confecção de base de prova PDF

Title confecção de base de prova
Author Ylana Rosa Matos
Course Prótese
Institution Universidade de Fortaleza
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Summary

resumo de aula confecção de base de prova superior...


Description

CONFECÇÃO DE BASE DE PROVA E RELAÇÕES MAXILO-MANDIULARES Passo-a-passo de quando um paciente desdentado chega: - Faz o exame clinico. (ver formato do rebordo, espessura da fibromucosa...) - Faz a moldagem anatômica com moldeira pra desdentado e alginato. - Obtém o modelo de estudo e sobre ele confecciona a moldeira individual. - Faz o vedamento periférico com godiva. - Faz a moldagem com silicona de condensação (pode ser outro material). - Faz o encaixamento. (para preservar os bordos do modelo) - Confecciona o modelo de trabalho, sobre o qual vão ser feitas as bases de prova. BASES DE PROVA - O que são: São bases provisórias da dentadura que quando associadas a um rodete de cera permitem o registro dessas relações da maxila com a mandíbula. - Compostas de: Na sua parte interna tem resina acrílica, semelhante a moldeira individual. E sobre ela tem o rodete de cera. Normalmente usamos a cera 9 no superior por ser mais resistente, e a cera 7 no inferior por ser um pouco mais macia. Fazemos isso porque normalmente a gente prima pela estética. Iniciamos o ajuste na superior, deixamos ela toda pronta para depois ir para inferior. Então se por acaso o paciente morder com força, se deformar, vai deformar a inferior por ser mais plástica. - Funções:  1ª função: Vão dar o formato da arcada dentaria do paciente. Existem diferentes conformações de arco: pode tender a ser circular, quadrado ou triangular. Em pacientes que não possuem mais dentes, o que me diz esse formato do rebordo é a arcada. Sabendo do formato do rebordo vocês vão fazer as bases de prova de acordo com ele. Se identificar que o paciente tem um formato de rebordo mais circular, você faz a base de prova tendendo pro formato circular.  2ª função: Vai dar o apoio correto dos lábios e das bochechas. Paciente desdentado quando ele chega, normalmente tem um aprofundamento do lábio superior, o mento projetado pra frente. E a gente quer dar um apoio correto.  3 ª função: vai dar o plano protético. Vcs tão vendo o fim dessa cera rosa? (não) Essa altura, esse paralelismo e essa inclinação (??) seria o plano protético que vai ser dado pela base de prova.  4 ª função: Ela vai servir pra seleção dos dentes. Na base de prova a gente pode fazer linhas de referencia pra seleção dos dentes. Marca na cera com espátula lecron.  5 ª função: posso com ela realizar testes de fonética e estética. Quando vc colocar os roletes de cera no paciente e pedir pra ele sorrir, o tanto de cera rosa que ta expondo, é exatamente o tanto de dente superior que vão ficar expostos quando o paciente sorrir. Cabe a vc ver quanto de cera ta sendo mostrada e regular a altura dos dentes de acordo com a idade do paciente. Vc já antecipa e imagina como vão ficar os futuros dentes.  6 ª função: registros da DV e RC Com as bases de prova a gente consegue fazer o registro tanto da DV como do relacionamento horizontal da maxila com a mandíbula.  7 ª função: posicionamento dos modelos em A.S.A Com elas posso montar meu modelo em um articulador semi-ajustavel.  8 ª função: montagem dos dentes artificiais. Posso fazer a montagem dos dentes. FASE LABORATORIAL

