PCC - Sociologia - Plano de Aula - 4º Semestre - UNIP PDF

Title PCC - Sociologia - Plano de Aula - 4º Semestre - UNIP
Author Leo Monte
Course Sociologia Interdisciplinar
Institution Universidade Paulista
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PCC - Apresentação de Plano de Aula para Ensino Fundamental...


Description

Prática Como Componente Curricular Leonidas Monte Miguez – RA 1758847 Plano de aula para alunos do Ensino Médio (8º ano) Modernização da sociedade brasileira e seus impactos nas áreas rural e urbana. Tempo: Quatro (4) aulas de cinquenta minutos (50) cada

OBJETIVOS: Induzir os alunos a uma compreensão abrangente sobre o tema. Ao trabalhar a modernização das atividades agrícolas é importante abordar o contexto histórico desse processo e apontar os aspectos positivos e negativos tanto no campo como na cidade. Levar os alunos a identificar tais aspectos, fugindo dos estereótipos. Nem tudo que é bom para uns é, necessariamente, ruim para todos os outros. No preparo da aula é importante levar em consideração que existem gradações que passaram a ser exploradas por analistas e sociólogos. Por exemplo: No entanto, segundo Solari (1979), mais do que uma dicotomia entre rural e urbano, o que existiria seria um “contínuo”, uma escala gradativa, haja vista as diferenças apontadas entre tais categorias (rural e urbano) não serem válidas permanentemente, podendo mudar de uma sociedade para outra. Em outras palavras, aquelas “diferenças fundamentais entre o mundo rural e o urbano”, apontadas por outros autores como Sorokin, Zimerman e Galpin (1981), não dariam conta de explicar possíveis faixas transitórias, uma vez que estas não apresentariam na totalidade nem características exclusivamente rurais, nem exclusivamente urbanas. Seria preciso considerar o grau de desenvolvimento dos centros urbanos para pensar o rural, o qual poderá ser mais ou menos urbanizado. (RIBEIRO)

Da mesma forma, como nada é estático, torna-se necessário mostrar aos alunos o refluxo da população, incipiente ainda, que começa a originar-se da cidade para o campo com a criação de novas atividades na área rural e também pelo desencanto que a má qualidade da vida urbana oferece a grande parte dos migrantes rurais, fazendo com que muitos optem pelo o retorno às origens, bem como, de muitos cidadãos eminentemente urbanos. A ideia é fazer com que os alunos tenham uma visão mais atual sobre o rural e o urbano, fugindo da imagem clássica do bucólico x arranha-céus, casebres de pau-a-pique no campo x casebres em comunidades da periferia das cidades, com base também, na visão de vários estudiosos.

Graziano da Silva et alii (1996), analisando essas novas funções do meio rural brasileiro, em geral, e do paulista, em particular, concluíram que já não se pode caracterizá-los somente como agrários. É preciso incluir outras variáveis, como as atividades rurais não-agrícolas decorrentes da crescente urbanização do meio rural (moradias de alto padrão, turismo rural, lazer e outros serviços), as atividades de preservação do meio ambiente, além de um conjunto de atividades agropecuárias intensivas (olericultura, floricultura, fruticultura de mesa, piscicultura, criação de pequenos animais, rã, escargot, aves exóticas), que buscam nichos de mercado para sua inserção econômica. Além disso, o comportamento do emprego rural, principalmente dos movimentos da população residente nas zonas rurais, não pode mais ser explicado apenas a partir do calendário agrícola e da expansão/retração das áreas e/ou produção agropecuárias. Esse conjunto de atividades, mais a ocupação da população economicamente ativa com domicílio rural nos setores do comércio, da indústria e da prestação de serviços, públicos e privados, respondem cada vez mais pela nova dinâmica populacional do meio rural [...] Recentes pesquisas têm indicado que muitas áreas rurais estão rompendo com a ideia clássica de que elas sempre tendem a perder competitividade e população para as áreas urbanas, pois estão recebendo novos investimentos e atraindo empresas industriais e de serviços, de forma a diversificar cada vez mais as atividades econômicas. Como resultado, há um incremento de proporção da população rural que passa a não depender exclusivamente da renda advinda da atividade agrícola. A tradicional divisão social do trabalho entre as cidades e as áreas rurais torna-se cada vez mais imprecisa, ou "borrada" (Saraceno, 1997). (BALSADI, 2001)

