Metodo de Singapura - Projeto de tese sobre desenvolvimento de uma mentalidade matemática PDF

Title Metodo de Singapura - Projeto de tese sobre desenvolvimento de uma mentalidade matemática
Author Filipy Carvalho 0001
Course Matemática Licenciatura
Institution Universidade Estadual do Maranhão
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Projeto de tese sobre desenvolvimento de uma mentalidade matemática...


Description

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA

FILIPY DE JESUS MOREIRA CARVALHO

DESENVOLVENDO UMA MENTALIDADE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Sã oL u í s 2 0 1 9

FILIPY DE JESUS MOREIRA CARVALHO

DESENVOLVENDO UMA MENTALIDADE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

. Projeto de monografia apresentado ao Curso de Matemática Licenciatura da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, como requisito parcial para obtenção do grau de licenciatura em matemática. Orientador: Prof.º Msc. Elinaldo Coutinho Morais.

Sã oL u í s 2 0 1 9

PROJETO DE TCC: DESENVOLVENDO UMA MENTALIDADE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Autor:

Orientador: _______________________________________________

Data de entrega: ___/___/___

SUMÁRI O 1I NT RODUÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2OBJ ETI VOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2 . 1OBJ ETI V OGERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2 . 2OBJ ETI V OESP ECÍ F I COS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 3MET ODOL OGI A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4CRONOGRAMADEAT I VI DADES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0 REF ERÊNCI AS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1

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1 INTRODUÇÃO O ensino e aprendizagem de matemática no ensino médio tornou-se um desafio para os professores da educação básica, provém disso não só o desinteresse do aluno como a falta de conteúdo básico ensinado nos anos iniciais do ensino fundamental. Segundo (SANTOS, 2017, p.5.): O ensino da matemática se apresenta descontextualizado, inflexível e imutável, sendo produto de mentes privilegiadas. Nesse cenário, o aluno é, muitas vezes, um mero expectador e não um sujeito partícipe; e a maior preocupação da maioria dos professores restringe-se a cumprir o programa.

É possível observar tal situação em várias escolas da rede pública; estes professores deveriam atuar um papel mais participativo, sendo bons mediadores do conhecimento. Conforme destaca Oliveira (1995), Mediação é “o processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação; a relação deixa então de ser direta e passa a ser mediada por esse elemento”, o professor desempenha esse papel de intermediar e transmitir o conhecimento de forma clara, a fim de que os alunos demonstrem entendimento do assunto ao qual foi transmitido. Contudo, o processo de ensino não se resume somente ao papel de ensinar do professor, o aluno deve buscar alternativas para compreender melhor o assunto. Mas é realidade que alunos do ensino médio não compreendem alguns conteúdos, pois não tiveram um bom aproveitamento nos anos iniciais da educação básica. O problema pode estar na maneira em que a matemática é ensinada, deste modo percebemos a importância da inovação nos métodos de ensino brasileiro. No ano de 2015, o Brasil assumiu no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) a colocação de número 66ª em matemática, o programa tem o objetivo de gerar indicadores que possam contribuir para a discussão da qualidade educacional nos países participantes, avalia conhecimentos em ciência, leitura e matemática; quem assumiu a 1ª posição no ranking nas três áreas foi a cidade-estado Singapura, localizada no sul da Malásia. Singapura possuí um método inovador de ensino para matemática baseado CPA (Concreto, Pictórico, Abstrato) que inverte os modelos usuais de muitos professores da educação brasileira, que consistem em aplicar a linguagem numérica e exemplifica-la. O método se mostrou inovador e eficaz. Portanto, este projeto aborda o método como uma solução para desenvolver uma mentalidade matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, afim de solucionar alguns problemas futuros de aprendizagem na matemática.

