Title | Prótese de Laboratório, Bloco 01, resumos |
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Course | Protese Laboratorio |
Institution | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
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Bloco 1 completo...
Resumo, Prótese de Laboratório Bloco 1 Luana Amaro – 2014.1
MOLDEIRA INDIVIDUAL Permitir uma moldagem onde os detalhes anatômicos da cavidade bucal serão reproduzidos com maior precisão
Limites da Moldeira Individual Superior Freio Labial Bridas laterais Sulcos pós-tuberosidade Post Damming
Inferior Freio Labial Freio longual Linha milohioidea Traços transversais à linha obliqua externa
Confecção da moldeira individual em resina autopolimerizável 1) Confecção do alivio de cera o Finalidade Não comprimir certas áreas da cavidade bucal exageradamente Permitir um melhor escoamento do material de moldagem o Áreas Superior Palato, 4 mm aquém do limite da moldeira individual Inferior Rebordo, 4 mm aquém do limite da moldeira individual + áreas com grandes retenções 2) Isolamento do gesso com macrofilme 3) 2 placas de vidro isoladas com vaselina + rolete de cera nas extremidades Espessura uniforme da resina 4) Prensar resina auto na fase plástica Superior bola Inferior rolete 5) Coloca-se resina no modelo 6) Confecção do cabo o Região posterior De cada lado Perpendicular a moldeira o Região anterior Superior 45° Inferior ângulo reto 7) Acabamento o Retirar excesso Broca tipo Bush + pedra montada
Resumo, Prótese de Laboratório Bloco 1 Luana Amaro – 2014.1 PLACA BASE Requisitos o o o o
Não sofrer alterações dimensionais Ser fina Espessura uniforme Bem adaptada ao modelo de trabalho
Planos Oclusais de Cera 1) Derreter cera no conformador previamente isolado 2) Colocar o rolete de cera sobre a placa base o Modelo Superior Colocado seguindo a inclinação axial dos IS (5°) o Modelo Inferior Colocado sem qualquer inclinação / perpendicular à placa base 3) Prende-se os planos de cera com 3 bolinhas de cera utility 4) Preencher os espaços vazios com cera 5) Acabamento da cera
RECORTES DOS PLANOS DE CERA Finalidade o Posicionamento corretos dos dentes posteriores no sentido Antero-posterior
Técnica Plano inferior 1) Marcar com lápis sobre o modelo o centro do rebordo alveolar. Transfere a marcação até as bordas do modelo, utilizando uma régua 2) Coloca-se a placa base sobre o modelo, une-se os pontos, formando uma linha 3) A partir da linha, marca-se 2 mm para V + 2 mm para L, traçando 2 paralelas 4) Recorta-se p excesso de cera, deixando a face V bem plana e lisa
Plano superior 1) Articulador fechado 2) Modelos bem ocluidos 3) Marcar uma linha no plano de cera superior correspondendo a borda vestibular do plano de cera inferior 4) Traça-se 2 paralelas, distanciando 2 mm para V e para L 5) Recorta-se os excessos
ESCOLHA DOS DENTES Tamanho, forma e cor Tamanho do dente Registros intra-orais o Dimensão vertical
Resumo, Prótese de Laboratório Bloco 1 Luana Amaro – 2014.1 o o o o
Plano oclusal protético Linha média Linha do canino Linha do sorriso
Dimensão Vertical o Distancia entre base do nariz e mento, que corresponde a distancia da comissura labial ao canto externo do olho o Medida constante (ou quase) em desdentados totais o Influencia no perfil do paciente Perda de dentes o DV ↓ + reabsorção do osso alveolar Dimensão vertical de oclusão o Dentes ocluidos Dimensão vertical de repouso o Músculos relaxados o Dentes não estão em contato Diferença entre DVO e DVR o ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE Pequena distancia intermaxilar que existe quando se está em repouso muscular 2 a 4 mm
A dimensão vertical obtida no plano de cera é a de oclusão Espaço destinado aos dentes deve respeitar o espaço funcional
Plano oclusal protético o Formado pela borda inferior do plano de cera superior que coincide com a borda superior do plano de cera inferior o Deve-se condizer com a harmonia facial (requisito estético) e com a anatomia óssea ( requisito funcional) Linha média o Paciente em sorriso amplo o Seguindo linha sagital da face o Permite colocação correta dos IC Linha dos caninos o Nos indica a vertente ou longo eixo do canino e divide as zonas labial e bucais do plano de cera Linha do sorriso o Define a altura do ICS, em uma face de proporções normais 6 fatores principais para tamanho dos dentes 1) Tamanho da face
