Mediastino e divisões PDF

Title Mediastino e divisões
Author Gabriel Cesar
Course Anatomia Humana
Institution Universidade de Itaúna
Pages 5
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Summary

Anotações de aula sobre o mediastino e suas divisões...


Description

MEDIASTINO É O ESPAÇO CENTRAL DA CAVIDADE TORÁCICA SITUADO ENTRE AS DUAS CAVIDADES PLEUROPULMONARES DIREITA E ESQUERDA QUE CONTÉM AS PLEURAS E OS PULMÕES. SUPERIORMENTE O MEDIASTINO ESTÁ LIMITADO PELA ABERTURA SUPERIOR DO TÓRAX QUE O COMUNICA LIVREMENTE COM O PESCOÇO INFERIORMENTE O LIMITE DO MEDIASTINO É FORNECIDO PELO MÚSCULO DIAFRAGMA A cada lado os limites laterais do mediastino se constituem dos pulmões em suas faces mediastinais e pelas partes mediastinais das pleuras parietais O limite anterior do mediastino é o osso esterno e o posterior a coluna vertebral Todo o espaço do mediastino é dividido em duas partes, uma partem menor superiormente denominada mediastino superior e um patê maior inferiormente que é o mediastino inferior Para separar o mediastino inteiro nos dois mediastinos superior e inferior traça-se um plano imaginário que passa pelo ângulo esternal, ou seja, o angulo formado entre o manúbrio do esterno e o corpo do eterno e estende-se esse plano até o disco intervertebral entre a quart e quinta vértebras torácicas. Esse plano recebe o nome de plano transverso do tórax e ele divide todo o mediastino em mediastino superior e mediastino inferior. Tomando-se o pericárdio que está situado no mediastino inferior é possível dividir esse mediastino inferior em três outras áreas. Anteriormente ao pericárdio e ate o osso esterno o mediastino anterior. Posteriormente ao pericárdio, entre ele e a coluna vertebral o mediastino posterior e no local ocupado pelo pericárdio o mediastino médio. Que teria então como limites o próprio pericárdio em suas partes anterior e posterior. Assim, todo o mediastino fica dividido em quatro regiões: mediastino superior, o mediastino anterior, o mediastino médio, e o mediastino posterior. O mediastino é um espaço importante porque ele contém praticamente todos os órgãos e estruturas da cavidade torácica, exceto os pulmões e as pleuras. No mediastino anterior estão situados os vasos torácicos internos que são ramos e tributários dos vasos subclávios, assim, vemos a artéria subclávia originando a artéria torácica interna de cada lado do osso esterno. As artérias torácicas internas descem paralelamente a cada lado do osso esterno emitindo as artérias intercostais anteriores mais superiores e também as artérias pericardicofrenicas. O atingirem a margem inferior da parede torácica no nível do diafragma as artérias torácicas internas s dividem em dois ramos terminais: a artéria epigástrica superior que ai penetrar no interior do musculo reto do abdome e a artéria musculo frênica que continua seguindo a margem inferior das costelas e cartilagens costais, a margem inferior da parede torácica. Artérias e veias torácicas internas são conteúdo do mediastino anterior. Também no mediastino anterior observamos os linfonodos paraesternais, linfonodos que se situam também na face interna da parede anterior do tórax acompanhando os vasos torácicos internos. E também e possível observar tecido fibroso muito variável unindo o pericárdio ao osso esterno anteriormente. Esses são os ligamentos esternopericardicos. Uma quarta estrutura importante situada parcialmente no mediastino anterior é a porção inferior do timo. Já no mediastino médio observamos que o principal ocupante dele é o coração e o seu pericárdio. Descendo a cada lado do pericárdio mais especificamente entre o pericárdio e a parte parietal mediastinal da pleura vemos os dois nervos frênicos os nervos frênicos que se originaram do plexo cervical e que descera anteriormente ao musculo escaleno anterior no

