Migrações e Multiculturalidade na Europa - apontamentos PDF

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Course Migrações e Multiculturalidade na Europa
Institution Universidade de Coimbra
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Migrações e Multiculturalidade na EuropaApontamentos❖ Aula 2 – 08/ Conceito de EMPATIASIMPATIA – “sim” significa junto. “patia” significa sentimento. “Simpatia” significacomunhão de sentimentos (do grego).EMPATIA – “em” significa dentro. Logo, “empatia” significa dentro do sentimento dooutro ou colo...


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Migrações e Multiculturalidade na Europa Apontamentos

❖ Aula 2 – 08/02 Conceito de EMPATIA SIMPATIA – “sim” significa junto. “patia” significa sentimento. “Simpatia” significa comunhão de sentimentos (do grego). EMPATIA – “em” significa dentro. Logo, “empatia” significa dentro do sentimento do outro ou colocar-se no lugar de outrem (do grego aussi). Simpatia: amável, alegre, preocupado, prestável, generoso, amigável. Todas essas características vêm do julgamento visual. Esse julgamento é uma interpretação que pode ser gerada através dele mesmo (julgamento visual). A simpatia possui uma dimensão externa. É uma avaliação baseada na imagem e muitas vezes fazemos julgamentos errados sobre aquilo que vemos. Empatia: Colocar-se no lugar do outro. Normalmente, nos questionamos o porquê do comportamento. Por que a pessoa se comporta daquela forma? A questão do comportamento muitas vezes tem uma dimensão CULTURAL e também uma dimensão NORMATIVA (normas sociais) que deriva da dimensão cultural. CULTURA → herança cultural; evolução temporal; criação – sistema complexo – identidade (coletiva). - Suas normas são história, religião, idiomas, crenças, meio – comunidade/família, tradições (vestuário), gastronomia, valores. – A personalidade é individual, então a identidade é coletiva. – Empatia e cultura: para saber por que existem diversos valores. – Conceito de ASSIMILAÇÃO: anulação da identidade ou cultura; sem coexistência ou imposição. – Conceito de ACULTURAÇÃO: reação ao contato entre culturas – reação positiva ou negativa. A aculturação pode também significar adaptação – combinação entre dimensões culturais (relacionado ao aspecto da tolerância). – Conceito de RESILIÊNCIA: resistência = manter = adaptar. Obs.: Quem migra passa por esses processos.

MULTICULTURALISMO – dimensão política (Ex.: Erasmus) MULTICULTURALIDADE – coexistência de duas ou mais culturas no mesmo espaço e ao mesmo tempo (sem contato e sem integração). INTERCULTURALIDADE – relação afetiva entre duas ou mais culturas – comunidades de fronteiras como as de Portugal e Espanha (além, fronteira local). INTERCULTURALISMO – dimensão política. Migrante (segundo a OIM)

- Deslocação - Tempo – 1 ano (‘’ciclo’’ de 12 meses) - Objetivo – trabalho - Espacial – país de origem → país de destino → Quem fica de fora nesse conceito: - Refugiados/exilados - Movimentos sazonais – agricultura, hotelaria, trabalho de turismo. – Futebol (jogadores que são contratados) e esportes no geral; – Construção civil – Académicas – Diplomacia (é um grupo à parte, possuem estatuto próprio) - Migrante virtual – acompanhante (estratégia), como menores de idade (filhos). A legalidade das migrações MIGRANTES – existem dois tipos de migrantes: documentados e indocumentados. – Legais – documentação adequada. – Ilegais – sem documentação adequada ou a documentação caduca; as autoridades estão cientes da presença. – Clandestinos – entram no país sem documentação; as autoridades não sabem da presença. ❖ Aula 3 – 13/02 RESILIÊNCIA – Os comportamentos migratórios se definem pela resiliência dos grupos ou pessoas. – Tem a ver com a capacidade de adaptação e ao mesmo tempo com a transformação hábitos.

