Diagnostico Psicologico PDF

Title Diagnostico Psicologico
Author Carolina Martins
Course Diagnóstico Psicológico
Institution Universidade Metodista de São Paulo
Pages 4
File Size 122.8 KB
File Type PDF
Total Downloads 94
Total Views 166

Summary

O que é diagnostico psicologico, aspectos historicos, rappaport, anamnese. ...


Description

DIAGNOSTICO PSICOLOGICO É um processo psicodiagnóstico, pois é continuo, vários encontros para achar o resultado. É um processo pra ter uma hipótese fundamentada e organizada. “ROTEIRO” 1. Primeiro contato e entrevista inicial com o paciente Paciente vem com a queixa inicial 2. Você usa as hipóteses, e para testar as hipóteses você usa testes e entrevistas. Aplicação de testes e técnicas projetivas 3. Integra os dados e vem com as hipóteses diagnosticas. 4. Devolutiva (resultados que chegou), falar com os envolvidos, explicar o que está acontecendo e dar o tratamento 5. Encaminhamento 6. Relatório do caso (arquiva e guarda por 5 anos) ASPECTOS HISTORICOS     

 

Nasce na medicina em que o psicólogo só servia para fazer testes psicológicos. Pegava os resultados, elaborava o relatório final para profissionais que não tinha o conhecimento daquilo. Isso gerou uma crise na psicologia pois, o psicólogo sentia sua tarefa como o cumprimento de uma solicitação, seguindo passos e instrumentos indicado por outros. Os psicólogos pararam de fazer teste, e se apoiaram na psicanalise. Começaram a diagnosticar pela entrevista. (livres e abertas) A entrevista ficou um procedimento longo, os pacientes começaram a fantasiar que tinham muitos problemas psicológicos. Gerando outra crise, os psicólogos integram os testes psicológicos + entrevista (são complementares. para confirmar os testes).  MODELO COMPREENSIVO Teste + entrevista psicológica. Integra os dados, e procura ter uma visão ampla do que o que está acontecendo com o paciente, considerando o paciente em todos os contextos de relação, fazendo a analise do contexto, compreender ao todo, e investigar.

DEFINIÇÃO DIAGNOSITICO PSICOLOGICO   

Configura uma situação com papéis bem definidos e com um contrato no qual uma pessoa (o paciente) pede que a ajudem, e outra (o psicólogo) aceita o pedido e se compromete a satisfaze-lo na medida de suas possibilidades. Contrato com compromisso de dia, horário, sala. Ajuda na medida de que é possível, se não, encaminha.

A PSICOLOGIA TRANSITA POR DOIS TIPOS DE CONHECIMENTO São antagônicas, ciência. Tipos de conhecimento que podem ser usados na entrevista

      

1. CONHECIMENTO OBJETIVO Parte de coisas concretas, que podem ser comprovadas por experimentação Usado em pesquisas Observável, quem está de fora manipula a variável. Observação imparcial e experimentação Baseado em referências externas Postura positivista Exemplo:

                     

 

300 adolescentes, 2 escolares = questionário. MODELO MEDICO Fecha na nomenclatura de uma doença CID, DSM; Identifica qual é o problema e pronto Modelo fechado Ênfase na patologia MODELO PSICOMÉTRICO Quantificado: estáticas Testes psicológicos que medem MODELO BEHAVIORISTA Trabalho com o comportamento que observo. Depois da minha intervenção, o comportamento aumentou ou diminuiu 2. CONHECIMENTO SUBJETIVO Trabalha com a intencionalidade, o psicologo visa entender a individualidade da pessoa Terapia Relação entre sujeito e objeto de estudos Ênfase na consciência, na vida intencional Caráter holístico. Subjetivo: intencionalidade na relação 1 caso e se aprofunda Exemplo: 1 adolescente, 2 semanas, relatos. MODELO HUMANISTA Ênfase relação paciente-psicologo (quem está aplicando) Entrevista MODELO FENOMENOLÓGICO-EXISTENCIAL Parecido com a psicanálise Testes + entrevista. Não leva em conta mecanismos internos, leva em conta o existencialismo  Criou o interventivo, diagnostica e trata, na fase diagnostica já dá para fazer uma devolutiva. MODELO PSICANALÍTICO (Consciente) Princípios projetivos, também pode ser interventivo.

