Antihipertensivos, Diuréticos e Cardiotônicos PDF

Title Antihipertensivos, Diuréticos e Cardiotônicos
Course Farmacologia e Toxicologia
Institution Universidade do Estado de Minas Gerais
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Antihipertensivos, Diuréticos e Cardiotônicos ...


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Módulo I – Farmacologia II Aulas 1 e 2: Dani Bona; Aula 03: Stêfany AULA 01 ANTIHIPERTENSIVOS      

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Componentes do sistema cardiovascular o Famigerado coração, vasos sanguíneos, sangue A pressão sistólica depende da contração do coração: força do coração para bombear o sangue para a aorta A pressão diastólica depende da resistência vascular periférica: força resultante da resistência arterial à passagem do sangue para retornar ao coração (coração está em repouso) PAM = PAS + (2Xpad)/3 Vaso dilatado = pressão cai; vaso contraído: pressão aumenta Sinais clínicos o A hipertensão não apresenta sinais clínicos o Após estresse contínuo e oscilação na pressão, por conta do reajuste de barorreceptores, o nosso organismo entende que ele está errado e passa a manter a pressão alta. Por isso a hipertensão não apresenta sinais clínicos, pois o organismo entende que é normal  Se o paciente não é tratado, a pressão irá aumentar cada vez mais Qual o problema de uma pressão arterial elevada? o Isso pode levar a uma insuficiência cardíaca, insuficiência renal, aterosclerose, aneurisma, AVE Hipertensão o Definição  Doença de ADAPTAÇÃO que se caracteriza por elevação da pressão arterial e má perfusão tecidual  Por que a má perfusão? o PA = DC x RVP o O aumento da pressão arterial significa que aumenta o débito cardíaco e a resistência periférica, dificultando a perfusão do sangue  Doença crônica, de natureza multifatorial e assintomática o Diagnóstico  Medidas seriadas, repetitivas, no mesmo esfino, no mesmo horário  Pelo menos 7 medidas o Classificação  Normal, pré-hipertensão, hipertensão estágio 1, hipertensão estágio 2, hipertensão estágio 3

7° diretriz brasileira de hipertensão arterial, 2016 A pré-hipertensão trata dependendo de outros fatores de risco que podem levar a doenças cardiovasculares Tipos de hipertensão o Hipertensão secundária  Hipertensão de estágio 2 e 3  É o resultado de um problema que causou hipertensão primária  Hipertensão renovascular o Obstrução total ou parcial da artéria renal – aterosclerose em 90% dos casos  Mas pode ser qualquer coisa que causa essa obstrução Remix Leandra Ingrid Brigida 



Módulo I – Farmacologia II Aulas 1 e 2: Dani Bona; Aula 03: Stêfany  Doença renal crônica o Aumento do volume extracelular – visto que o rim não está eliminando o volume que devia, logo, há aumento do volume, aumento do débito, aumenta a resistência periférica e isso aumenta a pressão arterial o Pode se realizar uma hemodiálise e tal  Feocromocitoma o Tumor maligno o Tumor na medula da adrenal – adrenalina fica sendo liberada em níveis maiores e isso aumenta as ações do simpático o Precisa ser feito uma cirurgia e diminuir os níveis de adrenalina até a cirurgia ocorrer  Hiperaldosteronismo primário o Tumor benigno o Córtex da supra-renal – aldosterona fica sendo liberada em níveis maiores  Logo, com a maior reabsorção de sódio, há aumento da reabsorção de água e isso aumenta a volemia o Será preciso fazer a cirurgia, mas até acontecer pode ser usado um antagonista de aldosterona o Hipertensão essencial  Pré-hipertenso, hipertensão de estágio 1, 2 e 3  Considerada multifatorial e em 95% da população com causas inespecíficas  Fatores de risco:  Sexo e etnia – homens mais propensos, as mulheres possuem uma proteção dos hormônios sexuais; afrodescendentes tem mais propensão, não se sabe ao certo o porquê  Idade – alteração da musculatura cardíaca e dos vasos  Obesidade – quanto mais obeso, maior a chance de ser hipertenso  Tabagismo – uma pessoa que fuma está colocando nicotina no corpo dela, que irá atuar tanto no SNC quanto nos receptores periféricos, aí ele pode atuar nos receptores dos gânglios que podem ativar o simpático  Herança genética  Dieta rica em sódio – a recomendação é 2g de NaCl  Correlação: Hipertensão x Doenças Cardiovasculares



o Risco baixo pensará se tratará com medicamentos ou não o Risco moderado já trata com medicamentos ou não Doenças cardiovasculares (DCV) o DCV são responsáveis por 31% de todas as mortes mundiais/ano  75% das mortes – países de baixa e média renda  80% das mortes por DCV ou é por infarto ou é por AVE o No Brasil, 29,8% de DCV causa morte Remix Leandra Ingrid Brigida

