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ALV...

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UNIDADE CURRICULAR: Português CÓDIGO: 71056 DOCENTE: Rosa Maria Sequeira A preencher pelo estudante NOME: Maria JGM N.º DE ESTUDANTE: CURSO: ALV DATA DE ENTREGA: 18jun21

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TRABALHO / RESOLUÇÃO: Discute-se sobre "Legislar a liberdade, desta vez digital", devido à sua relevância na sociedade atual. Há que se considerar os efeitos e as consequências deste fenómeno na vida das pessoas. Dai ser necessário estabelecer regras de modo a conseguirmos definir onde começa e acaba a liberdade de cada um, no direito ao acesso á informação

assim

como

ao

tipo

e

modo

de

informação

que

disponibilizamos a terceiros. O problema mesmo, poderá ser que ao legislarmos a liberdade de expressão ou de acesso à informação poderemos estar a condicionar ou a impossibilitar as pessoas de poderem defender os seus ideais ou crenças ou então poderão estar a ser conduzidas e direcionadas em relação ás suas opções de vida. Nas últimas décadas, temos assistido a um avanço tecnológico sem precedentes. Um dos efeitos mais visível neste avanço tecnológico tem sido a velocidade com que a informação circula a nível mundial. Hoje em dia conseguimos estar em casa sentados e assistir a determinados acontecimentos festivos ou trágicos no outro lado do mundo. O que faz com que qualquer realizador possa condicionar a nossa opinião sobre esses acontecimentos, para isso, basta fazer a seleção certa dos planos televisivos a apresentar no momento. Como por exemplo, numa manifestação que se encontra a decorrer na China, se selecionarmos o plano televisivo onde se encontram o maior número de manifestantes, podemos influenciar a opinião de quem assiste, dizendo que eram milhares de manifestantes quando na realidade não chegavam a uma centena. Mas este assunto não é recente, e não surgiu só nos últimos anos através da internet ou das redes sociais. As redes sociais como o próprio nome indica já existem há muitos anos, o poder de determinadas classes e a sua influência esteve

sempre

informação

ligado

antecipada

á

posse

de

antecipada

determinados

da

informação.

acontecimentos

A

que

ocorreram ou estão para ocorrer é um trunfo que pode definir o rumo do futuro de milhares de pessoas. No entanto desde sempre existiram pessoas que através de mentiras, desacreditaram pessoas e regimes

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e desta forma manipularam os recetores. Hoje em dia através destes novos canais digitais a velocidade dessa influência é superior e muito mais abrangente, a utilização das apelidadas “Fake News”, aquilo que anteriormente apelidei de mentiras, é constante. Inconscientemente ou conscientemente temos a perceção que todos os dias somos bombardeados com informações falsas ou que nos deixam na duvida sobre a sua veracidade, mas que acabam por nos condicionar nas nossas ações e opiniões. O ideal é que toda a informação a que temos acesso seja correta e imparcial, assim conseguimos ter o discernimento certo para tomarmos o partido que consideramos correto, de acordo com as nossas convicções. Neste texto o autor dá enfase ao maior problema que poderá existir ao aprovar legislação sobre este assunto. É que na realidade a própria lei que tem a intenção de garantir a nossa liberdade

de

opinião

e

de

expressão

pode

estar

a

ser

instrumentalizada. Sendo assim pode ser a principal ferramenta para nos amordaçar e não para garantir a nossa liberdade. Aqui o papel de cada estado não pode ser de uma política de censura, mas sim de filtro que puna a divulgação das falsas noticias, associado á conscientização de todos para verificarem todos os produtos que lhe são expostos por fontes credíveis e imparciais, e com a obrigação de impor a essas fontes, um papel mais responsável e consciente na sociedade como elemento disseminador dessa informação. Hoje em dia através destes canais já existem suspeitas de manipulação e interferência de certos Estados nas politicas de outros. Assim, um importante e adequado caminho para se conseguir a liberdade digital através da sua legislação mundial é sem dúvida, todos em conjunto obrigarmos a quem é responsável por divulgação de informações através destes novos canais digitais, primeiro a serem apartidários, depois imparciais e principalmente responsáveis verificando e exigindo junto das suas fontes o respeito por estes princípios.

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Noutro texto apresentado pelo mesmo autor no Jornal Económico sobre este assunto, o próprio apresenta o estado ideal para muitos de nós, a atingir sobre este assunto, “Não quero uma imposição de liberdade. Quero ter a capacidade de me informar, de me desinformar de analisar várias perspetivas e construir a minha opinião. No fundo, quero que me deixem pensar ” (Ribeiro, 2021).

Rui Ribeiro in https://www.jornaleconomico.sapo.pt (retirado em 18/6/2021)

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