Fabrício Augusto - Fichamento I VLEF PDF

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Fichamento dos capítulos 1 e 2 do livro Vai Lá e Faz, de Tiago Mattos....

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Fichamento I: VLEF Mattos, T. Vai Lá E Faz: como empreender na era digital e tirar ideias do papel. Licença Creative Commons - Atribuição-Não Comercial-Compartilha Igual 4.0 Internacional. 

Capítulo 1 - Landscape

“O mundo mudou [...]. Repare. Essa frase virou o mantra da vida contemporânea.” (p. 40) “Se dizer que o mundo mudou é discurso de muitos, responder o que mudou é uma tarefa que poucos se aventuraram a enfrentar. [...] Primeiro: porque o mundo não mudou. O mundo está mudando. O fenômeno se modifica a cada dia. [...] Segundo: porque estamos dentro do fenômeno e somos parte relevante dele. [...] Terceiro: como não cometer um erro de avaliação, quando – ao que tudo indica – o fenômeno está só começando?” (p. 41) “Só com o passar dos anos é que vamos conseguir separar o que realmente foi emblemático.” (p. 42) “[...] se queremos entender o que está mudando no mundo, o mais sensato é aguardarmos com paciência o distanciamento histórico.” (p. 43) “NÃO ESTAMOS VIVENDO UMA ‘ERA DE MUDANÇAS’. ESTAMOS VIVENDO UMA ‘MUDANÇA DE ERA ISSO, QUE PARECE UM SIMPLES JOGO DE PALAVRAS, DÁ UMA DIMENSÃO MAIS PRECISA DO FENÔMENO. NÃO ESTAMOS MUDANDO DE RUA, DE BAIRRO, DE CIDADE, DE PAÍS, DE PLANETA. ESTAMOS MUDANDO DE UNIVERSO. ESTAMOS DIANTE DE UMA REVOLUÇÃO. E UMA REVOLUÇÃO MUDA ABSOLUTAMENTE TUDO.” (p. 52-53) “Existem muitas formas de dividir a história da humanidade. De todas elas, gosto da que nos separa em três grandes Eras. A Agrícola, a Industrial e a da Informação/Digital.” (p. 54) “Se você olhar o gráfico das revoluções, vai ver que o eixo Y (evolução tecnológica da sociedade) muda sua inclinação a cada nova Era [...] Não é apenas uma mudança de Era. É uma mudança na sua velocidade.” (p. 58)

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Capítulo 2 – Lógica Digital

Pensamento Industrial Linear “Hoje, com distanciamento histórico, é fácil entender o pensamento industrial. Ele é linear. Além da óbvia analogia com a linha de montagem em si, ele sugere uma evolução linear.” (p. 63) “O combustível do pensamento industrial é uma linha, e sempre será.” (p. 63) Pensamento Industrial Repetitivo “Cada pessoa realiza uma única tarefa, e se torna um especialista naquela função. Cada pessoa realiza uma única tarefa, e se torna um especialista naquela função.” (p. 64) Pensamento Industrial Segmentado “Cada tarefa é feita por uma pessoa ou por um grupo de pessoas. Elas são separadas em sessões ou departamentos e ficam responsáveis por uma parte específica do processo.” (p. 65) “Como herança, ficou a rígida departamentalização das empresas de hoje. Especialistas de uma área ficam agrupados numa mesma sala, isolados, e interagem muito pouco com as diversas etapas do trabalho.” (p. 65) Pensamento Industrial Previsível “Como a linha de montagem é toda fracionada, assim que a matéria-prima entra no seu departamento, você sabe exatamente como vai recebê-la. E como as tarefas que você vai realizar são muito específicas, você também sabe exatamente como ela vai entregá-la. Você sabe que, se não recebê-la dentro do padrão previsto, não poderá realizar a sua parte do processo. Também sabe que, se não fizer bem a sua atividade, não há como dar continuidade à produção.” (p. 66) “[...] com a ascensão da Revolução Industrial, a necessidade de mão-de-obra também cresceu. Como garantir que as pessoas que, até então, trabalhavam na economia agrária, agora passassem a responder a um novo mindset?” (p. 68)

“O sistema público de educação massificada e gratuita tinha como objetivo saciar os anseios da classe média – e da sociedade industrializada que ela construía. Servia também como oportunidade para as classes operárias emergentes, recém-chegadas às grandes cidades. Em outras palavras: esse sistema de educação deveria disseminar uma forma de pensamento [...]. Especialmente nos mais jovens, que deveriam garantir a sobrevivência do sistema industrial.” (p. 69) “A escola tradicional, massificada, pública e gratuita tem algumas ferramentas de controle que lembram muito uma fábrica. Tem uniforme [...]. Tem horário de entrada e saída [...]. Tem apito para a entrada e saída [...]. Tem tarefas sistematicamente repetitivas [...]. Tem os estudantes distribuídos em linhas dentro da sala de aula [...]. Tem o espelho de classe e o posicionamento definido [...]. Tem um crescimento linear – série após série [...]. Tem disciplinas desconectadas – física não tem nada a ver com artes, que não tem nenhuma relação com educação física [...]. Tem um mesmo grupo de pessoas que diariamente convive num mesmo espaço, sob supervisão permanente de uma autoridade [...]. Tem um adestramento através do comando/controle. Como uma fábrica.” (p. 70) “Está na hora de reaprender.” (p. 72) Pensamento Digital Não Linear “Vejo um mundo em que os assuntos se misturam e se recombinam. Se o capítulo dois está chato, pulamos. Começamos uma coisa e terminamos em outra, sem necessariamente seguir uma ordem. Criamos o nosso próprio storytelling.” (p. 75) Pensamento Digital Multidisciplinar “[...] vivemos numa época em que não basta aceitar as diferenças. Celebramos as diferenças.” (p. 76) “Você pode ser muitas coisas ao mesmo tempo, porque essa é a natureza humana.” (p. 76) “[...] passamos a conviver numa realidade mais fluida.” (p. 77)

“Antigamente, o diploma nos preparava para uma atividade específica. Você estaria habilitado a realizá-la, mas não podia ultrapassar fronteiras. Hoje, num mundo onde qualquer um pode ser protagonista, ou você age, ou alguém age por você.” (p. 78) Pensamento Digital Conectado “Nos tornamos híbridos. Parte de nós ainda é humana, ainda é orgânica. Mas parte de nós já se tornou máquina. Uma máquina conectada, que entra em desespero se estamos sem bateria, se estamos sem internet ou se simplesmente esquecemos o celular no carro.” (p. 79) Pensamento Digital Exponencialmente Previsível “No mundo digital, você nunca sabe de onde vem o tiro [...]. Celebridades internacionais que nascem em segundos, fenômenos de massa que ascendem em minutos, crowdfundings milionários que se bancam em poucas horas.” (p. 80) “Alvin Tofer disse: os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não souberem ler e escrever. Mas todos que não souberem aprender a desaprender para, então, reaprender.” (p. 81)...