Anemia infecciosa das galinhas, artrite viral, reoviroses, sindrome da má absorção PDF

Title Anemia infecciosa das galinhas, artrite viral, reoviroses, sindrome da má absorção
Author MARIA CAROLINA NARVAL DE ARAÚJO
Course Ornitopatologia
Institution Universidade Federal de Pelotas
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Summary

Anotações de aula da cadeira de ornitopalogia....


Description

Aula 08.06 Ornitopatologia

Anemia Infecciosa das Galinhas A colega brincou “ah é só das galinhas, das fêmeas, não é dos machos?!”, então é essa a ideia que eu quero passar. Por quê? Por que eu coloquei aqui uma ave adulta, um pintinho e um ovo? Justamente porque tem essa relação muito importante da transmissão vertical da mãe para o pintinho e vocês vão ver que depois a gente consegue fazer uma relação de zootecnia com essa enfermidade, lá na aula de noções de anatomia e fisiologia e de estrutura e zootecnia que eu comentei alguma coisa, não sei se vocês estão lembrados. Eu comentei que muitas práticas zootécnicas são muito importantes para o desempenho das aves, mas as vezes elas vão interferir no aspecto sanitário, essa doença é um exemplo clássico disso. Nós temos uma prática chamada de DarkHouse, que eu vou explicar para vocês depois o que é e de que forma essa prática zootécnica, que é muito boa, é excelente, ela acabou interferindo com a sanidade das aves. Então, Anemia Infecciosa das Galinhas, eu coloquei aqui nesse primeiro slide uma ave adulta, um pintinho, que é quem vai desenvolver a enfermidade, e um ovo, porque existe essa relação importante das mães, ou seja, os lotes de matrizes com a doença no campo. Ela tem essa abreviatura, chamada de CAV também, é uma doença viral, eu marquei em vermelho o que é mais importante. Doença viral que atinge as aves jovens, aí a importância das aves adultas na transmissão vertical e esse é um problema, por quê? Porque quando as aves adultas não sofrem com a enfermidade, elas têm um desempenho zootécnico normal, passam despercebidas, a curva de produção daquele lote, a curva de produção de ovos é uma curva normal, esperada para aquela linhagem, a gente então não dá bola, só que o problema vai estourar no campo, então essas matrizes que são as mães dos frangos de corte, elas não vão sofrer nada, pois é uma doença de aves jovens, quem vai sofrer vão ser as aves jovens que vão ser alojadas no campo. Doença viral, atinge aves jovens, caracterizada por marcada anemia, vocês vão ver que há uma destruição do tecido hematopoiético com aplasia da medula óssea. Mortalidade variável, pois ela é uma doença imunossupressora, aí nós vamos ter outros agentes oportunistas ocorrendo ao mesmo tempo. Atrofia generalizada dos órgãos linfoides, retardo no crescimento e imunossupressão. Marquei em vermelho aves jovens e imunossupressão, pois todas as doenças que cursam com imunossupressão são muito importantes na avicultura, porque nós trabalhamos com medidas de biosseguridade e uma delas é a vacinação, se as aves forem imunossuprimidas, os esquemas vacinais não vão funcionar. Toda vez que nós temos uma doença imunossupressora ocorrendo, os problemas são potencializados, a gente já viu isso com Doença de Marek, com Doença Infecciosa da Bursa, então essa aqui é mais uma delas. Existem alguns sinônimos, um deles é Infecção Viral da Anemia dos Pintos, anemia por quê? Pois a medula óssea é destruída e dos pintos pois é uma doença de aves jovens. Doença da Asa Azul, porque existem algumas hemorragias nas extremidades, principalmente na asa, e é azul pois o sangue está pouco oxigenado em função da diminuição do hematócrito, aí a gente vai ver isso depois. Síndrome da Dermatite Anêmica, por quê? Pois nós podemos isolar algum agente que vai causar dermatite, pode ser um Staphylo, um Strepto, um E. coli, agentes oportunistas, já que é uma doença imunossupressora. E Síndrome da Anemia Aplásica e Hemorrágica, aplásica a gente já conversou um pouquinho disso e hemorrágica porque as