pescoço após penetrarem a abertura superior do tórax descem então entre a pleura mediastinal e o pericárdio até atingir o músculo diafragma para inervar cada uma de suas metades. E ainda no mediastino médio podemos observar ramos os vasos torácicos internos que são os ramos que vão nutrir o pericárdio denominados artéria e veia pericardicofrenicos. Mediastino superior é uma área que contém uma grande quantidade de estruturas uma vez que ele é um espaço continuo anteroposteiror do esterno até a coluna vertebral que não foi subdividido como o mediastino inferior foi. Assim, anteriormente no mediastino superior observamos o timo. Timo é um órgão linfoide do sistema linfático e portanto pertence ao sistema de defesa imunológica do corpo. O timo ocupa anteriormente o mediastino superior, porem ode atingir através da uma porção mais inferior também o mediastino anterior. Posteriormente ao tipo observamos que três veias importantes e calibrosas ocupam o mediastino superior, a veia cava superior, e as duas veias braquiocefálicas. A veia braquiocefálica direita que é mais curta e mis vertical une-se com a veia braquiocefálica esquerda que é mais longa e mais horizontal para formar a veia cava superior. Mais profundamente a essas veias observamos no mediastino superior o arco da aorta e seus ramos . primeiramente o tronco braquiocefálico, depois a artéria carótida comum esquerda e por fim a artéria subclávia esquerda. Entremeadas nesse plano arterial estão alguns nervos importantes que ocupam o mediastino superior . os nervos frênicos direito e esquerdo que ao descerem em direção ao mediastino médio e ao diafragma passam anteriormente aos ilos e raízes de ambos os pulmões respetivamente . observamos também nervo vago esquerdo descendo no mediastino superior anteriormente o arco da aorta e o nervo vago direito descendo posteriormente a veia cava superior. Ambos os nervos vagos direito e esquerdo ao descerem vão passar posteriormente ao ilo e a raiz de cada um dos pulmões. É visível o nervo vago esquerdo ao descer anteriormente ao arco da aorta emitir o nervo laringeorecorrente esquerdo lateralmente ao ligamento pulmonar e o nervo laringeorrecorrente esquerdo recorre por baixo do arco da aorta e vai ascender vai subir entre a traqueia e o esôfago. Posteriormente a essas artérias e nervos observamos as vísceras do mediastino superior, especificamente a traqueia mais anteriormente e o esôfago mais posteriormente situado . o esôfago é a víscera mais posterior a ocupar o mediastino superior e portanto faz relação direta com a coluna vertebra posteriormente. Uma outra estrutura que na sua parte terminal ocupa o mediastino superior é o ducto torácico. Um ducto linfático que vai produzir um arco antes de desembocar no ângulo venoso esquerdo , o ângulo venoso é formado pela veia jugular interna esquerda e veia subclávia esquerda que se unem para forma a veia braquiocefalica esquerda. As estruturas que primeiramente chamam atenção no mediastino posterior são o esôfago e a parte torácica da aorta. O esôfago mais a direita e a aorta torácica ligeiramente mais a esquerda do esôfago. Podemos observar que no mediastino posterior o esôfago esta envolto pelo plexo nervoso esofágico. Mas existem outras estruturas importantes no MP como a veia ázigo o ducto torácico e alguns nervos importantes como o nervo vago e o tronco simpático. O esôfago e a aorta ao ocupares o MP se relacionam respectivamente com a pleura mediastinal direita e com pleura mediastinal esquerda, no caso do esôfago e da aorta.

