Empirismo PORTUGAL É ASDIM JJDSJFHS DJSJD PDF

Title Empirismo PORTUGAL É ASDIM JJDSJFHS DJSJD
Course Cultura Portuguesa do Séc. XX
Institution Universidade Nova de Lisboa
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Summary

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Description

Empirismo O problema da origem do conhecimento: Qual a origem do conhecimento? - A origem do conhecimento é a experiência - Não é possível conhecimento universalmente válido - O conhecimento é a posteriori - A consciência vai buscar conteúdos à experiência e não à razão - O espírito humano é vazio por natureza – teoria da tábua rasa – não existem ideias inatas - Todos os nossos conceitos procedem da experiência - O empirismo não nega a existência de conhecimentos a priori, mas estes não nos permitem conhecer a realidade concreta - A experiência é limitada

Empirismo de David Hume 

1 – De onde provém o conhecimento?

Todo o conhecimento provém da experiência. Os primeiros dados do conhecimento são impressões sob a forma de perceções ou representações.

Perceções – recordar, imaginar, sentir, observar

Impressões

Ideias

- De sensação (cores, sons)

- Produto da imaginação ou memória

- De reflexão (alegria, ódio)

- Ideia de um objeto possível ou existente

- Corresponde a experiências

- Cópias de impressões

- Mais vívidas e fortes, claras e pormenorizadas

- Menos vívidas, imagens enfraquecidas das impressões

Hume afirma a existência de ideias simples e ideias complexas. As ideias simples derivam de impressões simples – exemplo: ideia de cor ou de forma. As ideias complexas são combinações de ideias simples – exemplo: ideia de uma montanha dourada.



Montanha

Dourado

(ideia simples)

(ideia simples)

Montanha dourada (ideia complexa)

2 – Como procede o espírito ao raciocinar e construir o conhecimento?

O nosso raciocinar funciona por associação de ideias, por princípios associativos:

Semelhança

Se 2 objetos se assemelham, a ideia de um conduz o pensamento ao outro. Ex: o retrato de alguém conhecido remete o pensamento para a pessoa

Contiguidade no tempo e espaço

Se 2 objetos são contíguos no espaço e/ou tempo, a ideia de um leva facilmente à ideia de outro. Ex: Falar da Torre Eiffel remete para Paris

Causa ou efeito

Pensamos os objetos em função da relação de um com o outro. A causa traznos ao pensamento o efeito e vice-versa. Ex: Olhar para uma cicatriz e recordar a dor da ferida

3 – Que tipo de conhecimento podemos obter? Podemos obter 2 tipos de conhecimento: conhecimento de ideias (sobre a relação de ideias) e conhecimento de factos (sobre questões de facto). Conhecimento de ideias - ‘’12 é o triplo de 4’’ é exemplo de relação de ideias

Conhecimento de questões de facto

- É conhecimento a priori e consiste em estabelecer relações entre ideias

- ‘’A neve é fria’’ ou ‘’O calor dilata os corpos’ são verdades que implicam justificação pela experiência

- São verdades necessárias que não nos dizem nada sobre o mundo

- O valor de verdade depende do teste empírico. (conhecimento a posteriori)

- As verdades lógicas e matemáticas, não recorrem a impressões

- Dizem-nos algo sobre o mundo

- Têm um carácter dedutivo, são demonstrações

- Verdades contingentes

- Implica justificação pela experiência

Críticas ao empirismo 

É cético

Se todos os conhecimentos provêm da experiência, o conhecimento humano é limitado pois assim o é a experiência. 

É reducionista

Apesar de assinalar a importância da experiência ao contrário do racionalismo, ao fazer da experiência a única fonte do conhecimento, o empirismo substitui um extremo pelo outro.

VS racionalismo Teoria

Racionalismo

Empirismo

Origem do conhecimento?

Razão é a única fonte de conhecimento. Sentidos e imaginação enganam.

A experiência é a única fonte de conhecimento.

O que existe na mente?

A mente possuí ideias inatas, essenciais a todo o conhecimento – são claras e distintas. O conhecimento é a priori.

Não existe qualquer património inato na mente. A mente é uma tábua rasa, o conhecimento é a posteriori.

Como opera a mente? Como raciocina e constrói conheciment o?

A mente opera pelo raciocínio lógico-dedutivo, a partir de premissas distintas e claras. O que é descoberto surge como consequência necessária do que já antes foi encontrado como verdadeiro e claro.

Todo o conhecimento de factos tem por base impressões e, entre outros princípios de associação de ideias, a causalidade. O raciocínio é indutivo

A matemática deve constituir-se como modelo de todo o conhecimento.

As ciências naturais são o paradigma para todo o conhecimento.

Deus é a garantia da verdade, fundamento do ser e do conhecer.

Todo o conhecimento é contingente (V ou F), isto é, verosímil. A generalização e previsão são sempre um salto para o desconhecido.

Qual o paradigma do conheciment o? Qual a relação entre o conheciment oea verdade?

Problema da causalidade David Hume defende que acreditamos na relação causal entre fenómenos é fruto do costume/hábito. Segundo o filósofo, é a experiência repetida entre fenómenos que nos leva a esperar que um se suceda ao outro.

Chama (causa)

Calor (efeito)

Isto é um raciocínio por indução, no qual a conclusão é geral e as premissas particulares. Ou seja, não temos como garantir a verdade das nossas conclusões.

Ex: O Sol nasceu hoje, mas nada nos garante que vai nascer amanhã.

Percebemos então o ceticismo de David Hume.

O empirismo de Hume conduz-nos a 2 conclusões céticas: 

A crença na uniformidade da Natureza é fruto do hábito, uma vez que é racionalmente injustificada e pressuposto de inferências indutivas. Ex: Nada nos garante que o sol nasça amanhã.



A crença na realidade do mundo exterior é igualmente injustificada, pois podem ser causadas por alucinações, sonhos ou por um génio maligno.

Portanto, é um ceticismo moderado/ mitigado pois, apesar de afirmar que não há como considerar o conhecimento como absolutamente verdadeiro, admite a possibilidade de conhecer o mundo exterior.

O ceticismo mitigado não nega a possibilidade do conhecimento, mas sim de um conhecimento seguro.   

A consciência dos limites do entendimento humano leva a evitar o dogmatismo e as questões demasiado especulativas, de natureza metafísica (Ex: Deus) O hábito é o guia da vida humana Todas as especulações metafísicas parecem forçadas e ridículas

Afasta então as formas de ceticismo mais radical: 

O ceticismo cartesiano (metódico) é incurável, se desconfiarmos totalmente das nossas faculdades nunca conseguiremos estabelecer qualquer conclusão a partir do pensamento. (Afirma que Descartes não duvidou da lógica)



O ceticismo pirrónico (sistemático) é impraticável, deixar de acreditar em tudo o que não conseguimos justificar, torna a vida impossível. Precisamos de crenças para orientar a nossa conduta....


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