células que vão fazer a coagulação sanguínea, elas estão comprometidas, aí vocês vão entender depois o porquê disso, a gente vai falar de patogenia e vocês vão entender todas as consequências que esse vírus causa no organismo das aves. Então dois aspectos importantes: aves jovens e doença imunossupressora, isso vocês não podem esquecer. Eu coloquei nas anotações, embaixo, está escrito nesse powerpoint, umas anotações básicas sobre sistema imunológico, isso aí vocês já viram, só para lembra, por ser uma doença imunossupressora, alguns órgãos linfoides vão ser afetados, Bursa de Fabricius (vocês já viram lá na doença infecciosa da Bursa, ele é importante para a produção dos linfócitos B), Timo (importante para a produção de linfócitos T), então órgãos linfoides primários; órgãos linfoides secundários são formados pelo Baço, glândula de Radler (?), as tosilascecais, divertículo de Meckel (umbigo da galinha) e algum tecido linfoide associado ao intestino, então eu chamaria atenção para Bursa, Timo e Baço, são órgãos que podem ser afetados por esse Circovirus. Vamos ter produção de linfócitos B e T afetada, então, imunossupressão. Imunidade humoral vai ser comprometida quando os linfócitos B forem atingidos, é muito marcante isso na Doença Infecciosa da Bursa, que vocês já viram, que Birmavirus causa destruição de linfócitos B, Circovirus também vai fazer isso, consequentemente nós temos uma diminuição na produção das imunoglobulinas, imunidade humoral comprometida, a mesma coisa nós temos com a imunidade celular, quando os linfócitos T são comprometidos. Aí nós vamos ter 2 momentos em que esse vírus vai causar esse prejuízo, direto nos órgãos linfoides ou lá na medula óssea, um grupo de células que são chamadas de células primordiais, as células que vão dar origem a linhagem branca e aos eritrócitos, mas isso aí a gente vai ver depois. O que eu quero que vocês saibam nesse momento? Imunidades celular e humoral vão ser comprometidas por este vírus e aí os prejuízos econômicos aparecem na produção de aves, principalmente no caso de aves jovens. Histórico – o que eu chamo a atenção, é uma doença recente, 1979. Por que recente? Se nós formos ver Inflenza Aviária, ela é datada de 1880, muito mais antiga, essa doença é uma doença relativamente nova, principalmente aqui no Brasil. No Brasil a Liana, uma pesquisadora da EMBRAPA em Concórdia – SC, ela começou a pesquisar essa enfermidade na década de 90, então em comparação a outras enfermidades de aves, a anemia infecciosa das galinhas é uma doença recente e ela se comporta dessa forma aqui no Brasil. Então, para quem vai trabalhar com pesquisa, nós temos um campo muito bom, pois ela é uma doença relativamente nova. Em 1990 a Liana começou a trabalhar com esse vírus aqui no Brasil, o que ela sabe? Que existem vários relatos e já é conhecido como um vírus que causa imunossupressão. Outra enfermidade que vocês viram que é relativamente recente é a Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas. Epidemiologia – Importância mundial, já foi diagnosticada em vários países e, recentemente, de uns 10 – 15 anos para cá, ela tem aparecido aqui no Brasil de uma forma bem importante. É altamente disseminada, principalmente matrizes com mais de 25 semanas de idade. Então só para lembrar como funcionam as matrizes, a matriz com 18 – 20 semanas está nos aviários de recria e a partir daí elas começam a produzir os ovos e são transferidas com 20 semanas mais ou menos, para os aviários de produção. O que se sabe dessa doença é que as matrizes a medida que vão ficando mais velhas, há uma tendência que os lotes fiquem positivos para esse vírus, que as matrizes tenham anticorpos para a presença do vírus de campo. Há uma tendência que da 18 – 25ª semana para frente, que boa parte dos lotes sejam positivos para esse vírus, ou seja, a gente sabe que esse vírus está disseminado nas criações aqui no Brasil, um trabalho feito pela EMBRAPA em Concórdia.

