Patologia Cliníca Veterinária PDF

Title Patologia Cliníca Veterinária
Course Patologia Clínica Veterinária
Institution Universidade Federal de Santa Maria
Pages 12
File Size 342.6 KB
File Type PDF
Total Downloads 108
Total Views 124

Summary

Resumo sobre alguns conteúdos relacionados a disciplina de Patologia Clínica Veterinária, ministrada pelos professores: Alexandre Krause e Cinthia Melazzo de Andrade....


Description

ERITROPOIESE A formação de um eritrócito maduro demora 7-8 dias para se completar. A célula tronco (UFC-E) é estimulada a se proliferar e formar o rubriblasto: pró-rubricito  rubrícito  metarrubricito  reticulócito  eritrócito (carreiam O2 e CO2). *A eritropoietina atua no estímulo da eritropoiese. O núcleo é expulso no decorrer do processo nos mamíferos e fagocitado por macrófagos locais. REGULAÇÃO DA ERITROPOIESE: Eritropoietina: hipóxia tecidual desencadeia a produção de eritropoietina pelos rins, que estimula a eritropoese, aumenta os eritrócitos na circulação (assim como aumenta a capacidade de carrear oxigênio). *andrógenos estimulam a produção de eritropoietina. Hormonios tireoidianos, hipofisários e adrenocorticais alteram a demanda de oxigênio dos tecidos, alterando a necessidade de eritropoiese (estimulam). * Estrógenos apresentam efeito inibitório sobre a eritropoiese. Vitamina B12 e folatos: atuam na síntese do DNA. Ferro: atua na síntese de hemoglobina e maturação de eritrócitos. RETICULÓCITO: célula eritróide imatura. Não nucleada. ** corante supravital *é indicativo de atividade efetiva da resposta medular, quando encontrado no sangue periférico. - No esfregaço, é chamado de eritrócito policromatofilico: Presença de RNA precipitado formando grânulos (coloração basofílica), –se cora de azul com corante de Wright. : -equinos não liberam reticulócitos no sangue periférico. –caes e gatos respondem com reticulocitose em casos de anemia regenerativa. – bovinos geralmente tem uma resposta leve. ALTERAÇÕES DE MORFOLOGIA DOS ERITRÓCITOS: - Anisocitose: diferença de tamanho entre as hemácias. ^Anemia ^RDW Tamanho - Macrocitose: predomínio de hemácias grandes; ex reticulócitos, metarrubrícitos, deficiência de fatores de multiplicação, hipertireoidismo. - Microcitose: predomínio de hemácias pequenas. Forma

Coloração Outros

- Esferócitos: anemia hemolítica auto-imune ou transfusão incompatível - Poiquilócitos; *podem ser removidos pelo baço gerando uma anemia hemolítica* Equinócitos: excesso de EDTA, CID, uremia. Acantócitos: hemangiossarcoma, hemangioma esplênico, doença hepática difusa Esquisócitos: falha renal, deficiência crônica de ferro, glomerulonefrite -Leptócitos: *hipocromicos indica anemia ferropriva. * Qnd há policromasia consistem em reticulocitos. Aparencia em alvo - Dacriócitos: desordens mieloproliferativas - Crenação: comum em bovinos ou desidratação em outras espécies. - Policromasia: algumas hemácias mais coradas q outras. Resposta à anemia regenerativa - Hipocromia: área central pálida aumentada. Deficiência de ferro

- Corpusculos de Howell-Jolly: resposta da medula ao estado anêmico - Metarrubricitos: eritrócitos imaturos nucleados. Indicam anemia regenerativa, doenças mieloproliferativas ou hemangiossarcoma. - Corpúsculos de Heinz: Anemia oxidativa - Reticulócitos: são eritrócitos jovens,indicam boa resposta medular - Ponteado basofílico: indicio de intensa eritropoiese. Ou intoxicação por chumbo qnd sem anemia. - Aglutinação: anemia hemolítica auto-imune - Rouleaux: normal em equinos. Desidratação ou inflamação nas demais espécies - Hemoparasitas

ANEMIA

Contagem diferencial de leucócitos: é feita pq os contadores hematológicos automáticos, muitas vezes acabam contabilizando hemácias nucleadas (metarrubricitos) como leucócitos, gerando uma falsa leucocitose.

