Apostila DE OPNE - Assuntos M1 e M2 PDF

Title Apostila DE OPNE - Assuntos M1 e M2
Author Beatriz Nascimento
Course Pacientes Especiais
Institution Universidade Nilton Lins
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Apostila de OPNE – prof. Lívia Coutinho e prof. Carolina Rocha Resumo de OPNE – Conceitos 1) OPNE (Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais): É a área da Odontologia que atende pacientes com necessidades especiais cuja a harmonia foi rompida e esses indivíduos fazem parte do dia-a-dia da clínica odontológica. 2) Deficiência: diz respeito às necessidades especiais intrínsecas à doença/deficiência de que o paciente é portador. As deficiências vão desde doenças hereditárias, defeitos congênitos, até alterações que ocorrem durante toda vida, como moléstias sistêmicas, alterações comportamentais, envelhecimento, etc. necessidade de individualizar o paciente, reconhecendo-o na sua TOTALIDADE indivisível. 3) Classificação das Necessidades Especiais em Odontologia (Associação Internacional de Odontologia ao Paciente Portador de Necessidades Especiais – IADH): 1. Desvios da inteligência; 2. Defeitos Congênitos; 3. Desvios Comportamentais; 4. Desvios Psíquicos; 5. Deficiências sensoriais e de audiocomunicação; 6. Doenças sistêmicas crônicas; 7. Doenças endócrino-metabólicas; 8. Desvios Sociais; 9. Estados Fisiológicos Especiais. Resumo sobre Manejo e Tratamento Odontológico 1) Manejo Odontológico: durante o atendimento odontológico, é fundamental a comunicação entre o paciente e o profissional com a finalidade de estabelecer uma relação de confiança, o qual é estabelecida por um processo dinâmico de diálogo e expressão facial. 2) Formas de técnicas de abordagem: a) educacionais; b) procedimentos de ajuda; c) contenção física; d) técnicas farmacológicas. 3) Técnicas Educacionais: a) Distração: é utilizada no consultório como uma forma de lidar com a ansiedade do PNE e pode ser feita por meio de conversa sobre assunto ou tema de interesse do indivíduo, por música, cantada pelo profissional ou gravada, “descanso” (procedimento é interrompido por alguns segundos), ou histórias. b) “Falar-Mostrar-Fazer”: consiste em explicar e mostrar os instrumentos odontológicos e o procedimento que será realizado e em seguida executá-lo, de forma que os PNE se familiarizem com a situação. c) Ordens: o profissional emite comandos curtos e controle verbal como “vamos sentar na cadeira”, “abre a boca”, “vamos terminar de limpar o dente para você encher o balão”. d) Dar o modelo: quando o profissional mostra e faz o procedimento ele mesmo.

Comentada por Beatriz N. Vieira.

e) Dar ajuda física: o dentista auxilia o participante e executar uma parte de uma tarefa. f) Reforço Positivo: o elogio aos comportamentos colaboradores do PNE pode ser considerado um estímulo reforçador. Frases: “muito bem”; “você está indo bem”, “seu dente está ficando limpo”, o estímulo deve ser emitido sempre logo após o comportamento de colaboração. g) Dessensibilização: é o conjunto de técnicas tem como objetivo colocar o PNE na mesma situação vivida como desagradável, porém apresentando-a de forma positiva e sem dor. 2) Procedimentos de ajuda: a) “calça de vovó”: facilitar a estabilização do posicionamento de indivíduos ‘com distúrbios neuromotor ou crianças PNE pequenas. b) abridores de boca: instrumentos responsáveis pela manutenção da boca na posição aberta, em PNE que não conseguem sustentar esta posição. Podem ser confeccionados em borracha; madeira e metal. 3) Contenção física: limitar os movimentos de cabeça, corpo e extremidades durante um curto período de tempo. Pode ser realizada com as mãos, cintos, fitas adesivas ou dispositivos. a) Humana: pode ser realizada por familiares, assistentes ou pessoas disponíveis. b) Mecânica: é um método inseguro, desconfortável, o PNE pode sofrer pressões isquêmicas em virtude da postura e da falta de movimentos. O corpo fica coberto, não permitindo a monitoração de funções vitais. Desvantagem: imobilização não é possível se saber quais os movimentos ou reações reflexas está se contendo. Materiais utilizados: faixas, Lençóis, “macri”, “easy baby”, “papoose-board”, “pediwrap”. 4) Técnicas Farmacológicas a) Sedação Oral: primeira opção de controle medicamentoso da ansiedade com benzodiazepínicos administrados, via oral. - Indicações: quando não é possível controlar a ansiedade com tranquilização verbal; medicação pré-anestésica em intervenção invasivas; para pacientes diabéticos hipertensos e cardiopatas. - Vantagens: rápida absorção pelo trato gastrointestinal permite tempos de latência relativamente curtos; grande margem de segurança (min. 50 a 100 x maior do que a dose clínica); rápida recuperação do paciente; aumenta o limiar da dor; diminuem o metabolismo basal (retardam a absorção de anestésicos locais); diminuem o fluxo salivar e o reflexo de vômito; mantem a P.A. e a glicemia em hipertensos e diabéticos; têm propriedades miorrelaxantes e anticovulsionantes. - Desvantagens: via de administração e forma farmacêutica ou drágeas; impossibilidade de aumentar ou diminuir os níveis de sedação; o paciente deve vir acompanhado no dia do procedimento, não dirigir ou operar máquinas. Comentada por Beatriz N. Vieira.