Finalizando, a intenção é fazer os alunos assimilarem espontaneamente o tema sobre a modernidade em todas as suas variáveis e consequentes impactos na sociedade, pelo debate, pela comparação e pela competição. ESTRATÉGIA / METODOLOGIA: 1. Primeira Aula: 1.1. Apresentar o tema com uma breve explicação sobre os objetivos e a metodologia, principalmente o processo de avaliação; 1.2. Pedir aos alunos aleatoriamente que descrevam oralmente como veem ou imaginam a modernidade no ambiente rural (campo) e no ambiente urbano (cidade); 1.3. Propor aos alunos que exponham livremente suas visões sobre as vantagens ou desvantagens de se viver em um ou outro ambiente; 1.4. Analisar e identificar durante as exposições orais o conhecimento ou as visões estereotipadas; 1.5. Ao final, estabelecer dois grupos (identificando-os como azuis e verdes) mesclando em cada grupo igual número de conhecimento ou estereótipos.

2. Segunda Aula: 2.1. Aula expositiva sobre o tema abrangendo o início da era industrial e suas consequências para a sociedade até o estágio atual com a modernização do campo e da cidade, neste estágio, mais especificamente no Brasil. 3. Terceira Aula: 3.1. Enumerar junto com os alunos as reais vantagens e desvantagens da modernização na vida rural e urbana, fazendo com que eles anotem cada uma delas distribuídas em duas colunas; 3.2. Argumentar sobre cada uma e ouvir a opinião dos alunos e pedindo que anotem os argumentos; 3.3. Separar a classe nas duas turmas anteriormente criadas; 3.4. Distribuir fitas nas cores azuis e verdes para serem atadas ao braço de cada aluno na próxima aula, correspondentes à cor do seu grupo. 4. Quarta Aula: 4.1. Separar a classe nas duas turmas com base na cor da fita atada ao braço; 4.2. Dividir o quadro negro ao meio, identificando cada uma das turmas; 4.3. A frente das turmas e entre elas, colocar uma caixa de papelão contendo 20 (vinte) questões com as vantagens e desvantagens enumeradas na aula anterior. Equivalentes a 10 (dez) para cada turma; 4.4. Sortear qual turma iniciará o jogo de questões. Como em um jogo de futebol, cada turma escolherá livremente os seus representantes, não podendo se repetir; 4.5. O aluno escolhido para iniciar, sorteará na caixa a questão que deverá responder ou justificar e terá cinquenta segundos para responder. 4.5.1. Se acertar, a turma ganha um ponto e ele será anotado no quadro negro para o seu time. 4.5.2. Se não souber ou errar, o time terá uma nova chance, podendo o aluno recorrer aos seus colegas (tipo consultar os universitários do célebre programa de televisão). Ao tempo será acrescido trinta segundos. Se alguém do grupo responder corretamente dentro do prazo, o time receberá meio ponto. Caso contrário, será anotado zero pontos para a turma; 4.5.3. Se a turma que estiver respondendo não souber ou errar, a outra turma poderá optar por responder ou não e se acertar receberá 0,25 pontos. Para tanto, terá vinte segundos. Porém, se também errar, receberá -0,10 pontos (menos). 4.6. Ao término de todas as questões a soma da pontuação registrada no quadro negro para cada turma, correspondera à nota que cada aluno da turma recebera na avaliação, até um máximo de dez pontos. RECURSOS: Este plano de aula requer pouquíssimos recursos: 1. Caixa de papelão; 2. Papeletas para questões;

3. Seis metros de fita azul e seis metros de fita verde x dois centímetros 4. Quadro negro (lousa) para acompanhamento da apuração. AVALIAÇÃO: A avaliação se baseara na pontuação aferida por cada turma (azuis e verdes) e atribuída individualmente a cada aluno da turma, concomitantemente com as observações comportamentais durante o questionamento, podendo gerar um bônus de meio ponto até um ponto individual ao aluno a critério do professor (a).

Citações e Referências. Bibliográficas BALSADI, O. V. Mudança no Meio Rural e Desafios Para o Desenvolvimento Sustentável. Scielo, 2001. ISSN 2. Disponivel em: . Acesso em: 2020. MONTEIRO, M. D.; SILVA, W. S.; JOSÉ, A. P. M. Didática Geral. São Paulo: Editora Sol, 108 p. publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XVII, n. 2-069/11, ISSN 1517-9230. RIBEIRO, P. S. Das transformações no campo às da Sociologia Rural. Brasil Escola. ISSN 2. Disponivel em: . Acesso em: 10 jan. 2020....


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