Presença de eritrócitos, hemoglobina e/ou hematócrito/VG (percentagem de eritrócitos) abaixo dos valores normais da espécie. Sinais clínicos: palidez das mucosas, letargia e intolerância ao exercício, aumento da frequência respiratória e cardíaca. ABSOLUTA

RELATIVA

ANEMIA

REGENERATIVA (hemorragia ou hemólise) ARREGENERATIVA (eritropoiese ineficaz ou reduzida)

 Anemia absoluta: forma mais comum, é classificada de acordo com a morfologia dos eritrócitos, fisiopatologia e resposta medular  Anemia relativa: expansão do volume plasmático (fluidoterapia, fêmeas gestantes) CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLÓGICA 1.

Perda sanguínea

Aguda: traumas, desordens da coagulação, lesões hemostáticas... - (anemia macrocítica hipocrômica) Crônica: lesões gastrointestinais, hemangiossarcoma, parasitas - (deficiência de ferro: anemia microcítica hipocromica)

*precisa de 3 dias para ter resposta medular *PPT baixa: indica que há perda sanguínea. *Quando a hemorragia é interna, o ferro é reabsorvido. 2. Anemia hemolítica: - Anemia hemolítica infecciosa: Babesia e Theileria (H. intravascular) Rangelia vitalii, Anaplasma, Mycoplasma, Ehrlichia (H. extravascular) -Anemia hemolítica imuno-mediada: Aumento da destruição eritrocitária por adesão de imunocomplexos aos eritrócitos. *presença de esferócitos e aglutinação* Idiopática: Cocker spaniel, poodle e collie tem pré-disposição. outras causas: Isoeletrólise neonatal, secundária (ag. Infecciosos, medicamentos, vacina) -Anemia por lesão oxidativa: Desnaturação oxidativa da hemoglobina. *corpúsculos de heinz *hemácia do felino é mais suscetível a oxidação Causas: cebola, alho, fenotiazina (equinos), paracetamol (felinos), intox.cobre (bovinos).

3. Diminuição da produção eritrocitária: anemia normocitica normocromica (arregenerativa) Primária/Anemia aplásica: *pancitopenia  lesão na stem cell/disfunção medular Medicamentos: fenobarbital e estrógeno

FeLV e Erlichia canis (afeta a stem cell, gerando uma pancitopenia) Secundária Doença renal crônica (reduz a produção de eritropoietina), distúrbio endócrino (hipotireoidismo, hiperestrogenismo, hipoadrenocorticismo), doença inflamatória crônica (reduz a eritropoietina e compromete o metabolismo do ferro) 4.

Eritropoiese ineficaz: - deficiência de ferro,cobre e piridoxina: desordem na fração do heme - deficiência de folato, vit B12: desordem na fração do ac. Nucleico

CLASSIFICAÇÃO BASEADA NA RESPOSTA MEDULAR 1. Regenerativa: perda sanguínea ou hemólise (hemoparasitas, anemia auto-imune, reação transfusional) 2. Arregenerativa: IRC, eritropoiese reduzida, leucemias e PIF, Ehlichiose (destroem cel. Pluripotencial), lesão toxica de medula, hiperestrogenismo... CLASIFICAÇÃO MORFOLÓGICA -VCM (volume corpuscular médio) e CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular media) Macrocitica Normocítica

Hipocrômica (sempre regenerativas – perda sanguínea/ anemia hemolitica) Normocrômica (arregenerativa – deficiência B12/ac. fólico, FeLV) Normocrômica (arregenerativa – DRC, Erlichia canis, hipoplasia medula osssea....)

Microcítica Hipocrômica (deficiência de ferro por perda crônica de sangre, parasitas, ou por fatores que atuam em seu uso como piridoxina e cobre.)

POLICITEMIA (aumento exagerado na quantidade de eritrocitos no sangue) Relativa: (PO2 arterial e eritropoietina normais) - desidratação: redução do volume plasmático (^ PPT) - *equinos: contração esplênica após exercício ou na cólica (dor) Absoluta: - policitemia primária: desordem mieloproliferativa - policitemia secundária: aumento na taxa de eritropoietina. Grandes altitudes, doença pulmonar crônica, geram uma hipóxia tecidual. (queda na PO2 arterial, aumento na eritropoietina > estimulo eritropoiese) ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------HEMOLISE EXTRAVASCULAR: anemia, esplenomegalia, icterícia – portanto: bilirrubinúria e bilirrubinemia. Hemácias velhas ou anormais são destruídas por macrófagos principalmente no baço, mas pode ocorrer no fígado e MO. *causada por hemoparasitas (Mycoplasma spp., Anaplasma sp., rangelia vitalli), imuno-mediada (anemia hemolitica auto-imune), lúpus eritrematoso, anemia infecciosa equina, defeitos nos eritrócitos intrínsecos. *os hemoparasitas causam destruição das hemácias com origem imuno-mediada : anaplasma, rangelia vitalli

