Apontamentos de História de Portugal Medieval sécs. IX-XIII PDF

Title Apontamentos de História de Portugal Medieval sécs. IX-XIII
Author Carolina Carreiro
Course História de Portugal Medieval (not translated)
Institution Universidade Nova de Lisboa
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Epa ya, espero que vos seja útil
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Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – UNL Licenciatura em História 1ºano-2ºsemestre 2018/2019 História de Portugal Medieval (séc. IX-XIII) Carolina Carreiro nº58430

Apontamentos História de Portugal Medieval (Sécs. IX-XIII)

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Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – UNL Licenciatura em História 1ºano-2ºsemestre 2018/2019 História de Portugal Medieval (séc. IX-XIII) Carolina Carreiro nº58430

X/02/2019--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O espaço: Continuidades e descontinuidades geográficas de Portugal no contexto peninsular Só é possível compreender o tempo correspondente à Idade Média através do conhecimento das heranças de épocas anteriores – uma profunda herança que é condicionada pelas características geográficas de Portugal. Portugal insere-se no maior território do mundo, a Eurásia. Numa área vasta de um continente que abrange a Europa e a Ásia, Portugal é neste contexto uma zona de periferia, e é por isso que alguns aspetos culturais chegam à Península de forma mais leve e distante. No entanto, no que toca ao surto expansivo para fora da Europa, é um dos países com melhor localização – um ponto central. A península Ibérica, que acaba por estar isolada do resto da Europa devido aos Pirenéus e só é possível ultrapassar esta barreira pela Catalunha ou junto à fronteira com o Mar Mediterrâneo (quando a tecnologia o permite) torna-se um local de dobradiça entre o mundo mediterrânico e o mundo atlântico – vai permitir que Lisboa se torne um dos locais mais importantes do mundo, vai ser a chave de sucesso da cidade portuária que Lisboa é, em parte graças, também, ao seu grande porto natural. A prolongada linha da Península Ibérica é a explicação para a grande litoralização das populações ao longo da Península – portos naturais e baixo relevo existente. Outra vantagem do território português é a sua proximidade com o continente africano – através do estreito de Gibraltar – recebe-se influências culturais que chegam da Península Arábica, sendo a cultura islâmica que mais se destaca em território ibérico. As diferenças entre Portugal e Espanha, em termos geográficos, verificam-se mais especificamente na vertical (entre o norte e o sul). Com grandes afinidades em termos horizontais, quase como um prolongamento dos acidentes geográficas – as cordilheiras que fecham zonas ao longo do território. Diferenças no território Hispânico: a Hispânia Húmida, com influências atlânticas e a Hispânia Seca, com influências mediterrânicas. Zonas morfo estruturais 1. Maciço antigo – zonas de relevo, 7/10 do território. Rochas duras…ex: vale do douro. Granitos e quartzitos acima do tejo que permitem a continuidade dos monumentos romanos e xisto a sul do tejo. 2. Orlas sedimentares – zonas costeiras, compostas de sedimentos e resultam das marés e ventos. Extremadura- basaltos calcários. 3. Bacias cenozoicas do Tejo e Sado- acumulação de detritos, depósitos de aluviões. Permitem o desenvolvimento de planícies muito abertas. A sul do Tejo há um relevo mais plano, mais erosão. No sul os rios são mais largos e são muito dependentes da pluviosidade. Antropização – ação do homem no relevo As caraterísticas influenciam o coberto vegetal – predomínio da folha perene a Norte e no Sul as espécies de folha caduca. O clima condiciona a prática da agricultura, base alimentar das sociedades pré-modernas. As plantas mais exigentes não crescem em grandes altitudes, como o cereal, vinha e oliveira, definidores da cultura mediterrânica. O subsolo é/era muito rico em ferro, estanho, cobre, prata e ouro. O Sul é zona dos minérios de ferro, o Norte estanho e Trás-os-Montes ouro e prata. Todas as caraterísticas, especialmente o relevo e o clima, influenciam muito o contacto. Os caminhos são muito vulneráveis às alterações climáticas, com a lama, areias… Onde o contacto é mais difícil, há como resultados o isolamento populacional, arcaísmo técnico e cultural e também em algumas práticas. Por estas razões, as populações destes locais têm 2

