EA - Efolio A PDF

Title EA - Efolio A
Author Tiago Dias
Course Introdução aos Estudos Literários
Institution Universidade Aberta
Pages 2
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Summary

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - 1 -Máximo: 4 valoresNome : Tiago Esteves DiasB. : 11703531Nº de Estudante : 1700316Curso : Estudos ArtísticosTurma : 01Unidade Curricular : Introdução aos Estudos LiteráriosCódigo : 51142ClassificaçãoPara a resolução deste e-fólio , aconselha-se ...


Description

Máximo: 4 valores Nome: Tiago Esteves Dias B.I.: 11703531 Nº de Estudante: 1700316 Curso: Estudos Artísticos Turma: 01 Unidade Curricular: Introdução aos Estudos Literários

Classificação

Código: 51142

Para a resolução deste e-fólio, aconselha-se que leia atentamente o seguinte: 1. No que diz respeito às respostas de desenvolvimento: esteja atento ao que se pede nas perguntas; tenha muito cuidado na estruturação da sua resposta; responda com rigor e correção; não ultrapasse o número de linhas. Note que, aí, são valorizados não só o conteúdo da sua resposta, mas também a forma como esta está estruturada, o cuidado (em termos lexicais, sintático-gramaticais, ortográficos, etc.) que apresentar no seu desenvolvimento, bem como a capacidade de síntese, a clareza na expressão escrita, a abordagem direta e coerente do tema e o caráter de individualidade da resposta; 2. não serão classificadas positivamente respostas que contenham, na sua totalidade, ou em parte, expressões ipsis verbis quer de sites da Internet, quer de Materiais de aprendizagem, quer de Textos de apoio, quer de respostas, já divulgadas, de exames ou testes, etc. etc.; quando recorrer a citações, faça-o com clareza e percetibilidade; 3. o e-fólio é um trabalho individual, pelo que se entende que o aluno, ao entregá-lo, o faz sob compromisso de honra em como foi integralmente resolvido por si, não tendo beneficiado da ajuda de ninguém, nem praticado nenhum tipo de fraude na sua resolução, pelo que a deteção de qualquer situação fraudulenta obriga, naturalmente, a que o Professor desta Unidade Curricular avalie com 0 (zero) valores esse mesmo e-fólio. 4. Respeite as fontes (letra Arial, tamanho 10), o espaço pré-definido (altura de tabela pré-definido) e o espaço entre linhas (1 espaço).

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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Cotação

Desenvolva, exemplificando, uma reflexão coerente sobre a problemática da normatividade do código literário (Comece no parágrafo abaixo; não ultrapasse o espaço desta página; use a fonte Arial 10)

4 valores (Pergunta única)

Discorrer sobre este tema é fácil... mas também é difícil. É fácil porque o tema, por ser tão rico, é propício a que as ideias surjam quase que em catadupa! Difícil é organizar essa cavalgada de ideias que, simultaneamente, cabem uma e a sua contrária. Será que existe normatividade no código literário? E será que existe um código literário? Respondendo à primeira questão, naturalmente sou levado a dizer, de imediato, que não. Mas, por outro lado, também me inclino a dizer que sim... E como conciliar o que parece inconciliável? Quanto à segunda questão direi que não há um código literário mas, sim, códigos literários. Cada texto literário tem o seu próprio código. Normatividade e literariedade são, à partida, conceitos absolutamente opostos. Literariedade é imaginação, criação, fuga à norma, liberdade. Porém, o texto literário é escrito em determinada língua, sistema, código linguístico. Uma língua é composta de palavras, conjuntos de fonemas que carregam um determinado significado, que os falantes dessa língua conhecem e utilizam para comunicar. Ora, o escritor que utiliza esse sistema, código linguístico, conhece-o tão bem, ou melhor, do que qualquer falante. E é por isso mesmo que os bons escritores conseguem fugas bem-sucedidas ao espartilho que constitui a utilização das palavras com os seus sentidos correntes, denotativos, próprios da utilização diária da língua pelos falantes. Como conseguem essa fuga? Dando novos sentidos às palavras, usando-as de forma conotativa, criando em cada texto um novo código que o leitor se encarregará de descodificar. Trata-se de uma espécie de jogo do esconde-esconde, em que o leitor apresenta a sua mensagem com roupagem muito diferente da habitual, camuflada, codificada, cabendo ao leitor a tarefa de descobrir a mensagem, de decifrar, de descodificar, no fundo, de interpretar a mensagem á luz de um regresso à utilização, corrente, denotativa das palavras. E é o conhecimento linguístico e a sensibilidade literária, diferentes de leitor para leitor, que podem fazer com que a mesma obra literária possa ter distintas interpretações. Portanto, é do código linguístico que o escritor parte para criar os seus códigos literários e é também o conhecimento da língua que permite ao leitor descodificar esses códigos linguísticos. Todavia, o resultado final, o texto literário é tudo menos normativo, até porque as mensagens que dele se extraem são diferentes, de acordo com as leituras dos leitores. Em suma, existe influência directa da normatividade no processo literário. No momento em que o escritor cria, ele fá-lo influenciado pelo conhecimento que tem da língua, código linguístico normativo. Essa normatividade existe também no momento da decifração da mensagem linguística pelo leitor. A norma é de ter em conta, portanto, no processo. O texto literário em si, que constitui, como já foi dito, um código, não é normativo. Penso que, desta forma, consegui conciliar o que parecia inconciliável quando respondi não e sim à questão da normatividade no código literário. Podemos, ainda, falar de normatividade do código literário, talvez com mais razão de ser, se associarmos o texto literário a um determinado período. O escritor está, de alguma forma, obrigado a respeitar modas, por assim dizer, as normas da época em que se insere, o que faz com que um texto romântico seja bem diferente de um outro, por exemplo, barroco.

FIM Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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