b) sedação consciente: é o estado de depressão da consciência no qual existe a capacidade de manter em funcionamento as vias aéreas independente e de responder apropriadamente a estímulos físicos e comando verbal. Utiliza-se 2 gases: oxido nitroso e oxigênio. - Indicações: medo e ansiedade (pacientes odontofóbicos); distúrbios físicos e mentais; reflexo de ânsia pronunciado; crianças com maturidade psicomotora e que colaborem com o profissional, em procedimentos mais invasivos; pacientes com doenças crônicas, como cardiopatias e hipertensos; idosos. - Contraindicações: pacientes com obstrução das vias áreas superiores, com infecções respiratórias, aumento das amídalas e/ou adenoides; pacientes psiquiátricos, paranoicos, esquizofrênicos e psicóticos que fazem uso de medicação psicotrópica; pacientes com doenças pulmonares crônicas obstrutivas, como efisema, asma, e bronquite crônica; gravidez (evitar o 1 trimestre); pacientes com problemas comportamentais severos que inviabilizam o uso da máscara nasal. Pacientes que fizeram uso de bleomicina (agente quimioterápico) a menos de um ano. Pacientes classificados no grupo de risco IV e V de acordo com a classificação ASA. - Vantagens: rápida indução; flexibilidade; rápida eliminação (reversibilidade); possibilidade de ser gradativamente dosado (profundidade da sedação é dose dependente). Baixo risco. - Desvantagens: custo operacional; treinamento e habilitação do profissional; necessidade de cooperação do paciente. - Anestesia Geral: estado de consciência controlada, acompanhada por perda de reflexos de proteção, incluindo a incapacidade de manter em funcionamento as vias aéreas independente e de responder ao contato verbal. Aspecto Psicológico do Paciente 5) Técnicas de Relaxamento: respiração abdominal: é usada, muitas vezes, em psicoterapia para combater estados de ansiedade e ataques de pânico. Ela estimula o sistema parassimpático, responsável pela resposta de relaxamento. A vantagem dessa respiração é que pode ser aplicada em qualquer momento e posição. 6) Técnicas de Ludoterapia: é técnica que utiliza brinquedos para a transferência dos anseios, medo, vontades e expressões do paciente. O brinquedo como medidor para o atendimento odontológico de pessoas com deficiências intelectuais, além de permitir uma melhor relação entre o profissional e o paciente, favorecendo a abordagem desse paciente durante o tratamento odontológico. Resumo sobre Deficiência Mental Deficiência mental: participa Grupo 1 de acordo com a IADH, de Desvios da Inteligência. 1) Conceito: é caracterizada pela presença de um nível intelectual significativamente inferior à média e que tem seu início antes dos 18 anos de idade: limitação em pelo menos duas das seguintes áreas: cuidados pessoais; Comentada por Beatriz N. Vieira.

