Geografia do turismo e lazer PDF

Title Geografia do turismo e lazer
Author Fluffy Unicorn
Course Geografia do Turismo e do Lazer
Institution Universidade de Coimbra
Pages 14
File Size 562.7 KB
File Type PDF
Total Downloads 102
Total Views 152

Summary

apenas apontamentos que me foram fornecidos...


Description

GTL Então: Só uma porção de tempo livre pode se votada ao lazer: Ocupação escolhida livremente e não remunerada; Escolhida, antes de tudo, porque é agradável para a pessoa que a pratica. O tempo de lazer não se confunde, por isso, com o tempo fora do trabalho, como muitas vezes é normal considerar.  

Consumo e lazer: O trabalho resulta, para cada pessoas, num tempo alienado pela vontade do empregador que define as tarefas e as funções. O lazer encontra no consumo a sua perversão. O consumismo transforma o lazer, porque muitos dos espaços de lazer têm, como motivação económica principal, o consumo de bens e não o serviço de lazer propriamente dito (como sucede em muitas cadeias de cinema, nos estádios de grandes espetáculos desportivos, na materialização dos serviços em merchandising). A sociedade de consumo coloniza completamente os ambientes de lazer. Quantas lojas de comercialização de produtos tem a Euro Disney? 63 Lazer e Mcdonalização A Mcdonalização está, então, presente em muitos lazeres e não se limita ao mundo do trabalho. Associada à promoção da racionalização, devido às relações entre esta e a eficiência e os lucros, o que afeta o livre arbítrio. Nos lazeres, a ideologia do lucro procurou dar, a um corpo de homo ludens, uma cabeça de homo faber, partindo do pressuposto da valorização do trabalho sobre o lazer. Por isso, Rojek (2001) refere a dependência dos comportamentos das pessoas em relação ao lazer massificados (Escola de Frankfurt, Adorno). O que é a Mcdonalização? Implica (Ritzer, 1993):  Eficiência (passagem do estar esfomeado ao estar repleto ou em outras atividades como o perder peso, lubrificar carros, preencher formulários);  Quantificação e cálculo (quer em termos da relação entre a quantidade do que se compra, em oposição ao dinheiro que se paga, quer em função do tempo que se despende);  Previsibilidade (a possibilidade de encontrar um mundo em contínuo rodopio algo em que se quer ancorar);  Controlo (pelo uso da tecnologia não humana que substitui os trabalhadores ou os funcionários nas relações com o consumidor). Efetivamente, na contemporaneidade, o lazer assume-se como orientação central na vida quotidiana da população, especialmente a que mantém relações significativas com os espaços urbanos  Quer seja por meio de lazeres casuais;  Quer seja por lazeres mais organizados;  Quer associados a projetos (Stebbins, 2007). Estamos a ir no sentido de uma sociedade pós-trabalho, segundo Gorz (1999):

1

GTL   

O trabalho é tido como um mal necessário; A compulsão para o trabalho com um sintoma disfarçado do desejo de lazer; É uma forma de participação na cultura de consumo e na economia do lazer (Rojek, 2001).

O trabalho nem sempre foi considerado bem raro Na 1ª metade do século XX, o tempo e a sua organização não representavam nenhum tipo de condicionamento para os indivíduos, porque não obrigava à criação de tempo suplementar para essas atividades. Mas o modo com entendemos o tempo é fundamental nas nossas decisões  O tempo sem pressão (princípio do séc. XX)  A pressão sobre o tempo (2º quartel do séc. XX)  A compreensão tempo-espaço (3º quartel do séc. XX)  A violentação do tempo (final do séc. XX) Falar de Tempo (António Alvarez Sousa, 1994) O calendário segmenta-se em dias, semanas e meses, tratando cada unidade de tempo como semelhante à anterior. Quando o tempo se considera homogéneo, o calendário usa-se para medir quantidades. Resulta de um acordo social. É um critério para ordenar as nossas experiências. Serve, também, para medir qualidades.  Diferencia os dias laborais dos dias festivos e das férias;  Assinala mesmo a descontinuidade das estações do ano. O tempo livre que as massas trabalhadoras têm aumentou substancialmente: a) Postos de trabalho com semana-inglesa; b) Fim-de-semana de 2 dias; c) Mês de férias; d) As pessoas começam a trabalhar com mais idade; e) Cessar da atividade (reforma); f) Aumento da longevidade A redução do nº de horas de trabalho remuneradas não implica que elas se siga imediatamente o aumento do tempo livre que se pode dedicar ao lazer, porque, depois da jornada de trabalho, o homem necessita de realizar tarefas pessoais, sociais e de formação que lhe são imprescindíveis, pois são-lhe impostas pelo sistema (tempo obrigatório). O aumento de horas em que tem de se dedicar a tarefas pessoais:  Incorporação da mulher no mundo do trabalho;  O tempo dedicado à higiene pessoal;  Necessidades básicas: alimentação e o sono. As obrigações sociais aumentaram:  Aumento da complexidade da organização social e económica;  O enredo de tempo com aspetos administrativos e organizativos que antes não existiam.

