2. Suporte Básico à Vida Parada Cardiorrespiratória PDF

Title 2. Suporte Básico à Vida Parada Cardiorrespiratória
Author Claudia Pedroso costa de novaes
Course Socorros de Urgência
Institution Universidade Cidade de São Paulo
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resumo da aula...


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Suporte Básico à Vida Parada Cardiorrespiratória Contextualização A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência relativamente frequente em qualquer serviço de atendimento de emergência, e significa a cessação dos batimentos cardíacos e dos movimentos respiratórios. Já foi o tempo em que ausência de respiração e batimento cardíaco significava morte. Com a evolução das técnicas de reanimação cardiopulmonar, desenvolvimento de drogas, aperfeiçoamento de equipamentos e treinamento de leigos e profissionais, milhares de vidas são salvas em todo o mundo. As células do organismo começam a morrer alguns minutos depois de cessadas as funções vitais. As células nervosas são as mais frágeis do corpo humano. Elas não conseguem sobreviver por mais de cinco minutos sem oxigênio, sofrendo lesões irreversíveis. É claro que toda pessoa com alguma possibilidade de ser salva deve ser reanimada. No entanto, como saber que essa chance existe e quando devemos considerar a pessoa morta? Sabemos que uma vítima estará morta quando houver parada total e irreversível de suas funções encefálicas. Quando essas estruturas cessam suas funções de forma irreversível, podemos afirmar que ela se encontra morta e não há mais nada a ser feito. O socorrista, ao se aproximar da vítima e constatar que não existe respiração e pulso, não pode ter certeza se já existe a morte encefálica, portanto a vítima deverá receber as manobras de reanimação, a não ser que se encontrem sinais claros de morte óbvia. Existem inúmeros casos conhecidos em que a vítima foi reanimada com sucesso após longo tempo de parada cardíaca. As causas de parada cardiopulmonar podem ser divididas em 2 grupos: primárias e secundárias. Primárias: devido a algum problema cardíaco, causando uma arritmia, geralmente a fibrilação ventricular. A causa principal é quando não está chegando sangue necessário

ao coração, essa patologia chama-se Isquemia. Secundárias: são as causas mais comuns de PCR em crianças e vítimas de traumas

Introdução A reanimação e a respiração artificial têm como objetivo levar oxigênio aos nossos órgãos vitais até que tudo se adeque e retorne à normalidade com o tratamento adequado, ou que leve o tempo necessário até que a equipe médica chegue ao local. Se o tratamento for iniciado muito atrasado, a chance de salvar a vida da vítima é mínima, pois poderão ocorrer lesões graves por falta de oxigenação. Em casa do trauma, poderemos nos deparar com hemorragias graves que podem levar a uma PCR, podendo ser irrecuperável, no ambiente que antecede o hospitalar. Toda essa manobra pode ser efetiva no primeiro exame. As pessoas que forem treinadas para executar em SBV deverão ser habilitadas para: 1. Saber distinguir uma parada do coração e do pulmão ou parada respiratória 2. Desbloquear as vias respiratórias 3. Reconhecer se está ocorrendo respiração espontânea 4. Iniciar a ventilação artificial de auxílio 5. É importante verificar se há ritmo cardíaco 6. Observar se há grande fluxo sanguíneo e como deverá tratar 7. Iniciar a massagem cardíaca alternando com a respiração artificial 8. Identificar e reconhecer quando há necessidade de começar o RCP 9. Reconhecer quando não há mais a necessidade de RCP 10. Verificar e analisar a existência real das manobras acima.

Fisiologia A célula é a unidade que dá início ao ser vivo. Dentro do nivelamento do mar, mais o menos 21% do ar da atmosfera é composto de O2. Na inspiração há todo o processo de filtragem do oxigênio, onde ele chega aos brônquios e alvéolos pulmonares, se iniciando pelas vias respiratórias. Os alvéolos são envoltos