HEMOLISE INTRAVASCULAR: hemólise extra + hemoglobinúria e hemoglobinemia Quando as hemácias são lesadas, a hemoglobina é liberada em sua forma livre dentro do vaso. A hemoglobina livre no plasma é decomposta por oxidação, liga-se a haptoglobina e é excretada pelos rins (hemoglobinúria*urina acastanhada) ou ainda é destruída pelo SMF. A hemoglobina livre confere cor avermelhada ao plasma (hemoglobinemia). *produtos químicos (fenotiazina, cebola,azul de metileno), cobre, imuno-mediada (transfusão incompatível ou isoeletrolise neonatal). Hemoparasitas: babesia sp, theileria equi. (causam destruição das hemácias)

HEMOPARASITAS BABESIA Babesia sp., Theileira equi. (cruz de malta) Principalmente hemólise intravascular: - transmitida por carrapatos (APENAS Babesia e Theileria) -celulas alvo são as hemácias (inclusões ovais) - achados laboratoriais: anemia hemolítica regenerativa (reticulocitos, anisocitose e policromasia), leucograma variável, hemoglobinúria e bilirrubinuria. ANAPLASMA hemólise extravascular -transmitida pelo boophilus microphilus e insetos hematófagos. - imuno-mediada: anticorpos ligam-se a eritrócitos lesados pela infecção com anaplasma, > causam hemólise extavascular. *a infecção pode ser concomitante de Anaplasma marginale e babesia bovis – Tristesa parasitária MYCOPLASMA Cães e gatos *muito parecido com o anaplasma - vetor pulga -celulas alvo: hemácias RANGELIA VITALII - cães **epistaxe, sangramento pelas orelhas - células-alvo: hemácias, monócitos, neutrófilos, pode estar no meio extracelular EHRLICHIA E. canis O vetor é o carrapato (Riphicephalus sanguineus) Cel alvo: Monocitos, linfócitos, plaquetas, neutrófilos - anemia arregenerativa, pode ser regenerativa em casos de co-infecção com B.canis ou hemorragias - trombocitopenia, leucograma (leucopenia, atipia linfocitária –intensa resposta imune-, monocitose –ciclica-, linfopenia, eosinopenia,. -pancitopenia (carência de percursores hematopoiéticos na medula)

HEPATOZOON Vetor: carrapato Células alvo: leucócitos - anemia, leucocitose moderada, trombocitopenia TRYPANOSOMA T. Evansi: “mal das cadeiras” –equinos *anemia, esplenomegalia T. vivax: - bovinos *abortos,anemia, diarreia LEISHMANIA *Lesões de pele, hiperqueratose focinho, aumento dos linfonodos *CAAF de linfonodo -Cel. Alvo: macrófagos

LEUCÓCITOS A avaliação da resposta leucocitária é um biomarcador para inflamação (aguda ou crônica). Fazem parte do processo inflamatório: proteínas seriativas, proteínas do complemento, plaquetas (lesões vasculares), leucócitos. Na inflamação a meia vida das células inflamatórias na circulação é diminuída pois as células vão para os tecidos. No caso dos linfócitos q fazem recirculação, em caso de inflamação eles estão nos linfonodos. Linfocito: única célula que faz recirculação Resposta inflamatória aguda: neutrófilos aumentados (com desvio à esquerda) e nessa fase tbm pode ter diminuição de linfócitos. *Em equinos e bovinos, que possuem um compartimento de reserva pequeno, uma resposta inflamatória hiperaguda pode não causar uma alteração significativa no leucograma, por isso, nessas espécies uma resposta inflamatória aguda é associada à uma hiperfibrinogenemia (^fibrinogênio). Resposta inflamatória crônica: neutrofilia, com predomínio de neutrófilos segmentados, monocitose e lifocitose. GRANULOPOIESE (formação de neutrófilos, eosinófilos e basófilos) *principal estimulador IL-3 -Compartimento proliferativo: mieloblastos, pro-mielocitos, mielocitos Medula -Compartimento de maturação: metamielocitos e bastonetes Óssea -Compartimento de reserva: neutrófilo maturo e alguns bastonetes (pequeno no bovino e equinos) -Corrente Pool marginal: leucócitos aderidos transitoriamente na parede de capilares e pequenos vasos sanguíneos. *pode ser mobilizado rapidamente sob influência de epinefrina (diminui a aderência por aumentar a prod. de AMP Sanguínea Resposta ao stress/ excitação cíclico) e corticoides endógenos/exógenos. - Pool circulante: leucócitos que estão circulando dentro da corrente sanguínea NEUTROFILOS - fagocitose , primeira linha de defesa do organismo. Os neutrófilos maturos são os primeiros a migrar, pois possuem maior capacidade de deformidade e motilidade. *severa infecção bacteriana, septicemia, condição inflamatória aguda geram anormalidades morfológicas: basofilia citoplasmática, presença de grânulos tóxicos e corpúsculos de Döhle (inclusões citoplasmáticas que resultam e agregação do RER) , núcleo hipersegmentado, produção de neutrófilos gigantes. EOSINOFILO - Tem participação na regulação da resposta alérgica e inflamatória, atividade parasiticida BASÓFILOS - Grânulos são ricos em histamina e heparina - raras no sangue e medula óssea MONÓCITO - fagocitose, célula apresentadora de Ag LINFOCITOS - imunidade humoral e celular, secreção de linfocinas, produção de anticorpos - únicas cel a fazerem recirculação: faz a distribuição generalizada de cel linfoides ocupadas com a resposta imune sistêmica. Baço> timo>medula óssea>sangue periférico> tecidos> linfa>linfonodos A linfopoiese ocorre na Medula óssea, timo, linfonodos, placas de peyer, tonsilas... - Estimulada por exposição antigênica - Deprimida por corticoides, hormônios sexuais e má nutrição. ________________________