 1º Recorte do modelo. Deixa 15mm de altura da base do gesso e 5mm de largura de bordo ao redor do modelo.  2º isolamento. Faz o isolamento com cel-lac, o isolante pra resina acrílica.  3º alivio das áreas de retenção Na moldeira individual fizemos tanto alívios obrigatórios (papila incisiva, rafe e rugosidades palatinas) como em regiões de retenção. Pra confecção da base de prova não tem mais aqueles alívios obrigatórios, tem so das áreas de retenção. Usa uma espátula para ver se forma um triângulo entre ela e o rebordo para achar as áreas de retenção. Se tiver pode colocar algodão embebido de isolante ou cera.  4º mapeamento do modelo Faz o mapeamento do modelo. Delimitar a papila incisiva e a crista do rebordo. Pq esses acidentes anatômicos vão ta orientando a gente na confecção da base de prova. Vai com uma régua, coloca na parte externa, onde inicia a papila incisiva, e faz um risco no bordo do modelo dos dois lados. Essa linha vai nos orientar aonde deve ficar o rodete de cera que fica levemente a frente da papila incisiva. Na crista tem um acidente anatômico que delimita o limite posterior da área chapeada: sulco hamular. Vc mede 10mm do sulco pra frente e marca. A marcação que tava só na crista do rebordo vc leva pra bordo do modelo. Também marca atrás da crista do rebordo. No fim, vc tem essas linhas de referencia. A primeira serve pra saber onde o rolete de cera fica (na frente da papila incisiva). Quando for montar os dentes, eles não vão ate o fim do rebordo. Normalmente a montagem vai ate essa região (dos 10mm do sulco hamular). A crista do rebordo é para ver se o rolete de cera vai ficar paralelo a essas duas marcações. Servem de orientação.  5º preparo do lençol de resina (fase plástica) Material: placas de vidro, espátulas, modelo, pote dappen e paladdon. Semelhante a confecção da moldeira individual. Diferença: para a base de prova só colocamos uma lamina de cera na placa de vidro como orientação da espessura. Vc prensa a resina acrílica entre as placas, coloca o lençol no modelo, faz o recorte, alivia freios e bridas. Da nossa base de prova, essa placa base que foi de acrílico já está realizada.  6º confecção das bases de prova Depois disso coloca a cera sobre a resina acrílica. Então essa muralha de cera é adaptada a placa de acrílico. Como realizar esse plano de cera? Pega cera 9 e com uma régua marca 1cm de uma marcação a outra. Dobra ela em forma de sanfona. Depois de dobrado vc faz a conformação do arco. Com uma espátula 36 bastante aquecida vc flamba a cera dos dois lados ate que não de mais pra ver nenhuma marcação. Coloca sobre a resina o rodete que foi confeccionado. O rodete não vai encostar em toda a extensão da base. Não pode empurrar o rodete até o espaço fechar, vc deve preencher gotejando cera fundida. Para que o rodete fique todo no mesmo plano na parte oclusal. No fim o rodete tem que ter: - Em toda largura tem que ser de 10mm, tanto na região posterior como na anterior. - A sua altura posterior de 10mm, dos dois lados. - A sua altura na anterior de 20mm, mas vc não conta só a parte da cera, conta a cera e a parte que ainda tiver de resina acrílica, ate o fundo de sulco. Utiliza a régua de forks maior bastante aquecida para deixar o plano regularizado.