– Após a transformação, volta-se à identidade ‘’inicial’’ (equilíbrio) – – Adapta-se indo ao estado de equilíbrio – Resiliência Ex Loco (fora do local de origem); associado à deslocação

INDIVIDUAL

➔ Resiliência individual – Ocorre de acordo com a decisão de estratégia do indivíduo; depende das características da pessoa e do ciclo de vida. ➔ Resiliência salutogênica – ‘’ Resiliência das pessoas positivas’’; é igual à individual, mas nesta, os acontecimentos negativos são vistos como oportunidades. COLETIVA ➔ Resiliência sistêmica social e ecológica – Migração que acontece em grupo e na comunidade; típica de áreas rurais. Pessoas ligadas à agricultura iam para áreas urbanas (em grupo) em busca de melhoria. ➔ Resiliência comunitária – deslocação de comunidades; associada à riscos naturais/tecnológicos. Motivada pelo ambiente físico ou o constrangimento humano. Obs.: a imigração implica resiliência.

TIPOLOGIA DAS MIGRAÇÕES – Tempo, espaço e forma - Migrações internas: se realizam dentro do próprio país. Podem ser PERMANENTES ou PENDULARES (movimentos diários/sistêmicos e implicam numa deslocação de menos de 24h) - Migrações externas – Intercontinentais – entre continentes – Intracontinentais – dentro do continente. Ex: União Europeia - Rural – Urbano Países desenvolvidos – Países em desenvolvimento (relativo ao espaço)

TEMPO – Permanentes: em princípio, não há retorno, não necessariamente se cortam laços. Existem ‘’micro retornos’’ (ex: férias ‘’longas’’) → RETORNO SAZONAL (reforma) – exemplo: as pessoas voltam ao país de origem de acordo com a rotina dos netos. – Temporárias: retorno a curto/médio prazo (10 anos)

FORMA – Migrações voluntárias e involuntárias (OFICIAL): até que se prove o contrário, todos os migrantes são voluntários. Refugiados, deslocados e exilados se encaixam na categoria ‘’involuntários’’. Os voluntários são imigrantes por motivos económicos, académicos, etc. O voluntário diz respeito à decisão; o involuntário diz respeito a causa.

Sistemas migratórios – o caso português Há fluxos contínuos de imigrantes. Tem o local de origem e destino bem definidos (constantes no espaço). É contínuo no tempo – toma-se a década (10 anos) como padrão.

Local de origem → Local de destino Local de origem → Local de destino

Os sistemas migratórios estão ligados ao conceito de DIÁSPORA. – Deriva do sistema migratório. Um grupo se estabelece relativamente permanentemente em um país. Dentro desse grupo deve haver um sentimento de pertença coletiva para se haver diáspora. (Ex: grupo de brasileiros na Polónia que não fala polonês) – As diásporas têm organização interna. Pode ser mais concentrada ou polarizada. Associa-se ao associativismo. Tem como objetivo fazer ligação ao local de origem através de contatos efetivos (férias) e remessas (tem a ver com o dinheiro que provém da imigração) →As ideias geradas pela diáspora – ‘’Encenação do centro’’ – práticas válidas para o contexto do local de destino, mas a origem tem a ver com aquilo que as pessoas faziam no paísnatal. – Prervação da memória – espiritual ou histórica – Desejo do retorno – nem sempre se concretiza TOPOFILIA – Relação afetiva que estabelecemos com os lugares. – Segurança ontológica – segurança total (quando uma pessoa se sente totalmente segura físico ou emocionalmente) A topofilia faz com que a pessoa tenha uma determinada territorialidade; diz respeito aos territórios e tem a ver com a identidade territorial. A desterritorialização tem caráter negativo. Pode ser gerado pelo fato de uma pessoa não conhecer o território. É uma altura de oportunidade. Com o tempo, a pessoa volta a ganhar uma nova territorialidade (reterritorialização – processo pelo qual os imigrantes passam)

– Trabalhador convidado (comum na Europa pós-guerra): figura institucional (referente ao Estado). Diz respeito à concessão de um contrato entre o trabalhador e o Estado. Quando migra, a pessoa já possui seu projeto migratório (o que vai fazer, onde vai ficar, o que vai ganhar e quanto tempo fica). ❖ Aula 4 – 15/02 TRABALHADOR CONVIDADO (GASTARBEITER) - Requeriam mão de obra masculina em dois fatores: construção civil e indústrias - No pós 2ª G. M., anos 50/60/70 -“NÃO HÁ NADA MAIS DEFINITIVO QUE OS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS” porque eles não regressaram para o seu país de origem e ficaram no país do trabalho e além disso fizeram reunificação familiar Nos anos 20/30 surgiu o sistema de ENGANCHE (unir com o gancho) que havia nas