comunicação; atividades da vida diária; habilidades sociais; interpessoais; vida comunitária; autossuficiência; habilidades acadêmicas; trabalho; lazer; saúde e segurança. 2) Idade cronológica: é a idade do indivíduo em número de anos. Já a Idade Mental: é fornecida por uma bateria de testes aplicados ao indivíduo. Através da única forma de se mensurar o coeficiente de inteligência (QI). Classifica-se em: superdotado; normal; limítrofe; infradotado; ou deficiente mental. Graus de Deficiência Mental Limítrofe Leve Moderado Severo Profundo

QI variando de 68 a 83 QI variando de 52 a 67 QI variando de 36 a 51 QI variando de 20 a 35 QI inferior ou igual a 20

3) Causas da Deficiência Mental (DM): a. Pré-natal: causas genéticas: cromossopatias: síndrome de Down ou trissomia do 21; deleção do braço curto do cromossomo 5; desconhecidas; Erros inatos do metabolismo; açúcares; lipídeos; fenilcetonúria. Causas ambientais: infecção materna: citomegalovírus; sífilis; rubéola; toxoplasmose; radiação; má nutrição. B. Perinatais: asfixias; prematuridade; trauma de parto; hiperbillirubinemia (icterícia). C. Pós-natais: alteram o desenvolvimento neuropsicomotor: infecção do sistema nervoso central; desnutrição; radiação; impregnação por elementos químicos: chumbo, monóxido de carbono, etc. 4) Fatores da DM: 1) fatores pré-natais: subnutrição crônica; hereditariedade; erros do metabolismo; lesões do SNC: infecciosas; traumáticas; tóxicas; anóxicas; agentes físicos; agentes teratológicos. 2) Fatores perinatais: traumatismo obstétrico; hipóxia; hemorragia intracraniana; prematuridade; icterícia. 3) Fatores pós-natais: infecções de SNC, meningite/encefalite; intoxicações exógenas; hemorragias cerebrais; traumatismos. 5) Idade Materna:  Mães entre 19 a 28 anos: ½ 300 nascimentos.  Mães entre 35 a 39 anos: 3 a 8% dos nascimentos.  Mães entre 40 e 45 anos: 10 a 20% dos nascimentos.  Mães com mais de 45 anos: 20 a 40% dos nascimentos. 6) Características das crianças com DM:  Área motora: as DM não apresentam diferenças em relação às outras da mesma idade, podendo por vezes ter alterações na motricidade fina. Nos casos mais comprometidos, é mais acentuado: falta de equilíbrio, dificuldades de locomoção, coordenação e dificuldades na manipulação. Elas podem começar a andar mais tarde, são geralmente baixas e mais suscetíveis a doenças, incidências de problemas neurológicos.  Área cognitiva: dificuldades na aquisição de conceitos abstratos, atenção e memória; dificuldades na resolução de problemas e em generalizar a informação apreendida em novas situações.  Área da comunicação: dificuldades tanto na fala e sua compreensão, como no ajustamento social. Comentada por Beatriz N. Vieira.

Área socioeducacional: dificuldades na generalização para novas situações de aquisições e comportamentos anteriormente experimentados e nas interações sociais. 7) Conduta para atendimento odontológico:  Anamnese minuciosa constando uso de medicamentos como sedativos, ansiolíticos, anticonvulsionantes.  Estabelecer laços de confiança e vínculo para evitar medo e insegurança.  Orientação de H.O. ao paciente e a manutenção dela. Após as refeições. Ex.: escovas com adaptadores, dedeiras e passa-fio.  Instruir dieta, ela não deve conter açúcar e alimentos pastosos. Salvo os medicamentos.  Orientar o uso diário do flúor tópico em dentifrícios. Recomendar o uso de pequenas quantidades na escova. Sob supervisão.  Indicar escova elétrica p/ pacientes com falta de coordenação motora.  Usar a técnica dizer-mostrar-fazer aos pacientes que não ofereçam resistência e boa cognição.  Avaliar a necessidade de contenção física e/ou medicação sedativa e anestesia geral.  Marcar as consultas de retorno em intervalos periódicos 1, 2, 3, 4 ou 6 meses, para exame clínico e ênfase da prevenção.