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A ausência de um bom aprendizado nos anos iniciais pode resultar em problemas futuros para interpretação e raciocínio, além de prejudicar o aluno em muitos aspectos cognitivos. O tema “Desenvolvendo uma mentalidade matemática nos anos iniciais do ensino fundamental”, foi escolhido por ser um assunto importante a ser desenvolvido e aplicado, pois no ensino fundamental maior e no ensino médio muitos alunos passam por dificuldades em diversos conteúdos por não possuir uma mentalidade desenvolvida para compreensão de alguns problemas matemáticos. É notório que o aluno está em constante fase de aprendizado, entretanto, quanto mais cedo for desenvolvido o cognitivo matemático, menos complicações futuras no aprendizado ele terá. O “Método de Singapura” foi escolhido para esse desenvolvimento cognitivo por ser inovador e mostrar resultados significativos na matemática de Singapura, que ocupou o primeiro lugar no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) do ano de 2015. Através dele torna-se mais fácil a compreensão e desenvolvimento de uma mentalidade matemática para os anos iniciais. Além disso, será exposto suas 3 fases: concreta, pictórica e abstrata. Portanto a organização dos conteúdos de ensino é de suma importância para o desenvolvimento mental e formativo presente no âmbito escolar, a sistematização dos conteúdos a serem ensinados tornará mais simples e eficaz o processo de ensino e compreensão do aluno. 1.1 Método de Singapura. Singapura é uma cidade-estado localizada ao sul da Malásia com aproximadamente 5,6 milhões de habitantes e possui uma economia excelente, mas o fato que chama atenção não somente por sua economia, mas sim por estar ocupando a primeira posição no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), o programa avalia conhecimentos em ciência, leitura e matemática de três em três anos. No ranking de 2015 a cidade-estado ocupou a primeira posição em todas as áreas. Portanto, além de uma ótima economia à educação não deixa a desejar. Em Singapura, o sistema curricular de ensino nos livros didáticos de matemática é desenvolvido com bases na metodologia denominada neste projeto por “Método de Singapura”. O método está sendo adotado inclusive no Brasil, visando inovar e os métodos usuais da “Escola Tradicional” que aplica um modelo de ensino cujo o professor é o detentor

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do conhecimento e o papel do aluno é receber o conhecimento transmitido pelo professor, normalmente o professor trabalha com a linguagem abstrata, uma vez que tenha completado poderá demonstrar em exemplos. O “Método de Singapura” desenvolve nos alunos a capacidade de compreender primeiro o concreto para depois identificar o abstrato através do CPA (concreto, pictórico, abstrato). Um exemplo segundo (SANTOS; TEXEIRA, 2015, p.55): Vejamos um exemplo muito simples: 3 morangos é algo concreto; ao contrário, o numeral “3” é abstrato, na medida em que é aplicável a milhares de situações quotidianas envolvendo essa quantidade. Se se tratasse de 3 cruzes, 3 quadradinhos ou 3 bolinhas, estaríamos perante um esquema (pictórico). A passagem do concreto ao abstrato (capacidade de abstração) pode ser consideravelmente delicada quando pensamos em crianças de tenra idade. Trata-se de todo um caminho a ser percorrido de forma faseada, passo a passo.

A partir desta ideia, Queiroz (2014) implica dizer que o “Método de Singapura” não é apenas um método, mas filosofia de ensino adotada pela cidade, que tem como metodologia principal a resolução de problemas, e que promove a aprendizagem conceitos matemáticos utilizando uma técnica de representação pictórica de dados de um problema, conhecida como metodologia do “Modelo de Barras”. Segundo (TEXEIRA, 2010): O processo de aprendizagem deve processar-se em três etapas: Concreto (os alunos participam em atividades usando objetos concretos, quer sejam materiais estruturados ou não estruturados); Pictórico (os alunos trabalham representações pictóricas de conceitos matemáticos – por exemplo, utilizam tracinhos ou pontinhos); abstrato (os alunos resolvem problemas matemáticos de forma abstrata, usando numerais e outros símbolos).