empresas privadas (agricultura, transporte, construção) e recrutavam no norte do México. Havia teoricamente um contrato, no entanto, pouco diferia do sistema de escravatura. Porque embora as pessoas não eram propriedade material das empresas, o salário era baixo, as horas de trabalho eram muitas e as condições de trabalho eram precárias. Na década de 40 surge o programa “Bracero”, de empresas privadas a contratação passa a ser através do estado, ou seja, um convênio público. Normalmente os contratos eram individuais, embora em situações muito particulares, os contratos poderiam ser familiares, com o objetivo de “fixação” em áreas pouco povoadas. Aspectos positivos do trabalhador convidado: • Segurança no trabalho (teoricamente, a pessoa sabia o que ia fazer e havia um contrato com as condições); • Melhoria salarial; • Sistema flexível que funciona por quotas, ou seja, só se ia buscar a mão de obra necessária (positivo para o lado do empregador); • Tem o carácter temporal. É positivo para o estado (empregador) porque a mão de obra só estava lá o tempo necessário (positivo especialmente para os EUA). É positivo para os trabalhadores porque havia a perspectiva do retorno (como motivação para retornar ao local de origem), mas em algumas situações era desvantagem porque algumas pessoas queriam ficar no país; • Era um programa acessível porque os custos da deslocação não ficavam a cargo do trabalhador, embora haja um conjunto de aspectos negativos associados a esse programa. Aspectos negativos: • Muitas vezes na prática não resultava como na teoria; • A mão de obra havia mais oferta do que procura e isso alimentava as redes ilegais (quanto mais difícil a entrada no país, mais há redes ilegais); • Dificuldade de negociação entre os EUA e o México, nomeadamente no estabelecimento das quotas; • Era um programa com muitas burocracias; • Havia o problema da localização do recrutamento. Então os Estados Unidos criam a força toda que o recrutamento fosse o mais perto possível da fronteira, mas o governo mexicano queria que os Estados Unidos tratassem os mexicanos por igual, ou seja, recrutar trabalhadores ao sul do país e no interior; • Como havia sempre mão de obra em excesso, com o tempo, os salários foram abaixando (diminuição dos salários);

• Começa a verificar-se que os trabalhadores eram atraídos para serem trabalhadores ilegais e quando não eram contratados eram atraídos para as redes ilegais, ou seja, tornavam trabalhadores ilegais e como trabalhadores ilegais a mão de obra era mais flexível, não haviam muitas exigências; • Violações recorrentes no contrato de trabalho (por ambas as partes - trabalhadores e/ou a entidade empregadora); • O trabalho temporário muitas vezes passa a ser definitivo (aspectos negativos para a entidade empregadora) e no caso de haverem famílias, faziam reunificação familiar. IMAGEM TERRITORIAL - conceito geográfico (geografia da perceção) A imagem territorial é construída nas condições sentidas no local de origem Redes de contato (mais comuns nas diásporas) - opiniões Cultura migratória REAL? Se constrói uma imagem territorial exarcebada daquilo de fato são as condições de imigração e quando chega ao local de destino a pessoa percebe que não era bem aquilo tudo que ela esperava TEORIAS E MODEOS NAS MIGRAÇÕES (ver o sumário 2 artigo ler da página 21 a 25) As teorias são feitas com a base na prática 1) Ravenstein - atração repulsão. As pessoas tendem a deslocar-se do LO ao LD porque no local de origem existem fatores repulsivos ou negativos, então procuram migrar para outras áreas onde os fatores sejam atrativos ou positivos. Normalmente esses fatores repulsivos vem de diversos fatores, podem ser baixos salários, as condições de trabalho são desfavoráveis, a mobilidade laboral reduzida (capacidade do trabalhador de se mover de emprego (transitar) para investir em outro emprego ou em progredir na própria carreira) Anos 60 - Lee: Fatores pessoais e obstáculos A imigração está muito condicionada na imagem territorial ❖ Aula 5 – 20/02 TEORIAS E MODELOS NAS MIGRAÇÕES Uma teoria constrói-se a partir de um caso prático. No fundo são tendências que nos ajudam a explicar determinados fenómenos. Essas tendências podem ser replicadas em diferentes territórios. – 1ª Teoria – Push-Pull (fatores atrativos e repulsivos): Os fatores atrativos são relativos, pois as condições podem derivar de fatores pessoais, custos, leis migratórias. Os fatores repulsivos dependem da perceção individual. – PERCEÇÃO é a forma como nós entendemos a realidade que está a nossa volta.