A aorta torácica é responsável pela vascularização de praticamente todo o tórax, para isso ela emite quatro ramos viscerais , ou quatro tipo de ramos viscerais, e três tipos de ramos parietais. Os ramos viscerais da aorta torácica são as artérias bronquiais, principalmente as artérias bronquiais esquerdas usualmente temos duas artérias bronquiais esquerdas e uma artéria bronquial direita. As artérias esofágicas que normalmente nascem da superfície anterior da aorta torácica da mesma maneira que o fazem as artérias mediastinais. E por fim, as artérias pericárdicas que também se originam normalmente da superfície anterior da aorta torácica. Assim, os ramos viscerais da aorta torácica são as artérias bronquiais, as esofágicas, as mediastinais e as artérias pericárdicas. Enquanto que os ramos parietais são as artérias frênicas superiores , um par de artérias que irrigam o diafragma caminhando pela sua face ou superfície superior , as artérias subcostais que são as últimas artérias que caminham na parede torácica correspondendo as decimas segundas artérias intercostais, e principalmente as artérias intercostais posteriores da terceira até a decima primeira,. Uma vez que as artérias intercostais posteriores primeira e segunda são ramos da artéria intercostal suprema que por sua vez é ramo do tronco ostocevical que é ramo da subclávia ou seja, os dois primeiros espaços intercostais da parede torácica são irrigados pela artéria subclávia já que ela emite o tronco costocervical que da a artéria intercostal suprema que emite as duas primeiras intercostais superiores. Da terceira ate a 11 artérias intercostais posteriores observamos que como origem elas nascem da aorta torácica. No que diz respeito a uma outra estrutura vascular importante do mediastino posterior podemos relacionar três principais veias . a maior delas a veia ázigo. Que se situa a direita da coluna vertebral e é a mais calibrosa delas. No lado esquerdo temos a veia hemiásigo mais inferiormente situada e a veia hemiásigo acessória mais superiormente situada. Ambas as veias hemiázigos a esquerda e a ázigo a direita da coluna vertebral. A veia ázigo faz praticamente a drenagem venosa de toda a parede torácica e de vários órgãos do interior do tórax. A veia ázigo se origina, é formada pela união da veia lombar ascendente com a veia subcostal direitas. A lombar ascendente direita unida a veia subcostal direita forma a veia ázigo no lado direito e próximo ao diafragma. A veia azigo sobe direita da coluna vertebral até mais ou menos no nível de t4 quando ela desemboca na face posterior ou posterodireita da veia cava superior. Nesse trajeto ascendente a veia azigo recebe as veias intercostais posteriores de 5 até 11. Já as vias intercostais posteriores 2, 3 e 4 se unem para formar a veia intercostal superior direita e a intercostal superior direita, trazendo da 2 a 4 intercostais posteriores é que é tributaria afluente da veia ázigo. Por outro lado, a veia intercostal posterior 1 , a primeira veia intercostal posterior não é tributária nem da ázigo ne da veia cava superior, mas e tributária da veia braquiocefáloca direita. No lado esquerdo, a veia hemiázigo é formada pela união da veia lombar ascendente esquerda com a veia subcostal esquerda. Ela ascende no lado esquerdo da coluna vertebral recebendo as veias intercostais posteriores esquerdas 9 10 e 11 e no nível da vertebra t9 ela cruza anteriormente a coluna vertebral para se desembocar na veia ázigo. Superiormente a esquerda nascendo como uma continuação normalmente da quarta veia intercostal posterior esquerda temos a origem da veia hemiázigo acessória. A veia hemiazigo acessória que normalmente começa com continuação da quarta intercostal posterior esquerda recebe a 567 e8 veias intercostais posteriores esquerda. Cruza a linha mediana anteriormente a coluna vertebral mais ou menos no nível da vertebra t8 e também desemboca na veia ázigo. Assim, o sangue venoso do lado esquerdo do tórax também é encaminhado a veia cava superior ela veia azigo. As veias intercostais posteriores esquerda 2 e 3 se unem em uma veia única denominada como a direita veia intercostal superior que

