Limpeza e modelagem do sistema de canais radiculares PDF

Title Limpeza e modelagem do sistema de canais radiculares
Author Bianca Menezes
Course Endodontia I e II
Institution Universidade Veiga de Almeida
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Summary

Resumo de endodontia baseado nas aulas lecionadas no curso de Odontologia da UVA....


Description

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ENDO – 12/09/2018

LIMPEZA E MODELAGEM DO S ISTEMA DE CANAIS RADICULARES   

Quanto mais raizes o dente tiver, mais os canais vão ser atresicos (finos). Na endodontia, canais retos e amplos são canais simples e fáceis de se modelar. Toiallete final: liberação de túbulos dentinários através da remoção da smear layer com agentes quelantes (EDTA 17% ou ácido cítrico 17%)  Qual é o momento de realizar um TOIALLETE FINAL? No momento em que terminou a instrumentação (modelagem), para remoção de smear layer. A partir do momento que os túbulos dentinários são liberados, inicia-se a desinfecção. No final da desinfecção, pelo fenômeno de cavitação de ultrasson ou espalhamento, realize-se outro toiallete final para remover mais smear layer. Depois disso: hipoclorito de sódio > soro fisiológico (se quiser) > secagem do canal

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Limpeza: hábito de fluxo e refluxo de solução irrigadora, tirando raspa de dentina, para que a dentina não entupa o canal radicular. Modelagem Desinfecção: Hipoclorito de sódio: +/- 40 minutos só irrigando e aspirando. 300 a 400 ml por dente. É necessário agitação para desinfecção. Hipoclorito de sódio estagnado não adianta de nada. Agitação ultrassônica ou cone acessório. Concentração do hipoclorito de sódio no Brasil: 2,8%; EUA: 6%.

PRINCÍPIOS DO TRIDIMENSIONALÍSSIMO      

Acesso: Tem que ser direto ao canal com visualização da embocadura do canal radicular Conicidade em direção ao ápice: proporcionar forma cônico-progressiva em direção ao ápice. Diâmetro cervical deve ser mais amplo e o diâmetro apical mais constricto. Forma do corpo do canal: cônico-progressiva Forma apical: deve ser o mais estreita possível, porém mantendo a patência foraminal Patência do forame: canal totalmente desobstruido, ou seja, o meu instrumento tem que entrar na embocadura e um instrumento fino limpa o CDC. Irrigação

MOVIMENTOS DE INSTRUMENTAÇÃO 

Movimento oscilatório: Movimento mais seguro para retirar raspas de dentina. Movimentos no sentido horário e anti-horário. Geralmente fazemos a quantidade de movimentos que vai gerar uma volta de 360º. Depois dessa volta complete temos que irrigar e aspirar muito. . Limas K: 90º sentido horário, 90º anti-horário. Devido a sua secção transversal ser quadrangular, realizamos 2 movimentos horários de 90º e 2 anti horário de 90º completando 360º. Completando 4 movimentos oscilatórios. . Limas K Flexo-File: 60º no sentido horário, 60º no sentido anti-horário. Devido a secção transversal triangular da flexofile, para completar 360º necessitamos de 6 movimentos oscilatórios 3 de 60º no sentido horário e 3 de 60º no sentido anti-horário.



Limagem: entrada e saída de instrumento várias vezes. Efeito êmbulo. Não é seguro. Pouco usado atualmente.

OBJETIVOS MECÂNICOS DE SHILDER Objetivos mecânicos para que leve a modelagem a uma tridimensionalidade.  

Forma cônica-progressiva no reparo do canal radicular: diâmetro maior cervicalmente, descendo gradativamente a nível do CDC Canal mais estreito apicalmente

ENDO – 12/09/2018 Preparo em múltiplos planos: tenho que pensar em trabalhar em todas as parades do canal radicular. Isso é uma das coisas mais difíceis, pois o canal radicular é irregular. Nunca transportar o forame Forame apical tão pequeno quanto prático: o forame deve ser apertado a ponto da limpeza ser realizada e limpo (irrigação química e remoção de smear layer)

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Lima de patência: Lima fina que desobstrui o canal, mas não o alarga. Patencia apical: prevenção do acumulo de raspas de dentina (impede que microrganismos se mantenham no ápice). Lima de memória: Última lima usada na instrumentação apical. A raspa de dentina que sair deve estar branca e molhada (isso significa que dentina doente foi retirada e que a irrigação e aspiração deram certo).