Pode ser individual e relativa; tem a ver com a nossa própria experiência. – Escola Neoclássica – A maior parte das migrações tem caráter económico. Estabelecem-se pelas diferenças de salários entre o local de origem e o de destino. – A mobilidade laboral é a ascensão dentro do próprio trabalho ou profissão (baixa). Isso incentiva as migrações (quando é baixa). – As migrações acabavam quando havia o equilíbrio salarial. Na maior parte dos casos isso não ocorre. Dois fatores condicionam o não regressar: INTEGRAÇÃO (laboral, da comunidade, social, cultura, segurança) e DESCENDENTES. – Teoria do Capital Humano – Está ligada aos migrantes ‘’virtuais’’ (crianças e jovens) e migrações académicas. Um dos grandes motivos que estimula a migração é o desejo de melhora do migrante ou do seu descendente e da sua formação académica. Diretamente se for o próprio migrante e indiretamente projetando o desejo nos filhos, por exemplo. Obs.: O móbil da migração é o acesso à educação. A ‘’fuga de cérebros’’ (conotação negativa) consiste na perda de investimento em determinados setores académicos porque esse setor migra em massa. (Circulação de cérebros tem uma conotação mais positiva). – Teoria do Capital Social (Redes) – Os fluxos migratórios se estabelecem em determinadas direções porque no destino há redes de entre-ajuda. Essas redes são formadas por parentes/amigos (ajuda com os custos, emprego, habitação, integração (‘’companhia’’), educação). – Fluxos ‘’contínuos’’ (diásporas) – existe porque são alimentadas por migrantes. – Teoria do Mercado-de-Trabalho segmentado – (desmistifica estereótipos de migrantes). O mercado de trabalho do local de destino se segmenta em duas partes normalmente: PATAMAR INFERIOR (profissões desempenhadas por migrantes, são mais mal pagas, mais instáveis, sazonais, mais inseguras fisicamente, menos reconhecidas socialmente) e PATAMAR SUPERIOR (ocupado pelos autóctones; são profissões mais bem pagas, há um contato de trabalho, estabilidade que permite mobilidade laboral, seguras do ponto de vista físico e social, tem reconhecimento social). De forma geral, os migrantes não concorrem com autóctones pois estão em posição de maior vulnerabilidade. A concessão sobre o patamar inferior é negativa. Nas economias europeias, há setores de atividade que são asseguradas por migrantes. – Teoria dos Sistemas Migratórios – As migrações funcionam de acordo com as necessidades do mercado de trabalho. Ou seja, é o mercado de trabalho que sustenta as migrações. Muitas vezes é o mercado de trabalho que se desloca. – Modelo da Transição da Mobilidade (Wilbur Zelinski) – Dá importância ao tempo e ao espaço. De forma geral, todas as sociedades passam pela transição da mobilidade. 1ª) Sociedade tradicional – alta taxa de natalidade, maior crescimento. Pouca mobilidade. 2ª) Sociedade de transição – natalidade elevada, mortalidade diminui. Mais pressão demográfica, ocasiona migrações internas (êxodo rural). 3ª) Sociedade de transição final – migrações internacionais; as cidades não conseguem comportar o grande fluxo.

4ª/5ª) Crescimento demográfico reduzido – redução da mobilidade; quem migra são profissionais qualificados. Facilidade da mobilidade.

