Epidemio - A4 a A7 (II bim) PDF

Title Epidemio - A4 a A7 (II bim)
Course Epidemiologia
Institution Universidade do Oeste Paulista
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Resumo de Epidemiologia...


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Epidemiologia II Bimestre @antoniobajr

Epidemiologia [email protected]

famepp – turma XLIII

Epidemiologia – II Bimestre Índice Epidemiologia Descritiva (A4) ................................ 2 Transição Demográfica e Epidemiológica (A5) .................. 4 Tipos de Estudo Epidemiologicos (A6) ........................ 10 Riscos e Medidas de Associação (A7) ......................... 14

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Epidemiologia Descritiva (A4)  Está associada a determinantes sociais de saúde  Analisar quais agravos à população em análise está mais suscetível  Analisar as características da população em foco pode provocar em uma população  Compreender o motivo de certa doença estar acometendo determinada população  Para se explicar uma doença deve-se compreender três questões  Espaço  Tempo  Pessoas  grupos mais suscetíveis ## PESSOAS ##  Basicamente tudo que colocamos na identificação da anamnese  Sexo  compreender as diferenças desse grupo  Genéticas  Anatômicas  Fisiológicas  Exposição aos riscos, homens expões mais suas vidas ao risco do que as mulheres  Idade  há patologias que acometem mais uma faixa etária do que outras  Crianças  Adolescentes  Adultos  Idosos  Etnia  Estado civil e família  Renda  será expressa em quantidade de salários mínimos e em uma moeda de uso internacional  Profissão/ocupação  Nível de escolaridade/instrução  Classe social  Alta  Média alta  Média baixa  Baixa  Estilos de vida  Alimentação  Atividade física  Vícios  Hábitos 2 abajr IV termo

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 Outras variáveis  qualquer informação interferir em sua saúde  Religião  Exame física geral quantitativo  Utilização dos serviços de saúde

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que

possa

## ESPAÇO ## Clima Localização geográfica População Cultura Realizar comparações entre países, regiões, área urbana, área rural, município... Migração populacional

## TEMPO ##  Quantificar os casos em um dado período  Série temporal  Tendências  comportamento do evento em saúde por logo período de tempo  Ciclos de ocorrência da patologia  Sazonalidades  relacionado às estações do ano  Irregularidades  espontaneidade ou após situações de catástrofes

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Transição Demográfica e Epidemiológica (A5) ## DINÂMICA POPULACIONAL ##  População  Abastecimento  nascimentos e imigrantes  Esvaziamento  óbitos e emigrantes  É realizada por meio de censos demográficos  IBGE  Possui o objetivo de alcançar o máximo de pessoas possíveis lançando mão dos recursos de estimativas e do Sistema de Informação em Saúde  Função  Conhecer os dados do presente e do passado  Compreender as necessidades da população em vigor  Traçar projeções ## EXPLOSÕES DEMOGRÁFICAS ##  Teoria Malthusiana  ↓ natalidade, pois não haveria estruturas sociais para suporte das novas populações  Teoria Neomalthusiana  Teoria atual  Preocupações com todos os recursos utilizados pelas populações  água, alimentação, empregos, recursos não renováveis e outros  Realização de planejamento familiar  Controvérsias a Malthus ► Crescimento populacional é fundamental para o desenvolvimento econômico de uma nação ► As taxas de natalidade e mortalidade realizam o equilíbrio quanto a disponibilidade de recursos ► Os esforços devem ser desprendidos para  Planejamento familiar  Educação sexual 

Melhoria no nível de informação

## TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA ##  Mudanças em uma sociedade que tem por base as taxas de fecundidade e mortalidade  Em populações antigas  ↑ natalidade ► Casamentos precoces ► Ampla quantidade de filhos para auxiliar no sustento familiar, uma vez que a base da renda era agricultura familiar  ↑ mortalidade ► Doenças infecciosas e epidemias ► Catástrofes 4 abajr IV termo

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 Sociedade moderna  ↑ natalidade  de modo geral  ↓ mortalidade  ↑ controle sobre doenças infecciosas  ↓ consequências negativas de catástrofes

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## TRANSIÇÕES DEMOGRÁFICAS ## ↓ ↓ ↓ mortalidade ↓ natalidade ↑ População enquanto houver diferença entre natalidade e mortalidade Quando ↓ natalidade  próximo ao período de crescimento demográfico Estabilidade demográfica  natalidade = mortalidade (apx) # Fases # Pré-industrial ou primitiva  ↑ natalidade  ↑ mortalidade Intermediária de divergência dos coeficientes  ↑ natalidade  ↓ mortalidade Intermediária de convergência dos coeficientes  ↓ natalidade  ↓ mortalidade Fase moderna ou pós-transição  ↓ natalidade  ↓ mortalidade  Crescimento populacional praticamente zero # Inter-relação entre Transições Demográficas X Sexo X Idade  Pirâmide de Idades #

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# Transição Demográfica x Idade #  Menor proporção de crianças na população  Saúde  menores gastos em maternidades e outros serviços materno-infantis  Educação  não haverá prioridade na construção de novas escolas  Maior proporção de adultos na população 7 abajr IV termo