2

GTL A isto, há que juntar a quantidade de horas dedicadas às deslocações até ao trabalho que cada vez mais é maior. John Tribe

Tribe (2004) apresenta um modelo relacional entre as componentes do lazer, recreio e turismo, colocando a tónica no papel das organizações que desenvolvem atividades no âmbito de cada um destes setores (economia). Destaca 2 vertentes principais de espaço de lazer:  Em casa (leitura, ver tv, etc.) Indoor  Fora de casa (desporto, cinema e teatro, turismo, etc.) Outdoor Nas viagens e no turismo emergem 2 dimensões distintas:  O lazer, com preponderância para as atividades realizadas fora de casa;  O trabalho, responsável pelas viagens de trabalho e o turismo de negócios. Michael Hall e Stephen Page (2006) O turismo deve ser perspetivado como um sistema. Para se efetuar uma conceptualização ajustada sobre este fenómeno temos, inevitavelmente, que estudar a relação entre o lazer, recreio e turismo com outras práticas sociais e comportamentos humanos. Segundo Hall e Page, turismo, recreação e lazer são geralmente vistos como um conjunto de conceitos inter-relacionados e sobrepostos.

3

GTL Relações entre turismo, lazer e recreio. Fonte: adaptado de Hall e Page, 2006 Neil Leiper

António Gama (1998) A relação tempo de trabalho/tempo livre evidencia 3/4 tipos de lazer, conforme a dimensão do tempo livre se relaciona com:  O dia (algumas horas fora do trabalho, do sono e das obrigações);  A semana (os fins de semana);  O ano (as férias);  A vida (a reforma) (Gama, 2008). Patmore (1983) Divide o lazer em 4 grandes setores, em função da natureza das suas práticas e dos seus espaços:  Turismo;  Desporto;  Artes;  Recreio e sociabilização. São formas de lazer/consumo que:  Dependem diretamente da especialização comercial e de serviços;  Implicam novas sócio-espacialidades;  São fundamentais na definição dos estilos de vida da população. Os equipamentos associados ao consumo e ao lazer estão muito presentes. Contribuem para caracterizações centrais da socioeconomia contemporânea. São crescentemente responsáveis pela qualidade de vida das populações.

4

GTL

Recreio e Sociabilização (Roberto Igarza) Bolhas de lazer (borbujas de ócio) O tempo de lazer, principalmente nas cidades ou nos que utilizam a cidade, está em mutação. Tempo de trabalho e tempo fora do trabalho são entrecortados com pequenas pausas. Novas gerações misturam produção e entretenimento de forma muito diversa dos seus pais e avós. Presença de micropausas que coincidem com o tempo de ver um vídeo na Internet,consultar um blog ou aceder às redes sociais. Lazer intersticial, no estudo, nos tempos de espera, nas deslocações. Dispositivos móveis têm um papel centrar na vida das pessoas no consumo cultural. Turismo urbano Os anos 80 e 90 consolidam o turismo urbano como atividade com impacto importante na dinâmica económica, geradora de emprego e riqueza, revitalizadora da imagem e valorização funcional das cidades. Vários fatores catapultaram a cidade para um lugar de destaque no turismo:  Revitalização de centros históricos;  Diversificação de práticas culturais;  Interesse pelo património e urbanismo;  Procura de animação, diversão e consumo. As cidades podem assumir-se como um destino turístico capaz de oferecer um leque alargado de bens e produtos turísticos. A cidade enquanto destino turístico constituiu uma política com vista à imersão do processo de declínio que muitas atravessavam. Segmentação As variáveis ou bases de segmentação são “as dimensões ou características dos indivíduos, grupos ou organizações, utilizadas para dividir o mercado total em segmentos” (Dibb et al., 2001:210). Selecionar a variável mais apropriada para a segmentação de mercado é “uma importante decisão de gestão de marketing, uma vez que se trata do 1º fator de definição do mercado-alvo” (Dibb et al., 2001:225).