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tendência em migrar. A zona sul é mais plana, comunicações mais fáceis, mais aberto também a influências exteriores. As disposições dos cursos fluviais eram diferentes. Paralelos, eram bastante navegáveis, permitindo comunicação entre litoral e interior, e possibilidade de carregar maior carga. A ligação fluvial manteve-se até ao séc. XIX. Os vales dos rios: são canais de penetração de influências unidas de fora A zona de ocupação romana é mais a sul devido à maior fertilidade dos solos. Olissipo e Bracara Augusta, duas grandes cidades romanas, irão ser ligadas de modo a estabelecer contactos fáceis. Esta bacia do rio Tejo permite a Lisboa tornar-se num grande porto devido também ao “gargalo” do rio que, sendo estreito permite um maior controlo e maior defesa em caso de ataque. Isto explica em grande parte a prosperidade de Lisboa. O assoreamento dos rios já sentido a partir do século XV, negou a partir de certa altura a navegação. Por exemplo o Tejo era navegável até ao lado de Espanha. O modelo agrícola medieval foi condicionado pelo modelo romano. Influências culturais recebidas no nosso território A PI é rica em estanho e ferro, ou seja, recursos metalúrgicos que são preciosos e altamente valorizados na antiguidade, vai tornar este território um alvo de conquista e ocupação: Gregos e Fenícios colonizaram a Península colocando-a em circuitos multicontinentais. Tartessos - 1ªs formações de carácter urbano na PI, a sul. Olíssipo é de origem Tartássica. São cidades ligadas ao marítimo, portuárias. Fenícios - colónias e enclaves na costa mediterrânea no sul da PI e na costa mediterrânea. Desenvolveram atividade comercial ligando os 3 continentes, Ásia, Europa e África. Contribuem para a oposição norte/sul do território. No primeiro momento das investidas romanas devido ao seu comércio, os povos da península estavam organizados para a extração dos recursos e no momento, e desta invasão apresentavam já povoados de um tamanho considerável (citânia), apresentando características proto urbanas. Contudo estas primeiras implantações sentindose mais no Sul, é possível verificar nesta região uma maior proximidade às culturas mediterrânicas do que no Norte. Este interesse pela Península Ibérica, como em grande parte baseada nos metais, tem de ser inserido nas rivalidades, sobretudo gerados pela necessidade de controlar o mediterrâneo central que se inicia muito antes dos romanos virem para a península, já cerca do século VI a.C. Os Romanos controlavam o sul da Península Itálica, mas eram os Cartaginenses que controlavam a Sicília (ilha com destacável produção cerealífera). As pretensões de Roma de dominar esta Ilha levaram à 1ª Guerra Púnica que deu na vitória de Roma e no seu controlo sobre esta. Daqui os cartaginenses tiveram de fortificar as suas posições em outros pontos, como na PI. Amílcar Barca vêm para a península com esse objetivo, andando para norte. Com colónias gregas existentes na PI, a Hélade sente-se ameaçada e pede ajuda a Roma que se mete no conflito e inicia – se a 2ª Guerra Púnica. Roma cria a província de Hispânia, o que demonstra não um mero interesse por recursos, mas também com pretensões territórios. Será a partir daqui que os Romanos criam frentes de oposição com os lusitanos e mais a norte com os celtiberos. Os lusitanos conhecem um segundo conflito com Roma, permitindo que estes sejam um elemento para piorar a situação de Roma (com lutas civis que estavam a ocorrer). Todavia serão derrotados em 72 a.C.

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Júlio César em 61 a.C. interfere na PI e conquista a paz. O último reduto de resistência é nas Astúrias até 48 a.C. em que o território fica definitivamente controlado e submetido ao Império. Temos, portanto, balizas cronológicas muito distantes, entre a formação de Olissipo e da colonização da península até esta fase mais bélica. A segunda fase corresponde aquilo que nos interessa mais, que é um verdadeiro processo de romanização: esta estende-se largamente com desiguais graus de profundidade. É um mundo no entanto uniformizador com um modelo generalizado de colonização. Elementos do modelo comum: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

A língua, latim Difusão da rede viária Difusão religiosa Imposição do direito romano Implantação de cidades organizadas com uma topografia semelhante ao modelo romano Difusão artística Sistema de exploração agrícola Difusão de aspetos filosóficos, de influência grega - Teatro, literatura etc.