LEUCOGRAMA_________________________

Tipos de desvio Desvio à esquerda: presença de neutrófilos imaturos no sangue (+ que 300 bastonetes) Desvio à direita: presença de neutrófilos hipersegmentados Ocorre devido à presença de corticoides endógenos ou exógenos. O corticoide aumenta a meia-vida dos neutrófilos, retém mais tempo na circulação. - A ação dos corticoides, induz linfopenia. TIPOS DE RESPOSTA LEUCOCITÁRIA LEUCOCITOSE - Resposta à adrenalina/excitação: neutrofilia, sem desvio e linfocitose Compartimento marginal de neutrófilos/linf são mobilizados para circulação geral - Induzida por corticosteroide/estresse: neutrofilia com desvio à direita (N. hipersegmentados) e linfopenia - Reação inflamatória/infecciosa: neutrofilia com desvio à esquerda e hiperfibrinogenemia (equinos/bov) LEUCOPENIA Sobrevivência reduzida de neutrófilos maturos: inflamação hiperaguda *comum em bovinos e equinos: ocorre quando a demanda tecidual é maciça e esgota rapidamente o compartimento de neutrófilos do sangue - Produção reduzida pela medula óssea: quimioterápicos)

Infecções (parvovirose, ehrlichia,FeLV...) , drogas (estrógeno, agentes

NEUTROFILIA Desvio à esquerda

Sem desvio à esquerda linfopenia

Inflamação

Resposta ao estresse

linfocitose/ linf. Normais Resposta à excitação

NEUTROPENIA Sem anemia C/ desvio à esquerda

Trombocitopenia ou anemia não regenerativa Sem desvio Lesão medular crônica

Inflamaç. aguda (esgotamento do Comp. de reserva)

Infecção viral aguda ou lesão medular aguda

HEMOSTASIA HEMOSTASIA PRIMÁRIA (plaquetas)

Exames: tempo de sangramento da mucosa bucal

*Trombocitopenia : presença de petéquias e equimoses. O sangramento é imediato e geralmente múltiplo - congênito: Doença de Von Willebrand : tempo de sangramento da mucosa bucal aumentado !!! Pseudotrombocitopenia: falsa contagem reduzida de plaquetas em amostras, em decorrência de uma formação de agregados plaquetários(comum em felinos). HEMOSTASIA SECUNDÁRIA (fatores de coagulação) *Coagulopatia: presença de equimoses e hematomas . (Sangramento tardio e localizado)

Exames: TP (avalia via extrínseca), TTPa (avalia via intrínseca), TT (avalia via comum), Fibrinogênio

- os fatores de coagulação fazem uma reação em cascata para formação da fibrina a partir do fibrinogênio. - A vitamina K é percussora dos fatores de coagulação (II, VII, IX e X) *Alterações congênitas: -Hemofilia A: doença ligada ao cromossomo X > deficiência na produção do fator VIII de coagulação; - Hemofilia B: *Alterações adquiridas: hepatopatias, rodenticidas (inibem vit. K) HEMOSTASIA TERCIÁRIA (fibrinólise) A plasmina atua no interior do coágulo degradando a fibrina. Os produtos da degradação da fibrina, são removidos por macrófagos. * Trombose – síndrome nefrótica, cardiomiopatias, CID (hemorragia + trombose)