Importância econômica então, a rentabilidade do lote vai diminuir em torno de 20%, se esses pintinhos, esses frangos tenham sido contaminados pelas mães através da transmissão vertical, a gente vai tentar cortar essa transmissão vertical, essa vai ser a principal forma de controle da enfermidade, há diminuição do peso corporal dos lotes, aumento da mortalidade 2%, não é uma doença que possa vir a matar muitas aves, o maior impacto dela é com relação à rentabilidade dos lotes, a mortalidade vai ficar muito ligada ao aparecimento de agentes oportunistas, nesse caso a Escherichia coli é o principal deles, então se nós tivermos imunossupressão e a presença da E. coli um erro de manejo naquele lote, falta de higiene por exemplo, mau processamento da cama, vai fazer com que a mortalidade seja muito superior a 2% num lote. Ela tem importância econômica sim, pois ela causa imunossupressão. Causou imunossupressão o que nós vamos ter? Falhas vacinais! Já é um prejuízo econômico. Gastos com ATB para evitar agentes oportunistas, no caso a E. coli. Retardo no crescimento. Agente etiológico – o que a gente tem feito até agora é relacionar o agente etiológico com algum aspecto importante, ou para diagnóstico ou para controle. O vírus de Newcastle eu comentei com vocês que era importante para a função do diagnóstico, era um vírus que tinha capacidade de hemaglutinar, então no diagnóstico a gente tinha que utilizar a hemaglutinação e a inibição da hemaglutinação. Poxvirus comentei com vocês a importância de saber alguma característica do agente etiológico, a resistência do vírus no ambiente, um dos vírus mais resistentes. Esse aqui é a mesma coisa, circovirus é um vírus muito resistente, muito resistente mesmo. Então é chamado de CAV em função da abreviatura no inglês, ele é um Circovirus, em função desse aspecto circular, família Circoviridae, é um vírus DNA, as vacinas que são disponíveis são caras ainda, são vacinas que produzem uma boa imunidade, em locais onde tem que intervir com a vacinação o esquema vacinal funciona muito bem. O que é mais importante aqui é que ele não tem envelope, o que faz com que ele seja extremamente resistente no ambiente, está provado cientificamente que com os produtos químicos disponíveis para fazer uma desinfecção nós não conseguimos eliminar esse vírus do ambiente. Isso é um problema grave, o vírus é extremamente resistente, essa é a principal característica desse vírus que eu quero que vocês saibam, o que isso nos diz do ponto de vista prático? Que a partir do momento que a gente tem um surto com essa enfermidade nós vamos ter que eliminar a cama desse aviário e fazer uma boa desinfecção de comedouro, bebedouro, cortina, parede, forro, para que no próximo lote alojado não tenha um novo surto. Essa seria a principal característica. Replicação: onde esse vírus vai se multiplicar? É uma doença imunossupressora, linfócitos T, precursores no Timo, então Timo é um órgão linfoide primário, estamos falando de aves jovens, então uma imunossupressão muito grave, lá nas células linfoides os linfócitos T vão ser destruídos num órgão linfoide primário que é o timo. Linfócitos T maduros lá no baço, então órgão linfoide secundário, alguns linfócitos que já migraram para o baço também vão ser destruídos, numa fase mais adiantada de maturação, então tanto LT precursores quanto LT maduros já presentes no baço. Então imunossupressão aparecendo e nesse caso a imunidade celular acaba sendo comprometida. E aquela célula que eu disse para vocês, que é importante, são as células precursoras que estão na medula óssea, que são chamadas de hemocitoblastos, pergunto na prova tá?! Porque é a chave para a gente entender a patogenia dessa enfermidade. Essas células são destruídas pelo vírus, o vírus tem predileção por essa célula, o vírus vai lá e destrói essas células que estão localizadas na medula óssea, são os hemocitoblastos. Então, além da destruição dos linfócitos T no córtex do timo e no baço, nós vamos ter esse grupo de células aqui que são as células primárias, presentes na medula, que são chamados de hemocitoblastos, esse desenho eu cobro na prova, tem que entender essas

flechinhas todas aqui, tragam caneta colorida porque 80% da prova tá aqui, não pode errar uma flechinha dessas aqui senão tá tudo errado.

