1. Anatomia e fisiologia vascular do membro inferior - Angio PDF

Title 1. Anatomia e fisiologia vascular do membro inferior - Angio
Author Matheus Henrique
Course Angiologia
Institution Universidade Potiguar
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Resumo de angiologia....


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1. Anatomia e fisiologia vascular do membro inferior - Angio terça-feira, 28 de julho de 2015 10:30

Prof Mário Martins RELEVÂNCIA DO ASSUNTO: "Não há em medicina nenhum desenvolvimento, sem o conhecimento prévio da anatomia" Testut.

ARTÉRIAS DOS MMII Fisiologicamente, a circulação arterial dos membros inferiores começa no território aorto-ilíaco. Anatomicamente, a circulação arterial dos membros inferiores começa na bifurcação artéria femoral. A. FEMORAL COMUM: Artéria curta (2-3cm). Início no ligamento inguinal, depois divide-se em (literatura antiga/oficial) a. femoral e a. femoral profunda; (literatura nova) a. femoral superficial e a. femoral profunda. Bifurcação da artéria femoral comum: lugar mais frequente de acesso cirúrgico vascular. Ponto de chegada para os enxertos arteriais... Ponto de acesso para procedimentos diagnósticos e terapêuticos cardiológicos e endovascular. A.FEMORAL (ou femoral superficial): Começa na bifurcação femoral, progride pelo canal dos adutores e termina no hiato do músculo adutor magno. É uma artéria de transporte (da região femoral p/ a perna), possui menos vasa vasorum, mais susceptível a processos ateroscleróticos (por sofrer estiramento e ação das forças de cisalhamento pelo pulso de sangue que passa por ela - forças de tração e fluxo). Vira a. poplítea. Ao térmico, fornece anteriormente o ramo colateral geniculado descendente que junto com as colaterais forma o círculo do joelho. É a artéria mais agredida pelo processo aterosclerótico. A.FEMORAL PROFUNDA: Começa na bifurcação femoral e termina na sua quarta perfurante. É artéria nutrícia, fornecendo ramos à região glútea e às estruturas da coxa. É a principal artéria colateral do membro inferior. Possui mais vasa vasorum, é fixa (não sofre estiramento). Além de ser artéria nutricia e colateral é a artéria mais poupada pelo processo aterosclerótico. Por estes motivos a artéria femoral profunda é a considerada a artéria mais importante do membro inferior. Colateralidade = cronicidade. A.POPLÍTEA: Começa no hiato do músculo adutor magno e vai para trás do joelho, terminando no anel do músculo sóleo. A. femoral ao passar pelo canal dos adutores vira a. poplítea. É uma artéria de transporte e nutrícia. Convenção: final da artéria poplítea vai até o anel solear, pois a a. tibial anterior possui saída variável. Suas colaterais formam o círculo arterial do joelho. Artérias superior medial e lateral do joelho. Art inferior medial e lateral do joelho. Se houver obstrução da a.femoral pode ter na palpação, joelho quente, por causa dessa coleteralidade. >>> Artéria genicular descendente. Ramos recorrentes tibiais. Divide-se em (literatura antiga/oficial) ramos tibial anterior, fibular e seu ramo terminal seria o tibial posterior. (literatura nova) tibial anterior, tronco tíbio fibular e daí sim daria as artérias tibial posterior e fibular. Sua principal coletaral abaixo do joelho é a artéria tibial anterior, antes do anel solear >> nutre as estruturas do compartimento anterior da perna e termina no centro da linha articular do tornozelo, formando a artéria dorsal do pé ou artéria pediosa. A perna pode ter 3ou 4 compartimentos (3: anterior, lateral, posterior ou 4: anterior, lateral, posterior superficial e profundo), a nomina considera apenas 3. A.TIBIAL ANTERIOR: irriga a parte anterior da perna, ausente em 7-10% da pop. Vai até o tornozelo e vira a. pediosa, que forma o arco dorsal do pé. TRONCO TÍBIO FIBULAR: irriga a parte posterior da perna.  A. TIBIAL POSTERIOR: é uma artéria nutrícia. o Nutre tanto o compartimento posterior, levando sangue até o hálux, passa pelo maléolo medial e vai até os dedos. É a artéria mais poupada na aterosclerose. Não passa da articulação do joelho, é uma artéria limitada à perna.  A. FIBULAR: artéria mais poupada pelo processo aterosclerótico.  Arcos do pé: dorsal e plantar profundo. Emitem ramos até os dedos e são os nomes principais na vascularização do pé. Arco plantar >> composto pelas artérias metatarsicas e digitais. Érica Yamashita de Oliveira 2013.2 | 1

CORRELAÇÕES CLÍNICAS Doença arterial oclusiva. Necrose esquêmica.

VEIAS DOS MMII Mas como o sangue volta? Veias plantares do pé (esponja de lejars) > pisar > bomba do pé > ejeção do pé para a perna - veias perfurantes (veias tem válvulas) > perna se move/movimentação da articulação tíbio-társica - arco venoso do pé > sangue empurrado da perna para o abdome. 80% profunda (poplítias, tibias femorais). 20% superficial (safena etc). E vai da superficial pra profunda. No abdome: pressão positiva gerada pela inspiração. Diafragma divide. No tórax: pressão negativa. Sangue sobe. Vis a tergo e vis a fronte. E a pressão negativa também ajuda o sangue a entrar no átrio (PRÉ-CARGA). Fração de ejeção é para ver saída, pré carga para ver entrada de sangue no coração. Na hora da inspiração: diafragma desce dois mecanismos 1. aumenta a pressão no abdome, porque diminui o compartimento abdominal e empurra o sangue para cima (não desce porque tem válvula). Além de que há aumento da pressão negativa no tórax e aspira o sangue para dentro do átrio. Tto: perder peso e ter perna. Ampla mobilidade do tornozelo. Meia para correção: 3/4 tto clínico - elastocompressão. Ajuda no retorno venoso, pois é um analgésico e um antiedematoso tópico. Não evita varizes. Retorno superficial: veia safena magna, parva (calibre diferente de pessoa para pessoa), 20% do retorno. Retorno profundo: fazem o principal retorno do membro inferior, 80%. Se houver obstrução ocorre um grande edema. Veias que acompanham as artérias normalmente duplas. São calibrosas e valvuladas, caráter unidirecional. Veias perfurantes: ligam o sistema superficial ao profundo. perna (cockett, boyd), coxa (hunter, dodd).

CORRELAÇÕES CLÍNICAS Sistema válvular: tem função de sistema unidirecional. Superficial para o profundo, distal para proximal. Se refluir do profundo para o superficial, ocorre hipertensão venosa e forma varizes (dilatação do sistema). Pode ocorrer uma insuficiência valvular no óstio da safena, com refluxo em toda ela. Com o tempo há hipertensão capilar, produzindo uma mancha escura decorrente da deposição de ferro, hemossiderina = dermatite ocre. Como resultado há acúmulo de fibroblastos na região, desencadeia um processo inflamatório, levando à lipodermoatoesclerose/ dermatolipoesclerose. Se ocorrer uma ferida, pode formar úlcera venosa, chamada de úlcera flebopatica (estágio final de insuficiência venosa crônica). Gangrena: fase terminal da história natural de uma isquemia. Úlcera flebopática: fase terminal da história natural da insuficiência venosa crônica. Sintoma da dermite ocre: prurido. Veia safena magna é a maior em comprimento --> muito usada para bypass (derivação) --> substituto arterial

Érica Yamashita de Oliveira 2013.2 | 2...


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