também desemboca na veia braquiocefalica. E o mesmo o faz a 1 veia intercostal posterior esquerda que é tributaria da veia braquicefalica esquerda. O ducto linfático torácico é o principal e o maior dos vasos linfáticos. Ele se inicia no abdome através de uma dilatação denominada cisterna do quilo. Sobe , atravessa o diafragma, caminha a direita da coluna vertebral até mais ou menos o nível da 5 vertebra torácica quando ele se desvia para a esquerda para se desembocar no ângulo venoso esquerdo na base do pescoço. Normalmente o ducto torácico sobe no mediastino posterior entre a veia azigo e a ateria aorta no seu lado esquerdo, bem posteriormente, bem próximo coluna vertebral. Após subir pelo mediastino posterior ele alcança o mediastino superior para fazer um arco e desembocar no ângulo venoso esquerdo na passe do pescoço conforme já foi dito. O mediastino posterior também apresenta nervos importantes. Observamos que os nervos vagos, depois de transitarem pelo mediastino superior penetram no mediastino posterior. Podemos observar o nervo vago esquerdo que após passar anteriormente ao arco da aorta e emitir o nervo laringeorecorrente esquerdo ele apresenta um trajeto mais anterior em relação ao esôfago e penetra anteriormente ao esôfago a cavidade abdominal. Atravessa o hiato esofágico anteriormente ao esôfago. Já o nervo vago direito assume um trajeto mais posterior ao esôfago e vai atravessar o hiato esofágico para penetrar na cavidade abdominal posteriormente ao esôfago. Assim o vago esquerdo se torna o tronco vagal anterior e vago direito se torna o tronco vagal posterior para assim penetrarem na cavidade abdominal. Enquanto os vagos e os tronos vagais descem anterior e posteriormente ao esôfago eles formam um plexo nervoso esofágico junto co ramos do tronco simpático e fibras sensitivas . plexo nervoso esofágico esse que vai inervar o esôfago. Observamos também no mediastino posterior os importantes troncos simpáticos direto e esquerdo a cada lado da coluna vertebral. Os troncos simpáticos são cadeias longitudinais de gânglios nervosos que contem neurônios simpáticos unidos entre si em toda a extensão da coluna vertebral, no caso do mediastino posterior estamos com a pare torácica do tronco simpático. Observamos que o tronco simpático no MP se comunica com os nervos intercostais através de desses pequenos ramos denominados ramos comunicantes branco e cinzento , dessa maneira, o tronco simpático pode enviar fibras simpáticas para os nervos intercostais, para os nervos espinhas. Por outro lado, o tronco simpático torácico origina três importantes nervos esplâncnicos que vão atravessar o diafragma para inervar vísceras abdominais com fibras simpática , esses nervos são: o maior deles o nervo esplâncnico torácico maior, que normalmente se origina por raízes que vem dos gânglios t5 t6 t7 t8 e t9 . abaixo dele o nervo esplâncnico torácico menor, que normalmente se origina de t10 e t11 gânglios simpáticos torácicos, e inda temos o nervo esplâncnico torácico imo, pequenino nervo que vai se originar de t12 gânglio simpático torácico e também penetra na cavidade abdominal para auxiliar o esplâncnico torácico menos a inervar as vísceras abdominais. Desse modo, temos uma visão completa do mediastino no lado direito e esquerdo Recordando: observe o pericárdio, a veia cava superior, desembocando no átrio direito do coração , a veia cava superior e o pericárdio sendo seguidos pelos nervos frênicos, a veia azigo fazendo um arco superiormente ao brônquio principal direito a artéria pulmonar direito as veias pulmonares direitas, ou seja ela faz um aro sobre a raiz e o ilo do pulmão direito para desembocar na veia cava superior. Observamos também a a traqueia o esôfago no mediastino superior e no inferior, o tronco simpático já emitindo os nervos esplâncnico torácico maior. Do lao esquerdo o que cama mais atenção é o aro da aorta e a parte torácica descendente da

aorta. Da mesma maneira que o arco da veia azigo fez a direita, o arco da aorta faz um trajeto arqueado sobre o brônquio principal esquerdo, a artéria pulmonar esquerda e as veias pulmonares esquerdas , ou seja, sobre a raiz e o ilo do pulmão esquerdo. Observamos aqui pelo lado esquerdo o nervo vago esquerdo emitindo o ervo larigeorecorrente esquerdo, o nervo frênico esquerdo e o troco simpático do lado esquerdo também emitindo o nervo esplâncnico torácico maior. É possível ver também uma parte mais inferior e mais superior do esôfago do lado esquerdo, mas o esôfago normalmente fica obscurecido pela presença da aorta que é o grande órgão que chama atenção em uma visão esquerda do mediastino. Acompanhando os nervos frênicos os vasos pericardicofrenicos....


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