos causados por insetos, roedores, pureza (livre de objetos estranhos). 2. Química Também conhecida como Bromatológica. - Avalia os constituintes químicos dos alimentos; - Divide os alimentos em 6 componentes. Análise proximal (ou de Weende): 1) % de água, umidade e/ou teor de matéria seca (MS); 2) % de cinzas ou matéria mineral (MM) – inversamente proporcional ao teor de matéria orgânica; 3) % de proteína bruta (PB); 4) % de extrato etéreo ou gordura (EE) – entidade nutricional, ou seja, um conjunto de nutrientes; 5) % de fibra bruta (FB) Sistema fibra em detergente neutro e ácido. Importante: fibra causa efeito diluidor de energia na dieta. Quando se considera a parte da fibra bruta que pode ser utilizada como energia, esse efeito diminui. Para não sub ou superestimar o teor de energia da dieta, é importante saber exatamente qual é a parte da fibra utilizada e não utilizada.

6) % de extrativo não nitrogenado (ENN) Carboidratos não fibrosos. PASSOS o Escolha do método analítico Alimentos: amostras complexas, onde os vários constituintes podem estar interferindo entre si. Em muitos casos, um determinado método pode ser apropriado para um tipo de alimento e não fornecer bons resultados (prejudicar) a análise de outros  A escolha do método analítico vai depender do produto a ser analisado!

Exemplo: Para determinar a porcentagem de ureia no alimento não se deve utilizar os métodos que usem calor, pois o nitrogênio presente na mesma volatiliza facilmente. Quando se deseja saber o teor de ureia dos alimentos deve-se misturá-los a água. Fatores determinantes na escolha do método analítico o Quantidade do componente analisado: Classificação dos componentes em relação ao peso total da amostra. Maiores: >1% Métodos convencionais: gravimetria ou volumetria. Menores (0,01-1%), micro (15% *A pré-secagem não retira toda a umidade do alimento, por isso, não podemos definir as % de nutrientes presentes no alimento após o processo como corretas. É necessário saber quanto de umidade ainda se manteve no alimento após a pré-secagem para realizar o processo de Secagem Definitiva (análise gravimétrica como a pré-secagem, mas o material não é processado/moído): Matéria seca: Estufa 105ºC: 16h (uma noite); Pré-secagem  Silagem (55-60ºC ventilação: 72h). Procedimento necessita de balança de precisão, pois a amostra será menor. ASA = Amostra seca no ar (PRÉ-SECAGEM) Estufa 55-65ºC por 72h; Material verde (MS + H2O)  Pré secagem  Saída de parte da água (MS + H2O). ASE = Amostra seca em estufa (SECAGEM DEFINITIVA) Amostra que sobrou após a secagem na estufa; Estufa 105ºC por 16h. MS + H2O  Secagem definitiva  Saída do restante de água  ASE . Acondicionamento da amostra Utilização de pesa-filtro com tampa: Colocado entreaberto dentro da estufa de secagem;

Após o período de secagem, é fechado (ainda dentro da estufa); Após removido da estufa deve ser resfriado livre de umidade: Dessecador. Dessecador: Possibilita o resfriamento do pesa-filtro (com ou sem a amostra) sem que o mesmo obtenha umidade do ar durante o processo. CÁLCULO DE ASE

Amostra seca x 100= ASE Amostra inicial Exemplo: PF (g) = 35,5318 PF + ASA (g) = 36,5578 PF + ASE (g) = 36,4872 (PF + ASA) – PF = 1,026g (ASA) (PF + ASE) – PF = 0,9554g (ASE) 1,026g – 100% 0,9554 – X %ASE = 93,1%: quantidade de MS do material pré-seco  Não é a matéria seca do material em sua forma natural, pois o mesmo foi pré-seco antes do processo. MS presente na MN ou MST (matéria seca total) = %ASA x %ASE Exemplo: 0,3905 x 0,9301 = 36,3% - se o valor de MS presente na MN for maior do que o valor da pré-secagem a conta estará errada!  Justifica porque deve-se realizar o processo de secagem definitiva, se apenas o valor de MS do material pré-seco for utilizado, a %MS estará superestimada. A %MS da amostra será usada para achar a % dos outros nutrientes  No caso do exemplo, não usar 100%, mas sim 93,1%. Exemplo: %PB = 20% %ASE = 93,1% MS (MN) = 36,4% %PB (MN) = 20% PB – 93,1% MS no ASE X – 36,4% MS na MN X = 7,819% - esse valor nunca pode ser maior do que a %PB na MS do ASE!

