Princípios da CX no Paciente Geriátrico PDF

Title Princípios da CX no Paciente Geriátrico
Author Conta nova
Course Cirurgia geral
Institution Universidade Guarulhos
Pages 2
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Summary

Resumo de cx geral...


Description

Princípios da CX no Paciente Geriátrico “Ao paciente idoso não deve ser negada a oportunidade de tratamento cirúrgico, que poderá aumentar sua longevidade e estilo de vida, simplesmente por causa dos riscos maiores que advêm com a idade.” Nolan, T. E., 1991 “Resultados positivamente seguros e um aumento na expectativa de vida significam que cirurgia em idosos está tornando-se crescentemente comum” McMahon Archieves, 1999 Incidência cirúrgica no Idoso no HC: em 1989: 9,7% Em 1999: 21,1% Expectativa em 2020: 50% Desafios: projeção na próxima década, impacto econômico e prevenção das complicações. Somos também responsáveis pelo aumento da expectativa de vida. A população maior de 65 anos ultrapassará 20%e a maior de 85 anos aumentará em 6x em 30 anos. População idosa representa 20% dos usuários do Sistema de Saúde, mas utiliza cerca de 80% dos recursos. Os pacientes catastróficos gastam mais ainda, principalmente se não são bem cuidados. Prevenção de complicações: maior conhecimento do paciente geriátrico, características de quando submetidos à cirurgia, deficiências comuns nessas situações e parâmetros mínimos aceitáveis: quem não deve ser operado? Problema: as universidades brasileiras não dão aulas de geriatria!! Deficiências do idoso para a CX: pobre em reserva, lento na recuperação, diminuição da capacidade de adaptação às modificações do ambiente, tendência ao refluxo (incontinência de esfíncteres), sarcopenia. Retirar o mais rápido possível da cama: 1 dia de cama são 7 dias para recuperar função muscular. Obesidade osteossarcopenica: obesidade com perda óssea (osteoporose) e perda muscular. Sarcopenia: perda progressiva de massa muscular. Pode ser primária: relacionada à idade, nenhuma outra causa além do envelhecimento. Ou secundária: relacionada a falta de atividade física: sedentarismo, restrição ao leito, descondicionamento. Relacionada à doença: insuficiência avançada de órgãos (coração, pulmão, fígado, rins), câncer e doenças inflamatórias. Ou relacionadas à nutrição: ingestão inadequada de proteínas, má absorção, distúrbios GI e medicamentos. Consequências: menor reserva energética, menor sensibilidade a insulina, perda de força muscular, aumento do risco de desabilidade física, do risco de quedas e de mortalidade.

- Psico-imunodeprimidos (menor resistência); - Alterações do estado mental = 1º sinal de complicações PO (TEP); - Fatores predisponentes: polifarmácia, perda de sangue (VD≤30%), alteração de sono. Desafio permanente: QUATRO Hs  Hemorragia: alteração na síntese de elastina e colágeno: fragilidade da parede vascular; trombocitopenia por infecções e medicamentos; DRGE e ulceras do TGI, lesões de Dieulafoy: dilatações arteriais do tubo digestivo que sangram espontaneamente.  Hipotensão: alteração da perfusão tecidual; restrição do sistema cardiovascular para reposição volêmica; menor tolerância a perdas sanguíneas; seleção do tipo de anestesia com menor repercussão sobre PA. Se pressão basal é 14x9 e agora está 12x7 – choque! Comum

ter IR no PO porque a hipotensão diminui a perfusão que ele estava acostumado. Associação de anestesia em paciente idoso é ruim porque prejudica retorno venoso e perfusão.  Hipóxia: alterações mínimas quando a Hb entre 8 a 10g/dL (gatilho transfusional); riscos transfusionais (complicações infecciosas, injuria pulmonar, reações hemolíticas); danos teciduais irreversíveis.  Hipovolemia: resposta fisiológica tardia (diurese, sede – já está desidratado quando tem sede, dados vitais não são tão confiáveis); limite da perda de sangue ≤ a 450mL (ele não tem bomba cardíaca suficiente para aguentar reposição grande de volume). Avaliação do risco cirúrgico - Estado nutricional: resposta cicatricial, anastomose correta, deiscência. Desnutrição – 3 semanas para recuperar. 50% dos pacientes institucionalizados são desnutridos, ocorre restrição da autonomia motora, os parâmetros antropométricos são prejudicados, risco potencial para a cicatrização dos tecidos. Problema: IMC≤22 e albumina sérica ≤3,5mg/mL - Presença de doença associada: HAS, DM, DPOC, cardiopatia isquêmica. Uma: 30% de complicação, duas: 40%, mais de quatro: óbito. - Tipo de intervenção cirúrgica: 4x maior o risco em CX emergencial, com relação à CX eletiva, ou seja, não deixar chegar a emergência, operar antes. Índice de Reiss: risco cirúrgico nulo, moderado e elevado, avaliando comorbidades, CX eletiva ou emergência, presente de neoplasia e metástase, ASA, peritonite ou infarto mesentérico. Objetivos da assistência clinico-cirúrgico no paciente idoso  Maximizar a autonomia e independência funcional do paciente;  Maximizar ou manter a quantidade de vida potencial;  Manter a dignidade de vida/valorizar a autoestima;  Aliviar o sofrimento/minimizar a dor;  Conforto e tratamento paliativo são fundamentais.

***Paciente tem 72 anos, opera, não espera ser emergência... ***Integração harmônica entre anestesiologista, cirurgião e clinico/geriatra. ***De 65 a 75 anos – operação principalmente de hérnias. Acima de 80%: cólon e reto. ***Colocar campo direto para isolar flora bacteriana interna e externa – proteção de infecções....


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