Processo de Romanização – Nos finais do século VI a.C. a cidade de Lácio (Roma), apodera-se no domínio etrusco e começa num processo de expansão para territórios vizinhos. Mais tarde, estende-se para o Mediterrâneo Oriental e Ocidental, depois para Norte de África, e finalmente para o norte, em direção da Europa Central e Leste. Neste império, os romanos achavam fundamental garantir controlo das regiões. Aliás, não impunham a sua força pelas armas, mas sim pela implantação de realidades administrativas (as suas), adequando-se às diferentes tradições locais de exercício de poder. Todo este movimento é um processo de aculturação, que se estabelece em diferentes regiões e diferentes modos de vida. Vai haver formações sociais diferentes, no entanto, terá uma matriz cultural comum. Processo de romanização: 1º criação de uma nova ordem territorial, que inclui a criação de um sistema de centros urbanos que capitalizam as diferentes regiões; 2º criação de um regime político administrativo, que estabelece uma hierarquia nesses centros; 3º Progresso de complexificação social, onde era possível a ascensão de elites locais e regionais. As transformações induzidas pelos romanos não passaram só por nível económico, foi também a nível social e cultural. Tiveram de assimilar como novos costumes como a alimentação, vestuário, deuses. Estas mudanças eram melhor aceites nos locais urbanos do que nos rurais. Na religião verifica-se inúmeras situações de sincretismo entre as divindades indígenas e as divindades do panteão romano. Colonização da Hispânia – Tal como acontece com outras regiões absorvidas pelo Império Romano, não sofre um processo homogéneo em todo o território. Ora essa característica aliada ao facto do modelo explorador do território se basear na exploração agrícola (cultura mediterrânica) terá de ser diferente nas diversas regiões da península. Na Península Ibérica encontramos também uma certa vida urbana, devido às influências orientais já recebidas com os fenícios por exemplo. Vamos assim verificar uma maior romanização no Litoral do que no Interior. (Mais forte no litoral mediterrânico do que no atlântico). As zonas do Sul, mais planas, com o clima mais quente e com mais contacto com o mar, estavam mais propícias à conquista dos romanos. Por outro lado, a ocupação da península foi muito condicionada pela procura de metais. Todos os movimentos de implantação de uma cultura numa área já habitada traz consigo a necessidade de inter-convivência e de comunicação devido a todos os elementos culturais que irão ser confrontados e a forma como a cultura mais forte irá dominar a mais fraca. Existem

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áreas onde a romanização foi facilmente aceite, e outras onde a cultura nativa fez frente à romanização, onde se irá sentir uma romanização mais fraca. Por consequência, a zona mais aculturada é a zona sul – ligada ao mar, rica em minérios, habituadas ao comércio e por isso mais aptos aos mercados. Agentes da romanização O exército – que permitiu a expansão territorial e a difusão de esquemas de vida romanas pois a sua instalação implicava modos de vida urbana, por outro lado vão recrutamento de indígenas para o exército adotando, à força, a língua, a lei etc. Difusão de esquemas de cultivo agrícola – por ser um serviço longo, o veterano que lutou no exército era recompensado no fim com uma parcela de terra do território de onde ele se reformava. Colocação de rede viária – aumento da comunicação, consequentemente a prosperidade comercial e o desenvolvimento das cidades que estariam ligadas a Roma, interligando todo o Império. Isto irá permitir ligar na península em questão, as zonas produtoras aos centros de transformação e por fim aos portos exportadores . Preparadas para a movimentação dos exércitos – permite movimentos populacionais – emigração para a península. Os próprios itinerários vão aplicar um outro conjunto de agentes: marcos rodoviários. Cidades – Dispunham de uma planta regular e com um ordenamento territorial específico de modo a facilitar o modo de vida da população. Raramente se implantavam nas áreas de relevo acentuada, mas uma das exceções é Coimbra, por exemplo. No interior da cidade é revelado uma certa monumentalidade das comodidades – que reflete o poder de compra dos poderes locais – e estruturas significativas como as termas, os teatros e anfiteatros. As zonas envolventes acolhiam todas as infraestruturas que não eram “aceitáveis” na cidade, como por exemplo os cemitérios. Com uma componente mercantil muito clara, as cidades são muitas vezes fortificadas, e à medida que se avança na cronologia, cada vez são mais fechadas e militarmente reforçadas. 13/03/2019 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------A partir da alta média, as minas são controladas pelas forças regionais. Persistirá tanto uma desconstrução dos materiais e reaproveitamento dos mesmos como dos espaços. Mérida: refeita, destruída - fortalezas dentro das cidades para protegerem dos cristãos que havia dentro da cidade. Exemplo de reciclagem: palácio Diocleciano 1. Anfiteatros – (cidade de terragona) já não espetáculos então constroem uma basílica cristã mesmo dentro do anfiteatro Em Cartagena instalam um espaço habitacional dentro do anfiteatro O desaparecimento do poder do império não implica o desaparecimento da cultura e da vida quotidiana. 3 vertentes quando se fala de islamização: a presença de uma elite árabe que é uma minoria; presença desses cristãos que se converteram (com intuito de estabelecer relações diplomáticas e manter prestígio); cristãos. Não encontramos cerâmicas orientais nas escavações, lápides funerárias, vestígios que justifique uma orientalização inicial. 15/03/19 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------5

