Ficha de trabalho lusiadas reflexões do poeta canto I correção PDF

Title Ficha de trabalho lusiadas reflexões do poeta canto I correção
Author Mariana Silva
Course Linguística Portuguesa
Institution Universidade de Aveiro
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Sede: Escola Secundária Júlio DinisFICHA de TRABALHO de Português – EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 10º anoNome: __________________________________________10º __________ nº Data // Classificação: ____________________________valores. Classificador _______________________________Reflexões do Poeta – Canto I A pa...


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FICHA de TRABALHO de Português – EDUCAÇÃO LITERÁRIA – 10º ano Nome: ________________________________________________10º __________ nº___ Data ___/___/___ Classificação: ____________________________valores. Classificador _______________________________ Reflexões do Poeta – Canto I A partir das estrofes selecionadas, completa as lacunas com os vocábulos dados. Reflexões do Poeta - Canto I Reflexões do Poeta - Canto I PROPOSIÇÃO 1 Os (1)_____________ e homens ilustres que, partindo da costa portuguesa, por mares nunca dantes (2)_____________, foram para além de Ceilão, entre guerras e perigos, num esforço sobre-humano, contruíram um novo reino em terras longínquas, 2 E também as memórias gloriosas dos reis que andaram pela África e pela (3)_____________, espalhando a fé e aumentando o Império e todos aqueles que se imortalizaram por feitos grandiosos; Todos estes vou cantar em toda a parte, se o talento e a (4)_____________ me ajudarem. 3 Esqueçam as navegações de (5)_____________ e Eneias, e as vitórias de Alexandre Magno e Trajano, porque eu canto o peito dos lusitanos, a quem (6)_____________ e Marte obedeceram. Esqueçam os heróis da Antiguidade, porque agora há um valor mais (7)_____________. INVOCAÇÃO 4 (8)_____________, minhas ninfas, que me têm inspirado a fazer poesia humilde, deem-me agora uma inspiração diferente, em estilo grandioso, para que o deus da (9)_____________ iguale as águas do Tejo às das fontes das musas antigas. 5 Deem-me uma inspiração grandiosa e sonora, que seja como uma (10) _____________ de guerra e não como uma (11 )_____________ de pastor, deem-me um canto tão alto como o valor dos guerreiros portugueses, para que sejam conhecidos em todo o Universo. DEDICATÓRIA 6 E vós (D. Sebastião), garantia da (12)_____________ nacional e do aumento da cristandade; vós, novo terror dos (13)_____________, maravilha dada por Deus ao mundo para colocar o mundo ao Seu serviço; 7 Vós, novo ramo tenro da árvore (14)_____________ preferida por Deus entre todas as da História do Ocidente; olhai para o vosso (15)_____________ e nele vereis a cruz e a marca de Cristo desde a batalha de Ourique; 8 Vós, poderoso Rei, cujo Império é atravessado pela luz do sol, de Oriente a (16)_____________; vós, de quem esperamos o domínio e a derrota dos muçulmanos e dos gentios que ainda dominam as terras da Índia: 9

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Inclinai-vos um pouco, mostrai-me o rosto jovem que mostra já os traços da vida adulta, com que ireis ocupar o vosso lugar na eternidade; poisai os olhos no chão: vereis um novo exemplo de amor aos feitos da Pátria e que os divulga em numerosos versos. 10 Vereis amor à (17)_____________, não movido por um prémio material, mas elevado e quase eterno; pois não é prémio material ser famoso por cantar a minha terra-natal. Ouvi: vereis que os meus versos engrandecem aqueles de quem sois o senhor supremo e podereis avaliar o que é melhor: ser rei do (18)_____________ ou ser rei desta gente. 11 Ouvi, porque não ouvireis cantar as façanhas dos vossos, com feitos (19)_____________ e falsos, como os antigos, mas sim de feitos tão grandiosos que ultrapassam as imaginadas, que superam os de Rodamonte, de Rugeiro e de Orlando Furioso, se é que existiu. 12 Em vez destes, mostro-vos um Nuno Álvares (20)_____________, que grandes serviços fez ao rei e ao reino; um Egas Moniz e um Fuas Roupinho, que gostaria de engrandecer com o talento de Homero. Em vez dos Doze Pares de França, apresento-vos os Doze de Inglaterra e o seu Magriço; mostro-vos também (21)_____________ da Gama, que alcançou a fama de Eneias. 13 Se quiserdes comparação com o Rei de França ou com o imperador romano Júlio César, lembro Afonso (22)_____________, capaz das maiores façanhas militares; e também D. João I e D. João II, bem como os Afonsos III ao V. 14 Mas os meus versos não esquecerão os que combateram no (23)_____________ e lá alcançaram tantas vitórias; por exemplo, Duarte Pacheco, Afonso de (24)_____________, os Almeidas, D. João de Castro e outros que a morte não fez esquecer. 15 Canto todos estes heróis, mas não a vós, Majestade, pois não me atrevo a tanto; tomai as (25)_____________ do vosso reino e dareis assunto para uma (26)_____________ inédita. Comecem a sentir o impacto de exércitos e grandes feitos em África e no Oriente, que espantem todo o mundo. 16 Os (27)_____________ temem-vos, adivinhando o seu fim, só de vos ver, os gentios curvam-se de medo; a deusa Tétis, encantada com a vossa beleza, quer-vos por genro e dá-vos os mares como dote. 17 Os vossos (28)_____________ famosos (D. João III, pela paz alcançada e Carlos V, pelos feitos militares), lá na morada eterna, reveem-se em vós, esperam a continuidade da sua glória e guardam-vos um lugar na Eternidade. 18 Mas enquanto o tempo passa devagar enquanto reinais, concedei um favor ao meu atrevimento, e tornai vossos os meus (29)_____________. Assim, vereis os nossos navegadores a cortar as ondas do mar. Esses Argonautas, sabedores que são vistos por vós, começarão a invocar-vos (como se faz aos (30)_____________).