ENTREVISTA PSICOLOGICA Toda área usa a entrevista, a diferença é que o psicologo está preocupado com a qualidade do vínculo. Vinculo que estabelece c o entrevistado durante a entrevista.  Preocupa com o trabalho relacional, vincular.  O entrevistado tem um mundo interno, ele lança para o entrevistador conteúdo dele, levando a  TRANSFERENCIA: lançado do entrevistado sobre o entrevistador.  CONTRA-TRANSFERENCIA: entrevistador para o entrevistado, quando se perde responde a transferência do entrevistado  O certo a se fazer é “denunciar” as tentativas dela, precisa falar “não”, trazendo para ela as necessidades da consciência dela, dizendo a ela o que se passa com ela, fazendo a leitura do implícito “acho que você quer isso...” Encontrar uma distância favorecedora, na psicanalise “distancia ótima”. Conteúdo do entrevistado as vezes pode te mobilizar, tomar cuidado com o CONTRA.





A entrevista é uma técnica de investigação cientifica.

   

O mais complexo e sofisticado dos instrumentos para atuação em Psicologia O instrumento fundamental do método clínico Intercambio pessoal entre duas ou mais pessoas Pressupõe um ENQUADRE Faz parte do contrato verbal para existir confiança  Lugar, espaço físico onde ocorre a entrevista  Tempo, duração e frequência de uma sessão  Honorários, envolve questões ideológicas, fisiológicas, econômicas, sociais. ENTREVISTA DIRIGIDA



Roteiro prévio, pergunta e resposta, diretiva, alguém manda fazer (medico,juiz), involuntariamente. ENTREVISTA NÃO DIRETIVA/ ABERTA

   

Existencial A entrevista acontece a partir do entrevistado, não faço perguntas, ele fala o que quiser. O psicologo tem que saber o que está fazendo e segurar a ansiedade. Trabalho com os conteúdos que aparece, o silencio é um conteúdo.

1.     

RAPPAPORT É uma entrevista sem dirigida Contato inicial Quebra de gelo, diminui a ansiedade, obtem informações básicas. Feito com manejo com os objetivos Reciprocidade

2. ENTREVISTA DE ANAMNESE  Qualquer profissional da saúde USA, a diferença é que a psicologia dá sentido psicológico para a entrevista.  Objetivo: Resgatar a história de vida da criança (resgate da memória)  Pais ou responsáveis participam  Entrevista semi-diretiva/dirigida/estruturada  Finalidade psicológica: analisar os momentos de desprendimento na relação mãe-bebe. (Relação simbiótica)  Observar a resposta emocional dos pais diante as perguntas. (Como fala, emoção que tem na resposta).  Desprendimento (principais) Sempre sofremos com isso  Parto, desmame, caminhas, escolaridade. Roteiro Escutar sem julga, mas pensando na qualidade de vínculo com a criança  



Concepção e gestação Desejo de ter a criança, como foi o pré natal, Parto, Primeiro maior do desprendimento O tipo de parto interfere no desenvolvimento Natural: Força dela e dele, os dois lutam pra nascer. Caracs de crianças que lutam para o que quer. Cesaria: Processo passivo, não há esforços. Criança desatenta. Amamentação

    



     

Segundo desprendimento O bebe precisa desse vinculo, momento da mãe e do bebe. Desenvolvimento da marcha, Desenvolvimento do cefalo caudal Engatinhar a mãe perde o controle, porém a criança explora o mundo. Alimentação (introdução de alimentos sólidos), Desenvolvimento da fala (linguagem) Envolvimento motor, na língua. Controle dos esfíncteres, Ideia do que pode e do que não pode Um não importante Escolaridade A mãe facilita a inserção Acreditar que é um momento crucial se familiar com outras pessoas, momento bom para o desenvolvimento Sexualidade Masturbação, como os pais agem Curiosidade da criança, como ela é informada da sexualidade Como os pais respondem tudo isso Vida social (visitas, passeios, comemorações, familiares) Tem famílias que por questões éticas ou religiosas não faz. Conhecer a família História dos pais (Namoro, vida antes do nascimento da criança, antes do casamento) Descrição de um dia na vida da criança Descrição do fim de semana na vida da criança Costumes éticos, religiosos, culturais diferentes da familia. Genetograma: visualização da constelação familiar...


Similar Free PDFs