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Paderne- grandes e fortes fortificações. Feito com taipa, terra com incorporação de cal, o que explica o porquê da muralha ser tão forte e sólida Silves – lápide que assinala a construção de uma torre. No meio, o nome do construtor da muralha. Mértola- um exemplo de um funcionamento de uma pequena cidade almóada. Silves e Mértola – Capitais do legado almóada. Cristianismo--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Para uma melhor compreensão do que vai ser a formação de Portugal, é necessário compreender esta cronologia que permite entender as diversas situações e os processos de difusão do cristianismo, que se vai tornar a religião dominante em toda a Europa e cujos ideias/ensinamentos vão marcar a Europa a todos os níveis. É uma religião que se expande com grande rapidez, sobretudo no mundo romanizado. A chave do seu sucesso é a organização institucional quase desde o início – vai ser criada uma instituição, a Igreja, que vai organizar e conduzir os crentes. Irá assumir-se como uma instituição permanente, como uma estrutura que se aguenta em simultâneo da decadência do Império do Ocidente. Vai ultrapassar os grandes problemas de migrações humanas, os conflitos militares, das alterações de poder, das desagregações políticas. A Igreja sustenta o cristianismo, vai ser um fator de permanência e simultaneamente de mudança: de permanência pois vai continuar com alguns elementos da matriz romana, no que toca à organização e à permanência da cidade; um fator de mudança pois vai reprimir a violência, vai influenciar e controlar comportamentos políticos e porque vai permitir a emergência de duas novas figuras sociais, o bispo e o monge como elementos fundamentais na relação com a divindade. O cristianismo através da Igreja vai também impor pautas morais que vão regulamentar os comportamentos sociais, vão impor regras que não cumpridas vão ter sanções de tipo espiritual. Da sua fase inicial, o cristianismo surge como uma ideologia e parecido ao Estado Romano, daí ter conseguido tantos “adeptos” com os grupos mais desfavorecidos. Surge com uma proposta religiosa que defende a igualdade de todos os homens, ao considerar que todos eram iguais valorizava consequentemente o trabalho e os pobres, daí a adesão dos grupos menos favorecidos. Por outro lado, o cristianismo vai surgir como uma religião universalista, de mistérios e uma religião para iniciados (com rituais de iniciação), na fase inicial da religião só se batizavam adultos que compreendessem os mistérios. Esta estruturação do culto perturba um pouco o que era essência da religião romana, que era de base familiar que era instituída em torno dos deuses domésticos. Traz um enorme fator de perturbação, não aceita o culto do Imperador. Grande parte dos templos das cidades são marcados pelas imagens dedicadas ao culto do Imperador e o cristianismo não o aceita, e que naquela fase que a religião se começou a desenvolver o Imperador representava a opressão. Da parte das estruturas políticas romanas obviamente que só podia gerar conflitos e opressões. Uma defesa do proselitismo (promover a fé), é, portanto, na essência da religião que estas comunidades e os seus sacerdotes se vão desenvolver. A adesão a esta religião vai sofrer grandes alterações quando a religião cristã se tornar preponderante, o que resulta de algo muito importante que é a aderência das elites romanas. A adesão das aristocracias romanas ao cristianismo vai alterar esta ideologia pois vai gerar o abandono de alguns aspetos do cristianismo primitivo: o abandono da igualdade terrena, por outro lado, a simplicidade da organização administrativa cristã vai alterar-se completamente gerando hierarquias, e vai-se abandonar a ideia do Estado Romano como opressor. Para as elites romanas aderir ao cristianismo trouxe-lhe a possibilidade de desempenhar os cargos que a nova estruturação mais complexa vai exigir. Este exercício de poder vai suscitar a adesão destas elites romanas, o 6

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exercício destes cargos permitia-lhes manter a sua identidade cultural que se vai transmitir na organização dos textos e dos ritos. Conforme se organizam as dioceses, mais ou menos organizadas, eles podem exercer um poder. Foi a passagem de uma religião de pequenas comunidades para uma religião organizada em cidades , que vai ter estratégias de implantação que vão conduzir à afirmação do cristianismo como religião dominante. O que existe aqui é fundamentalmente um conjunto de indivíduos que de apoderam de uma instituição, a modelam mais ao seu pensamento e seu favor. Vai afirmar-se e em cronologias posteriores irão afirmar-se politicamente contra os reis, também. A chegada do cristianismo ao âmbito do território político romano e a forma como a difusão do Cristianismo se espalhou de forma bastante rápida por todo o Império. Isto, também, graças às instituições da Igreja e o próprio culto cristão ritualizado, os oficiantes desse culto, pelo seu papel entre a...


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