Resumo, Prótese de Laboratório Bloco 1 Luana Amaro – 2014.1 2) 3) 4) 5) 6)
Espaço funcional livre Tamanho do arco anterior superior Comprimento dos lábios superior e inferior Relação de tamanho do arco Quantidade de reabsorção do osso alveolar
Forma dos dentes Relacionado a estética facial, sexo, idade etc Testa = borda incisal Queixo = área cervical Quadrado, quadrado – tiangular, triangular, ovóide
Cor do dente Relacionado a estética facial, sexo, idade etc Escalas atuais o 61, 62, 65, 66, 67 ,68, 69 (+cinza), 77 e 81 ( quanto > o numero, mais escuro) Dentes vão escurecendo com a idade pela saturação fisiologica dos seus pigmentos Dentes anteriores superiores são + claros que os posteriores superiores Dentes inferiores são mais escuros que os superiores
Dentes de porcelana, acrílico ou acrílico melhorado
Porcelana o Vantagens
o
Estabilidade de cor Resistência a abrasão Eficiência mastigatória Desvantagens Dificuldade de corte Choque mastigatório Maior peso Material friável Não faz união com resina
Acrílico o Vantagens Menores traumatismos na transmissão dos esforços mastigatórios Fácil mudança de forma União química entre dente e resina Ausência de ruídos durante mastigação o Desvantagens Desgaste rápido, alterando a dimensão vertical Alteração de cor
Resumo, Prótese de Laboratório Bloco 1 Luana Amaro – 2014.1
MONTAGEM DOS DENTES Dentes superiores o ICS Longo eixo paralelo à linha média Face mesial junto a linha média Borda incisal no nível do plano de cera inferior Face vestibular acompanha a inclinação do plano de cera superior o
o
ILS
Longo eixo inclinado para distal em relação à linha média 1/3 incisal da face mesial faz contato com o 1/3 incisal distal do IC Borda incisal 1 mm aquém do plano de cera inferior 2/3 cervicais, vistos pela face vestibular, ficam ligeiramente embutidos no plano de cera
Longo eixo inclinado para distal em relação à linha média 1/3 incisal da face mesial faz contato com o 1/3 incisal distal do IL Ponta do canino fica ao nível do plano de cera inferior
CS
Borda externa do plano de cera inferior acompanha o sulco central dos dentes posteriores superiores o
1ºPMS
Longo eixo perpendicular ao plano oclusal protético 1/3 oclusal da face mesial faz contato com o 1/3 incisal distal do canino Cúspide vestibular ao nível do plano de cera inferior Cuspide palatina eleva-se levemente em relação ao plano de cera inferior
o
2º PMS Longo eixo perpendicular ao plano oclusal protético 1/3 oclusal da face mesial faz contato com o 1/3 oclusal distal do 1ºPM Cúspide vestibular ao nível do plano oclusal protético Cuspide palatina toca o plano de cera inferior
o
1º MS 2º MS
o
1/3 oclusal da face mesial faz contato com o 1/3 oclusal distal do 2ºPM Cúspide mésio-vestibular 0,5 mm acima do plano de cera inferior* Cuspide disto- palatina 1mm acima do plano de cera inferior* Cuspide mesio-palatina toca o plano de cera inferior 1/3 oclusa lda face mesial faz contato com o 1/3 oclusal distal do 1ºM Cúspide mésio-vestibular 1,5 mm acima do plano de cera inferior* Cuspide disto- palatina 2mm acima do plano de cera inferior*
Resumo, Prótese de Laboratório Bloco 1 Luana Amaro – 2014.1 Cuspide mesio-palatina toca o plano de cera inferior
/* permite refazer a Curva de Spee
Dentes Inferiores Cúspides vestibulares de todos os dentes posteriores inferiores ocluem na direção dos sulcos principais cuperiores o 1º MI CHAVE DE OCLUSÃO Cúspide mesio-vestibular articula-se na direção do sulco ocluso-mesiovestibular superior o 2º MI Articula-se com os primeiros e segundos molares superiores 1/3 oclusal da face mesial faz contato com o 1/3 oclusal distal do 1ºM o
o
o
2º PMI ICI
Longo eixo inclinado para mesial Pela proximal longo eixo paralelo ao plado de cera Borda incisal articula-se com a face lingual do ICS e ILS com um transpasse de 1mm O terço incisal mesial faz contato com o terço incisal do IC
CI
o
Longo eixo paralelo a linha média Pela proximal longo eixo inclinado para vestibular Borda incisal articula-se com a face lingual do ICS com um transpasse de 1mm
