FICHAMENTO – NEUROSE E PSICOSE E A PERDA DA REALIDADE NA NEUROSE E NA PSICOSE PDF

Title FICHAMENTO – NEUROSE E PSICOSE E A PERDA DA REALIDADE NA NEUROSE E NA PSICOSE
Author Bruna Maia
Course Psicopatologia I
Institution Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Pages 2
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Summary

Fichamento de capítulos da obra de Freud. Referências: FREUD, Sigmund. Neurose e psicose. Revista Internacional de Psicanálise, v.10, n.1, p.1-5, 1924.
FREUD, Sigmund. A perda da realidade na neurose e na psicose. Revista Internacional de Psicanálise, v.11, n.4, p.401-410, 1924. ...


Description

FICHAMENTO – NEUROSE E PSICOSE E A PERDA DA REALIDADE NA NEUROSE E NA PSICOSE

O texto contextualiza a divisão do aparelho psíquico em três instâncias, id, ego e superego, e a gênese dos conflitos psíquicos nos conflitos que existem entre elas. A denominada neurose de transferência seria resultante do conflito entre id e ego, a neurose narcísica do conflito entre ego e superego, e a psicose do conflito entre o ego e a realidade. Qualquer impasse entre as instâncias psíquicas surge da frustração, da não realização de um desejo infantil, instintual, do id. “A etiologia comum à irrupção de uma psiconeurose ou psicose é sempre a frustração, a não realização de um daqueles desejos infantis nunca sujeitados. ” (p.1

81).

Nas neuroses, essa frustração ocorre, pois, em sua primeira fase, o ego rende-se à realidade e reprime o instinto do id. Na segunda fase, de reparação, o sintoma neurótico em si, o ego ignora a realidade. Não a nega, mas fecha os olhos para ela. Por outro lado, nas psicoses, a primeira fase consiste em uma redenção do ego aos desejos do id, negando, por conseguinte, a realidade. Na segunda fase, essa realidade, além de negada, é substituída por uma que se adeque a aquele desejo uma vez frustrado pelo mundo externo real. “O delírio é como um remendo colocado onde originalmente surgira uma fissura na relação do Eu com o mundo exterior. ” (p.180). Essa nova realidade se molda a partir dos traços mnemônicos, ideias e juízos obtidos do mundo externo real até aquele momento. A partir disso, porém, esses componentes se moldarão fundados em novas percepções irreais, as alucinações. Nota-se, todavia, que apesar dessa realidade criada que obedece aos desejos do id, há uma resistência da realidade, uma força opositora inconsciente, que causa a angústia diante dos delírios, alucinações e lapsos de memória que transformam a nova realidade psíquica. “A porção rechaçada da realidade volta sempre a importunar a psique. “ (p.219). Comentário:

O texto remete aos conhecimentos adquiridos nas aulas de Psicanálise, não trazendo novidades, mas uma boa revisão da gênese dos conflitos das instâncias psíquicas para Freud. Explica de maneira detalhada as fases da neurose e da psicose, além de suas semelhanças e distinções. Minha crítica é uma falta de informações sobre a esquizofrenia em si, tema da roda de conversa do texto, reconheço que Freud não teve como prioridade o estudo das psicoses e da esquizofrenia, pois não considerava tratáveis a partir do método psicanalítico,

mas

gostaria

de

ler

concepções

de

autores

psicanalíticos

especificamente sobre a esquizofrenia.

REFERÊNCIAS: FREUD, Sigmund. Neurose e psicose. Revista Internacional de Psicanálise, v.10, n.1, p.1-5, 1924. FREUD, Sigmund. A perda da realidade na neurose e na psicose. Revista Internacional de Psicanálise, v.11, n.4, p.401-410, 1924....


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