LIMPEZA E MODEL AGEM    

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Canais complexos: SEMPRE vamos trabalhar em canais complexos. Não existe canal fácil. Normalmente não temos apenas 1 forame apical. Há 1 forame apical central e várias foraminas. Se não há vedamento, há bactéria. Canais atrésicos: quanto mais para posterior (o dente), mais atrésico vai ser o canal e consequentemente mais difícil de ser modelado. Irrigação: quanto mais melhor. . Agulha de irrigação: FINA E SEM BISEL. Fica de 2 a 3mm aquém do comprimento de trabalho. Cânula de aspiração: GROSSA. Comprimento de trabalho: sempre no canal dentinário, nunca no canal cementário. Razões histológicas: não queremos atingir ligamento periodontal.

TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO Material necessário: 1. Kit de instrumentais 2. Material para RX 3. Material de isolamento absoluto 4. Broca para acesso 5. Limas tipo 6. Brocas de Gattes-Glidden 7. Materiais para irrigação e aspiração 8. Tamborél

RX INICIAL Através dele se mede o comprimento aparente do dente. Através do CAD, diminui 2mm para garantir uma margem de segurança para não chegar ao forame apical.

LIMPEZA PASSIVA Utilização de 2 ou 3 instrumentos menos calibrosos para começar a deixar o canal molhado. O instrumento serve como carreador de solução irrigadora. . .

Canais amplos (ex: incisivo central): Lima K 20, 25, 30 Canais mais atresicos (ex: pré-molar inferior, molar inferior, incisivo inferior): Lima K 10, 15, 20. Depois de 3 ou 4 passos desse (ex: lima K 20>arrigação e aspiração> lima K 25 > irrigação e aspiração > …) o canal vai estar umidecido, solução química já vai ter sido levada até ele,

ENDO – 12/09/2018 dando início a desinfecção. Com isso haverá desorganização do tecido pulpar e restos necróticos (conteúdo bacteriano) após isso já ee possível trabalhar no terço médio e cervical.

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IRRIGAÇÃO E ASPIR AÇÃO Facilitam a instrumentação entre troca de intrumentos

PRÉ ALAR GAMENTO CERVICAL Usamos brocas de gates-glidden no terço cervical e médio. Essas brocas são mais calibrosas e tem um poder maior de limpeza. . . .

Objetivo: eliminar interferências anatômicas de um canal atresiado NUNCA utilizar mais de 3 brocas de gates-glidden Broca de maior diâmetro > broca de menor diâmetro

Como saber qual broca de gates-glidden usar? Existem medidas anatômicas pré determinadas, mas só é possivel saber realmente qual usar através de radiografia. Canais mais amplos (ex: incisivo central e canino superior): 6, 5 e 4 Canais mais constrictos (ex: pré-molar superior, molar inferior e incisivo inferior): 4, 3 e 2

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COMPRIME NTO DE TR ABALHO (CT ) Para não ter efeito de êmbolo vamos utilizar um instrumento fino que não machuque o canal radicular e não afete o forame apical, enfim, um instrumento que passe passivamente. Geralmente esse instrumento é uma lima tipo K 10. .

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Após acharmos o CAD e tirar os 2 mm para margem de segurança, vamos medir esse comprimento em uma lima tipo K 10 (EX: CAD = 22 mm; 22mm – 2mm = 20mm. Comprimento da lima K 10 = 20 mm). Coloco a lima no canal, respeitando o cursor e tiro um RX A lima deve estar 1 mm aquém do ápice radiográfico: ESSE É O COMPRIMENTO DE TRABALHO. A partir dai começam os avanços progressivos.

AVANÇOS PROGRESSIVOS Lima 45 a lima 20 (achar o DA) diâmetro anatômico – O ideal é que após a determinação do DA é ampliar a região apical em pelomenos mais 3 intrumentos mais calibrosos Ou seja... 20 K  25k 30k  35 K Avanço progressivo: 45 – 40 – 35 – 30 – 25 – 20 (O ideal é que após a determinação do DA é ampliar a região apical em pelo menos mais 3 instrumentos mais calibrosos) Avanço progressivo: 50-45-40-35-30-25 Avanço progressivo: 55-50-45-40-35-30 Avanço progressivo: 60-55-50-45-40 ** Entrar somente de D0 a D3;...


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