Módulo I – Farmacologia II Aulas 1 e 2: Dani Bona; Aula 03: Stêfany  DCV MAIS COMUNS ASSOCIADOS A HIPERTENSÃO o No cérebro:  Hemorragia – principalmente AVE, mas também pode ocorrer um AVE isquêmico  O pior é o AVE  Demência vascular: vários pontos de isquemia, que começam a afetar a cognição o Cegueira  Nada mais que a vasoconstrição que reduz a perfusão, não nutrindo o nervo óptico o Doença periférica vascular  Aterosclerose o Insuficiência renal  O rim será submetido a uma alta pressão, que irá gerar lesão de néfrons o Coração  Infarto do miocárdio  Insuficiência cardíaca  Doença arterial coronariana – arteroma que irá levar ao infarto  TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO o Paciente pré-hipertenso com moderado risco cardiovascular o Hipertensão estágio 1 – moderado risco cardiovascular o Será empregada no mínimo 3 meses e até no máximo 6 meses o É comprovado que não há benefício nenhum em tratar com medicamentos, há não ser que não responda aos tratamentos não medicamentosos o Como fazer isso?  Controle de peso  Reeducação alimentar (diminuir o consumo de sódio)  Exercício físico  Abandono do tabagismo  Controle do estresse psicoemocional  TRATAMENTO MEDICAMENTOSO o Para reduzir a morbimortalidade o Precisa ser eficaz por vira oral, já que é para a vida toda o Tem que ser bem tolerado, porque né o Menor número de administrações/dia, por conta da adesão ao tratamento o Poder ser usado em associação – visto que um só não dá conta em alguns casos o Usar quando  Não resolveu não medicamentoso  E o resto nos níveis maiores kk  Anti-hipertensivos (PA = DC x RVP) o Vasodilatadores  Irá reduzir a resistência vascular periférica  Drogas doadoras de óxido nítrico  O que acontece?  A pressão arterial irá cair bastante, porque a RVP cai rapidamente, ativando barorreceptores. Isso irá inibir o parassimpático e aumentar atividade do simpático o O simpático aumenta a força e FC e RVP, também aumenta o sistema renina angiotensina (SRAA)  A queda de pressão que ele dá é tão rápida e drástica que o organismo acaba aumentando a pressão novamente  Ou seja, ele não era bom para uso crônico, já que tinha que administrar várias vezes pra manter a pressão baixa  Nitroprussiato de sódio – fármaco que doa óxido nítrico  Para cada molécula de NO, ele libera 5 moléculas de cianeto o Cianeto não é bom né, porque ele para a cadeia respiratória  É utilizada para tratamento de emergências hipertensivas (quando há tanto Remix Leandra Ingrid Brigida