vasos capilares pulmonares. A troca gasosa ocorre doas alvéolos pulmonares e os vasos mais superficiais; ocorrendo a hematose, onde o sangue rico em O2 entra nas artérias. Só então esse oxigênio através do sangue circula por todo o corpo. Quando respiramos, o gás oxigênio que está no ambiente vai ao encontro dos alvéolos dentro do nosso sistema pulmonar, transferindo para nossa corrente sanguínea, levando até o coração, que faz com que passe para nossas artérias que leva os elementos necessários para nosso organismo. Então, a partir deste processo, o oxigênio chega ao núcleo das pequenas partículas e passam a ser peça principal para a vitalidade do nosso corpo. Respiração, outra função principal. É através deste ato que o organismo recebe o oxigênio e elimina o gás carbônico. Nossas vias respiratórias são compostas por: cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares e pulmões. As células recebem este oxigênio e produzem energia para o correto funcionamento do corpo. Ocorre consequentemente a formação de gás carbônico que será levado pelo sangue que estão nas veias, chegando ao seu destino, os pulmões e sendo eliminado do corpo em cada ato de respiração realizada. Quando expirando o ar, apenas uma pequena quantidade de oxigênio entra, e a maior parte dica para o gás carbônico, cerca de 4% ao O2 e 17% de Co2. Por este motivo, na respiração artificial conseguimos possibilitar oxigênio suficiente para a vítima. Quando acontece a parada, nosso coração continua batendo por alguns minutos, e levando O2. Portanto, práticas antecipadas e eficientes de ventilação mecânica podem resguardar a parada cardíaca. A Função Cardiovascular – o coração fica localizado anterior a coluna e embaixo da proteção das costelas, é o único órgão que possui musculo cardíaco, funciona como uma máquina que mantém o sangue trabalhando dentro de seus transportadores, os vasos sanguíneos. Essa função se dá à entrega de sangue oxigênio para todas as partículas do organismo. O coração tem como objetivos, levar o ar para fazer a filtragem nos pulmões e, após isso, repassar para todo o organismo, inclusive as pequenas partículas. Quando o coração deixa de fazer seu ato principal, o oxigênio não tem mais como ser levado, com isso causando lesões irrecuperáveis e transtorno

enormes em apenas alguns minutos. Essas partículas do organismo realizam diferentes funções. Existem algumas células que fazem o trabalho de segurar o oxigênio elas são: as células epiteliais (pele) podem se resistentes em até 24 horas; o coração resiste cerca de 5 minutos até 60 minutos, mas os neurônios não conseguem viver sem oxigênio, onde permanecem vivos no máximo 6 segundos.

Reanimação Cardiopulmonar ou RCP Parada Cardiopulmonar é determinada através da ausência de batimentos cardíacos, que indica a cessação da circulação sistêmica, identificada pela inconsciência, apneia ou respiração agônica e ausência de pulso. Entre as diversas causas, algumas podem provocar a parada respiratória antes mesmo da cardíaca; elas são: Parada Respiratória a) Bloqueio das vias respiratórias - É a causa mais comum, podendo ocorrer por um objeto ou, como mais acontece, que a língua caia obstruindo a passagem de ar. b) Traumas no cérebro c) Lesão de tórax – Quando houve alguma lesão que impeça sua expansão d) Drogas – Podem ocasionar diversas patologias graves e) Afogamento – Pode ocorrer bloqueios na respiração e fadiga respiratória. Parada Cardíaca - É a mais frequente forma de PCR (> 65%) a) Infarto Agudo do Miocárdio, palpitação e parada cardíaca b) Choque c) Traumatismo d) Drogas – Podem causar diversas patologias e também a parada cardíaca e) Parada respiratória. Observações referente a atuação da população e profissionais treinados para atendimento do suporte básico da vida: 1. Socorrista leigo 2. Socorrista leigo treinado 3. Profissionais.

Socorrista Leigo Não Treinado Leigos devem imediatamente ligar para o serviço médico de emergência, caso encontre uma vítima que, após avaliação da responsividade, não responde. Caso o socorrista esteja sozinho, ele pode acionar o serviço de emergência por meio do celular, colocando-o no viva-voz para seguir as orientações do atendente do serviço médico de emergência. Para ajudar o leigo a reconhecer uma PCR (e iniciar o atendimento), bastam apenas os seguintes critérios: a vítima não ter resposta, ou não respirar, ou ter uma respiração anormal (gasping). O treinamento do leigo deve ser para reconhecer esses padrões, sem precisar checar pulso. Para um leigo não treinado, ele pode ser orientado facilmente por telefone; Tendo reconhecido a PCR, o socorrista leigo que não tiver treinamento deve realizar apenas compressões torácicas até a chegada de um DEA ou de outros socorristas treinados, ou ainda até que a vítima começa a se movimentar espontaneamente; A orientação para o leigo não treinado é: “comprimir com força e rapidez no centro do tórax”.