Resumo sobre Anamnese, exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento 1) Anamnese: tem como função de descobrir todas as lembranças que esse indivíduo ou seu acompanhante tem cerca de sua vida e esse conjunto de fatos é o que identifica essa pessoa. 2) História médica do paciente: condições que nasceu, desenvolvimento neuropsicomotor, histórias de doenças infantis, problemas psiquiátricos, medicamentos, internações, DST’s, medicamentos, hábitos e vícios. 3) Exames extra e intraorais: devemos realizar a avaliação geral do paciente. Ou seja, fazemos o exame da cabeça e do pescoço (envolvendo: inspeção, palpação, percussão e auscultação) e avaliamos os sinais vitais. No diagnóstico da face: assimetria facial, desvio de septo nasal e linha média da face. Avaliação dos sinais vitais: aferição da pressão sanguínea; avaliação do pulso radial; frequência respiratória; temperatura. 4) Diagnostico e Plano de Tratamento: há uma sequência que deve ser orientadora no estabelecimento do plano de tratamento odontológico:  Profilaxia inicial, técnicas de higiene oral e orientação da dieta.  Curetagem do tecido cariado e selamento das cavidades.  Periodontia.  Cirurgia/implantodontia.  Dentística.  Prótese.  Ortopedia/ortodontia - Plano de tratamento para as crianças: 1) iniciando pelas urgências: eliminar a dor do paciente; Comentada por Beatriz N. Vieira.

2) organizando procedimentos em ordem crescente de complexidade: iniciar o tratamento pelos procedimentos mais simples e traumáticos, buscando adquirir a confiança e cooperação da criança. 3) iniciando pelo controle da doença e procedimentos eletivos: para as colaboradoras: após a etapa inicial de controle da doença e orientações, sendo esses procedimentos organizados por quadrante ou por sextante. EXEMPLO: Data

Procedimento Profilaxia/adequação do meio bucal (CIV)/ Orientações de higiene oral e dieta Raspagens supragengivais boca toda Exodontia do elemento 37 Exodontia do elemento 47 Endodontia do elemento 41 Restauração do elemento 11 (classe I P) Resina composta Restauração do elemento 26 (classe I O) resina composta Restauração do elemento 16 (classe II MOD) resina composta Resumo sobre os seminários

Gestante: participa Grupo 9 de acordo com a IADH, de Estados fisiológicos especiais. 1) Conceito de gravidez: é um período de mudanças fisiológicas e psicológicas que afetam diretamente a saúde da mulher. 2) Gestante: é uma pessoa que durante o processo gestacional e por mais um de período que se estende por alguns meses após ao parto, tem necessidades especiais. 3) Fisiologia da gestação: alterações na gestante: endócrinas; cardiovasculares; hematológicas; respiratórias. Placenta: secreta 3 hormônios principais: estrogênio; progesterona; gonadotrofina coriônica. 4) Manifestações bucais da gestante:  Gengivite gravídica: estado gengival provocado pelo aumento da vascularização da gengiva e da reposta exagerada de fatores locais pelos tecidos moles do periodonto.  Hiperplasia gengival;  Lesões gengivais pediculadas ou sesseis;  Candidíase. 5) Doença cárie na gestação: o aumento da atividade cariogênica está relacionado com alterações na dieta e presença de biofilme bacteriano decorrente da limpeza inadequada dos dentes.  Maior consumo de doces, tendo como consequência maior risco de cárie e doença periodontal.  Aumento da acidez na boca.  Ingestão mais frequente de alimentos.  Diminuição nos cuidados com a higienização bucal 6) Conduta odontológica com gestante: Comentada por Beatriz N. Vieira.

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Anamnese detalhada e especificamente voltada para o período gestacional em que a paciente se encontra. Diagnóstico; Eleição e realização da terapêutica correta de acordo com o período gestacional. Realizar consultas curtas pela manhã, quando os enjoos são menos frequentes. Orientar a gestante a fazer uma alimentação leve antes das consultas. Monitorar constantemente durante o atendimento os sinais vitais. Prevenir a hipotensão postural, a partir do 6° mês de gestação, posicionando paciente em decúbito lateral esquerdo ou elevando seu quadril direito com uma almofada de 10 cm. Ao fim da consulta, posicionar a paciente sentada por alguns minutos antes de ficar em pé, para prevenir tonturas. No 1° trimestre, realizar profilaxia, eliminar focos infecciosos e realizar tratamentos restauradores básicos. No 2° trimestre, realizar procedimentos profiláticos, cirúrgicos, restauradores básicos, e reabilitadores, além de raspagem e alisamento radicular, endodontias, é o momento mais estável da gestação. No 3° trimestre realizar profilaxia, procedimentos restauradores básicos e fluorterapia. Grandes reabilitações e cirurgias muito invasivas devem ser programadas para depois do nascimento do bebê. Caso de inflamação gengival: realizar tratamento periodontal básico para eliminação da inflamação e manutenção de boca sadia. Caso de granuloma gravídico: avaliar necessidade de remoção cirúrgica, apenas após avaliação da condição sistêmica. Tomadas radiográficas: proteger a gestante com avental de chumbo até região das gônadas e com colar de tireoide, utilizem filmes ultrarrápidos. Executar as tomadas radiográficas no 2 trimestre de gestação. Terapia medicamentosa:  Risco de gravidez segundo a FDA

