Classe III - resina composta PDF

Title Classe III - resina composta
Course Dentística
Institution Faculdade Pitágoras
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Summary

restauração em resina composta para dentes classe III, explicação completa, técnicas, passo a passo, propriedades...


Description

Aula 21/08/20

DENTÍSTICA RESTAURADORA – CLASSE III RESINA COMPOSTA Cárie que já está em dentina  necessário o preparo cavitário/cavidade terapêutica e restaurar com resina composta Cárie em esmalte  pode somente selar Classe I  cicatrículas e fissuras  Classe II (resina composta) preparo ocluso-proximal MO/OD/MOD preparos conservadores (sem romper a crista)  slot vertical e slot horizontal CLASSE IV  lesões proximais em dentes anteriores COM envolvimento do ângulo incisal CLASSE V  lesões na cervical dos dentes CLASSE III  lesões proximais em dentes anteriores sem envolvimento do ângulo incisal



Contorno/Acesso – lingual (preferencialmente) ou vestibular vestibular = apenas quando a cárie está nessa face

 o contorno pra resina composta está totalmente relacionado a extensão e profundidade da lesão de cárie  o preparo pra resina composto deve ter todos os ângulos arredondados (cavidade côncava)   

Extensão da cavidade – cárie Paredes circundantes – côncavas Parede de fundo – côncava



Bisel

 é feito no cavo superfície da vestibular para tirar o ângulo vivo com a finalidade estética de acabamento final pra resina composta.  feito somente no esmalte  ponta diamantada em forma de ponta de lápis  largura: aproximadamente 1/3 do tamanho da cavidade Forma de conveniência  recursos que nos auxiliam no acesso cavitário 

Mesmos do diagnóstico  tamanho e profundidade da lesão

EXEMPLO CASO CLÍNICO cavidade classe III, que chegou na vestibular e lingual dentes muito próximos  



Acessa por lingual Contorno: acesso por lingual, extensão do contorno de acordo com a extensão e profundidade da lesão de cárie, ângulos internos/paredes arredondadas e preservação das cristas marginais, cavidade acôncavada  estruturas de reforço do dente, auxiliam na distribuição das forças mastigatórias Forma de conveniência: pode usar borracha ortodôntica de afastamento ou précunhamento para afastar esses dentes mecanicamente e tira metálica para preservar o dente contíguo e isolamento absoluto

 o tamanho da broca depende do tamanho da cavidade  acesso com broca diamantada esférica na diagonal (tira o esmalte que está cobrindo a cárie que está na dentina)  broca de aço/Carbide ou colher de dentina para remover dentina infectada  paredes da cavidade devem ficar todas arredondadas  acôncavadas  para facilitar a fase restauradora com resina composta, escoamento da resina e controle maior da reação de polimerização. FACILITAR A INSERÃO DA RESINA RETENÇÃO  união físico-química. A adesão da resina composta no PC é feita através da aplicação do sistema adesivo de forma correta fazendo embricamento micromecânico no esmalte, formando a camada hibrida, tags e microtags na dentina. E TAMBEM DA INSERÇÃO CORRETA DA RESINA NA CAVIDADE  coloca-se incrementos pequenos máximo 2 paredes  com o passar do tempo o adesivo sofre hidrólise, reduz-se ao máximo, fazendo a aplicação o mais correto possível, PRINCIPIOS GERAIS DOS PREPAROS FORMA    

Contorno Conveniência Retenção/estabilidade Resistência

REMOÇÃO DE DENTINA CARIADA ACABAMENTO E LIMPEZA DA CAVIDADE  clorexidina 2%, 60s na cavidade c aplicação ativa, lava e entra na fase restauradora FORMA DE CONTORNO  limitada ao tecido cariado  define a área do dente a ser envolvida no preparo cavitário   

Envolver o tecido cariado Menor abertura possível Evitar degastar pontos de contato

FORMA DE CONVENIÊNCIA  todos os procedimentos e passos realizados no objetivo de se desenvolver a técnica Fase pré restauradora: Pré-cunhamento e borracha de afastamento fase restauradora: isolamento absoluto, tira metálica  

Anestesia, isolamento absoluto, posição de trabalho, instrumentais necessários.. Quanto ao preparo  acesso, instrumentação e inserção do material na cavidade

FORMA DE RETENÇÃO/ESTABILIDADE  a dependência da retenção esta intimamente ligado com a aplicação correta do sistema adesivo e resina composta  adesão físico-quimica entre resina e estrutura dental  se tem retenção, tem estabilidade  se tem áreas com retenção falha, tem áreas que irão permitindo a microinfiltração na margem = resina solta Retenção  impede o deslocamento da restauração no sentido do seu eixo de inserção  se dá aplicação do sistema adesivo Estabilidade  impede o deslocamento da restauração quando submetida a forças laterais  se dá na fase restauradora, controlando a contração de polimerização  Caso um desses passos não seja feito corretamente, perde-se retenção e estabilidade, provocando deslocamento da massa de resina, que pode ser total, parcial ou causar infiltração No mercado, têm-se 2 tipos de adesivos  ácido forte tanto em esmalte e dentina e aplica o sistema adesivo em toda a cavidade (esmalte= imbricamento  tag resinoso / tag dentina= camada hibrida  tag e microtags)  sistema adesivo auto condicionante, aplica-se o auto condicionante em TODA cavidade e não utiliza o ácido forte no esmalte, a adesão acontece então na smear layer. RESISTÊNCIA  características dada á cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir ao restabelecimento da função mastigatória.  contorno mínimo de paredes arredondadas e desgastar o mínimo das cristas marginais.  se erra o contorno, erra a resistência