Socorrista leigo treinado Para o leigo treinado, foi reforçada a sequência C – A – B para atendimento (circulation – airway – breathing). Portanto o socorrista deve começar pelas compressões torácicas antes de realizar abertura de vias aéreas e ventilações. A proporção permanece de 30 compressões para 2 ventilações; Se o socorrista leigo for treinado e puder realizar compressões torácicas e ventilações, na relação 30 compressões e duas ventilações, realize-as.

Suporte básico de vida para adultos – profissional de saúde Para identificar a PCR, o profissional treinado pode checar a respiração e o pulso ao mesmo tempo para minimizar o tempo para o início das compressões torácicas Identificada a PCR e estando sozinho, usar o celular para acionar o Serviço Médico de Emergência e obter um DEA antes de iniciar a RCP. Não estando sozinho, pedir para alguém fazer isso enquanto se inicia a RCP.

Reconhecimento da PCR e Seu Tratamento - CABD da VIDA 10 1º Observação do local do atendimento Devemos observar o local quando sentimos que ainda há risco antes de chegar próximo da vítima, e sempre lembrando que sua segurança é mais importante. Em relação às Medidas de Proteção Individual, temos alguns pontos citados abaixo que não podemos esquecer: → Sinalização e segregação: Devemos isolar toda área em volta para que não ocorram outros acidentes – principalmente no trânsito, explosões, fios desencapados, desabamentos. → Contaminação: Devemos evitar o contato com algumas substâncias tóxicas, ou radioativas e biológicas presentes no corpo, como sangue e secreções do paciente. Preserve sempre sua proteção contra algumas doenças que são transmitidas através do contato com fluídos corporais. Se houver alguma dúvida não hesite em procurar ajuda especializada, é sempre importante à sua saúde. → Local: Caso o local apresente alguns sintomas de risco, afaste a vítima do local antes de começar as práticas. OBS.: Em todo e qualquer atendimento, luva é essencial. Na América do Norte, estudos mostram que 19% das vítimas de lesões com perfuração, na faixa etária dos 24 aos 35 anos, são portadores do vírus HIV algumas doenças atualmente

comuns como a sífilis e a hepatite também são transmitidas pelo sangue e secreção. Em caso de não possuir luvas, use panos limpos. 2º Checar a Resposta da Vítima – Passos: → Pareado ao ombro, fique próximo da vítima → Incentive a vítima, fazendo perguntas objetivas para que ela responda – Você está me ouvindo? → Seja qual for a resposta da vítima, não há necessidade de RCP – Vítima com vida deve ser feito os outros exames que inclui: verificar com o paciente seu histórico clínico, exame físico e revisar dos sinais vitais → Caso a vítima esteja em decúbito ventral, você só deverá mudá-la de posição se a tentativa de contato não tiver retorno, se perceber que ela está desmaiada e não apresentando nenhum sinal de respiração Em casos de lesões, tenha prudência com a coluna observe a resposta da vítima, para evitar que se vire e coloque sua mão na testa, pressionando sua cabeça no chão com cuidado. Caso não haja resposta, proceda à movimentação da vítima com extremo cuidado.

