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Caso Clínico 2 Paciente A.S.C., de 56 anos compareceu a clínica do Univag relatando precisar de tratamento para implantes, mas que na escola de especialização onde ela realizará esse tratamento, solicitaram que ela realizasse todo o tratamento restaurador, removendo cáries e restaurações com adaptação indesejável. A paciente relatou bastante incomodo e sensibilidade no dente 34, durante a inspeção clínica inicial foi visualizado uma lesão cariosa na região de ângulo diedro mesio vestibular na região cervical(figura 1). Foi realizada uma radiografia periapical da região (figura 2).

Figura 1

Figura 2

Avaliando esse dente em questão e essa região com lesão cariosa visível clínica e radiograficamente, quais os pontos importantes que devem ser observados para realizar o diagnóstico periodontal? Sendo possível algum procedimento periodontal ou que fizesse uma alteração nos tecidos periodontais para possibilitar um tratamento restaurador e aumentar a permanência deste dente na cavidade bucal, qual ou quais seriam? R: Primeiramente, para realizar o diagnóstico periodontal faz-se necessário o exame clinico(Anamnese + Exame físico), + Exame radiográfico (Notamos que pelo exame radiográfico periapical houve uma invasão do espaço biológico causado pela lesão cariosa em dentina interna, próxima a região de câmara pulpar), poderíamos lançar mão também do teste de vitalidade, com o intuito de detectar a vitalidade do elemento dentário em questão a fim de determinar juntamente com o exame radiográfico a necessidade ou não de tratamento endodôntico. Partindo desse pressuposto e dos exames levantados para o diagnóstico, faz se necessário o Aumento de coroa clínica, para o restabelecimento dessa coroa com o procedimento restaurador que será realizado na mesma sessão. Porém, é importante ressaltar que devido ao comprometimento do espaço biológico(3mm da gengiva marginal a cripta óssea) este deverá ser restabelecido. Para o tratamento restaurador, vamos lançar mão da técnica da remoção seletiva de tecido cariado(deixar o paciente ciente que possa existir a probabilidade de exposição pulpar, lançando mão do tratamento endodôntico ), posteriormente fazer a restauração propriamente dita no momento posterior ao aumento de coroa, fazendo um forramento com o cimento de Hidróxido de cálcio e uma base/forramento com o ionômero de vidro e termina com a Resina composta....