RENAL FUNÇÃO RENAL: Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico, Retenção de elementos orgânicos e inorgânicos, Manutenção do equilíbrio acido-basico, Excreção de produtos do metabolismo (Ureia, Creatinina, Outros compostos nitrogenados, SDMA) , Metabolismo de proteínas, Função endócrina *Em decorrência da função endócrina, uma IRC pode causar: - eritropoietina > anemia arregenerativa - renina > hipertensão - conversão da vit D > hipocalcemia Hiperparatireoidismo renal secundário *AINES inibem COX-1 e neutralizam a ação das prostaglandinas nos rins. As prostaglandinas dilatam a arteríola deferente/ evitam vasoconstrição. Doença renal: Alteração que pode ser vista na urinálise Insuficiência renal: Caracterizada pela perda de cerca de 75% da função renal. Apresenta alterações sistêmicas de descompensação (é vista no exame bioquímico e na urinalise), apenas progride. Azotemia: É a alteração bioquímica caracterizada pela elevação sanguínea de compostos nitrogenados não proteicos (ureia e creatinina, normalmente eliminados pelos rins) que ocorre por diminuição da taxa de filtração glomerular e consequente redução na excreção urinária desses compostostos Pre-renal: (redução do fluxo sanguíneo nos rins) desidratação, hipotensão e insuficiência cardíaca Renal: lesão intrínseca renal (+75% dos nefrons afuncionais). Pós-renal: obstruções renais, ureterais, vesicais ou uretrais e/ou extravasamento urinário para o interior da cavidade abdominal Uremia: Azotemia + sinais clínicos *Anorexia, vômito, diarreia, hemorragia gastrointestinal, estomatites ulcerativas e hálito com odor amoniacal EXAMES BIOQUIMICOS PARA AVALIAR TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR TFG- velocidade que um soluto passa do plasma ao filtrado glomerular - reduzida na Insuficiência renal

- Ureia:

- Doença renal, Pré-renal, Pós-renal, Hemorragia GI, Caquexia ou alta ingestão proteica) - Desvio portossistemico, insuficiência hepática, baixa ingestão proteica

- Creatinina

- Doença renal, Lesão muscular extensa

- SDMA - Taxa de filtração glomerular reduzida *tem o dobro da sensibilidade da creatinina -Fósforo

Doença renal crônica (DRC), Hiperparatireoidismo renal secundário

Avalia lesão glomerular OUTROS EXAMES BIOQUÍMICOS Relação Proteína: Creatinina Urinária - avalia proteinúria glomerular - estagia o nível da DRC *não é indicado quando o animal esta urinando sangue ou leucócitos - altera o exame Relação GGT: Creatinina – avalia lesão tubular aguda

URINÁLISE -Exame FísicoVolume: em condições de saúde, o volume urinário é inversamente proporcional à densidade urinário Aspecto: Turvo ou Límpido *Equinos apresentam a urina mais turva, pois possuem muco e cristais de carbonato de cálcio. Cor: -amarelo claro: maior ingestao hidrica, deve ter menor densidade -amarelo escuro: urina concentrada, deve ter maior densidade - âmbar: hemácias, Hb, ou Mg -castanho escuro: bilirrubina, Hb, Mg Densidade Urinária: É a concentração de solutos na urina. Utiliza refratômetro* Função tubular - Densidade desproporcional ao estado de hidratação: lesão tubular *Em um animal desidratado são densidades importantes: gato ( Células da pelve > Células vesicais (vesícula urinaria) > Células escamosas (trato urinário inferior) *Deve ser levado em conta o método de coleta utilizado. Hemácias: normal até 5 por campo

Hematuria – colheita (cateterismo, cistocentese), trauma, neoplasia, DTUIF, distúrbios hemorrágicos Leucócitos: normal até 5 por campo. Leucocitúria: inflamação (séptica ou não) Cilindros - se formam dentro do lúmen tubular - Hialinos: febre ou proteinúria glomerular - Epiteliais, granulosos ou céreos: degeneração tubular *céreo: indica que houve uma estase mais prolongada – DRC -Hemáticos: hemorragia tubular -Leucocitários: inflamação tubular Cristais – A restrição hídrica, estase urinária e pH (tipo de cristal) favorecem a formação do cristal. *Animais com cristalúria tem tendência a ter cálculo. Urina Básica (7,5-8,5): Fosfato amorfo, Fosfato triplo, Carbonato de cálcio (comum em equinos) Urina Ácida(5,5 – 7,0): Urato amorfo, Oxalato de cálcio, Ácido úrico (comum em dálmata e bulldog) Cristais de bili...


Similar Free PDFs