❖ Aula 6 – 22/02 e Aula 7 – 27/02 Filme e guião de análise – Brooklyn ❖ Aula 8 – 01/03 Período pré-moderno (até meados do século XIX, porque foi quando começamos a ter regimes científicos depois dessa data - dados cientificamente validados) - Cristina Branco: livro As Migrações Contemporâneas: - Correntes ecológicas - fluxos migratórios espontâneos que estão muitos relacionados com duas questões ambientais - o clima (mudanças climáticas implicavam que grupos deviam migrar), as macro mudanças - e micro mudanças (que são as estações do ano, foram as estações do ano que deram o NOMADISMO, o objetivo das migrações tinha sobretudo o motivo da procura de alimentos) - há correntes do período pré-moderno que chegam até os nossos dias (século 20 e 21). - Movimentos forçados - tem a ver com a expansão dos impérios e das civilizações (gregos, romanos, egípcios, persas). Havia dois tipos de movimentos forçados: prisioneiros e escravos e as deslocações das próprias populações conquistadas. - Movimentos voluntários - a deslocação das tropas, que implicavam desde cozinheiros à prostituição. - Expansão religiosa - Islão, cruzadas, (ver slides) etc. que atingiu a Europa, que transformou a matriz econômica e cultural do que hoje é a Europa. - Expansão marítima - a história das migrações europeias (o momento anterior ao que hoje são as migrações modernas) a questão dos DESCOBRIMENTOS. Século 16, sobretudo. A questão dos descobrimentos tem a ver sobre como foi má-formação que foi feita a colonização. Por um lado, temos a deslocação “laboral” (implicava que se deslocassem pessoas que exercessem determinadas “profissões”, como construtores (pedreiros, marceneiros, pintores, etc). Houve também uma deslocação em massa do ponto de vista religioso, uma colonização “religiosa”, os fluxos religiosos foram importantes porque eles forçaram o que é a matriz identitária do país conquistador, que constituiu na assimilação dos autóctones (processo de assimilação), ou seja, o objetivo era destruir tudo de que já estava lá antes da colonização, como forma de poder.

- Colonização política - população que podia ir de forma voluntária (famílias que iam colonizar certas áreas). Forma involuntária “Coutos de homiziados” (que significa dar abrigo a alguém que pratica um crime). Enviar criminosos a cumprir pena para as colônias, por um lado o criminoso saia do lugar de origem do crime, mas por outro lado, na teoria esses criminosos eram mais violentos / defensivas e se houvesse um ataque as colônias esses criminosos defendiam de forma mais feroz. Colonização a partir da escravatura - o movimento de escravos sobretudo de África para a América foi o maior fluxo migratório em massa daquela época / escravos africanos (bens transacionados) / Coolies (“escravos” / trabalhadores forçados, os coolies eram “livres”, as condições eram muito próximas das escravaturas da Ásia, sobretudo Índia). PERÍODO MODERNO I - dividido em duas partes (dos meados do século 19 até o fim da segunda guerra mundial) Movimentos das colônias para as metrópoles e entre colônias - movimento de escravos e trabalhadores forçados. - Povoamento europeu - correspondeu a um fluxo de saída muito intenso / as saídas da Europa foram muito mais significativas do que as entradas para povoarem os EUA / Canadá e países da América do Sul / Austrália / Nova Zelândia. FILME O PIANO - Êxodo rural - corresponde ao movimento Geográfico. saída das áreas rurais para as áreas urbanas (século 19, quando se intensifica a urbanização) a revolução industrial (responsável pela urbanização). - Êxodo agrícola - corresponde ao movimento laboral. Saída da agricultura, sai de um setor de atividade (trabalho) para um outro setor de atividade. Essa saída da agricultura leva a queda abrupta de mão de obra e é necessário de trabalhadores convidados para trabalharem na agricultura. - Fim da escravatura - os proprietários deixam de comprar escravos e precisam de mão obra através dos trabalhadores convidados

❖ Aula 9 – 06/03 Período Moderno II – final da 2ª G.M. até os anos 70 Até a 2ª guerra mundial, a Europa tinha sido um EMISSOR; o capital humano eu saía para outros continentes saía da Europa. Intensificação → mais migrantes, mais alcance, mais diversidade. Uma pessoa pode fazer várias migrações ao longo de sua vida.

A Europa, antes emissora, transforma-se em um polo receptor. Isso se relaciona à intensificação e à descolonização (traz o movimento que acelerou a entrada de migrantes na Europa; países em via de desenvolvimento; mobilidade – ‘’relativa qualidade de vida’’). Trabalhador convidado – A intensificação da entrada de migrantes tem a ver com o recrutamento. Migrações relacionadas aos fluxos irregulares → o que ocasiona isso? A Europa começa a ter uma regulamentação mais rígida (2ª G.M.). Estes fluxos surgem por causa da aparição de mais regulamentos e de ...


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