Nós dentados temos o plano oclusal, que é a linha imaginaria que passa pelas pontas das cúspides e bordas incisivas dos dentes em ambos os lados da arcada. Quando o paciente perde os dentes, vc perde a noção de qual vai ser o plano oclusal a ser dado ao paciente. Nosso plano oclusal é tido como paralelo ao solo. Pegar linhas de referencia no rosto que também sejam paralelas ao solo. Essas linhas seriam:  Plano de camper: É um plano visto no crânio, formado por uma linha que vai do meato acústico externo ate a linha nasal anterior. Pegar a régua de forks menor, posiciona no meato acústico externo ate a espinha nasal. Pode fazer um risco na região do tragus e na asa do nariz e faz uma linha.  Plano bipupilar: Linha imaginaria que no plano horizontal passa no centro de ambas as pupilas e constitui uma linha de referencia no paciente sendo observada de frente. Pega a régua menor, centraliza na altura das pupilas do paciente e pede pra ele olhar pra frente. Bota a maior na boca do paciente e as duas têm que ta paralela.  Plano infra-orbitário: É um plano que se observa no crânio, formado por uma linha que vai do meato acústico externo ate o forame infra-orbital. Palpa o termino da orbita e mede 1cm dele pra baixo e é aproximadamente onde vai ta o forame. Normalmente usamos sempre o plano de camper, o infra-orbital só é usado para pacientes que tem tuberosidade muito volumosa. Como levar isso pra boca do paciente? A régua menor usa para demarcar o plano de referencia e a régua maior já tem a conformação da arcada e vc coloca dentro da boca do paciente, devendo deixar uma paralela a outra. Para deixar uma paralela a outra, ou acrescenta cera ou desgasta. Se for desgastar, vc aquece a régua com na lâmpada a álcool, quando estiver bem aquecida vc vai fazendo movimentos pra frente e pra trás no rodete de cera ate desgastar o quanto vc quer. Paciente desdentado fica com diversas alterações faciais. - aprofundamento dos sulcos naso-labial e gênio-labial. - perfil polichinelo. Nariz levemente caído e projeção do mento. - perca do filtro labial. Antes de fazermos os ajustes das bases de prova, tem que verificar como elas estão na boca do paciente - verificar se estão bem adaptadas - verificar se estão estáveis, retentivas e confortáveis. - Verificar a extensão posterior. Se o paciente ta com dificuldade de deglutir é pq a base de prova ta muito estendida pra posterior. - Verificar espessura dos flancos. Quanto mais fininha, vai prejudicar menos a postura labial do paciente. - ajustar dos freios e bridas. Tem que ser feito alivio dos freios e das bridas. Feito esses ajustes, é feito os ajustes obrigatórios do rodete de cera.  Suporte labial: devolver o perfil e o suporte de labio. Paciente tem boca murcha. Se o paciente reclamar pq ainda tem algumas ruguinhas no lábio, vc explica que se aumentar o rodete de cera, a prótese não vai ficar estética. Pode fazer preenchimento de lábio ou cirurgia plástica. A nossa parte é devolver o perfil do paciente e dar uma harmonia facial.  Exposição dos incisivos Podemos ter o sorriso gengival, na linha da cervical (tido como a media) e pacientes com o sorriso mais baixo. O que serve de orientação para saber quanto de dente deixar aparecendo? A altura do rodete de cera na região anterior. Pacientes mais jovens normalmente mostram

mais dente, a medida que o paciente vai envelhecendo vai mostrando cada vez menos dente. Não é pra deixar o paciente idoso sem mostrar dentes, mas deixar compatível com sua idade. Paciente jovem: deixar 2mm do rodete de cera passando do lábio superior (paciente em repouso). Meia-idade: deixar o rodete de cera no nível do lábio. Idoso: 2mm pra dentro.  Plano oclusal Normalmente se guiar pela linha bipupilar e o plano de camper.  Corredor bucal Quando não é deixado o corredor bucal, dá a impressão de ter muito dente na boca. O corredor bucal é um espacinho que fica entre o fim do lábio e a vestibular do dente posterior. De acordo com a conformação do rodete de cera, vc dá ao paciente de prótese total um corredor bucal adequado. O tanto de espaço que vai ficar entre a mucosa e a vestibular do dente é determinado pelo rodete de cera. Se fizer um rodete mais estreito, a arcada vem estreita. Rodete mais largo, arcada mais larga.  Linhas de referencia: determinam para o técnico onde montar os dentes. 1ª linha media: pegar um fio dental, botar no centro da face da paciente (glabela, metade do nariz e metade do mento) e marcar na cera com a espátula lecron uma região coincidente onde o fio está passando. 2ª linha alta/do sorriso: pede para o paciente da um sorriso bem largo, e até onde o lábio superior subir, vc marca com a lecron. A partir dela vc vai determinar o tamanho do incisivo central. Vc vê se ta mostrando a quantidade adequada de dente, se não tiver, ajusta. Essa linha determina a altura inciso-cervical dos incisivos centrais. 3ª linha dos caninos: pede para o paciente ficar em repouso e no canto da comissura labial vc marca. Determina a linha da distal do canino. É importante fazer a prova dos dentes antes da acrilização, para ver se está tudo adequado....


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