Por que eu disse que essas células são importantes para a gente entender o que seria a anemia infecciosa das galinhas, então além dos órgãos linfoides estarem comprometidos e principalmente o timo e o baço, lá na medula óssea nós temos então a hemopoiese, a síntese/produção das células sanguíneas. Essas células aqui que são os hemocitoblastos eles vão dar origem a quem? Passando pra cá nesse esquema, nós vamos ter a produção dos eritrócitos. Bom, esse circovirus destruindo os hemocitoblastos, nós vamos ter uma diminuição na produção dos eritrócitos, qual é o nome da enfermidade? Anemia infecciosa das galinhas! Por quê? Porque os hemocitoblastos não vão dar origem aos eritrócitos, o tecido hematopoietico na medula óssea vai ser substituído por tecido fibroso, tecido conjuntivo fibroso e por gordura, ou seja, células que fariam a síntese das células sanguíneas vão ser destruídas por esse vírus. Num outro esquema mais abaixo nós temos as plaquetas, que nas aves são chamadas de trombócitos. Eu falei para vocês de hemorragia, de doença da asa azul, não falei lá no início? Eram sinônimos. Síndrome da dermatite hemorrágica, que as aves têm hemorragia. Por

quê? Porque as plaquetas, no caso das aves os trombócitos, que vão agir na coagulação sanguínea, vão estar diminuídas, consequentemente a aves estará suscetível a hemorragias. Então, mais uma consequência dessa enfermidade. As demais células sanguíneas, neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos, que são importantes para a resposta inflamatória, vão estar também diminuídas, não vão estar sendo formadas, pois os hemocitoblastos são destruídos. E lá no final, linfócitos T e linfócitos B, que depois vão migrar para o timo, baço e Bursa de fabricius, também não vão ser formados, por isso ela é uma doença imunossupressora, além de atingir os linfócitos T no baço e no timo, vai comprometer a formação dos linfócitos T e B por destruir a célula primordial que dá origem a essas células que são chamadas de hemocitoblastos. Por isso que eu digo “não esqueçam que a destruição dos hemocitoblastos é chave para entendermos essa enfermidade”. Então, esse circovírus tem predileção por essa célula que está localizada na medula óssea. Entenderam? Entenderam mesmo? Eu pergunto isso na prova! Resistência química e física e inativação Isso aí é na verdade o que eu falei do agente etiológico, das características do agente etiológico, tem uns dados aqui que eu não vou cobrar de vocês, mas eu só quero que vocês saibam que esse é um vírus extremamente resistente! Éter, clorofórmio, acetona, etanol, amônia quaternária (que é muito utilizada), formaldeído que está sendo banido da avicultura (mas que é muito utilizado ainda). Então muitos agentes químicos, esse vírus é extremamente resistente! Resistente ao calor, tem alguns dados aqui de tempo e temperatura que ele é muito resistente, só vai ser inativado a 100 graus por 15min, então aí nós precisaríamos de um forno ou de uma autoclave. Destruído por concentrações muito altas de iodo, hipoclorito ou fenol, que a gente não usa na avicultura. O que eu quero que vocês saibam, que é um vírus extremamente resistente, então, nas granjas a inativação e completa eliminação é considerada muito difícil e cara, pois nós teríamos que usar concentrações muito elevadas dos agentes químicos e isso é inviável de ser feito, é isso que eu quero que vocês saibam, é um vírus extremamente resistente. Por quê? Porque a partir daí nós vamos ter que tomar medidas de biosseguridade para evitar que um novo lote que será alojado venha a se infectar. Lembrando que frangos de corte são criados em cima de cama e a cama de aviário de uns 10 – 15 anos pra cá se tornou um produto muito caro, a maravalha é muito cara, e as empresas o que fazem? Tentam fazer um bom manejo da cama para criar de 10 a 12 lotes em cima da mesma cama, ou seja, há um reaproveitamento daquela cama de aviário. Se tiver uma suspeita de um surto de anemia infecciosa das galinhas, vamos eliminar essa cama, essa cama não pode ser utilizada por um novo lote, mesmo passando por fermentação, pois esse vírus é muito resistente, esse seria o principal aspecto. Patogenicidade Bom, patogenicidade a gente conversou alguma coisa, depende muito do quanto esse vírus vai ser mais ou menos patogênico pra ave em função da imunidade, ou seja, se a mãe tem anticorpos e passou pro pintinho, essa é a principal forma da gente tentar cortar a transmissão vertical. Título viral, a quantidade de vírus que passa da mãe para o pintinho, ou a quantidade de vírus que está no ambiente de também, transmissão de forma horizontal. A idade das aves, muito importante em função dos hemocitoblastos, em função dos órgãos linfoides primários, onde esse vírus vai atuar. Uma doença que afeta as aves jovens, as aves adultas não vão sofrer com a enfermidade. Outros agentes imunossupressores, aquele exemplo que eu dou do professor Tadeu da UFRGS, que dizia que o único local que a gente vê