 DETERMINAÇÃO DA GORDURA BRUTA OU EXTRATO ETÉREO  Gorduras ou lipídeos: substâncias insolúveis em água, mas solúveis em alguns solventes organismos, como éter, clorofórmio e benzeno;  EE (extrato etéreo): fração mais energética dos alimentos (2,25x mais energético do que os carboidratos, porque tem muitos ácidos graxos em sua estrutura, produzindo muito energia quando ocorre a oxidação dos mesmos;  Extração com éter, além dos compostos lipídicos, extrai também clorofila, xantofila, resinas, etc.

É feita a lavagem da amostra com éter de petróleo (solvente orgânico). Ao entrar em contato com a amostra, ele solubiliza todos os componentes que possuem a mesma solubilidade que ele, o que inclui a gordura. Portanto, não solubiliza apenas a gordura, e sim, todos os componentes com a mesma polaridade que o éter. Análise gravimétrica (diferença de peso) é feita para quantificar a gordura da amostra (diferença de peso entre antes e depois) Análise de gordura bruta Extrato etéreo: extração com éter – além dos compostos lipídicos, extrai também clorofila, xantofila e resinas (têm a mesma polaridade que o solvente). ANÁLISES 1. Extração com solvente a quente: utilizado para quantificar gordura; 2. Extração com solvente a frio: utiliza a gordura extraída para uma análise qualitativa, porque o aquecimento da gordura alteraria as características químicas, como o perfil de ácidos graxos; 3. Extração de gordura ligada a outros componentes. o Etapas da extração com solvente a quente A. Extração da gordura da amostra com solvente; B. Eliminação do solvente por evaporação; C. A gordura extraída é quantificada por pesagem.

      

o A eficiência depende de: Natureza do material a ser extraído. Por exemplo, materiais ricos em gorduras têm eficiência diminuída; Tamanho da partícula: partículas grandes dificultam o processo; Teor de umidade da amostra: quanto mais umidade, mais difícil é a retirada da gordura; Natureza do solvente; Semelhança entre a polaridade do solvente e da amostra; Circulação do solvente pela amostra; Quantidade relativa do solvente.

o Tipos de solvente: - Éter de petróleo/hexano (mais usados); - Éter etílico: mais amplo (esteróis, reninas, pigmentos, vitaminas), porém, mais caro, perigoso e acumula água; - Mistura de solventes. o Tipos de equipamentos com refluxo de solvente para amostras sólidas 1. GOLDFISH (CONTÍNUO): - Constituído de fonte de aquecimento, copo coletor, serpentina e amostra (fica dentro de envelope fechado)  Quando o solvente é colocado no copo e sofre ação do aquecimento, ele condensa e depois volta para a fase líquida. Ao voltar para o estado líquido, goteja sobre a amostra, retirando a gordura. - Forma de quantificação: diferença de peso do copo; *Método a quente: possui fonte de aquecimento que aquece apenas a gordura e não a amostra como um todo. Por isso, esse tipo de extração só quantifica o total de gordura presente na amostra. Etapas: 1. Extração 2. Remoção 3. Pesagem 2. SOXLEHT (INTERMITENTE): - Extração por imersão. Utiliza o mesmo princípio, com a diferença de que ao invés do gotejamento lavar a amostra de uma só vez, nesse método, a lavagem é intermitente. A amostra fica um tempo em imersão no éter: equipamento tira o éter sujo  adiciona-se um novo éter  elimina o solvente e retém apenas a gordura. - Limitações: variação de peso do cartucho, maior tempo de extração e maior necessidade de reagente. - Extrator com refluxo; - Processo de extração intermitente; - Evita temperaturas elevadas do solvente na amostra; - Quantidade maior de solvente para atingir o sifão; - Pode ocorrer saturação do solvente. OBS - Nesse método, somente o solvente e a gordura ficam aquecidos (igual ao método anterior); - Método mais demorado, pois...


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