5

GTL Fonte: Américo Lopes: Turismo e Desenvolvimento Económico: Segmentação do Mercado da Ilha de Santiago, 2010

Posicionamento Processo dinâmico, que envolve as seguintes atividades:  A identificação das variáveis de segmentação e segmentação do mercado;  O desenvolvimento de perfis dos segmentos resultantes;  Avaliação da atratividade de cada segmento;  A seleção do (s) segmento (s) de mercado. Tendo sido selecionado (s) o (s) segmento-alvo (s) com base na sua atratividade, a empresa procura criar diferenciais competitivos para atender adequadamente tal (is) segmento (s). Para desenvolver uma estratégia de posicionamento, devem-se ter em conta as forças e as fraquezas do destino percecionado (Baloglu e McCleary, 1999). De forma a possibilitar alcançar uma posição de mercado competitiva, vital para o sucesso a longo prazo. Fonte: Ana Simões, 2009, Posicionamento estratégico da cidade de Coimbra face a potenciais concorrentes

Competitividade Ritchie e Crouch (2003:11): “enquanto no reino animal valorizamos a importância do princípio da sobrevivência do mais forte, no mundo dos humanos é mais apropriado falar na sobrevivência do mais competitivo”. Nem sempre aqueles que têm mais recursos ou mais poder serão os mais competitivos, mas sim aqueles que conseguirem ter a capacidade de utilizar esses recursos de modo eficaz e a longo prazo, de forma a alcançarem os seus objetivos com sucesso. É a capacidade de obter uma vantagem competitiva. Fonte: Ana Simões, 2009, Posicionamento estratégico da cidade de Coimbra face a potenciais concorrentes

Diferenciação Para Kotler (2000:254), “a diferenciação é o ato de desenvolver um conjunto de diferenças significativas para distinguir a oferta da empresa das ofertas dos seus concorrentes”. Os fatores fundamentais que devem nortear a criação desta diferenciação residem no facto de que ela deve ser um valor para o cliente e, ao mesmo tempo, deve-se empregar uma aptidão da empresa que seja difícil para a concorrência copiar.  Diferenciais de produto;  Diferenciais de serviço;  Diferenciais de pessoas;  Imagem Sazonalidade Medlik (1996) refere-se à sazonalidade como as variações de padrão regular com o tempo ou as estações do ano, em atividades como a agricultura, a construção, o turismo e o emprego associado ao setor.

6

GTL Relacionando o conceito de estação com o conceito de sazonalidade, importa definir as noções de estação/época alta, estação/época baixa e estação/época média. Conceitos que estando ligados às estações do ano podem relacionar-se com uma multiplicidade de fatores, nomeadamente fatores económicos, sociais e, ainda, de ordem comportamental, que motivam a procura em determinados períodos (Hartmann, 1986). Fonte: Isabel Martins, 2010, Gestão Estratégica da Sazonalidade em Turismo

