Análise da distribuição do trabalho - Aula 6 PDF

Title Análise da distribuição do trabalho - Aula 6
Author Bruna Matos Pereira dos Santos
Course Administração
Institution Universidade Nove de Julho
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Summary

CONTEUDO DE AULAS DA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO...


Description

Análise da distribuição do trabalho Deve ser feita quando: 

Insatisfação de unidades que mantêm relação funcional com a unidade em estudo;



Ocorrência de atrasos, erros, ineficiência, conflitos;



Baixo rendimento individual;



Desequilíbrio interno na distribuição do trabalho do setor, causando descomprometimento, conflitos e desavenças;



Falhas de funcionamento e problemas na qualidade final do produto;



Processo descompassado, lento e com retrabalho.

A metodologia de análise e distribuição do trabalho consiste no exame do trabalho realizado, individualmente e pelos funcionários de uma unidade organizacional, permitindo: 

Diagnosticar eventuais tempos mortos;



Identificar tarefas de maior importância;



Controlar a correspondência entre o treinamento dos empregados e as tarefas a estes atribuídas;



Verificar a existência de um equilíbrio na distribuição das várias tarefas.

Quadro de distribuição do trabalho A sequência ordenada de levantamentos para a construção de um quadro de distribuição do trabalho (QDT), para posterior análise da distribuição do trabalho, consiste em: 

  

Lista de tarefas individuais – Quais tarefas individuais são desenvolvidas pelos funcionários, descritas de forma simples e objetiva, vinculadas às atividades a que se reportam, indicando o tempo gasto na sua execução durante um dia de trabalho. Lista de tarefas semanais – Qual o tempo gasto por semana, por tarefa, num certo período de tempo, com vinculação às atividades a que se reportam. Lista de atividades – Quais as atividades desenvolvidas pela unidade organizacional, em ordem decrescente de importância, segundo a percepção da liderança. Quadro de distribuição do trabalho – Qual a distribuição das atividades da unidade organizacional compiladas, em tarefas, pelos respectivos funcionários e com os respectivos tempos e a totalização.

Esteja atento: para que se possa efetivamente realizar uma análise do QDT, será necessário considerar alguns itens e um roteiro básico de perguntas que auxiliam no processo de entendimento e avaliação dos dados apontados nos quadros:

Tempo consumido pelas várias tarefas e atividades:     

Quais são as tarefas e atividades que consomem maior tempo para serem realizadas? São as que de fato devem consumir maior tempo? O tempo consumido é compatível com a importância relativa de cada uma? As tarefas mais urgentes têm prioridade de execução? Existe esforço humano mal empregado?

Deve-se verificar na coluna Tempo Total do QDT se o maior número de horas é consumido pela atividade que se considera a mais importante. Caso contrário, verificar o porquê reexaminando as atividades e sua respectiva classificação por ordem de importância. Do mesmo modo, é fundamental observar as tarefas individuais e o tempo utilizado com aquelas "menos importantes" ou até mesmo "desnecessárias". Quase sempre as colunas "Diversos", "Vários" ou "Outras" apresentam tarefas sem grande significado para o objetivo do órgão ou setor, absorvendo tempo exagerado para sua realização. Capacidade profissional dos funcionários: 

Estão sendo aproveitadas adequadamente as habilidades e a formação técnica e profissional de cada funcionário?



Existem indícios que demonstrem que os funcionários necessitem de treinamento específico?



Existem funcionários executando tarefas não relacionadas entre si?



Tarefas com características operacionais semelhantes podem ser agrupadas de forma mais eficaz?



Existem funcionários especializados realizando tarefas simples?



Existem profissionais desempenhando tarefas com nível de dificuldade acima do cargo dos quais são titulares?



Existem tarefas muito centralizadas ou extremamente descentralizadas?



Os empregados sabem operar produtivamente as máquinas existentes nas áreas de trabalho?

Deve-se verificar e estudar as tarefas individuais em face das aptidões e nível funcional dos funcionários, pois se torna improdutivo e desmotivador realizar trabalhos abaixo ou acima de nossa capacitação. Volume de trabalho vinculado aos funcionários: 

Está o trabalho distribuído equitativamente entre os diversos funcionários ou existem funcionários sobrecarregados de trabalho e outros não?



Existe acúmulo de trabalho, urgente ou não?



Existem funcionários executando várias tarefas desconexas?



Existe alguma tarefa dispersa entre vários executantes?



Existe ocorrência de retrabalho?

A má distribuição do trabalho é sempre motivo para desestímulo, por isso é importante verificar o equilíbrio na distribuição da carga de trabalho. Quando um funcionário executa tarefas sem relação entre si, também se desmotiva por não encontrar sentido no que executa e por se sentir à margem do processo. Possibilidades preliminares de simplificação: 

Há duplicidade de trabalho?



Todas as tarefas que aparecem no QDT são realmente necessárias?



Existe trabalho manual que possa ser substituído por trabalho informatizado?



O layout adotado permite um fluxo racional de trabalho?

Assim, nesta fase final, o enfoque deve estar voltado para a simplificação do trabalho desenvolvido. Atentar sempre para a especialização excessiva, cujos reflexos podem ser prejudiciais ao trabalho, gerando a existência de tempo ocioso e resultando em monotonia e descomprometimento....


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