Remanescente dental   

mutua proteção esmalte/dentina; quantidade de tecido sadio ao redor do preparo; ângulos internos arredondados

Restauração:   

cavo superfície definido (com exceção do cavo superfície da face VESTIBULAR) espessura de resina  não pode exceder mais que 2mm e é feito no máximo em 2 paredes cavitárias  minimizar ao máximo a contração de polimerização ângulos internos arredondados

ACABAMENTO DA CAVIDADE    

remoção de esmalte sem sustentação; alisamento das bordas; melhor adaptação do material; longevidade da restauração

Recortadores de margem gengival; tirar esmalte sem suporte discos de lixa; tirar bordo cortante tiras de lixa; cinzel de weldestaedt CASO CLINO cavidade classe III – lesão de cárie adequação do meio bucal  isolamento relativo, sugador, colher de dentina e cureta a dentina infectada e preenche as cavidades com ionômero de vidro após preencher, coloca borrachada de afastamento por 48h restauração Orientações gerias     

ângulos diedros arredondados; menor extensão vestibular possível; manter ponto de contato quando possível; bisel no ângulo cavo-superficial da face vestibular; realizar separação do dente vizinho;

Retenção = aumenta a área condicionada BISEL    

término marginal definido estética aumento da área – condicionamento ácido exposição dos prismas transversalmente

SEQUENCIA DE PREPARO E RESTAURAÇÃO DE CAVIDADE CLASSE III ACESSO À LESÃO lingual = estética Vestibular  carie por vestibular;  contato oclusal área do preparo; má posição dental;  substituição de restauração REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO  colher de dentina  broca esférica em baixa rotação Depois de remover o tecido cariado, fazer o bisel FASE RESTAURADORA: coloca a tira de poliéster antes do condicionamento ácido  a tira protege o dente contiguo do condicionamento ácido e do sistema adesivo no ultimo incremento de resina, puxa a tira sobre o dente restaurado pra resina composta ficar bem aderida a cavidade e polimeriza sobre a tira.  ajuda a restabelecer o ponto de contato, da uma lisura e acabamento melhor  tirar possíveis, bolhas, da lisura, contorno proximal e ponto de contato

   

desmineralização dos tecidos dentais exposição dos túbulos dentinários e fibras colágenas aumento da permeabilidade dentinária ácido fosfórico a 37% por 15 s

LAVAGEM E SECAGEM    

remoção do ácido com água por 15s remoção DO EXCESSO DE ÁGUA manutenção da umidade da cavidade uso de algodão hidrofílico

 na hora da secagem, se a dentina estiver exposta, tira o excesso de água da cavidade com bolinha de algodão hidrofílica (não usa a seringa, pois as fibras colágenas da dentina desidratam = não forma camada hibrida)

APLICAÇÃO DO SISTEMA ADESIVO   

penetração dos monômeros resinoso na superfície dental união físico-quimica dente/resina  formação camada hibrida (entrelaçamento das fibras colágena com o sistema adesivo) 2 camadas

 embebe o microbrush no sistema adesivo que está no dappen  aplicação ativa para que o sistema adesivo penetre 20s  breve jato de ar e fotopolimeriza por 10s  faz o procedimento novamente FOTOATIVAÇÃO   

uso de aparelhos fotoativadores sensibilização de iniciadores da reação de polimerização propagação da reação ao longo do corpo do material

INSERÇÃO E ADAPTAÇÃO DA RESINA   

pequenos incrementos adaptação as paredes da cavidade uso de tiras de poliéster e cunhas de madeira ou reflexivas

 para retirar excesso no mesmo dia: cortantes manuais ou lâmina de bisturi = acabamento lisura = polimento da restauração se mt necessário, utiliza broca o mínimo possível  pontas diamantadas de polimentos ou multilaminadas depois de 1 semana = polimento Se usar a broca, vai criar forças na resina composta, atrapalha a expansão higroscópica, ficar mais fendas que permitem a microinfiltração

 a contração de polimerização da resina composta não pode ser maior que a adesão do sistema adesivo a cavidade  adesão tem que resistir a contração COMO DIMINUIR A CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO   

incrementos de no máximo 2mm de espessura máximo 2 paredes da cavidade fotopolimerização com potência escalonada de luz  começa com uma potência mais baixa, e a potência vai subindo até chegar na potência ideal de polimerização, acima de 500mw

amina liberando radicais livres, reagindo com monômero os transformando em polímero = pré gel da resina  ao começar com uma potência mais baixa, a gente prolonga a fase pré-gel da resina composta. Começa os monômeros a virar polímero e ter contração de polimerização.  luz azul = alógena ou led

Fotopolimerizador com potência fixa = afasta 1cm ¼ dos segundos que a resina precisa para polimerizar

Canforoquinona  fotoiniciador, estrutura química que absorve a luz do fotopolimerizador e transforma monômeros em polímeros e a resina começa a endurecer  canforoquinona absorve a luz do polimerizador, reage com a amina terciária da resina composta, liberando radicais livres que vão fazer a reação dos monômeros em polímeros, e a resina começa a endurecer = fotopolimerização  NECESSÁRIO FONTE DE LUZ E FOTOINICIADOR Foto iniciador  para absorver a luz, precisa ter comprimento de onda próxima a luz emitida, absorbância próxima a luz emitida.

 quanto mais conseguir controlar essa reação, menor vai ser a contração de polimerização da resina composta Se não polimerizar certo = resina pode manchar, quebrar, doer com frio/gelado...


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