ILI
o
Articula-se com os primeiros e segundos pré-molares superiores 1/3 oclusal da face distal faz contato com o 1/3 oclusal mesial do 1º M
1º PMI
Longo eixo inclinado para mesial Pela proximal longo eixo inclinado para lingual Borda incisal articula-se com a face lingual do ILS e CS com um transpasse de 1mm O terço incisal mesial faz contato com o terço incisal do IL AJUSTE DO ARCO Se não couber no espaço, é feito um desgaste Articula-se com os primeiros PMS e CS 1/3 oclusal da face distal faz contato com o 1/3 oclusal mesial do 2ºPMI Se não houver diastema, o terço oclusal mesial faz cntato com o terço oclusal distal do CI ENCERAMENTO
Resumo, Prótese de Laboratório Bloco 1 Luana Amaro – 2014.1 Transferir as raízes dos dentes naturais para os dentes artificiais da dentadura, formando um arcabouço ósseo em alto relevo, dando a forma de alvéolos dentários Marcas triangulares no sentido do longo eixo do dentes
ICS triangulo ocupa 2/3 de distancia do colo do dente artifical ao bordo da placa base ILS 1/3 CS 3/3 ICI 1/3 ILI 2/3 CI 3/3 Pré e mol parte intermediaria da distancia do colo do dente artificial ao bordo da placa base
Técnica 1) Preencher de cera os triângulos marcados a. > quantidade no colo b. Cera se torna mais disfarçada no ápice 2) Espátula 7, a 45°, formar festão gengival 3) Na face lingual a. Cera nos dentes posteriores deve cobrir 3.3 da face lingual com acabamento reto b. Nos anteriores, deve cobrir até o limite do cíngulo, fazendo-se as papilas 4) Acabamento a. Escova i. Retirar excessos de cera nos espaços interdentais b. Meia de nylon i. Superfície bem lisa c. Algodão + sabão i. Polimento final Cuidado no enceramento 1) Alvéolos dos dentes posteriores são mais disfarçáveis que os anteriores e os inferiores mais que os superiores 2) Canino possui maior quantidade de volume de cera (bossa canina) 3) Cuidado ao colocar cera fundida nos alvéolos (pode haver desprendimento) 4) Observar posicionamento dos dentes com atenção (instrumentos quentes , alteração de moldagem) 5) Limpar os dentes de resíduo de cera antes da inclusão 6) Pós-enceramento, prender prótese aos modelos de trabalho para evitar que o gesso da inclusão penetre nos espaços deixados entre a placa base e o modelo de trabalho INCLUSÃO Mufla: base da mufla, contra mufla, tampa, parafusos/prensa Técnica 1º fase
Resumo, Prótese de Laboratório Bloco 1 Luana Amaro – 2014.1 1) Retira dentadura presa no modelo 2) Leva à base da mufla a. Os dentes devem ficar no mínimo 0,5cm de distancia da tampa b. Se tiver MT alto em relação a contra-mufla, leva-se o modelo no cortador de gesso 3) Isola a base da mufla e contra-mufla (vaselina pastosa) 4) Prepara-se gesso comum e enche-se a base da mufla 5) Acenta-se o modelo hidratado na posição 6) Acerta-se o gesso, removendo o excesso até que a borda artificial do modelo coincida com a borda do metal da mufla 7) Espera-se presa total do gesso 8) Isola-se com macrofilme 2ª fase 9) Aplica-se uma leve camada de gesso sobre os dentes e o enceramento 10) Coloca-se a contramufla 11) Vibra-se o gesso para seu interior, até cobrir toda a dentadura 12) Coloca-se a tampa 13) Prensa por 5 min 14) Silicone cobrindo todos os dentes, gengiva e palato 15) Coloca-se a mufla em água fervendo por 5min 16) Dps remove-se a placa base 17) Limpa-se bem 18) Seca-se bem 19) Isola-se com macrofilme todo o gesso da parte da contra-mufla, evitando tocar nos dentes 20) Fura-se os dentes com espátula 7 aquecida Preparação e compressão da resina termopolimerizável Primeira prensagem com plástico fino úmido entre as duas partes da mufla Segunda prensagem retira excesso de resina; Coloca-se mais um pouco de resina; isola-se contramufla; prensa novamente Polimerização da dentadura Conversão de monômeros em polímeros Resina termo-polimerizavel o Temperatura ambiente a 74°C 2h o 74°C a 100°C 1h Abertura das muflas Acabamento e polimento Acabamento o Eliminação dos rebordos (broca tipo Bush) o Desgaste com pedra de Carborudum o Alisamento com tira de lixa Polimento o Cone de feltro + pedra pomes + água o Escova preta + pedra pomes + água o Escova branca + Kaol ou Branca de espanha...