ALBUQUERQUE ALTO ARGONAUTAS ARTE ÁSIA AVÓS DEUSES EPOPEIA ESCUDO FANTÁSTICOS FLAUTA GENEALÓGICA GUERREIROS HENRIQUES INDEPENDÊNCIA MOUROS MUÇULMANOS MUNDO NAVEGADOS NEPTUNO OCIDENTE ORIENTE PÁTRIA PEREIRA POESIA RÉDEAS TÁGIDES TUBA ULISSES VASCO VERSOS

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----------Chave---------Reflexões do Poeta - Canto I PROPOSIÇÃO 1 Os guerreiros e homens ilustres que, partindo da costa portuguesa, por mares nunca dantes navegados, foram para além de Ceilão, entre guerras e perigos, e num esforço sobre-humano, contruíram um novo reino em terras longínquas, 2 E também as memórias gloriosas dos reis que andaram pela África e pela Ásia, espalhando a fé e aumentando o Império e todos aqueles que se imortalizaram por feitos grandiosos; Todos estes vou cantar em toda a parte, se o talento e a arte me ajudarem. 3 Esqueçam as navegações de Ulisses e Eneias, e as vitórias de Alexandre Magno e Trajano, porque eu canto o peito dos lusitanos, a quem Neptuno e Marte obedeceram. Esqueçam os heróis da Antiguidade, porque agora há um valor mais alto. INVOCAÇÃO 4 Tágides, minhas ninfas, que me têm inspirado a fazer poesia humilde, deem-me agora uma inspiração diferente, em estilo grandioso, para que o deus da poesia iguale as águas do Tejo às das fontes das musas antigas. 5 Deem-me uma inspiração grandiosa e sonora, que seja como uma tuba de guerra e não como uma flauta de pastor, deem-me um canto tão alto como o valor dos guerreiros portugueses, para que sejam conhecidos em todo o Universo. DEDICATÓRIA 6 E vós (D. Sebastião), garantia da independência nacional e do aumento da cristandade; vós, novo terror dos muçulmanos, maravilha dada por Deus ao mundo para colocar o mundo ao Seu serviço; 7 Vós, novo ramo tenro da árvore genealógica preferida por Deus entre todas as da História do Ocidente; olhai para o vosso escudo e nele vereis a cruz e a marca de Cristo desde a batalha de Ourique; 8 Vós, poderoso Rei, cujo Império é atravessado pela luz do sol, de Oriente a Ocidente; vós, de quem esperamos o domínio e a derrota dos muçulmanos e dos gentios que ainda dominam as terras da Índia: 9 Inclinai-vos um pouco, mostrai-me o rosto jovem que mostra já os traços da vida adulta, com que ireis ocupar o vosso lugar na eternidade; poisai os olhos no chão: vereis um novo exemplo de amor aos feitos da Pátria e que os divulga em numerosos versos. 10 Vereis amor à Pátria, não movido por um prémio material, mas elevado e quase eterno; pois não é prémio material ser famoso por cantar a minha terra-natal. Ouvi: vereis que os meus versos engrandecem aqueles de quem sois o senhor supremo e podereis avaliar o que é melhor: ser rei do mundo ou ser rei desta gente.

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11 Ouvi, porque não ouvireis cantar as façanhas dos vossos, com feitos fantásticos e falsos, como os antigos, mas sim de feitos tão grandiosos que ultrapassam as imaginadas, que superam os de Rodamonte, de Rugeiro e de Orlando Furioso, se é que existiu. 12 Em vez destes, mostro-vos um Nuno Álvares Pereira, que grandes serviços fez ao rei e ao reino; um Egas Moniz e um Fuas Roupinho, que gostaria de engrandecer com o talento de Homero. Em vez dos Doze Pares de França, apresento-vos os Doze de Inglaterra e o seu Magriço; mostro-vos também Vasco da Gama, que alcançou a fama de Eneias. 13 Se quiserdes comparação com o Rei de França ou com o imperador romano Júlio César, lembro Afonso Henriques, capaz das maiores façanhas militares; e também D. João I e D. João II, bem como os Afonsos III ao V. 14 Mas os meus versos não esquecerão os que combateram no Oriente e lá alcançaram tantas vitórias; por exemplo, Duarte Pacheco, Afonso de Albuquerque, os Almeidas, D. João de Castro e outros que a morte não fez esquecer. 15 Canto todos estes heróis, mas não a vós, Majestade, pois não me atrevo a tanto; tomai as rédeas do vosso reino e dareis assunto para uma epopeia inédita. Comecem a sentir o impacto de exércitos e grandes feitos em África e no Oriente, que espantem todo o mundo. 16 Os mouros temem-vos, adivinhando o seu fim, só de vos ver, os gentios curvam-se de medo; a deusa Tétis, encantada com a vossa beleza, quer-vos por genro e dá-vos os mares como dote. 17 Os vossos avós famosos (D. João III, pela paz alcançada e Carlos V, pelos feitos militares), lá na morada eterna, reveem-se em vós, esperam a continuidade da sua glória e guardam-vos um lugar na Eternidade. 18 Mas enquanto o tempo passa devagar enquanto reinais, concedei um favor ao meu atrevimento, e tornai vossos os meus versos. Assim, vereis os nossos navegadores a cortar as ondas do mar. Esses Argonautas, sabedores que são vistos por vós, começarão a invocar-vos (como se faz aos deuses)....


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