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 ↑ necessidade de empregos  ↓ disponibilidade de empregos  emigração de jovens  ↓ proporção populacional  ↑ idoso e ↓ crianças  Proporção crescente de idosos  Saúde  ↑ qtd doenças degenerativas e incapacitantes  ↑ consultas, exames medicamentos, internações, instituições geriátricas  Sobrecarga da previdência ## TRANSIÇÃO EPIDEMIOLOGICA ##  Demonstra as mudanças que ocorreram na sociedade referente a prevalência de doenças em cada época  Etapa inicial da vida  predomínio de doenças infecciosas e parasitárias  ↑ doenças crônico-degenerativas ao longo do tempo # Sociedades Primitivas #  1ª fase da transição demográfica  Patologias mais comuns  Doenças infecciosas  Causas externas  acidentes, homicídios e outras  Carência alimentar  Expectativa de vida neonatal ↓  Condições adversas  Analfabetismo  Pobreza  Outros # Sociedades Modernas #  4ª fase da transição demográfica  Doenças mais comuns  Crônico-degenerativas com complicações  Excessos alimentares  ↓ doenças infecciosas  ↑ expectativa neonatal  Prioridades  Prevenção  Saúde do idoso # Transição Sociedades Primitivas  Modernas #  2ª~3ª fase transição demo  Englobam as doenças mais comuns das duas sociedades  Expectativa neonatal intermediária # Deterioração do Meio Ambiente #  Industrialização  Urbanização 8 abajr IV termo

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 Modernização  Melhora na qualidade de vida  Efeitos prejudiciasi  Uso de recursos naturais  Poluição  Desmatamento  Estresse  Diferenças sociais # Novas Epidemias e Situações #  ↓ índices de doenças infecciosas e surgimento de novas  Doenças “modernas” # Concentração da Morbidade nos Estratos Inferiores da Sociedade #  ↓ doenças infec  ↑ DCNT não está com distribuição igual na pop devido a pop de ↓ renda e maior FR

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# Modificação no Seio Familiar # ↓ nº filhos por casal ↑ famílias sem maridos e sem filhos Mulheres no mercado de trabalho Idosos solitário/isolados Desvalorização do idoso Valorização dos jovens Solidão

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Tipos de Estudos Epidemiológicos (A6)  Finalidade  descrever ou caracterizar o processo saúdedoença

 Estudo retrospectivo  investiga o passado em relação ao presente  Estudo prospectivo  investiga o futuro em relação ao presente ## ESTUDOS OBSERVACIONAIS DESCRITIVOS ##  Não fazem associações  Importante para doenças novas ou não corriqueiras ou associações de doenças  Relato de caso  Série de caso  Limitações  Indivíduos observados são altamente selecionados  Observações em situações incomuns, evolução atípica, resultados inesperados  Poucas observações  Viés do pesquisador  Falta do grupo controle ## ESTUDOS OBSERVACIONAIS ANALÍTICOS ## # Transversais #  Importante para avaliar a prevalência de doenças  Vantagens 10 abajr IV termo

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 Fácil  Barato  Não há perdas de pct no seguimento  Desvantagens  Não testa hipóteses  impossibilita relações causais  Pouco prático em doenças raras  Não avalia incidência

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# Coorte # Estudo longitudinal Grupos com ou sem fatores de exposição e sem presença de desfecho Avalia incidência Foca diretamente os fatores relacionados ao desenvolvimento do evento Etapas  Estabelecer o coorte de pessoas livres da doença  Determinar exposto e não exposto  Acompanhar evitando perdas  Diagnosticar a doença # Coorte Prospectivo # COORTE PROSPECTIVO

 Vantagens  Sequencia temporal de risco  Calcula incidência  Amplo espectro para avaliação  Desvantagens  Caro  Demorado  Não é útil para doenças raras  Perda durante o segmento

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# Caso-Controle # Indivíduos com doença e sem doença Comparação dos grupos para investigar associação entre o evento de interesse e alguns preditores Importantes para analisar doenças raras Vantagens  Rápido  ↓ custo  Fácil execução  Pode-se avaliar preditores imultaneamente Desvantagens  Dificuldade na seleção dos controles  Informações geralmente incompletas  Não avalia a frequência dos eventos Etapas  Estabelecimento de uma população  Separação de doentes e controles  Medir exposições

# Ecológicos # O objeto de estudo é uma população/grupo de pessoas Avaliação do contexto social e ambiental em relação a interferência da população em análise Vantagens  Rápidos  Baratos  Podem gerar novas hipóteses Desvantagens  Difícil associar exposição e doença a nível individual

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# Ensaio Clínico Randomizado #  Estudo experimental em seres humanos com a finalidade de intervenção na saúde  Ferramenta mais poderosa para analisar a evidência clínica  Características fundamentais para ser considerado um ECR  Comparações entre intervenções aplicadas à saúde humana  Natureza prospectiva  Comparação de duas ou mais intervenções  Aplicação aleatória

 Realização de um período de pré-teste entre o recrutamento e a randomização  Detecta participantes que não colaboram  Pode evitar perda de pcts  ↓ viés  Variações do ECR  Aplicação de um desenho fatorial  testa dois ou mais fatores dentro do mesmo estudo  Cruzado  testa duas ou mais intervenções no mesmo pct  nem todas as intervenções são reversíveis  Vantagens do ECR  Informações detalhadas  Desvantagens do ECR  Demorado  Grandes amostras  Alto custo  Problemas étnicos  Desistência do pct

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Riscos e Medidas de Associação (A7)  Fator de Risco (FR)  variável que se supões estar associada ao desfecho  Risco é a probabilidade de o indivíduo apresentar o desfecho  Risco Relativo  RR  Odds Ratio  OR  RR  medida de força da associação entre um FR e o desfecho  EXPOSTO x NÃO EXPOSTO  OR  Estimativa de RR  Mesma interpretação que o RR  Muito utilizado em casos-controle  Intervalo de confiança  Utilizam-o, pois não é possível analisar toda a população  É um intervalo estimado em que a média de um parâmetro de uma amostra tem uma certa probabilidade de ocorrer

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