Módulo I – Farmacologia II Aulas 1 e 2: Dani Bona; Aula 03: Stêfany estímulo do simpático, por exemplo, que aumenta a pressão rapidamente) o Se faz uma infusão contínua de Nitroprussiato de sódio nesse caso o Usada apenas em âmbito hospitalar  Atua em artérias e veias  Efeitos colaterais: taquicardia o Medicamentos que atuam no SNA simpático  Irá reduzir a resistência vascular periférica, caso seja antagonista de alfa. Antagonista de beta tem diminuição da resistência por atuação no rim  Antagonista beta também vai diminuir o débito cardíaco  Medicamentos de ação central  Alfa-metiltirosina – inibe a tirosina hidroxilase o Obrigatoriamente, isso reduz dopamina, noradrenalina e adrenalina o É a droga usada para feocromacitoma!  Alfa-metildopa – não é um inibidor enzimático, é um falso substrato que compete com a DOPA pela Dopa-descarboxilase o Formará a Alfa-metilnoradrenalina é um falso neurotransmissor, pois não interage com os receptores pós-sinápticos, e com uma seletividade para os receptores pré-sinápticos alfa-2, fazendo feedback negativo (único seguro para mulheres com pré-eclampsia) o Por que é a única droga segura para grávidas? Porque não é teratogênico  Reserpina – bloqueia o transportador vesicular  Clonidina – agonista seletivo do receptor alfa-2 o Reserpina e clonidina só é usado quando a pessoa não resume a nenhum outro tratamento, ou seja, hipertensão resistente  Reserpina, metiltirosina e metildopa podem causar efeitos colaterais como depressão (comum) e parkinsonismo (raro)  Clonidina possui menos efeitos colaterais, porque por mexer menos com a via da dopamina, não irá mexer na via dopaminérgica  Medicamentos de ação periférica  Antagonista de receptores beta (seletivos ou não) o Relembrando  Coração: beta1: agonista aumenta força e frequência  Rim: beta1: agonista aumenta SRAA  Músculo liso: beta2: agonista relaxa o Propanolol (não seletivo)  Efeitos colaterais: broncoconstrição; evitar retirada repentina – hipertensão de rebote (aumento do número de receptores)  O uso contínuo de antagonistas faz com que aumente o número desses receptores; se a pessoa para o tratamento repentinamente, os receptores que estavam ocupados ficarão desocupados, visto que o sistema adrenérgico está trabalhando normalmente, em menos de 12h o paciente apresentará uma hipertensão altíssima (crise hipertensiva = hipertensão de rebote)  Esse rebote independe da dose, é por conta do tratamento contínuo mesmo  Esse rebote parece acontecer apenas para receptor B1 o Atenolol (seletivo B1)  Efeitos colaterais: evitar retirada repentina – hipertensão de rebote (aumento do número de receptores)  Antagonistas de receptores alfa-1 seletivos o Relembrando  Alfa1: musculatura lisa vascular: aumento de RVP  Alfa1: coração: aumenta força e frequência o Importante para a RVP  Logo, antagonistas diminuem a RVP Remix Leandra Ingrid Brigida

Módulo I – Farmacologia II Aulas 1 e 2: Dani Bona; Aula 03: Stêfany o Prazosina – MinipressC  Não é utilizada como monoterapia, pois tem como efeito colateral a hipotensão ortostática  Sintomas de hipoperfusão cerebral: fraqueza, visão turva, cansaço, cefaleia (vasodilatação dos vasos cerebrais), lentidão cognitiva, vertigens, perda de consciência transitória  Não é uma droga de primeira escolha  Associa-se com antagonista beta  Terapias combinadas o Antagonista de receptores alfa1 e beta  Labetalol – combinação de prazosina e pindolol  Carvedilol – é uma molécula única e antagoniza tanto receptor alfa1 e beta; para cada um alfa1, ela antagoniza 10 betas  Efeitos colaterais – geralmente os efeitos de beta, porque a ideia é justamente combinar pra diminuir os efeitos do alfa  Broncoconstrição  Evitar retirada repentina-hipertensão de rebote o Doador de NO e antagonista de receptores beta  Nebivolol  Efeito colateral  Broncoconstrição  Hipertensão de rebote o Bloqueadores de canais para cálcio  RVP diminui porque tem canal de cálcio tanto no coração quanto vaso  Diminui débito cardíaco  Canais para cálcio voltagem dependente (tipo L)  Presente em miócitos da musculatura lisa (artérias) e cardíaca; nodo sinoatrial e atrioventricular  A subunidade alfa1; alfa2 e beta – os mais regulatórios desse canal  PKC fosforila a porção amino-terminal da alfa1 - abre  PKG fosforila na alça entre os domínios 1 e 2 da subunidade alfa1 – fecha  PKA o Dois sítios de fosforilação o Quando fosforila no carboterminal da subunidade alfa1 – abre o Quando fosforila a subunidade beta – fecha o Na maioria dos tecidos, o sítio mais disponível para PKA é na subunidade alfa1, em outros tecidos, na beta  Verapamil – uma das drogas mais utilizadas  Tem ação tanto no coração quanto nos vasos  Diltiazem – pouco usada  Tem pouco efeito na vasodilatação arterial, bastante na diminuição do cronotropismo Nifedipina/Anlodipina  Quase nenhum efeito cardíaco, e sim na vasodilatação arterial  Uma vez que o fármaco interage com esses sítios, ele fecha o canal de cálcio. Diltiazem precisa atravessar a membrana, pois atua na parte de dentro  Potência dos fármacos