3º No caso de ausência na resposta: Segundo as novas recomendações do International Liaison Committee Resuscitation (ILCOR) Aliança Internacional dos Comitês de Ressucitação, a sequência da RCP varia conforme a experiência do socorrista. Embora descrita

por item, em caso de vários socorristas cada um é incumbido de uma tarefa realizada simultaneamente. a) Leigo com nenhuma ou rara experiência em SBV, recebendo instruções por telefone: reconhecer a PCR (não responsivo), ativar o SEM (193/192) e iniciar compressão cardíaca somente. Só utilizará o DEA se estiver próximo a ele ou se outro trouxer. Orientação para o socorrista leigo treinado. As compressões só se encerram quando: → Chegar o DEA → Exaustão → Houver sucesso da RCP → Advanced Cardiac Life Supoort (ACLS)/Suporte Avançado de Vida (SVA) chegar. b) Leigo treinado em curso de SBV: → Reconhecer PCR, De acordo com a AMERICAN HEART ASSOCIATION socorristas treinados são encorajados a executar simultaneamente a verificação da respiração e do pulso na tentativa de reduzir o tempo até a primeira compressão torácica → Acionar serviço de emergência (193 / 192) → Iniciar a RCP C-A-B (compressões torácicas (30), abrir vias aéreas, respiração (2)) em adultos, crianças e bebês (excluindo-se recémnascidos) → Pegar o desfibrilador se disponível de imediato, ou solicitar a outro que pegue → Instalar o DEA (desfibrilador automático) e chocar se indicado → Manter a RCP e rechocar com DEA a cada 2 minutos. c) Profissionais de Saúde treinados em SBV (poderá analisar a situação e inverter a ordem das manobras se julgar mais benéfico. Ex; em caso de afogamento (ABC), em casos de FV/TV sem pulso (pegar o DEA antes de iniciar compressões): → Reconhecer PCR (inclui também utilizar a palpação do pulso por no máximo 10 seg) → Acionar serviço de emergência (193 / 192)

→ Iniciar a RCP C-A-B (compressões torácicas (30), abrir vias aéreas, respiração (2)) em adultos, crianças e bebês (excluindo-se recémnascidos) → Pegar o desfibrilador se disponível de imediato, ou solicitar a outro que pegue → Instalar o DEA (desfibrilador automático) e chocar se indicado → Manter a RCP e rechocar com DEA a cada 2 minutos → Ajudar quando o ACLS chegar. d) Afogamentos (permanece o ABC). Orientação para o socorrista leigo treinado ou profissional: → Reconhecer a parada respiratória e iniciar ventilação ainda que esteja dentro da água → Retirar a vítima de dentro da água e então reconhecer PCR → Acionar serviço de emergência (193 / 192) → Iniciar a RCP A-B-C (abrir vias aéreas, ver, ouvir e sentir, respiração (2) e compressões torácicas (30)) em adultos, crianças e bebês. Se no local houver 2 socorristas o método passa a ser 2 ventilações para 15 compressões → Pegar o desfibrilador se disponível de imediato, ou solicitar a outro que pegue → Instalar o DEA (desfibrilador automático) e chocar se indicado → Manter a RCP e rechocar com DEA a cada 2 minutos. OBS.: Passamos a descrever a sequência completa do SBV para afogamentos (ABC). Orientação para o socorrista leigo treinado e profissional: Os sintomas mais comuns do afogamento, nos casos em que a vítima não tenhaperdido a consciência, são: → Hipotermia (baixa temperatura corporal) → Náuseas e/ou vômitos → Distensão abdominal (barriga dilatada) → Tremores → Dor de cabeça → Mal-estar

→ Cansaço → Dores musculares. 4º Desbloqueie as Vias Respiratórias Uma vez que o bloqueio das vias respiratórias é o motivo mais comum da parada respiratória, devemos averiguar possíveis bloqueios na vítima, lembrando que a queda da língua sobre a faringe é a causa mais comum de interrupção da passagem de ar pela boca. Os objetos são menos comuns. → Como desobstruir as vias respiratórias: ascensão da cabeça e inclinação doqueixo – hiperexpansão do pescoço.

→ Corpo estranho nas vias aéreas - como limpar: a limpeza da bucal deve ser feita antes da respiração boca a boca somente em casos de grande suspeita de objeto. Caso contrário, ela só será realizada se as outras manobras não forem eficazes.

Em casos de suspeita de trauma, cheque antes a ventilação, e somente se não houver ventilação, proceda à desobstrução das vias aéreas fazendo a hiperextensão do pescoço.