Benchmarking Termo originalmente usado em cartografia (referencial – a marca de mais alto nível das águas numa barragem). Mede o desempenho, em termos de nºs, velocidade, distância, etc. Trata-se de um processo dinâmico de desenvolvimento de práticas específicas para um desempenho de alta qualidade, aplicação e subsequente avaliação. Implica:  Identificar experiências e casos que sirvam de comparativo;  Determinar as informações que são necessárias e relevantes, planeado e executando inventários. Turismo (Inskeep, 1991) A deslocação de pessoas para fora da sua comunidade é uma prática com milhares de anos (WTO, 1999). Nos tempos pré-históricos, as pessoas viajavam essencialmente por motivos de sobrevivência:  Comida  Inimigos  Pressões de sobrepopulação. Viagem (Inskeep, 1991) Desenvolvimento da agricultura intensiva, das cidades, dos transportes marítimos, da moeda como meio de troca. As viagens passaram a ser mais frequentes em função:  Do comércio  De atividades militares  Da administração de grandes impérios (Médio Oriente; Mediterrâneo) Com a queda do Império Romano (século V d.C.), as viagens declinaram drasticamente:  Precaridade e falta de manutenção das estradas;  Insegurança provocada pelas sucessivas guerras (Cooper, 2012; Inskeep, 1991). Viagens de peregrinação Deslocações a lugares de grande simbolismo religioso (desde o século XI), encorajadas pela Igreja:  Jerusalém;  Belém;  Constantinopla; 7

GTL  

Roma; Santiago de Compostela.

No século XIV: uma rede organizada de hospícios de caridade, incluindo igrejas e mosteiros. As peregrinações eram também vistas como viagens sociais e recreativas. Evolução do conceito de Turismo Devido ao seu caráter multidisciplinar e a amplitude e heterogeneidade de aspetos que engloba. A definição de turismo é complexa e encontra na literatura múltiplas vertentes concetuais. Esta palavra terá evoluído ao longo dos tempos a partir da expressão “grand tour”, ou seja, viagens realizadas pelos aristocratas ingleses no continente europeu, de modo a complementarem a sua educação, sobretudo a partir dos finais do século XVII. As pessoas que participavam na grand tour passaram a ser conhecidas como tourists e a atividade a que deram origem como o tourism. O Turista De acordo com Fuster (1974), terá sido a partir da publicação da obra Mémoires d’un Touriste, em 1838, de Stendhal, que se generalizou a expressão “turista”:  Alguém que viajava por mero prazer ou com o intuito de aumentar os seus conhecimentos;  Deixando de fora todos os outros motivos que poderiam originar uma viagem, como, por exemplo, motivos profissionais, religiosos ou de saúde. Schullern Schrattenhofen (1911), citado por John Tribe (2009) A 1ª definição académica de turismo (perspetiva principalmente económica) (no livro Turismo e Economia):  O conjunto das operações, principalmente de ordem económica, que se relacionam diretamente com a chegada, a permanência e deslocação de estrangeiros para dentro ou fora de um país, cidade ou região;  Valorização dos elementos fora do ambiente de partida. Commitee of Statistical Especialistas of the League of Nations (1937) A 1ª definição de turismo surgiu a partir das conclusões do Commitee of Statistical Especialistas of the League of Nations, realizado em janeiro de 1937 (Costa, 1996). O conceito de turista aplicava-se a qualquer pessoa que viaje por um período de 24 horas ou mais num país diferente daquele onde reside. Centrado na viagem e no destino. No grupo de turista incluem-se: I. Pessoas que viajam por prazer, razões familiares, motivos de saúde, etc.; II. Pessoas que viajam para participarem em reuniões ou em representação de determinados tipos de funções (científicas, administrativas, diplomáticas, religiosas, desportivas, etc.); III. Pessoas que viajam por motivos profissionais/negócios; IV. Pessoas que viajam em trânsito de cruzeiros marítimos, mesmo quando o tempo de permanência é menos de 24 horas. 8

GTL

I. II. III. IV. V.

Por outro lado, eram excluídas do conceito de turistas: Pessoas que viajem com o fim de desempenhar uma atividade profissional no país de destino; Pessoas que viajem com o fim de estabelecer residência; Estudantes ou jovens que se desloquem para residirem em regime de internato; Os residentes fronteiriços; Viajantes em trânsito (Costa, 1996).