1.1.1Concreto: Em uma possível atividade deve-se mostrar a criança um objeto concreto, de modo que ela entenda como utilizar esse objeto na atividade. Por exemplo, uma folha de papel e será dividida ao meio. Além disso a criança também pode utilizar de métodos visuais para compreensão do abstrato. 1.1.2Pictórico: Define (MALTA; LOPES, 2018 p. 06) O método pictórico também conhecido como Matemática de Singapura tem sido aplicado há algum tempo em países como Singapura, Japão, Estados Unidos e Canadá e está chegando ao Brasil, especialmente através da pesquisadora Yuriko Baldin. O método consiste, em parte, em uma representação do problema por barras

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que facilitam a visualização e a comparação de informações numéricas. Uma das vantagens do método é ajudar no pensamento genérico e na abstração.

Um exemplo a ser destacado é o “método todo partes”, que consiste em um esquema que constitui uma imagem (inicialmente concreta) que ilustra uma relação entre o número e pelo menos outros dois números, por isso o nome “todo partes”. 1.1.3Abstrato: Por fim o aluno poderá visualizar o método pictórico aplicando a linguagem numérica, para visualizar e assimilar os números a imagens.

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2 OBJETIVOS

2.1Objetivo Geral Apresentar uma estratégia metodológica de ensino para o desenvolvimento de uma mentalidade matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, visando preparar a criança (aluno) para as próximas fases de ensino (anos finais do ensino fundamental e ensino médio).

2.1Objetivos Específicos  Identificar deficiências na aprendizagem oriundas do modelo de ensino;  Propor uma alternativa de ensino utilizando métodos presentes nos livros didáticos de Singapura, denominado “Método de Singapura.”

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3 METODOLOGIA A pesquisa será realizada de duas formas: pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Quanto à abordagem, optou-se pela pesquisa qualitativa por possibilitar explicar a possível complexidade dos dados, favorecendo a compreensão do estudo de forma descritiva. Para comprovar a eficácia do método, será aplicada uma sequência didática para os alunos de uma turma do 2º ano do ensino fundamental, abordando métodos tradicionais de ensino. Após concluir a sequência, serão avaliados os conhecimentos por meio de atividades participativas. A seguir, será aplicada em sala de aula outra sequência didática, mas dessa vez fazendo uso do método de Singapura. Inicialmente expondo um objeto concreto, o objeto vai depender do assunto a ser estudado. A partir desse objeto será demonstrado e exemplificado a operação matemática a ser trabalhada e as várias possibilidades para se alcançar os resultados através dele. Por fim será exposto a linguagem abstrata, normatizando matematicamente o exemplo que exposto através do objeto concreto; Por fim, para provar a eficácia do método será avaliado novamente o conhecimento dos alunos e comparado aos dados da sequência anterior.

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4 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ATIVIDADES Revisão de literatura Coleta das amostras Análise dos dados Elaboração da monografia Defesa da Monografia

AGOST O X

SETEMBR O X

X

2019 OUTUBR O X

NOVEMBR O X

X

X

X

X

X

X

DEZEMBR O

X

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REFERÊNCIAS

SANTOS, Elisa Noberto Ferreira. Olhares Sobre o Ensino da Matemática: Educação Básica. 1ª edição. Uberaba-MG: IFTM, 2017. OLIVEIRA, Martha Kohl de et al. Piaget – Vygotsky: Novas contribuições para o debate. 6ª edição. São Paulo: Editora Ática, 2001.

VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente. 3. ed., São Paulo: Martins Fontes, 1989. VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001. SANTOS, Carlos Pereira d.; TEXEIRA, Ricardo Cunha. Matematica na educação préescolar: Esquemas todo-partes. Centro de Análise Funcional, Estruturas Lineares e Aplicações, Universidade dos Açores, 2015. QUEIROZ, Jonas .M.S. Resolução de problemas de pré-álgebra e álgebra para fundamental II do ensino básico com auxílio do modelo de barras. Tese (Mestrado) PPGECE-Universidade Federal de São Carlos, 2014. MALTA, Gláucia Helena; LOPES, Sérgio Augusto. Resolução de Problemas pelo Método Pictórico. 1ª edição. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2018....


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