uma doença por vez é aqui na sala de aula, no campo nós temos muitos agentes ocorrendo e afetando nossas aves ao mesmo tempo, então nós podemos ter sim doença de Gumboro, doença de Marek, micotoxinas que são imunossupressoras, junto com o vírus da anemia infecciosa. Então se tiver mais de um agente imunossupressor a patogenicidade desse vírus aí pode ser aumentada. Estresse para as aves que é fácil, se algum de vocês ainda não entrou em um aviário de produção de aves, seja de frango, de poedeira ou de matriz, o estresse é uma situação muito fácil de ser produzida nas aves pela situação de confinamento, pois elas estão num momento de estresse, pela forma que produzimos, principalmente a poedeira que sofre muito mais estresse na gaiola do que aves criadas sobre cama. Questão do ambiente, principalmente o estresse está ligado ao ambiente, estresse por calor ou por frio. Via de Infecção A transmissão vertical é sem dúvida a mais importante. Se nós tivermos a transmissão vertical a patogenicidade vai ser muito aumentada em comparação a uma infecção horizontal, só pra termos uma conversa sobre patogenicidade. Espécies suscetíveis: quem vai desenvolver a doença vão ser as galinhas, lembrando que a mãe vai passar para os pintinhos e é uma doença de aves jovens, para o ser humano não tem nenhum tipo de risco. Sempre que tivermos uma doença em que o ser humano corre algum tipo de risco eu vou comentar com vocês, já tivemos até agora Newcastle, lembram da Newcastle que vai causar conjuntivite? Por enquanto é a única que a gente viu. Outras espécies de aves não tem a produção de anticorpos e muito menos a doença, por isso então o nome: Anemia Infecciosa das Galinhas, as galinhas que vão sofrer com essa enfermidade. Se tivermos outras espécies juntas não vai ter problema. Transmissão Transmissão já conversamos alguma coisa, temos duas formas, a vertical é a mais importante, pela matriz e embrião, infectando toda a sua progênie e é aí que nós temos que agir, a chave do controle dessa enfermidade é o corte da transmissão vertical, é muito importante. Período em que essas aves vão eliminar o vírus para sua progênie: de 3 – 6 semanas. É mais ou menos o período da transmissão horizontal. O que isso nos diz? Que todos os ovos oriundos desses lotes de matrizes que são positivas para o vírus, que as aves adultas se infectam com o vírus mas não sofrem com a doença mas passam o vírus para sua progênie, durante 3 a 6 semanas, todos os ovos que forem para o incubatório e forem para campo depois de eclodirem, vão desenvolver Anemia Infecciosa no campo, vão ser essas aves jovens que vão desenvolver esses quadros de anemia no campo, está aí a importância de cortarmos essa transmissão vertical. Tem que saber que se as matrizes forem positivas, de 3 a 6 semanas aqueles pintinhos que vão ir para o campo oriundos dessas matrizes vão desenvolver os quadros de anemia. Horizontal também existe, camas contaminadas a gente conversou que é praticamente impossível de eliminar esse vírus, lembrando que as camas são usadas por 10 – 12 lotes. E a via oral é muito importante, a partir daí que os pintinhos vão acabar se infectando, por via oral. Duas formas, forma vertical e forma horizontal. Lembrando que as aves são muito curiosas, elas passam o tempo todo ciscando, e a cama vai ser um local de contaminação, pois é pelas fezes que os pintinhos vão eliminar esse vírus para o ambiente e os outros pintinhos parceiros de lote vão se infectar por aí. Se a gente tiver que comparar as duas formas de transmissão, a transmissão vertical é a mais importante forma de transmissão da Anemia Infecciosa das Galinhas. O período que esse vírus é eli...


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