Lazer, espaço e movimentos Movimentos com mudança temporária de residência:  Serviço militar  Migrações para trabalho  Deslocações para estudo    

Movimentos permanentes: Migração por motivos económicos Migração por razões sociais e psicológicas Migração por motivos políticos Migração por reforma

    

Movimentos temporários: Pendulares Negócios Bens e serviços Motivos sociais Turismo e recreio

Lazer

Kraft e Hunziker (1942): The Outline of General Tourism Science Definição que mereceu uma maior aceitação e que veio contribuir para alicerçar os conceitos de turismo do nosso tempo. Turismo: (…)  Conjunto das relações e fenómenos, originados pela deslocação e permanência de pessoas fora do seu local de residência, desde que tais deslocações e permanências não sejam utilizadas para o exercício de uma atividade lucrativa principal, permanente ou temporária. (Cunha, 2006:19) Alguns elementos importantes: i. A abordagem ao turismo como um conjunto de relações e fenómenos interligados; ii. A deslocação para fora do local habitual de residência; iii. A maior abrangência daquilo que se entende por turistas, na medida em que já não se considera apenas a deslocação de estrangeiros; iv. E a exclusão de deslocações que tenham como objetivo o exercício de uma atividade lucrativa principal, ou seja, presume-se que poderão ser incluídas no turismo as deslocações que impliquem a obtenção de rendimento ou recompensa, desde que não tenham um caráter principal. ONU (1963)

9

GTL Conferência de Roma, onde foram debatidos os temas relacionados com o turismo e as viagens internacionais. Aqui, foram apresentados pela 1ª vez a diferenciação dos conceitos de visitante, turista e excursionista, evidenciando, também, as diferentes categorias motivacionais que originam a deslocação de turistas.  Visitante: pessoa que visita um determinado país ou região que não sejam os da sua residência, por qualquer outra razão que não inclua uma remuneração no país ou região visitados.  Turismo: visitante temporário, que permanece pelo menos 24 horas no país/região visitada. Os principais motivos de deslocação podem integrar no lazer ou em negócios, reuniões, familiar, de missão.  Excursionistas: visitantes cujo tempo de permanência nos lugares visitados é menos de 24 horas. Aqui incluem-se os viajantes de cruzeiros exceto os passageiros ou viajantes em trânsito. A partir de 1983: Em virtude das definições e conceitos de turismo incidirem até essa altura predominantemente no âmbito do turismo internacional, a OMT passa a integrar a designação de visitantes nacionais, considerando, deste modo, a existência do turismo doméstico (Cunha, 2006). Robin Chadwick (1987) Desenvolveu um modelo de classificação de viajantes onde é possível explorar alguns elementos importantes. Primeiro:  Verifica-se que para além da motivação principal que leva as pessoas a viajar, poderão existir outras motivações secundárias associadas;  O leque de atividades a desenvolver nos destinos será mais abrangente (multiatração). Segundo:  A existência de um conjunto de viagens que são excluídas do âmbito do turismo: As deslocações diárias para trabalhar As deslocações realizadas na área de residência As deslocações realizadas pelas tripulações As deslocações realizadas pelos estudantes As deslocações migratórias As deslocações originadas por trabalhadores temporários Terceiro:  Inclusão das viagens de um dia (excursionismo) no âmbito do turismo;  Apesar de não englobarem a componente relacionada com o alojamento não deixam de representar um fenómeno turístico com importantes impactos económicos nos respetivos destinos. Conferência Internacional da Organização Mundial de Turismo sobre Estatísticas das Viagens e Turismo, 1991, Otawa Utilização de um sistema integrado, coerente e uniforme de conceitos e classificações aplicáveis ao turismo. 10

GTL

    

Turismo: Como o conjunto de atividades desenvolvidas por pessoas; Durante viagens e permanências em locais situados fora do seu ambiente habitual; Por um período consecutivo inferior a 1 ano; Por motivos de lazer, negócios e outros; Desde que não implique o exercício de uma atividade remunerada a partir do local visitado.

Abandono da expressão “local de residência”. Passa a utilizar-se a expressão “ambiente natural”. Excluindo, de forma mais clara:  As deslocações...


Similar Free PDFs