Módulo I – Farmacologia II Aulas 1 e 2: Dani Bona; Aula 03: Stêfany Efeitos colaterais  Verapamil e diltiazem quase não apresentam efeitos  Nifedipina/Anlodipina causa edemas nos membros inferiores, que pode ser limitante para seu uso, porque tem uma vasdotilação excessiva o Também causa hipotensão postural e taquicardia reflexa  Nunca associar Verapamil ou diltiazem com antagonista beta o Esses fármacos são excelentes inibidores de cronotropismo. O antagonista beta também diminui o Pode ser induzido no paciente bloqueio do nódulo atrioventricular e/ou parada cardíaca o Fármacos que atuam no Sistema renina angiotensina-aldosterona (SRAA)  Diminui RVP, porque angiotensina é vasoconstritora  DC diminui porque diminui reabsorção de sódio Sobre essa via topster – a via clássica  Angiotensinogênio --renina-> angiotensinogênio 1 --ECA-> angiotensinogênio 2  Aumento de renina: simpático beta1, baixos níveis de sódio  Angiotensinogênio 2 irá o Fazer vasoconstrição (aumenta RVP), pelo receptor AT1; o Promove secreção de aldosterona (aumenta reabsorção para sódio, obrigatoriamente, de água, aumentando a volemia), pelo receptor AT1; o Secreção de ADH (aumenta reabsorção de água) ao aumentar quantidade de porinas na membrana apical, pelo receptor AT1;  Aumenta H2O, aumenta volemia, aumenta DC, aumenta RVP (contração dos vasos) o Ativa o simpático  Na parte pré-sináptica há receptores AT1, que aumentam o nível de cálcio o Atua direto nos rins, aumentando reabsorção para sódio no túbulo contorcido distal, pelo receptor AT1 o Hipertrofia cardíaca  Se esse sistema estiver alto, isso será maléfico  Pelo receptor AT1  As drogas mais famosas atuam inibindo diretamente a renina (fármaco caro) Depois os inibidores de ECA Inibidores do receptor AT1 SRA: efeitos sobre o sistema cardiovascular   Além da via clássica (a que está em negrito anteriormente), há vias alternativas  Via clássica: muito relacionado com fisiopatologia de DCV  Via alternativa: protetor cardiovascular o ECA2 é uma enzima que faz existir angiotensina 1-7 a partir de Ang2 ou Ang1-Ang(1-9), Eca atua e transforma em AH VÊ NA IMAGEM k o Essa ang(1-7) pode atuar nos receptores AT2 ou no MasR, que é específico para ele o Conversão de Ang 1 para ang(17) podem atuar as enzimas NEP ou PEP o Ang2 tem efeito maior que Ang(1-7), mas se eu inibo o receptor AT1, a Ang2 pode ir para AT2 ou virar ang(1-7). Enfim, mil caminhos pra aumentar ang(1-7) Prestenção nos efeitinhos aqui na imagem. Ang2 ->>> vasoconstritora, estimula proliferação celular, estresse oxidativo e ainda é fucking fibrótica. Ang(1-7) ->>> vasodilatadora, anti-proliferativa, anti-oxidante e anti-fibrótica

Remix Leandra Ingrid Brigida

Módulo I – Farmacologia II Aulas 1 e 2: Dani Bona; Aula 03: Stêfany  Alisquireno: inibe a renina -esse é o fármaco bom porém caro o Diminui a hipertrofia e fibrose tecidual o Protetor cardíaco e renal, não sabem como o Efeitos adversos em estudo, mas por enquanto, nada  Captopril: inibidor de ECA o O organismo vê que tem menos Ang2, o que aumenta a produção de Ang1, pois aumenta a quantidade de renina o Essa Ang1 não tem feedback negativo, então ela pode ser deslocada para a via alternativa e, pela NEP e PEP, forma Ang(1-7) o Ótima eficácia e pouquíssimos efeitos colaterais o Efeito colateral  Inibidores da ECA irão aumentar bradicinina  ECA e cininase é a mesma coisa  No sistema cinina-calicreína, o cininogênio é transformado em bradicinina pela calicreína no pâncreas  A bradicinina é vasodilatadora, pois na resposta dele há aumento de NO e prostaglandina  A cininaseirá pegar a bradicinina e transformar em produtos inativos  Por isso que os efeitos colaterais estarão relacionados com essa resposta hipertensivo (NO) e inflamatórios e alergias (prostaglandina  Efeito colateral de fato é:  Angioedema (raro): relacionado com o acúmulo de bradicinina, que aumenta a permeabilidade vascular por conta do NO  É preciso realizar a troca imediata, porque vai ocorrer edema nos brônquios  Essa resposta acontece nas primeiras doses  Tosse seca: 5-20% - aumento de bradicinina e prostaglandina nos pulmões  Se não incomodar o paciente, não se retira o inibidor de ECA, pois o benefício dele é bom (por aumentar Ang(1-7))  Pode se associar com diurético para diminuir esse efeito colateral  Losartana: antagonistas de receptores AT1 o Ao antagonizar esse receptor, há acúmulo de Ang2 que irá desviar para AT2 (que está em número reduzido comparando com AT1), dessa maneira, a renina irá aumentar para poder aumentar angiotensina 2 – ainda assim, não ocorrerá efeito porque AT2 é limitado, e, em um momento a angiotensina 2 em grande quantidade irá inibir renina.  Visto que ela se limita, o poder protetor dela (via alternativa) é menor que os fármacos inibidores de ECA o