A B C

Não há evidência de riscos em mulheres Não há estudos adequados em mulheres. Em animais não houve riscos Não há estudos adequados em mulheres. O benefício potencial pode justificar o risco potencial D Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício potencial justifica o risco potencial X Estudos revelam risco para o feto. Os benefícios não justificam os riscos. Não usar em hipótese alguma.  O anestésico de escolha: é a lidocaína 2% com vasoconstritor adrenalina ou noradrenalina;  Analgésicos de escolha: (tylenol, dórico 500 ou 750 mg): 500 mg de 6/6 h. ASS é contraindicado.  Antiinflamatórios de escolha: em caso de exodontia ou endodontia: betametasona ou dexametasona em dose única de 4 mg; diclofenaco (não utilizar no 3 trimestre): catflan, voltarem, diclofen biofenac, todos de 50 mg de 8/8 h.

Comentada por Beatriz N. Vieira.

Antibióticos: penicilinas em geral ou cefalosporina: 500 mg de 6/6 h ou 8/8 h. alérgicas a penicilina: eritromicina 250 a 300 mg 6/6h. 8) Emergências médicas:  Síncope: colocar a paciente deitada do lado esquerdo, com a cabeça e o coração ao mesmo nível e as pernas elevadas por cerca de 20 min, caso ela não melhore pode estar ocorrendo uma disritmia cardíaca.  Eclampsia (elevação da pressão e convulsões): levar a paciente o mais rápido possível para hospital.  Eminência de parto (sangramentos, cólicas e ruptura da bolsa amniótica): deitar a paciente de lado, administrar oxigênio, chamar o SAMU.  Parada Cardiorrespiratória: fazer ressuscitação, que em gestantes deve incluir deslocamento manual do útero gravídico para o lado esquerdo e a colocação de um travesseiro no lado oposto, faz-se massagens cardíacas e insuflação de ar ou administração de oxigênio. 9) Prevenção na gestante:  Gengivite: para haver é necessário o não controle do biofilme dentário, e o aparecimento de mobilidade dentaria: é atribuído a presença de relaxina (hormônio envolvido no relaxamento das articulações ósseas) nos ligamentos periodontais.  Higiene oral: escovação dental com escova, creme dental com flúor e fio dental. O creme dental deve ser suave. Deve ser intensa e cuidadosa. 

Resumo sobre Epilepsia 1) Conceito: significa ser pego ou ser atacado por algo que vem de fora. É um estado fisiológico alterado, envolvendo o sistema nervoso central. 2) Crise epiléptica: é uma alteração súbita de função do sistema nervoso central, resultante de uma descarga elétrica paroxística de alta voltagem que pode ocorrer na porção neural do telencéfalo ou do tronco cerebral. 3) Crises epilépticas focais: decorrentes da alteração de sistema anatomofuncionais específicos. Crises epilépticas generalizadas: decorrentes de modificação de todo o cérebro ou grande parte dele. 4) Epidemiologia: a incidência é de 10 a 20/100.00 hab./ano.  Idade: + frequente em crianças;  Sexo: + frequente em homens.  Nível socioeconômico: + frequente em níveis baixos e países subdesenvolvidos. 5) Etiologia: desconhecida e multifatorial + fatores exógenos ou genéticosmetabólicos. 6) Fatores Genéticos: há uma predisposição para doença. Há 2 formas: a “ausência” em crianças que tem uma figura eletroencefalográfica característica; e a “mioclônica”, que se produz por uma alteração no cromossomo 6. 7) Fatores pré-natais: anoxia; malformação congênita; infecção transplacentária. 8) Fatores perinatais:...


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