5º - Circulação – C Apuração do Pulso → Manter a vítima com a cabeça inclinada para trás e a mobilize pela testa, seria o mais indicado. → Encontrar a cartilagem popularmente como Pomo de Adão usando a ponta dos dedos. → Deslize os dedos na lateral do pescoço para aferir o pulso nunca use o polegar, pois você pode confundir com os seus batimentos. → Sentir a pulsação da carótida. Sugerimos essa artéria por ser a mais simples para alguém que não possui tanta prática.

6º Compressão Cardíaca Externa É a aplicação de pressão sobre o tórax da vítima, fazendo o sangue circular por todo o corpo e só deve ser iniciada se não houver pulso arterial ou sinais de circulação – parada cardíaca –, portanto, PE necessário que se tenha a certeza de que não há pulso arterial ou sinais de circulação. Uma mão em cima da outra, trance os dedos em formato de arco, e com os punhos em extensão da palma da mão:

Localize o local correto para iniciar o próximo passo, de baixo para cima até localizar o encontro das costelas, use como referência as flutuantes. Nesse ponto, você encontrará um osso que contém uma ponta no final, que é conhecido anatomicamente como processo xifoide. O local ideal será dois dedos acima e, então, com os braços estendidos, usando o peso moderado, faça pressão sobre o osso esterno de forma natural sem se deitar. Na compressão, você deve fazer um abaixamento aproximado de 5 cm no adulto. Em crianças a região de massagem cardíaca é a mesma do adulto, mas não coloque tanta força, pois pode lesionar.

Em crianças, trace uma linha imaginária entre os dois seios para ter uma base e mantenha os dedos anelar e médio realizando a massagens abaixamento o de 4 cm, exceto RN.

E, então, continue massagem sem mover suas mãos para não perder o local, mas permitindo que o tórax retorne ao normal. Você deve fazer compressão e descompressão no mesmo tempo. Você deve realizar 100 massagens por minutos em adultos ou crianças. Para lactantes o número aumenta, são 120 massagens. Abaixo, segue exemplo de compressão em diferentes faixas etárias:

Se houver sangramento muito importante durante a ressuscitação, a hemorragia deverá ser controlada para não haver perda maior que impossibilite o êxito da RCP.

Resumindo, o Exame Primário – Conjugando a RCP Combine a respiração artificial com a Massagem Cardíaca Externa. 11. Observe bem o episódio; 12. Cheque a resposta da vítima (movimentos? respiração?); 13. Se não responder, acione 193/192; 14. Para verificar as atividades do coração, observe o pulso arterial; 15. Constatado a parada cardíaca, inicie as compressões cardíaca externa.

Para 1 ou 2 socorristas, a relação deve ser de 30x2 que são 30 massagens e 2 ventilações. Atente para o fato de que em asfixias e afogamento, a relação ventilação X compressões se houver dois socorristas, é de 2 X 15 para não ficar exaustivo. Depois de acabar os cinco principais passos de ventilação e massagens cardíacas, verifique a ventilação; caso venha a não estar obtendo resultado, leigo treinado ou profissional, verifique novamente os batimentos, ou a corrente sanguínea; se mesmo assim não for sufi ciente, dê andamento à compressão, não permanecendo mais que 10 segundos para obter um resultado, já que poderá aumentar a lesão da vítima. Lembre-se de fazer uma nova verificação a cada 2 minutos, se a respiração voltar, o coração também voltou; caso tenha sinal vital e não tenha sinal de respiração, faça uma respiração boca a boca permanentemente, durante um período de 8 a 10 minuto em uma pessoa adulta e de 12 a 14 minutos em crianças pequenas e recém-nascidos. Geralmente, o resultado do procedimento é rápido, já que a vítima volta a respirar. Obtendo os sinais vitais da vítima e da respiração, posicione a vítima de lateral, para ter um maior controle e preste atenção na vítima até o contato dos paramédicos, verificando a respiração. Ocorrendo vômitos, lateralize a cabeça da vítima rapidamente e limpe a boca, depois disso, retorne a vítima à posição anterior e aguarde. OBS.: No caso de recém-nascidos, a compressão da massagem/respiração se dá de forma distinta de um adulto ou criança, ou de uma ventilação geralmente para cinco compressões, não importando a quantidade de pessoas para revezar.

Quando iniciar e quando parar uma RCP, quando iniciar as manobras? Confirmada a parada cardior...


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