Diuréticos  Diminui o DC

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Módulo I – Farmacologia II Aulas 1 e 2: Dani Bona; Aula 03: Stêfany Aula 02 - DIURÉTICOS



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Usos o

Edema  Em insuficiência cardíaca  Inflamação (crônica)  Insuficiência renal  Período pré-menstrual o Tratamento de hipertensão, que não necessariamente está associada com edema Aumento de volume obrigatoriamente aumenta a pressão arterial, logo, há aumento de débito cardíaco e resistência vascular periférica No coração, o átrio é quem percebe a alteração de volume o Se o volume está alto, o átrio expande mais que o normal e libera o peptídeo natriurético o Se o volume está baixo, o átrio sinaliza o simpático, que irá promover a secreção de ADH e também ativará o sistema renina-angiotensina (ou seja, atuando indiretamente na aldosterona)  Os efeitos para ativar o sistema renina-angiontensina é pelo receptor Beta1 Barorreceptores irão perceber a alteração de pressão o Os barorreceptores – ao notarem aumento de pressão – diminuem a atividade simpática, favorecendo a atividade parassimpática  Logo, teremos menos ADH e menos ativação do sistema renina-angiotensina, diminuindo a concentração de aldosterona o Quando a pressão estiver baixa, o barorreceptor irá ativar o simpático e silencia o parassimpático Os sensores: barorreceptor e átrio Os sinalizadores: simpático, ADH, sistema renina-angiotensina, peptídeo natriurético Túbulo contorcido distal e ducto coletor: locais de ação da aldosterona no néfron Ação da ALDOSTERONA o Atua nos tubulos contorcidos distais do rim ou ducto coletor o A aldosterona entra a partir do vaso na celula ductal pela membrana basolateral o A aldosterona se combina com um receptor citoplasmático e migra para o núcleo onde promove a transcrição de alguns RNAs mensageiros que serão traduzidos para proteínas o OU SEJA, há aumento em numero dos canais vulgo proteínas. o Que proteínas? Circulado em verde na fotinha (também circulei a adosterona but esquece)  Canais para sódio e potássio na membrana luminal  Bombas de Na-K-ATPase na membrana basal  Por que essas duas bombas? Para que a entrada de sódio na membrana luminal seja compensada pela entrada de potássio na membrana basolateral. Aí o sódio passa pro sangue pela membrana basal e o potássio sai pro lúmen pela membrana luminal o Quanto mais reabsorve sódio, menos se tem potássio porque o gradiente gerado pela entrada do sódio move o íon para secreção pelo canal luminal  Note, o objetivo não é apenas aumentar sei lá a qt de sódio dentro da célula. Se não houvesse esse trio, o sódio que entrasse ia ficar reesotocado dentro da celula e esta perderia sua função de transporte!

Remix Leandra Ingrid Brigida

Módulo I – Farmacologia II Aulas 1 e 2: Dani Bona; Aula 03: Stêfany 

Ação do ADH/VASOPRESSINA o Atua no ducto coletor e vasos sanguíneos o Atuará no receptor V1-Gq que está na musculatura vascular (V de vasopressina haha)  Sobre Gq: ativa a fosfolipase C que irá ativar PIP2 que irá ativar PIP3 (atua no IP3R no retículo) e DAG (atua ativando a PKC, que fosforila o canal para cálcio, abrindoo). Os dois vão aumentar cálcio no final. Logo, vasoconstrição. o Atuará no receptor V2-Gs no ducto coletor (rim) – tipo na imagem aqui do lado ->  Há ativação da adenilato ciclase, aumentando AMPc que irá aumentar a atividade da PKA, que irá fosforilar diretamente vesículas contendo aquaporinas  Dessa maneira, as aquaporinas vão para a membrana luminal (que é a mesma coisa de membrana apical). Ou seja, aumenta a reabsorção da água.  As a...


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